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M/F - Sarilhos em Casa


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A SIC se utilizasse o programa para uma vez por semana podia ser que houvesse mais qualidade. Os participantes respondem a duas ou três perguntas e ganham prémios de 500 euros... Perguntas que até são de opinião pessoal. Para toda a semana, não obrigado.

Não sei se fui o único a ter a impressão de que parece que foi tudo feito à pressa.

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SIC retira do ar 'M/F' diário

Fora da tabela dos 15 programas mais vistos do dia, o concurso "M/F: Sarilhos em casa" sofre um ajuste estratégico na grelha. A SIC acaba com a transmissão diária e mantém unicamente a versão de sábado com vedetas.

Apresentado como uma grande aposta da estação, não fosse o sucessor de "Salve-se quem puder" - concurso sempre bem posicionado na grelha, quase sem excepção o programa mais visto da SIC este Verão -, "M/F" não conseguiu convencer a crítica televisiva, nem conquistar os espectadores. Nos últimos dois dias, não constou sequer do top dos 15 produtos mais vistos da televisão nacional.

Na terça-feira, o concurso conduzido por Bárbara Guimarães e Eduardo Madeira, dupla criada para este efeito, não foi além dos 4,2% de audiência média e de 13,7% de quota. "Deixa que te leve" (TVI) liderou o "ranking" com 14,9% e 44,9 % de "share". No dia anterior, os valores de "M/F" foram igualmente discretos: 5.1% e 15.5%. "M/F" tinha conseguido, na estreia, 8,1% de audiência média e 21,8% de quota.

Ontem, a estação resolveu cancelar a sua transmissão diária (medida que entra em vigor a partir de Novembro), optando por dar somente continuidade à edição de fim-de-semana, que, desde o início, tem contado com a presença de conhecidos da esfera pública. A SIC aproveitou ainda para alterar as regras para sábado, alargando o âmbito de participação. A partir de agora, os concorrentes não têm de formar um casal, basta que sejam familiares. Para a CBV, responsável pela produção do formato, trata-se de uma "reformulação" de estratégia da SIC. "Estamos a gostar de o fazer, os apresentadores também, mas a SIC decidiu que o programa tem mais potencial com famosos e por isso vai continuar apenas assim ao fim-de-semana", referiu Pedro Curto, um dos sócios da empresa, de que é proprietário também Piet Hein Bakker.

Apesar de a decisão ser repentina, não afecta, porém, os custos de produção. Pedro Curto explicou que o formato era gravado na véspera. "Temos feito o trabalho praticamente com um dia de antecedência, o problema do desperdício de material não se coloca".

Também ao contrário da dupla Marco Horácio e Diana Chaves, de "Salve-se quem puder", elogiada pela cumplicidade em estúdio, a crítica não tem poupado Bárbara Guimarães e Eduardo Madeira, incidindo o principal reparo na falta de empatia registada nos momentos supostamente mais humorados. "M/F", concurso que põe à prova os conhecimentos sobre o sexo aposto, estreou a 19 de Outubro, na SIC.

:cheerleader: :cheerleader: :festa: Aleluia!

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Só ontem vi o programa do princípio ao fim... acho que ainda fui a tempo! LOL

Pensava que fosse mais dinâmico. Acho que perdem muito tempo com conversas... deveria ser jogo atrás de jogo. Poderiam usar cantorias e provas físicas, etc.. Acho que tem poucos jogos para a longa duração. Mesmo assim, acho que é um programa com piada, mas com dinamismo seria melhor.

O cenário afinal até é agradável... é enorme. Pensei que fosse algo pior.

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Opinião de Fernando Sobral

Desinteresse no pequeno ecrã

A nova proposta da SIC para as noites, um mete-orito chamado ‘M/F’, é uma perfeita nulidade. Não há ali ideias nem a mínima graça. Como guerra dos sexos é um armistício. Como entreteni-mento é um deserto sem luz

Aí há uns 25 anos surgiu uma telenovela da Globo chamada ‘Guerra dos Sexos’. Era uma comédia, pois claro, em que homens e mulheres tentavam demonstrar, uns aos outros, a superioridade do seu sexo. Isto é: era uma telenovela que divertia sem ofender, e mesmo que homens e mulheres continuassem, depois de a ver, a pensar que eram superiores ao sexo oposto, faziam-no muito mais bem- -dispostos. Não se sabe se quem imaginou ‘M/F – Sarilhos em Casa’ viu alguma vez aquela telenovela, mas das duas, uma: se não o fez, deveria tê-lo feito; se o fez, a sua vocação está errada. O que era divertimento absoluto em ‘Guerra dos Sexos’ é uma tristeza militante em ‘M/F – Sarilhos em Casa’.

O novo concurso que a SIC colocou no horário nobre, e que tem aproveitado da boleia dos Gato Fedorento, é francamente menos interessante do que o seu antecessor no horário. Se ‘Salve-se quem Puder’ recuperava a inocência tola de muitos concursos típicos da televisão japonesa, mas não ofendia, este ‘M/F – Sarilhos em Casa’ começa desde logo por não ter a mínima graça. Nada do que é proposto aos concorrentes tem o mínimo sentido e ali estamos, especados, a ver coisas de uma indigência total que se presume tenham como intuito fazer-nos sorrir. Depois há uma total falta de química entre os apresentadores que, às vezes, pensamos estar a ver dois programas: um com Eduardo Madeira e outro com Bárbara Guimarães.

Nada daquilo funciona: tragam Paulo Autran e Fernanda Montenegro de volta, passem a telenovela outra vez e ensinem-nos a ter alguma graça. Em ‘M/F – Sarilhos em Casa’ não se evidenciam quaisquer diferenças entre homens e mulheres: o objectivo parece ser uniformizá-los num espaço de pobreza mental, estética e de ideias total. ‘M/F – Sarilhos em Casa é um programa só com meio neurónio: por isso quando se tenta que do choque entre o Tico e o Teco saia luz, a única coisa que se vislumbra é uma grande escuridão.

:clapping_mini: :clapping_mini:

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Opinião de Fernando Sobral

Desinteresse no pequeno ecrã

A nova proposta da SIC para as noites, um mete-orito chamado ‘M/F’, é uma perfeita nulidade. Não há ali ideias nem a mínima graça. Como guerra dos sexos é um armistício. Como entreteni-mento é um deserto sem luz

Aí há uns 25 anos surgiu uma telenovela da Globo chamada ‘Guerra dos Sexos’. Era uma comédia, pois claro, em que homens e mulheres tentavam demonstrar, uns aos outros, a superioridade do seu sexo. Isto é: era uma telenovela que divertia sem ofender, e mesmo que homens e mulheres continuassem, depois de a ver, a pensar que eram superiores ao sexo oposto, faziam-no muito mais bem- -dispostos. Não se sabe se quem imaginou ‘M/F – Sarilhos em Casa’ viu alguma vez aquela telenovela, mas das duas, uma: se não o fez, deveria tê-lo feito; se o fez, a sua vocação está errada. O que era divertimento absoluto em ‘Guerra dos Sexos’ é uma tristeza militante em ‘M/F – Sarilhos em Casa’.

O novo concurso que a SIC colocou no horário nobre, e que tem aproveitado da boleia dos Gato Fedorento, é francamente menos interessante do que o seu antecessor no horário. Se ‘Salve-se quem Puder’ recuperava a inocência tola de muitos concursos típicos da televisão japonesa, mas não ofendia, este ‘M/F – Sarilhos em Casa’ começa desde logo por não ter a mínima graça. Nada do que é proposto aos concorrentes tem o mínimo sentido e ali estamos, especados, a ver coisas de uma indigência total que se presume tenham como intuito fazer-nos sorrir. Depois há uma total falta de química entre os apresentadores que, às vezes, pensamos estar a ver dois programas: um com Eduardo Madeira e outro com Bárbara Guimarães.

Nada daquilo funciona: tragam Paulo Autran e Fernanda Montenegro de volta, passem a telenovela outra vez e ensinem-nos a ter alguma graça. Em ‘M/F – Sarilhos em Casa’ não se evidenciam quaisquer diferenças entre homens e mulheres: o objectivo parece ser uniformizá-los num espaço de pobreza mental, estética e de ideias total. ‘M/F – Sarilhos em Casa é um programa só com meio neurónio: por isso quando se tenta que do choque entre o Tico e o Teco saia luz, a única coisa que se vislumbra é uma grande escuridão.

quote]

Desta vez vez concordo com o Fernando Sobral, o M/F não tem piada nenhuma, e dúvido que a versão só famosos dure muito...

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  • 1 mês depois...

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