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86: TVTEL


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E agora, vamos esquecer a natureza. Vamos falar sobre uma operadora que desafiou as leis do centralismo e que foi vítima de 1001 reviravoltas na sua fase decadente.

Em 1994, quando foram criadas operadoras de televisão por cabo, foi atribuída uma licença à TVTEL. Inicialmente a TVTEL estava ligada ao "maior grupo privado de telecomunicações português", a extinta Maxitel, que chegou a ser a dona da Bragatel e da Pluricanal. Em 2000, a empresa lançou o pacote Trevo para tentar combater com as operadoras móveis já estabelecidas no mercado.

Tudo o que era operadora local obviamente tinha que ter "tel" para acabar o nome e a TVTEL não é excepção. Inicialmente falava-se na TVTEL ter ganho as licenças da Philips, que em 1994 eram só da Bragatel, mas, eventualmente, a Philips lembrou-se de vender a Bragatel à Maxitel e criar a Intercabo, que, não sei porquê, acabou por ser vendida à Cabovisão. Que pena, perdemos a oportunidade de termos a UPC para tornar o mercado ainda mais competitivo. A TVTEL foi fundada, sob apoios da Philips, por Júlio Armando Martins de Sousa, em 1994, mas só passou a prestar serviços uns anos mais tarde.

Em 2000, a TVTEL começou a fazer os seus serviços experimentais. Numa primeira fase, antes dos serviços de internet e televisão por cabo que tanto a caracterizaram, lançou portais para concorrer contra sites como o SAPO, o AEIOU ou até o Netc (mais tarde Vizzavi) e as suas zonas temáticas. Eram os seguintes:

  • Mensagens.net: envio de mensagens, anedotas, toques por SMS
  • Olaporto.com: portal generalista da cidade do Porto (Braga tinha o Braga Virtual)
  • Casapronta.com: compra de artigos para casa (loja online)
  • Tecmania.com: portal de notícias tecnológicas

A estrutura da empresa em 2000 era a seguinte:

  • TVTEL SGPS (30%)
  • Cofina (25%)
  • BPI Participações (25%)
  • PME Capital (20%)

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Depois de seis ou sete anos à espera (depende se falares da TVTEL como operadora ou detentora de sites), a TVTEL arrancou oficialmente com os seus serviços. Sob o slogan "é "bom sinal" estar consigo!", a TVTEL comportava dois pacotes, o Selecção com 23 canais e o Clássico com 45, mais as emissões premium da SPORT.TV.

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A sua área de cobertura em 2001 consistia nos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia e Valongo. A grelha era típica de uma operadora local, pois tinha a RTL 2 em vez da RTL normal, a Rai Sport, a Record, etc. e um preço bastante acessível. Falava-se que a TVTEL iria ter operações digitais com serviços interactivos que nem na TV Cabo, mas para eles ainda não era uma realidade. Em Outubro foi forçado a colocar o "canal do PNRN", a NTV, quando arrancou em Outubro. Em Dezembro de 2001 já tinham os canais Telecine e o recém-nascido Disney Channel, um bónus acrescido para as empresas envolvidas (operadoras dos canais e TVTEL). Em Janeiro de 2003 passou a oferecer a revista dos canais Telecine/Lusomundo aos seus clientes. No mesmo ano, comprou os restantes 50% da Pluricanal Gondomar.

2003 foi também o ano em que a TVTEL passou a ser um pouco mais polémica. Inicialmente foi por causa da operadora se queixar da TV Cabo não ter vendido emissão na SPORT.TV para emitir anúncios deles. Eventualmente a queixa foi formalizada, mas a TVTEL foi impedida de usar outros serviços da SPORT.TV. A zaragata com a PT continuou com a não emissão do Lusomundo Action e que teve como consequência posterior a retirada dos canais Lusomundo. Foi provavelmente o princípio do fim da TVTEL, ou será que não?

A TVTEL foi a primeira operadora do Norte a emitir o sinal do MGM, que na altura tinha uma qualidade de imagem inenarrável, legendas amarelas em português do Brasil corriqueiro (o Infinito não esteve sozinho) e aquelas fitas eróticas que estavam na antesala daquilo que é agora a sessão das madrugadas da CM TV. A TVTEL foi longe demais e adicionou, em rigoroso exclusivo nacional, nacionalíssimo, o Canal 4 que era da Navarra e que na altura era uma afiliada da extinta Localia, que partilhava programas com muitas televisões locais em Espanha (foi pena Portugal não ter tido algo do género). A TVTEL tinha também a sua internet, a Jetsonic (fizeram um anúncio mas não me lembro de o ver, mas acho que dava em sinal nacional):

Mesmo sem canais Lusomundo, a TVTEL ambicionava ir mais longe. A TVTEL quis experimentar tudo em 2006: nova tecnologia de fibra óptica, internet deles em Lisboa, até um canal local, a Invicta TV. Para tentar alavancar a imagem da operadora, contrataram a Soraia Chaves, antes de um "canto de sereia" polémico com a Vodafone em 2011 (ver anúncio do regresso às aulas do dito ano). Pois aqui o "canto de sereia" era outro: a TVTEL apostava na sedutividade dela para atraírem mais clientes ao serviço. Basicamente o mesmo que a TV Verdes Mares fez com o seu símbolo, mas humana e vestida. Ainda me lembro dos outdoors com o slogan "Crime é não ter TVTEL", cheguei a ver numa ida a Gaia em 2007. Não me lembro de ver anúncios, mas a TVTEL chegou a patrocinar a Praça da Alegria (mais alguém se lembra?).

Em 2007, tudo mudou.

A TVTEL comprou a licença da Invicta TV à Finanzza Investments que estava a passar por uma fase de decadência. O canal mudou de nome para Região Norte TV e diversificou a sua grelha. Em Fevereiro surgia o serviço digital da operadora (até que enfim!) de modo a que os canais premium passassem a ser emitidos exclusivamente no dito formato, como era na TV Cabo. O pior estava por vir: a emissão da SPORT.TV 1 foi injustamente cortada em Março de 2007 e a grelha de canais aos poucos ia sendo deteriorada. A TVTEL tinha ganho clientes à custa da "sereia humana" Soraia Chaves e repôs a campanha "Crime é não ter TVTEL" no verão de 2007.

A TVTEL tinha agora um novo talento: produzir canais. A compra da Invicta TV (que gerou a Região Norte TV que depois gerou a Regiões TV) gerou um eldorado para a operadora, primeiro com o surgimento do canal MVM e mais tarde do canal Música Brasil (que também esteve nas operadoras da Parfitel) e da experiência do SCN, canal desportivo do grupo, que nunca descolou.

Ainda em 2007, a TVTEL foi mais longe com o seu serviço de satélite. Ao contrário da TV Cabo/ZON e também da MEO, a TVTEL não usou o Hispasat. A TVTEL disse algo tipo "espera aí, porque é que não usamos um satélite da Eutelsat?". A grelha da TVTEL satélite era muito reduzida face ao cabo, os canais portugueses eram, a saber: RTP 1, RTP 2, SIC, TVI, RTP N, Canal Panda, Discovery Channel, People + Arts, Odisseia, Canal de História, Biography Channel, MTV, VH1, Hollywood, MGM, ESPN Classic, NASN e Travel Channel. Bem pobre, nem Eurosport tinha, mas ao menos tinha os canais FTA da zona. A TVTEL, já em fase mais ou menos decadente, lançou um novo portal, o NEO (com um nome que transpirava MEO, será?) que era mais SAPO Web 2.0.

A TVTEL encontrava-se em decadência, com inúmeras mudanças na grelha de canais, chegada de canais duvidosos como o Afro Music ou o rasca RBTI, tudo isso. Até que, knock knock, open the door, it's ZON. Em 2008, a TVTEL, juntamente com a Bragatel e a Pluricanal, foram compradas pela ZON (e a Autoridade da Concorrência disse que sim). Em 2008, foi noticiado que a ZON iria emitir cinco canais - RTV, MVM, SCN, Música Brasil e CLP TV - a MVM já estava desde Maio de 2008 na plataforma cabo e os restantes canais demoraram a ter o seu parecer. Entretanto a Regiões TV chegou no outono, o SCN teve uma emissão experimental a 27 de Novembro, a CLP TV faliu e o Música Brasil fechou em 2009. A CLP TV e o Música Brasil nunca foram emitidos na grelha nacional da ZON.

ZON tvtel

Em 2009, a ZON timidamente matou as operadoras. Em Agosto, os resquícios das operadoras, como os canais "exóticos" (don't cry for me, TV Jornal, the truth is I never left you) que haviam nas operadoras compradas desapareceram completamente. Os canais da TVTEL foram vendidos para uma nova empresa, detida por antigos empresários da dita, a NEXTV. As operadoras locais praticamente desapareceram e temos de escolher de entre quatro opções. Calam-se as operadoras locais, cala-se a liberdade de escolha. Como diria Manuel João Vieira, "Portugal Alcatifado bebe o vinho e canta o fado". Como diria o mesmo, somos "um país na vanguarda dos outros países". Vanguarda é que nos falta.

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Em Maio de 2018, consegui fotografar uma antena do brevíssimo serviço satélite da TVTEL em Mondim de Basto, numa imagem que transpirava 2007 - ora se não fosse pela TMN e pela Fidelidade pré-fusão - em plena actualidade. A antena está há mais tempo do que o serviço e, pelo que vi, em 2018 continuava intacta.

Para terminar, eis uma grelha que fiz na sexta no Google Drive. É a lista de canais da TVTEL de 2001 ao fim das operações. A lista tem erros, é verdade, mas eventualmente irei corrigir e tornar a grelha mais atractiva.

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On 15/06/2019 at 20:15, ATVTQsV disse:

E agora, vamos esquecer a natureza. Vamos falar sobre uma operadora que desafiou as leis do centralismo e que foi vítima de 1001 reviravoltas na sua fase decadente.

Em 1994, quando foram criadas operadoras de televisão por cabo, foi atribuída uma licença à TVTEL. Inicialmente a TVTEL estava ligada ao "maior grupo privado de telecomunicações português", a extinta Maxitel, que chegou a ser a dona da Bragatel e da Pluricanal. Em 2000, a empresa lançou o pacote Trevo para tentar combater com as operadoras móveis já estabelecidas no mercado.

Tudo o que era operadora local obviamente tinha que ter "tel" para acabar o nome e a TVTEL não é excepção. Inicialmente falava-se na TVTEL ter ganho as licenças da Philips, que em 1994 eram só da Bragatel, mas, eventualmente, a Philips lembrou-se de vender a Bragatel à Maxitel e criar a Intercabo, que, não sei porquê, acabou por ser vendida à Cabovisão. Que pena, perdemos a oportunidade de termos a UPC para tornar o mercado ainda mais competitivo. A TVTEL foi fundada, sob apoios da Philips, por Júlio Armando Martins de Sousa, em 1994, mas só passou a prestar serviços uns anos mais tarde.

Em 2000, a TVTEL começou a fazer os seus serviços experimentais. Numa primeira fase, antes dos serviços de internet e televisão por cabo que tanto a caracterizaram, lançou portais para concorrer contra sites como o SAPO, o AEIOU ou até o Netc (mais tarde Vizzavi) e as suas zonas temáticas. Eram os seguintes:

  • Mensagens.net: envio de mensagens, anedotas, toques por SMS
  • Olaporto.com: portal generalista da cidade do Porto (Braga tinha o Braga Virtual)
  • Casapronta.com: compra de artigos para casa (loja online)
  • Tecmania.com: portal de notícias tecnológicas

A estrutura da empresa em 2000 era a seguinte:

  • TVTEL SGPS (30%)
  • Cofina (25%)
  • BPI Participações (25%)
  • PME Capital (20%)

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Depois de seis ou sete anos à espera (depende se falares da TVTEL como operadora ou detentora de sites), a TVTEL arrancou oficialmente com os seus serviços. Sob o slogan "é "bom sinal" estar consigo!", a TVTEL comportava dois pacotes, o Selecção com 23 canais e o Clássico com 45, mais as emissões premium da SPORT.TV.

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A sua área de cobertura em 2001 consistia nos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia e Valongo. A grelha era típica de uma operadora local, pois tinha a RTL 2 em vez da RTL normal, a Rai Sport, a Record, etc. e um preço bastante acessível. Falava-se que a TVTEL iria ter operações digitais com serviços interactivos que nem na TV Cabo, mas para eles ainda não era uma realidade. Em Outubro foi forçado a colocar o "canal do PNRN", a NTV, quando arrancou em Outubro. Em Dezembro de 2001 já tinham os canais Telecine e o recém-nascido Disney Channel, um bónus acrescido para as empresas envolvidas (operadoras dos canais e TVTEL). Em Janeiro de 2003 passou a oferecer a revista dos canais Telecine/Lusomundo aos seus clientes. No mesmo ano, comprou os restantes 50% da Pluricanal Gondomar.

2003 foi também o ano em que a TVTEL passou a ser um pouco mais polémica. Inicialmente foi por causa da operadora se queixar da TV Cabo não ter vendido emissão na SPORT.TV para emitir anúncios deles. Eventualmente a queixa foi formalizada, mas a TVTEL foi impedida de usar outros serviços da SPORT.TV. A zaragata com a PT continuou com a não emissão do Lusomundo Action e que teve como consequência posterior a retirada dos canais Lusomundo. Foi provavelmente o princípio do fim da TVTEL, ou será que não?

A TVTEL foi a primeira operadora do Norte a emitir o sinal do MGM, que na altura tinha uma qualidade de imagem inenarrável, legendas amarelas em português do Brasil corriqueiro (o Infinito não esteve sozinho) e aquelas fitas eróticas que estavam na antesala daquilo que é agora a sessão das madrugadas da CM TV. A TVTEL foi longe demais e adicionou, em rigoroso exclusivo nacional, nacionalíssimo, o Canal 4 que era da Navarra e que na altura era uma afiliada da extinta Localia, que partilhava programas com muitas televisões locais em Espanha (foi pena Portugal não ter tido algo do género). A TVTEL tinha também a sua internet, a Jetsonic (fizeram um anúncio mas não me lembro de o ver, mas acho que dava em sinal nacional):

Mesmo sem canais Lusomundo, a TVTEL ambicionava ir mais longe. A TVTEL quis experimentar tudo em 2006: nova tecnologia de fibra óptica, internet deles em Lisboa, até um canal local, a Invicta TV. Para tentar alavancar a imagem da operadora, contrataram a Soraia Chaves, antes de um "canto de sereia" polémico com a Vodafone em 2011 (ver anúncio do regresso às aulas do dito ano). Pois aqui o "canto de sereia" era outro: a TVTEL apostava na sedutividade dela para atraírem mais clientes ao serviço. Basicamente o mesmo que a TV Verdes Mares fez com o seu símbolo, mas humana e vestida. Ainda me lembro dos outdoors com o slogan "Crime é não ter TVTEL", cheguei a ver numa ida a Gaia em 2007. Não me lembro de ver anúncios, mas a TVTEL chegou a patrocinar a Praça da Alegria (mais alguém se lembra?).

Em 2007, tudo mudou.

A TVTEL comprou a licença da Invicta TV à Finanzza Investments que estava a passar por uma fase de decadência. O canal mudou de nome para Região Norte TV e diversificou a sua grelha. Em Fevereiro surgia o serviço digital da operadora (até que enfim!) de modo a que os canais premium passassem a ser emitidos exclusivamente no dito formato, como era na TV Cabo. O pior estava por vir: a emissão da SPORT.TV 1 foi injustamente cortada em Março de 2007 e a grelha de canais aos poucos ia sendo deteriorada. A TVTEL tinha ganho clientes à custa da "sereia humana" Soraia Chaves e repôs a campanha "Crime é não ter TVTEL" no verão de 2007.

A TVTEL tinha agora um novo talento: produzir canais. A compra da Invicta TV (que gerou a Região Norte TV que depois gerou a Regiões TV) gerou um eldorado para a operadora, primeiro com o surgimento do canal MVM e mais tarde do canal Música Brasil (que também esteve nas operadoras da Parfitel) e da experiência do SCN, canal desportivo do grupo, que nunca descolou.

Ainda em 2007, a TVTEL foi mais longe com o seu serviço de satélite. Ao contrário da TV Cabo/ZON e também da MEO, a TVTEL não usou o Hispasat. A TVTEL disse algo tipo "espera aí, porque é que não usamos um satélite da Eutelsat?". A grelha da TVTEL satélite era muito reduzida face ao cabo, os canais portugueses eram, a saber: RTP 1, RTP 2, SIC, TVI, RTP N, Canal Panda, Discovery Channel, People + Arts, Odisseia, Canal de História, Biography Channel, MTV, VH1, Hollywood, MGM, ESPN Classic, NASN e Travel Channel. Bem pobre, nem Eurosport tinha, mas ao menos tinha os canais FTA da zona. A TVTEL, já em fase mais ou menos decadente, lançou um novo portal, o NEO (com um nome que transpirava MEO, será?) que era mais SAPO Web 2.0.

A TVTEL encontrava-se em decadência, com inúmeras mudanças na grelha de canais, chegada de canais duvidosos como o Afro Music ou o rasca RBTI, tudo isso. Até que, knock knock, open the door, it's ZON. Em 2008, a TVTEL, juntamente com a Bragatel e a Pluricanal, foram compradas pela ZON (e a Autoridade da Concorrência disse que sim). Em 2008, foi noticiado que a ZON iria emitir cinco canais - RTV, MVM, SCN, Música Brasil e CLP TV - a MVM já estava desde Maio de 2008 na plataforma cabo e os restantes canais demoraram a ter o seu parecer. Entretanto a Regiões TV chegou no outono, o SCN teve uma emissão experimental a 27 de Novembro, a CLP TV faliu e o Música Brasil fechou em 2009. A CLP TV e o Música Brasil nunca foram emitidos na grelha nacional da ZON.

ZON tvtel

Em 2009, a ZON timidamente matou as operadoras. Em Agosto, os resquícios das operadoras, como os canais "exóticos" (don't cry for me, TV Jornal, the truth is I never left you) que haviam nas operadoras compradas desapareceram completamente. Os canais da TVTEL foram vendidos para uma nova empresa, detida por antigos empresários da dita, a NEXTV. As operadoras locais praticamente desapareceram e temos de escolher de entre quatro opções. Calam-se as operadoras locais, cala-se a liberdade de escolha. Como diria Manuel João Vieira, "Portugal Alcatifado bebe o vinho e canta o fado". Como diria o mesmo, somos "um país na vanguarda dos outros países". Vanguarda é que nos falta.

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Em Maio de 2018, consegui fotografar uma antena do brevíssimo serviço satélite da TVTEL em Mondim de Basto, numa imagem que transpirava 2007 - ora se não fosse pela TMN e pela Fidelidade pré-fusão - em plena actualidade. A antena está há mais tempo do que o serviço e, pelo que vi, em 2018 continuava intacta.

Para terminar, eis uma grelha que fiz na sexta no Google Drive. É a lista de canais da TVTEL de 2001 ao fim das operações. A lista tem erros, é verdade, mas eventualmente irei corrigir e tornar a grelha mais atractiva.

TVTel dava seus canais por cabo ou satélite? como era a qualidade da imagem da TV Jornal do Recife na TVTel sabendo a diferença técnica entre Brasil (525 linhas e 30 frames por segundo) e Portugal (625 linhas e 25 frames por segundo)?

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há 1 minuto, PierreDumont disse:

TVTel dava seus canais por cabo ou satélite? como era a qualidade da imagem da TV Jornal do Recife na TVTel sabendo a diferença técnica entre Brasil (525 linhas e 30 frames por segundo) e Portugal (625 linhas e 25 frames por segundo)?

A TVTEL dava os seus canais nas duas plataformas, cabo (onde esteve durante os oito anos de operação) e satélite (entre 2007 e 2008). A TV Jornal não esteve na TVTEL mas sim na Bragatel e Pluricanal, portanto acho que a imagem era convertida com as cores todas intactas mas com aquela imagem mais "pobre" fruto da conversão de sistemas. O mesmo aplicava-se aos restantes canais brasileiros a emitirem para cá, como a TV Capixaba ou a RBTI. Até o Canal Um Europa do R. R. Soares tinha este problema mas aparentemente deram o upgrade (agora está em 16:9).

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