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* Desafio 1: Título, sinopse e personagens principais


Johnman

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EXEMPLO PRÁTICO:

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Título: Amar Demais

Sinopse:

A trama começa cerca de duas décadas atrás, quando Zeca aceita ser preso por um assassinato que não cometeu a troco de uma avultada quantia para salvar a mãe, que padece de uma terrível doença e cujos tratamentos são muito caros.

Contudo, já na prisão, acaba por receber uma péssima notícia: quem se comprometera a dar-lhe o dinheiro não o irá fazer, pagando-lhe apenas metade do combinado. E tudo isto levará à morte da sua mãe.

Sem alternativa, Zeca permanece vários anos na cadeia e aproveita esse tempo para se tornar um homem diferente. Ele, que, no passado, fora uma espécie de Robin dos Bosques, que sempre fez de tudo para ganhar dinheiro e ajudar a família para que nada faltasse em casa e que quase acabou por ir parar a uma casa de correção, começa, agora, a estudar, algo que não pôde fazer em jovem, por ter trabalhado desde criança.

A trama dá, então, um pulo para a atualidade, para o dia em que o rapaz é finalmente posto em liberdade e irá reencontrar Vanda, presidente de uma associação que presta apoio a crianças com doenças raras e que leva uma vida dupla sem ninguém saber.

Ela era a mulher do homem que Zeca assumiu ter assassinado e que, por isso, não aceita que ele saia da prisão antes de cumprir a totalidade da sua pena. E não irá facilitar-lhe a vida, procurando fazer de tudo para que ele volte para a cadeia e pague, até ao último dia, pelo crime que assumiu ter cometido.

Em liberdade, o rapaz quer recuperar o tempo perdido e provar a sua inocência. É esse o seu grande objetivo: mostrar a todas as pessoas que o rodeavam que estavam enganadas a seu respeito.

De regresso à vida real, arranja emprego numa editora. Pelo caminho, reencontra Ema, uma amiga de infância por quem sempre foi apaixonado e com quem chegou a namorar, mas de quem acabou por perder o rasto, depois de ela ter perdido toda a família e deixado Portugal.

Ao longo de vinte anos, a rapariga refez a sua vida e casou-se com Raul, o filho do dono da editora para a qual Zeca trabalha e que, na realidade, foi quem matou o marido de Vanda. Só que nem Raul sabe que Zeca é o mesmo homem que assumiu o seu crime, nem Zeca sabe que foi Raul o verdadeiro criminoso, uma vez que tudo foi tratado por um intermediário, Peter, tio do vilão.

Todavia, a relação entre ambos começa logo mal, com o vilão a destratar o novo empregado mal este chega à empresa. A verdade é que, nesta altura, já o casamento de Raul e Ema conheceu dias melhores, sobretudo porque o vilão trata mal a mulher e rejeita o filho que ambos tiveram por a criança padecer de uma rara doença. É este o ponto de ligação da rapariga a Vanda, de quem é amiga.

No meio de toda a vingança, Zeca encontra uma pista que irá levá-lo a uma fortuna de diamantes e que lhe trará a hipótese de ter uma nova vida. Não será fácil, uma vez que estes mesmos diamantes pertencem a Peter, que fez fortuna na África do Sul, com a exploração de minas, e que foi roubado e não descansará enquanto não os encontrar.

Na verdade e sem saber, Zeca vai querer vingar-se dos verdadeiros donos da fortuna que irá receber.

Personagens:

Zeca Goulart, (não sei a idade dele ao certo mas vamos assumir) 30 anos

Sou o Zeca e acabei de sair da prisão. Não me julguem já: foi por causa de um crime que não cometi. Aceitei ser preso no lugar de outra pessoa, que nunca soube quem é. Eu sei que é errado, mas foi para tentar salvar a minha mãe: ela precisava de um tratamento caro. Se valeu a pena? Não. Dei o nome, mas não me pagaram o combinado e não só a minha mãe morreu, como fiquei preso 16 anos e perdi a mulher da minha vida. O gajo que fez isto que não pense que se safa, que eu vou até ao fim do mundo para descobrir quem ele é e fazer justiça. Por amar demais a minha mãe, estive 16 anos preso por um crime que não cometi, mas não vou descansar enquanto não fizer justiça.

Ema Avelar Benvindo, (não sei a idade)

Sou a Ema e quando penso na minha vida percebo que foi muito diferente do que sonhava quando era pequena. Tive um único grande amor mas a vida tratou de nos separar. Casei com outro homem, tive um filho com ele, mas nunca esqueci o Zeca. Encontrá-lo de novo, ao fim de tanto tempo foi... Vocês percebam, eu pensei que nunca mais o ia ver. E quando aconteceu... foi como se nos tivéssemos separado ontem. Há amores especiais assim, que são para sempre. Será que amar demais alguém chega para podermos estar juntos?

Raul Benvindo, (não sei a idade) (vilão)

Sou o Raul e há muitos anos fiz algo que não devia: matei um homem. Um polícia. Se me arrependo? Sim. Era um puto estúpido e inconsequente. Para não estragar a vida, meti um desgraçado na prisão que se deu por culpado no meu lugar em troca de dinheiro, só que eu não lhe paguei e, à conta disso, a mãe dele morreu. Agora foi libertado, e estou com medo que venha atrás de mim... As pessoas pensam que não acredito no amor, sobretudo a minha mulher. Mas isso não é verdade. Lá porque nunca gostei dela de verdade, nem do meu filho, não significa que não seja capaz de amar. Aliás, se querem mesmo saber, eu tive um grande amor, mas ela deixou-me. Às vezes penso como seria se a vida me fizesse reencontrá-la...

Vanda Gonçalves Rodrigues, (não sei a idade mas deve ser cinquentona) (vilã)

O meu nome é Vanda e fiquei viúva por causa de um bandalho que matou o meu marido. O tipo foi libertado agora, antes do tempo, acreditam? Vai-me dar trabalho, mas ele vai ter a paga que merece. Sim, porque não me esqueço que por causa dele fiquei sozinha, com dois filhos a cargo, um deles com uma doença rara. Nunca vou perdoar o assassino do meu marido. É por isso que o vou perseguir até ao fim do mundo, se preciso. Pelo amor que tinha ao meu marido, por sempre o ter amado demais, não vou permitir que o culpado pela sua morte não tenha a pena que merece.

Célia Campos, (não sei a idade) (vilã)

Há muitos anos fiz uma coisa que não devia depois de um grande sismo no Faial. Troquei a minha filha morta, por um outro bebé que encontrei. Chamei-lhe Joana. Agora a verdadeira mãe da miúda apareceu, mas eu não vou deixar que ela a leve de mim. Não vou, não! E sabem porquê? Porque a Joana é minha filha, minha!!! Fui eu que a criei. E mãe também é quem cria. Por Amar Demais a minha filha, e para não a perder, vou ser capaz de tudo para esconder um grande segredo do passado que a envolve.

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Editado por Johnman
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Seguimos com a apresentação da 1ª novela:

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A Cabala

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A CABALA

 A aldeia do Campanário, localizada no interior do país, é o palco desta história. Mónica Ribas é uma atriz conceituadíssima e das maiores estrelas em Portugal, com família natural da aldeia do Campanário esta vai passar as suas férias de verão longe da cidade na casa de família que lá tem. Um dia os irmãos Joana e Tiago Marinho, dão o alerta de terem encontrado o corpo de Mónica sem vida num lago com evidentes marcas de violência, estes irmãos são os dois habitantes mais jovens da aldeia. A Polícia Judiciária de Portalegre é chamada a investigar, Rafael Sintra e Diana Cruz (protagonista) são os dois polícias destacados ao local, deparando-se com uma aldeia sem cor, parada e nebulosa tempo invulgar para aqueles meses de verão principalmente, em que só o campanário da velha igreja é possível de observar ao longe, como se a própria aldeia quisesse esconder-se do mundo. A investigação começa sem grande ajuda popular, após várias pistas sem resolução, pontas soltas e o circo mediático que se criou com vários jornalistas a abarrotar a pequena localidade, Diana olha mais além e começa a notar que para lá desse espalhafato todas as gentes naturais do local, a maioria já pessoas de idade, raramente falavam umas com as outras e pouco saiam de casa, Rafael (vilão) o seu colega é totalmente descrente do sobrenatural e quer acabar a investigação prontamente, sendo Tiago e Joana os únicos aliados de Diana. Os habitantes da aldeia com maior destaque na trama são as “três irmãs” ou “três bruxas” como são conhecidas, Celeste, Odete e Irene Castro que são as moradoras mais antigas da localidade, na casa dos 80 anos são totalmente contra a presença de estranhos são sempre vistas na janela de sua casa com olhares reprovadores face à situação quase como três vultos, e esta indesejabilidade começa a fazer-se sentir, uma onda de coisas estranhas desperta com Rafael e Diana, quanto mais lá estão mais começam a se aperceber que aquela aldeia tem uma ligação muito estreita com o ocultismo, bruxaria, voodoo, e misticismo, um segredo dos locais. Os polícias começam a experienciar factos estranhos desde rituais e presenças ameaçadores serem presenciados, à própria aldeia parecer que está a se apoderar deles ao ponto destes nem reconhecerem as suas atitudes, Rafael começa a se tornar um perigo para todos à sua volta como se alguém ou alguma coisa estivesse a controlá-lo, à medida que se descobre mais o contexto daquele local, maior é o sufoco em lá estar, surgindo então a interrogação “E se o que aconteceu com Mónica não tenha sido um crime e sim um facto sobrenatural?”. Sem ninguém a quem recorrer, Diana descobre a casa do velho feiticeiro, pouco se sabe dele, diz-se que é vidente e médium, vive no cume da montanha, longe de todos os habitantes que o ignoram e têm medo da sua magia, é este que irá esclarecer que estes estão a ser vítimas de uma maldição secular libertada pelo tocar do campanário advinda de um grupo maçónico que há seculos foi queimado na fogueira naquela aldeia e as cinzas escondidas no alto da igreja, no campanário, e desde então adormecida, a mesma de que Mónica foi alvo, de uma investigação policial passamos a algo mais sério “Quem foi até ao campanário e libertou a maldição, e mais importante, o que a Mónica tinha a ver com isso?”.

Personagens:

Mónica Ribas (28 anos) – Atriz de cinema, muito respeitada, sempre sem polémicas, pouco se sabe da sua vida, sempre manteve-a em privado, é assassinada nas suas férias, mas por quem terá sido?

Diana Cruz (26 anos/protagonista) – Investigadora da Polícia Judiciária de Portalegre, é afável, muito dedicada e perspicaz, tem poucos medos e fará de tudo para desvendar este mistério sobre Mónica, desenvolverá sentimentos por Tiago.

Rafael Sintra (33 anos / vilão) – Membro da Polícia Judiciária de Portalegre, descrente do sobrenatural, esconde vários segredos pessoais, dá-se bem com a sua colega Diana mas não discutem o foro pessoal, será vítima da maldição da tenebrosa aldeia e começará a ser comandado pelas forças do mal que o fazem revelar alguns dos segredos mais escabrosos da vida do aparentemente bom polícia e dos moradores da pacata vila.

Tiago Marinho (23 anos) – Rapaz energético, vive com a tia Filomena, tenta dinamizar a localidade que vive mas sempre sem sucesso, a aura negra que assombra o local faz com que todas as atividades caiam por terra. Desgosta do local em que vive e não se encaixa com aquele misticismo, está no último ano da universidade e pretende ir viver para o Porto, a poucos meses da sua ida naquele verão conhece Diana por quem se vai apaixonar perdidamente e que o fará repensar o seu futuro.

Joana Marinho (28 anos) – Irmã de Tiago, há um ano que vive em Lisboa a exercer enfermagem, tem um relacionamento com uma colega de trabalho, no entanto a sua homossexualidade é escondida da tia pois sabe que esta a vai desprezar assim que souber, sendo esta a sua única figura “maior” que a educou e que cada vez mais lhe pressiona em casar e ser mãe.

Celeste Castro (81 anos) – Irmã de Odete e Irene, é a irmã principal deste núcleo, nunca sai de casa, está sempre à janela, não fala, tem medo de tudo até das próprias irmãs, o que a população não sabe é que esta foi vítima da maldição da aldeia e conseguiu revertê-la e sair viva, contudo com vários traumas e sequelas na sua saúde. É conhecida como a bruxa pelos locais.

Filomena Faria (61 anos) – Tia de Tiago e Joana, é dona de uma loja de souvenirs na aldeia, sem praticamente clientes, e muitas dívidas, a sua má disposição e perspicácia para em todas as situações tentar escoar stock são hilariantes, com o circo mediático da aldeia esta vai tentar à força toda convencer jornalistas e curiosos a lhe comprarem as bugigangas. Não tem filhos e quer muito que Joana seja mãe.

 

 

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Seguimos com a apresentação da 2ª novela:

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Joia Minha

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JOIA MINHA

SINOPSE

Diana e Simão casaram-se muito jovens, num momento em que a paixão entre ambos estava no auge. O facto dela ser mãe solteira não o incomodou rigorosamente nada. Ambos decidiram criar a pequena Bárbara como se fosse uma criança fruto do amor deles. No entanto, ao longo dos anos, Bárbara adquiriu uma antipatia pelo padrasto, cuja explicação está envolta em grandes mistérios.

Ela escolheu a profissão que a mãe não teve oportunidade de exercer realmente para cuidar da família.

Quando Diana descobre as traições do marido, decide ir para o Brasil, com a filha, para mergulhar no trabalho.

No nordeste brasileiro, elas procuram por fósseis de animais que habitaram na Terra antes dos seres humanos. Depois de meses de trabalho, Diana e Bárbara encontram, inesperadamente, um colar de diamantes.

Perplexas com a enorme descoberta, as duas refletem o que poderão fazer com o colar repleto de pedras preciosas. Optam por ficar com ele.

De volta a Portugal, mãe e filha investigam a origem do colar e descobrem que ele pertenceu a uma mulher nobre da Áustria. Uma informação rasa que é apenas o início do novelo.

Apesar de confrontadas pela verdade, elas escolhem permanecer com o objeto. Essa decisão vai colocá-las em apuros, pois nem imaginam as pessoas poderosas (e perigosas) que o procuram a joia.

O colar de diamantes pertenceu a Sophie Hoffman, uma bela jovem da alta sociedade austríaca. Durante uma viagem ao Brasil, em 1820, ela apaixona-se por um jovem sertanejo.

Este amor impossível foi alvo de vários planos maquiavélicos em nome do poder.

O prometido de Sophie, George, para acabar com o romance, decide roubar o colar e colocá-lo no pescoço do cadáver do sertanejo.

George fez com que Sophie acreditasse que o seu grande amor fugiu com a joia. Manipulada, ela aceita casar com o homem sem escrúpulos que a enganou.

Séculos depois, na atualidade, Miriam, descendente de George, descobre a verdade sobre o colar e decide procurá-lo intensivamente em nome da sua enorme ambição.

Ela vive em Portugal com a sua família que pertenceu à alta nobreza europeia, mas que agora encontra-se falida.

Numa festa frequentada pela alta sociedade portuguesa, Miriam e Simão apaixonam-se, enquanto Diana e Bárbara se encontram no Brasil.

Quando Simão e Miriam tomam conhecimento da história que envolve a joia, vão fazer de tudo para conseguirem ficar com ela.

O colar de diamantes vai movimentar, ainda, outros personagens secundários desta história requintada e clássica ao semear a discórdia e despertar a ambição.

PERSONAGENS

Protagonistas:

Diana Vaz Botelho, 46 anos - Casou com um homem que lhe prometeu o mundo, mas, ao longo dos anos, ele começou a ficar cada vez mais distante. Após descobrir uma traição, ela percebe que não foi a única vez. Disposta a apaziguar a dor, ela volta a exercer a profissão que a apaixona. No Brasil, junto com a sua filha, descobre um colar de diamantes que irá mudar a sua vida para sempre.

Bárbara Vaz, 28 anos - Dedicou-se de corpo e alma ao trabalho para esquecer os seus traumas. Quando encontra, juntamente com a mãe, um colar de diamantes no Brasil, o seu lado estrategista manifesta-se. Ao longo da trama, apaixona-se por um homem misterioso que vai causar-lhe muitos danos emocionais e físicos.

Simão Botelho, 48 anos (vilão) - Casou-se com Diana no auge da paixão, mas cedo a chama apagou-se. Quando começou a enriquecer, o dinheiro subiu-lhe à cabeça e, por isso, decidiu valer-se do status para seduzir mulheres e jogar num casino frequentado por homens poderosos e falidos. No momento em que conhece Miriam, tudo muda. Ele começa a sentir algo que nunca tinha sentido antes: amor.

Miriam Walker, 40 anos (vilã) - É descendente de George Walker, ministro da corte portuguesa que se casou com uma mulher da nobreza austríaca. Herdou a crueldade dele, mas utiliza com mais frequência o seu lado persuasivo. A sua família encontra-se falida devido ao vício por jogo da sua mãe. Para pagar as contas, ela serve-se do seu talento de enganar através de consultas de tarot. Vai apaixonar-se por Simão e, pela primeira vez, vai saber como é amar alguém genuinamente.

 

 

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Seguimos com a apresentação da 3ª novela:

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Vida Roubada

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TítuloVida Roubada

Sinopse:

1985. Paula e Cristina são irmãs. Paula, a mais velha, é adorada pelo pai e faz a vida da irmã num inferno. Cristina, a mais nova, é tratada de forma diferente pelo progenitor. Alberto nunca perdoou à filha mais nova por ter contado à esposa e mãe Marília, mulher instável e deprimida, que o pai tinha uma amante, o que levou a esposa a suicidar-se. Desde aí, enquanto trata bem Paula, despreza Cristina. Também a irmã Paula culpa Cristina pela morte da mãe.

Certo dia, em casa da avó, Paula e Cristina ouvem uma conversa entre a avó e uma vizinha, em que esta diz que Paula, na verdade, não é filha de Alberto, mas sim de outro homem, com quem Marília se envolveu antes do casamento. Perante a tristeza da irmã, Cristina faz um pacto com Paula de que aquilo que ouviram fica entre elas. Paula, no entanto, não cumpre o prometido. Com receio de que o pai a passe a tratar como trata a irmã e para vingar a morte da mãe, conta ao pai que ouviu uma conversa em casa da avó e que esta referiu que Cristina não é filha dele.

Alberto é um homem amargurado, revoltado e que ambiciona ser patrão. Ao saber de uma fábrica fechada que está à venda noutra cidade, ambiciona comprá-la, embora não tenha liquidez. Conhece Carlos, um agiota espanhol, a quem Alberto recorre, para poder comprar a fábrica. Carlos, vendo que Alberto nunca terá dinheiro para lhe pagar, oferece-lhe um acordo: dá-lhe o montante de que precisa para comprar a fábrica e, em troca, este dá-lhe uma das suas filhas. Alberto aceita o acordo e vende Cristina, contando à restante família que esta fugiu para França com um namorado.

Cristina ainda tenta apelar ao bom coração do seu pai, mas este, cruel, deixa-a ir com Carlos para Espanha, onde este a torna escrava sexual. Desesperada e maltratada, acaba por conseguir fugir, depois de deixar Carlos inconsciente. No entanto, o trauma vai acompanhá-la ao longo da vida, ao ponto de nunca mais querer ter contacto com a família biológica...

2021. Cristina perde o emprego. Não consegue pagar a renda nem os custos do filho na faculdade, que ainda por cima estuda noutra cidade. Batem-lhe à porta. É Clara, uma tia-avó que não via há anos. Com uma doença terminal, Clara conta a Cristina que Alberto a vendeu depois de Paula lhe ter mentido e lhe ter dito que Cristina não era sua filha. Conta também que, com o dinheiro da vendada filha, o pai comprou a fábrica de bolachas Carinho e que esta agora é gerida pela irmã Paula.

Inicialmente, Cristina não quer voltar a relembrar o passado. No entanto, sem emprego e sem dinheiro, acaba por mudar de cidade, onde coincidentemente o filho estuda, e candidata-se a um emprego como pasteleira na fábrica, nos arredores da cidade. Paula não a reconhece e acaba por a contratar, mas sem simpatizar com ela. Quando umas bolachas criadas por si aumentam as vendas da fábrica em crise, Cristina ganha a confiança de Paula.

Ao ver a vida aparentemente feliz que a irmã leva, em contraste com a vida traumatizada e remediada que sempre teve, Cristina fica revoltada e percebe que, como filha biológica de Alberto, poderia ser ela a estar no lugar da irmã e ter sido ela a herdar a fábrica. Assim, Cristina passa a ter apenas uma prioridade: ter a vida que lhe foi roubada.

Personagens principais:

Paula Santos de Mello Castelar (vilã) - 56 anos

Mulher ambiciosa, gere a empresa que herdou do pai Alberto, mas sem sucesso. Sem licenciatura, nada percebe de gestão, embora refira sempre que é licenciada em gestão e exija que a tratem por doutora. Não gosta de falar do passado. Na verdade, criou uma narrativa diferente para a sua infância, referindo que sempre pertenceu a uma família abastada. Despreza todos os que não pertencem à mesma classe social, sobretudo os empregados da empresa que gere. Vive um casamento de aparências com Álvaro e não se importa com isso, desde que tenha sempre dinheiro para os seus luxos e caprichos. Tem três filhos, que educou de forma estrita. Passados vários anos, não reconhece a irmã Cristina quando esta vem para fábrica e simpatizará particularmente com ela, revelando vários dos seus segredos, que se poderão virar contra ela...

Cristina Santos - 53 anos

Mulher humilde, bondosa e traumatizada pelo passado. Ao longo da vida, nunca teve emprego certo, vivendo sempre com o dinheiro contado. Mãe solteira, foi abandonada por Manuel quando o filho Filipe nasceu. Faz tudo pelo filho, embora este, ambicioso, deseje sempre mais. Não teve outro relacionamento. Ainda assim, como a infância apagou-lhe os sonhos, vive conformada com a vida que tem. Quando muda de cidade e percebe a vida que poderia ter tido, ao começara trabalhar na fábrica, é engolida pelas más memórias do passado, que não a abandonarão enquanto não fizer justiça e conseguir ter a fábrica nas suas mãos. Impulsiva, consumida pela raiva pode perder a sua bondade e não olhar a meios para atingir os fins. Violará os seus princípios para atingir o seu objetivo?

Álvaro de Mello Castelar - 57 anos

Advogado, sócio com o irmão da sociedade de advogados que herdou do pai, nasceu rico, mas não é arrogante. Simpático e solidário, aceita muitas vezes defender casos em regime pro bono. Vive um casamento infeliz com a esposa Paula, com quem já não partilha os mesmos valores. Não reconhece a mulher por quem se apaixonou no passado. Embora faça vários divórcios, não se consegue divorciar, até porque, caso o fizesse, a sua esposa revelaria um terrível segredo que o deixaria em maus lençóis. Quando conhece Cristina, sente-se apaixonado como há anos não se sentia. Fascina-o a simplicidade de Cristina, em oposição à extravagância de Paula. Será o amor correspondido ou Cristina apenas quererá conquistar o coração de Álvaro para se vingar da irmã?

 

 

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Seguimos com a apresentação da 4ª novela:

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A Idade da Razão

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Título:
A Idade da Razão

Sinopse:

Fevereiro de 2022 seria o seu mês. Ernesto marcou-o com uma cruz maior do que todas as outras no seu calendário. Um tipo de tinta quase permanente. Não queria que convidados inabituais tentassem apagar o que para si seria o fim de uma vida infernal. Todos conhecem o momento final. Todavia, não o segundo exato... como uma história cujo desfecho está patente desde o início da leitura, sem que o leitor saiba o momento do último ponto final.

Ernesto vive em Selinde, uma despretensiosa terra no centro de tantas outras. Todos morrem aos oitenta e três anos. Não há lei da vida mais simples do que esta. Todo o ser vive o mesmo desespero, mas todos o aceitam como uma inspiração involuntária. Ernesto estava prestes a mudar, involuntariamente, o que cada habitante da Terra pensava ser um dado adquirido.

Vinte e oitos dias passaram. Ernesto continuou consciente. Esperava tranquilamente pela morte, mas esta não chegou. Não era possível! Tinha de acontecer! A sua irmã Célia falecera meses antes, em outubro, como era suposto. Uma enorme festa fora realizada no dia 30 de setembro, como era hábito acontecer. Selinde festejava a vida, antes do mês da morte de cada habitante. Houve festa para Ernesto no final de janeiro. A morte era obrigação do processo natural da sua vida. Seria Ernesto o primeiro de tantos outros?

Rua das Cimeiras foi bombardeada por jornalistas, curiosas famílias e muitos, muitos padres. A família de Ernesto não acreditava no que estava a acontecer. Maria João, a sua filha, brilhava de orgulho e das largas horas de fama que iria ter devido a tal mistério. Maquilhava-se, sem que o marido, João Couto, achasse graça. Os vizinhos de Ernesto também o rodeavam como moscas procurando mel. Queriam vê-lo vivo, depois do seu prazo de validade. Adelaide, a fofoqueira da vida, não tardou em visitar o pobre homem, imediatamente cansado de tamanho aparato, para obter toda a informação necessária para a missa das dez do domingo seguinte. Jaime, já nos seus 82 anos, assim como tantos outros colegas de uma vida, avistavam a multidão de longe à procurada esperança de viver mais.

A vida é o ponto de partida desta história. Os mais próximos de Ernesto aproximar-se-ão ainda mais, quando a única coisa que este desejava era a solidão. “O cobarde”, como assim é conhecido o seu filho Jorge, não descansará enquanto não chegar a uma conclusão para si viável, com medidas que agradam os seus interesses. Os planos que tinha com a morte do seu pai foram por água abaixo.... Sobram-lhe a surpresa, uma réstia de desilusão e a vontade de atingir o que estava previsto, levar os seus projetos avante com a fortuna do seu pai.

Os mais distantes, esses, também se vão mostrar, com o objetivo de descobrir um enigma que colocará Selinde no mapa. Ernesto fartar-se-á da fama e procurará a morte, ou a procura da morte dar-lhe-á um amor que pensava nunca mais sentir?

Esta é uma história de procura. Procuram-se respostas. Procura-se a verdade. Procura-se fama. Procura-se uma forma de transformar o destino, de maneira a colocar um ponto final no momento em que deveria ter sido colocado. Procura-se o dinheiro proveniente da morte de alguém. Procura-se a paz, de um Ernesto que queria apenas morrer como todos os Ernestos que partiram antes de si.

Personagens principais:

Ernesto Andrade, 83 anos(personagem central)
“O velho Ernesto”. Todos o conhecem assim. É um habitante introvertido como Selinde nunca tivera. Daqueles que aprecia interações sociais numa regularidade que lhe convém, ou seja, raramente. Ganha toda a sua energia quando viaja em atividades rotineiras, só, na sua própria casa. Um verdadeiro introvertido. Chato para alguns, um génio para outros. Tem o seu grupo de amigos, com quem joga às cartas esporadicamente. Não recebe muitas visitas, sobretudo nos supostos últimos meses de vida. Sempre passou por alguém cuja presença é algo insignificante, mas torna-se o centro de todas as atenções a partir do momento em que não morre quando deveria morrer. Os cães morrem aos dez anos, as pessoas aos oitenta e três. Porque não Ernesto? Vai ter de adaptar-se à nova etapa da sua vida, aprender a defender-se de víboras disfarçadas e autores de esquemas que só o querem “ajudar”. Vai aproximar-se de Adelaide e uma relação sem título construir-se-á. Há segredos por descobrir e Ernesto precisa da vontadepara correr atrás das respostas, sem que outros lá cheguem antes de si. A sua vida está em jogo; um novo Ernesto desenvolver-se-á.

Maria João Andrade, 52 anos (“a tonta”, casada, dois filhos)
Cabelos encarnados, tem ar de tonta e é a ovelha negra da família. No fundo, é a pessoa mais divertida da família. Não lhe dão o devido valor e ela sabe-o. Casou-se com João Couto três anos antes das peripécias que iniciam a nossa história, e é feliz ao lado do homem que julga amá-la. João é controlador, “apenas isso”. Maria João adora tudo o que de novo invade a sua vida. Não é de rotinas; aprecia o inoportuno. Totalmente diferente do seu pai, dão-se como almas gémeas. Complementam-se de uma forma incrível. Mas Ernesto conhece a filha, nomeadamente o poder que a fama pode ter sobre as suas atitudes. Maria João vai aproveitar a incredulidade ao máximo. Vai ser capa de jornal como sempre sonhou, porta-voz do pai, agente... como se de um artista se tratasse. Maria João vai viver os momentos mais importantes da sua vida, ultrapassando a alta velocidade reflexões para si desnecessárias sobre as consequências dos seus atos para o seu próprio pai. Maria João é uma comediante natural, sem adereços. É despassarada, altamente intuitiva e um furacão que raras almas conseguem controlar. A sua vida daria um filme e pretende que assim seja até cumprir a sua missão de agente de Ernesto. Porém, estará presente quando os interesses da família forem mais sérios do que tudo o resto.

Jorge Andrade,44 anos(vilão, solteiro, uma filha)
Solteiro desde os 37 anos, Jorge vive num mundo de riqueza... e de dívidas. Salta de negócio em negócio como um sapo desnorteado; perde-se nas despesas que o traem e minimiza quem o rodeia. Filho mais novo de Ernesto, não sabe como se tornou tão egocêntrico e recusa mudar quem é. Diz-se em Selinde que violara a sua própria filha Inês, na altura com 12 anos, pouco antes do divórcio com Raquel. Desde então fugiu da vila e instalou-se numa cidade próxima, aonde se sentia mais poderoso e capaz de alcançar os seus objetivos. Volta a Selinde para festejar a morte do pai, e lá permanece até à sua presumível morte. Tinha ânsia do montante que julgaria receber, sem saber ao certo quanto e quando. Quando o choque afeta o seu caminho, Jorge torna-se um monstro à procura de respostas. Vai reviver pesadelos passados e descobrir pesadelos futuros. É um vilão que não resumirá as suas ações a inofensivas ameaças. O sarcasmo é uma das suas maiores armas de proteção e vai usá-lo como antevisão dos seus atos. É um ser que deseja a morte do pai.

Sara Martins,33 anos(a desconhecida)
Muito pouco se sabe sobre Sara. Apareceu repentinamente em Selinde, alguns dias antes do choque relacionado com Ernesto. Raras são as vezes em que é avistada, como um animal selvagem quase em extinção. Não sai de casa sem o seu rabo-de-cavalo, um pormenor que ficana memória dos habitantes mais atentos. Perguntam-lhe quem é, de onde vem, e para ondevai; recebem palavras soltas, curtas, sem pormenor. É uma jovem muito discreta, com um semblante de quem muito guarda e pouco diz. Afirmam que se trata de uma presença que cria um certo desconforto, tamanho é número de segredos que aparenta guardar. Todos passam a temer a presença de Sara, que se vai tornando, pouco a pouco, cada vez mais sociável. Chega ao contacto de Ernesto através de Jorge, que lhe abre um caminho de revelações e mistério. Afinal os habitantes de Selinde tinham razão!

Adelaide Costa, 74 anos(a fofoqueira, solteira, dois filhos)
Tem fama de fofoqueira e sente orgulho disso. É alguém com quem se pode conversar horas a fio sem se perder o norte. Tudo e todos têm interesse para Adelaide. A maior alegria da sua vida é saber da vida dos outros, sobretudo após a súbita morte do seu marido, logo no primeiro dia do mês da sua morte. Desejava tê-lo por mais algumas semanas, mas o destino recusou a sua vontade. Tornou-se numa mulher livre, capaz de teorias mirabolantes sobre vizinhas e vizinhos cujas vidas não passam de uma simples rotina infeliz. Ela dava vida a Selinde, até o seu vizinho se tornar a estrela da vila. Adelaide vai naturalmente aproximar-se de Ernesto, vai tornar-se a sua maior aliada numa luta contra todos. Adelaide vai continuar a ser a Adelaide de sempre, colocando o nariz na vida dos outros à procura de uma fragrância de drama, escândalo ou diferença. Mas desta feita, tudo em prol da pessoa que apoiará, o velho Ernesto. Diariamente presente no seu pequeno quiosque, localizado no centro do maior parque da vila, dá-lhe uma vantagem em relação a tantos outros curiosos.

 

 

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Seguimos com a apresentação da 5ª e última novela da noite, pois um concorrente não nos enviou o seu trabalho :ok::

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Despojada

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Despojada

Sinopse

Primeira Fase – Roubada

Quando nos habituamos a uma certa forma de viver, dói ainda mais quando o nosso chão nos é retirado e nos vemos obrigados a encarar o mundo numa perspetiva completamente diferente do que a que tínhamos escolhido adotar até então. Despojados de amor, liberdade e da nossa própria vida, o que fazemos? Há algo mais para roubar? Esta é a história de Júlia.

Antes de sair de casa, Roberto encosta os lábios nos da mulher, e seria esse o último beijo que os dois partilhariam e aquele que selaria o futuro de Júlia, que até então encontara a felicidade na sua rotina de cuidar do que lhe rodeia e do marido. Nesse mesmo dia, Roberto, acompanhado de uma mulher, assaltaria um banco e morreria à saída do mesmo pelas balas da polícia, enquanto que a cúmplice acabaria por conseguir desaparecer com uma boa parte do dinheiro. No dia seguinte, Júlia acordaria com a polícia a bater-lhe à porta, informando-a da morte do marido e levando-a detida por ser a principal suspeita de ter acompanhado o marido nesse mesmo assalto. Após a devida análise dos cabelos encontrados no banco, que um refém havia conseguido arrancar, e da voz de Júlia ter sido reconhecida por alguns outros reféns, o juíz acabaria por condenar Júlia a 10 anos de prisão. Seria na prisão que Júlia iria conhecer e tornar-se numa das confidentes de Petra, uma outra prisioneira, que acredita ter o plano perfeito para a fuga e que com ele pretende escapar e levar Júlia e outras mulheres.

Fora da prisão, enquanto tenta provar a inocência da tia Júlia procurando a mulher mistério, Hugo lida também com o possível fracasso do seu negócio A Sorte da Tia, outrora uma das maiores papelarias de Cascais, que pertencia a Dona Esmeralda – a arqui-inimiga da mãe de Hugo. Era dessa papelaria que saía uma exorbitante quantidade de prémios para aqueles que ali se arriscavam, o suficiente para construir uma fama e reputação para a papelaria que muitos viriam a considerar ser abençoada. Depois da morte suspeita de Dona Esmeralda, a sua irmã, a quem coube a papelaria na herança, vende a papelaria à mãe de Hugo que compra assim uma das partes da vida da sua rival. Após essa mesma venda, aquele sítio que outrora entregava sorte começa a ter o efeito contrário, sendo que nas ruas viria a correr o rumor de que o espírito de Dona Esmeralda atormenta os habitantes que vão ao cantinho que a sua rival lhe roubou.

Segunda Fase – Despida

A verdade, por vezes, é fria e vem do sítio que menos esperamos. Vem do sítio que queremos acreditar que não existe, que preferíamos não visitar. É quando nos despojamos das máscaras e dos limites que nós mesmos impomos na nossa forma de ver a vida, quando somos totalmente despidos, que chegamos ao ponto mais sincero da vida. Esta é a história da Verdade.

Numa viagem pelos anos passados, é aqui que será apresentada toda a jornada de Júlia e Roberto, desde que se conheceram até ao dia do assalto. Assistimos aos pontos altos e aos baixos de uma relação que, até ao seu fim, parecia mais do que normal, até perfeita. Entre os vários saltos temporais que serão feitos pelas décadas onde foi vivida a relação dos dois, é acompanhada também a vida de Esmeralda e o impacto da sua morte no filho, e o que levou à mesma, e a história da papelaria. No presente acompanharemos o filho de Esmeralda enquanto o mesmo ascende a procurador e propõe a reabertura do caso da mãe, após uma descoberta que o faz duvidar que a morte de Dona Esmeralda tenha sido um acidente.

Personagens Principais

Júlia Figueiras Araújo, 22-60 anos (Primeira e Segunda Fases)

Júlia é uma mulher pouco ambiciosa, acomodada à sua vida mundana, que é a de cuidar da casa, quintal e do marido Roberto com quem a mesma casou há 37 anos. Era professora de Português, mas desistiu da profissão para apoiar o marido, um médico em ascensão, e há 15 anos que o seu fado é a lida da casa. Entre tachos, esfregonas e mil camisas do marido para engomar, Júlia é uma mulher que pensa pouco em si. A ligação com a sua família foi-se desvanecendo ao longo dos anos e desde as morte dos pais que a única pessoa em quem realmente confia é Hugo, o seu sobrinho, e, apenas até certo grau, a sua irmã. É uma mulher discreta, cujos amigos são os amigos do marido.

A sua pacata vida muda no dia em que a polícia lhe bate à porta para a levar presa por ter assaltado um banco juntamente com o marido que foi abatido a tiro. Condenada a 10 anos de cadeia, será manipulada por Petra na prisão, ao mesmo tempo que se deixa manipular para poder ficar livre novamente e poder viver os seus últimos dias em paz.

Roberto Araújo, 27-65 anos (Segunda Fase)

Roberto é tido como um homem forte, inflexível e persistente. Um médico recémreformado após uma longa carreira, tendo estado, nos últimos anos de trabalho, no hospital Santa Justa. Conhecido também pelo seu humor corrosivo, não deixa nada por dizer e o único filtro que conhece é o dos cigarros que fuma em excesso. O pilar dos seus dias é Júlia que se estica ao máximo para garantir que nada acontece a ponto de despoletar algum sentimento negativo no marido.

Num dia mundano, Roberto sai de casa como sempre faz mas leva a cabo, horas depois, um assalto a uma agência bancária. Durante o mesmo, as negociações não correm pelo melhor e enquanto ameaça a vida de uma refém, Roberto acaba baleado pela polícia e morre.

Petra Pamela, 41 anos (vilã) (Primeira)

Detida no Estabelecimento Prisional de Tires, há vários anos, pela morte de um homem a sangue frio, Petra está habituada a fazer justiça pelas próprias mãos e a sujá-las também. É uma mulher destemida e que gosta de desafiar as regras, sendo que não existe uma linha clara, para ela, que separa o certo do errado, o que leva a que muitas vezes escolha o caminho menos ético para chegar ao fim que mais lhe agrada. Dentro da cadeia, é uma espécie de líder, todos lhe têm respeito ainda que o mesmo seja construído na base do medo, e ninguém sabe nada sobre o seu passado. Ao mesmo tempo que Petra fica comovida com a história de Júlia e a quer, efetivamente, ajudar a escapar, vê nessa história também, e nessa mulher, uma fragilidade a ser explorada e alguém fácil de manipular para ter os meios necessários para conseguir escapar com sucesso.

Hugo Leal, 27 anos (Primeira e Segunda Fases)

Hugo é filho de Sandra, irmã de Júlia, e pela tia sempre foi muito acarinhado. É vizinho dos tios desde sempre e é lá que passa os finais de tarde, a ver o Gordo na televisão com a tia. Estaria ele longe de descobrir que o preço certo para tirar a tia da montra final seria uma mulher mistério que ele teria que procurar como se a sua vida dependesse disso. É um jovem excêntrico e um pinga-amor, uma constante preocupação para a sua mãe. Trabalha na papelaria A Sorte da Tia a vender raspadinhas e outros jogos da sorte, ainda que quase que tenha que implorar a quem por lá passa para se aventurar nesses jogos. Uma das suas grandes desilusões na vida é nunca ter chegado a conhecer o próprio pai.

Esmeralda Jacinto, 45 anos à data da morte (Segunda Fase)

Dona Esmeralda, como era conhecida por todos, era dona de uma das mais famosas e afortunadas papelarias cascalenses: A Sorte da Tia. O seu jeito de ser conquistava qualquer um, por ser tão humilde e genuíno, mas, por razões que ninguém conhece ou alguma vez soube explicar, ela e Sandra nunca se deram bem e por várias vezes eram encontradas em discussões triviais no meio da rua onde só faltava o carapau porque a peixaria já estava montada. Divorciou-se do marido que a traiu, e com ele teve um filho, Rodrigo, que é a luz dos seus olhos e quem ela sempre tenta proteger. Dona Esmeralda morreu com 45 anos ao cair para dentro do poço ao qual sempre ia buscar a sua água matinal, apesar dos vários avisos de que era um poço degradado e perigoso onde já se verificaram alguns acidentes ao longo do tempo. À sua morte sempre esteve atrelada uma aura de suspeita que nunca ninguém conseguiu sacudir, e é uma das razões para ser tão credível para tantas pessoas que o espírito de Dona Esmeralda esteja agora a pairar sobre A Sorte da Tia, a amaldiçoar aqueles que enriquecem e ajudam a sua arqui-inimiga.

Rodrigo Jacinto, 33 anos (Segunda Fase)

A morte precoce e inesperada da sua mãe, Dona Esmeralda, quando Rodrigo tinha 18 anos, moldou a sua forma de encarar a vida, pois nunca se conformou com a falta de informação acerca da mesma e de todos os rumores que se criararam à volta dela. Apesar de ser cobiçado por várias mulheres pela sua excelente forma física, não dá confiança a nenhuma, pois o seu dia já se encontra demasiado ocupado com o trabalho e o ginásio. Extremamente empenhado em progredir profissionalmente, chega a Procurador Geral aos 33 anos, tornando-se um dos mais novos de sempre a chegar a esse cargo. Tirando proveito da sua posição, e após encontrar algo na casa da sua mãe que o faz acreditar ainda mais que a morte não foi um mero acaso, irá começar a investigar por conta própria a morte de Dona Esmeralda, embarcando numa espiral de obsessão, na esperança de poder reabrir oficialmente o caso no futuro e trazer justiça à sua querida mãe.

 

 

Editado por Filipe S.
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agui

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Dependendo do logotipo, posso gostar do título ou não, remete-me a uma fanfic dos fãs da tvi sobre a Cristina Ferreira, o que traz um astral de manhosidade. Tirando o estilo de escrita neoSaramago rasca, vislumbro algo interessante, nomeadamente por ter uma localização que se assume como uma personagem principal - envolvida numa atmosfera peculiar e pertinente. A história não tem nenhum ponto que me deixe esbasbacadamente admirado, não é um plot que considere muito original, contudo tem detalhes (vagos, no entanto) que lhe dão densidade. Em relação às personagens, a vertente até agora mais rasa do projeto. Gosto da aura que envolve a falecida e também as três irmãs trancadas em casa, mas só. Um dos postos poderia estar ocupado por uma das personagens jornalistas.

Título - 1.3
Originalidade - 3
Coerência à proposta global - 4
Cunho pessoal do concorrente - 2.4
Gosto pessoal do jurado - 5

Total - 15.7 pontos

André

Spoiler

A Cabala? Que título mais pobre, está muito “tvizado”, dava para fazer algo mais original, pegando na vertente sobrenatural, por exemplo. Assim parece que é só mais uma novela.

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José Saramago és tu? Impressionante, só foram usados oito pontos finais para a sinopse. A tecla está avariada?

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A sinopse é meio confusa, precisei de ler umas vezes até entender, as frases compridas não ajudam e tem uma estrutura frásica estranha e que não sou fã (por exemplo: “(…)Rafael começa a se tornar…”). Ter mais atenção a isto nos próximos desafios.

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Achei as personagens muito genéricas e com uma apresentação pobre. Faltavam serem apresentadas outras personagens.

Gostei no geral da sinopse, gostei da vertente sobrenatural, apesar de me questionar se era fiável para uma novela.

Veredicto:

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Título - 0.8
Originalidade - 3.2
Coerência à proposta global - 2.5
Cunho pessoal do concorrente - 1.8
Gosto pessoal do jurado - 4.5

Total - 12.8 pontos

Fernando

Spoiler

Admito que na primeira vez que li esta sinopse achei-a um pouco confusa, precisei de fazer uma releitura para assimilar a informação toda que me foi dada :read:. Se da primeira vez não me conquistou, por achar confusa, da segunda já foi totalmente o oposto. É um trabalho bastante diferenciador e não me remeteu para nenhuma outra novela que conheça, o que por si só já é positivo. Gostei dos temas tratados, da descrição dos personagens e também do cenário misterioso. 

O único senão foi a questão de não ter sido apresentadas todas as personagens. Por exemplo, só foi descrita apenas uma irmã quando foram referidas mais duas na sinopse e o feiticeiro também precisava de uma pequena descrição que conseguisse manter o mistério envolto no personagem mas que ao mesmo tempo nos desse a conhecê-lo um pouco. 

Em relação ao título, não foi das coisas que mais adorei, acho que é preciso de um bocado mais de contexto para o entender esta escolha. :read:

Título - 1
Originalidade - 4
Coerência à proposta global - 4
Cunho pessoal do concorrente - 2.5
Gosto pessoal do jurado - 6.5

Total - 18 pontos

Público

Spoiler

Entre 11 votos, A Cabala conseguiu 3 votos (27.3%).

3:11 = 0.27, 0.27x20 = 5.5 pontos

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Editado por Johnman
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agui

Spoiler

O título para ser mais genérico só tendo a palavra “amor” pelo meio. Nordeste brasileiro, nomes estrangeiros, século XIX e muitos clichês in a nutshell. Na minha imaginação cinematográfica, acho a cena do cadáver com o colar muito impactante e apelativa. Contudo a descrição das personagens é rasa e todas parecem totalmente unidimensionais - senti falta, por exemplo, de conhecer um um pouco da personalidade da protagonista e os vilões não me apelam minimamente. E estas histórias de famílias antigas e de descendentes que vão todos parar aos mesmos lugares também não engulo muito. A trama parece-me rebuscada na sua essência  e, embora um jogo de procura do colar seja interessante, é isso que sustenta a novela?

Título - 0.7
Originalidade - 2
Coerência à proposta global - 2
Cunho pessoal do concorrente - 1.5
Gosto pessoal do jurado - 3.5

Total - 9.7 pontos

André

Spoiler

Título fraquinho, parece mais uma rúbrica do Joias TV que título de uma novela.

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No geral gostei da sinopse, apesar de ter ali um ou outro erro e uma estrutura frásica estranha e da segunda parte ser demasiado ficcional para mim.

Algo que não gostei e que não sou fã, são as “coincidências à Vilhena”. Quais as probabilidades da ex-mulher do Simão encontrar o colar da família da namorada deste? Preferia algo mais terra a terra.

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Ponto positivo para o facto do casal da novela não ser o típico casal protagonista gira o disco e toca o mesmo.

Veredicto:

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Título - 0.9
Originalidade - 3
Coerência à proposta global - 2.8
Cunho pessoal do concorrente - 2.5
Gosto pessoal do jurado - 3.6

Total - 12.8 pontos

Fernando
 

Spoiler

Mds, eu nem sei o que escrever sobre esta sinopse :read:. Até acho que a história começa minimamente bem, há um conflito que desponta o resto da trama e acabamos por ter o início de outro que tornar-se-á o principal. Até aí, tudo bem, porém, quando a sinopse chega ao seu 8º parágrafo sinto que começou a viajar totalmente na maionese e, no fim de a ler, fico entender rigorosamente nada :nostalgia:. A inclusão da Miriam e de quem pertenceu o colar é talvez a coisa que mais prejudica este trabalho. Começa a ficar tudo muito confuso, tudo forçado e sem sentido algum. Talvez um desenlace mais simples tivesse sido uma melhor opção.

Outra coisa que ajuda a história a tornar-se uma confusão é a questão de se passar em três países, acaba por tornar a informação muito dispersa. Se a história se passasse em apenas dois países creio que ficaria mais fácil. A isto junta-se ainda a questão de envolver temas como História, jogo, segredos familiares. Parece-me muita coisa para uma novela.  Ou melhor, diria que da maneira como as coisas foram explicadas acaba por se tornar tudo confuso. Com isto não digo que sejam temas desinteressantes, pelo contrário, mas há que moderar a inclusão de tanta coisa e tomar opções sobre se é vantajoso ter tudo isto ou não. Mais uma vez, o meu conselho é desligar o “complicómetro” e recomendaria usar um dos trunfos disponíveis para simplificar a história, torná-la menos confusa. Acho que isso ajudaria muito porque até acho que a história até teria o seu q.b de potencial e tem alguma originalidade. 

O título parece-me adequado. Não há grande “ciência” por detrás dele mas não destoa do conceito da novela :cryhappy:

Em suma, é uma sinopse que não considero muito bem conseguida. No entanto, como já tinha dito, acho que há espaço para uma melhoria mas é preciso saber tomar as decisões acertadas.

Título - 1.5
Originalidade - 2.5
Coerência à proposta global - 1
Cunho pessoal do concorrente - 2
Gosto pessoal do jurado - 2.5

Total - 9.5 pontos

Público

Spoiler

Entre 11 votos, Joia Minha conseguiu 0 votos (0%).

0 pontos

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Editado por Johnman
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agui

Spoiler

Todas as fórmulas batidas que existem numa sinopse só, a cada linha um novo clichê - embora com elementos interessantes no seu desenvolvimento. Se resultaria numa história interessante e atrativa? Muito provavelmente. Mas estou cada vez mais adepto do naturalismo e verosimilhança, pelo que, da mesma forma, personagens de uma direção linear dificilmente me cativam. A personagem Cristina é a única na qual um caráter dúbio é vagamente abordado. O nome reforça o caráter de dramalhão mexicano ou turco, o que, dentro do produto apresentado, combina e resulta. Um aparte: a forma como uma pessoa não reconhece a própria irmã percorrerá a minha mente durante toda a noite oof

Título - 1.4
Originalidade - 0.5
Coerência à proposta global - 2
Cunho pessoal do concorrente - 1.5
Gosto pessoal do jurado - 4.5

Total - 9.9 pontos

André

Spoiler

E sai uma Laços de Sangue Beijo do Escorpião novela de irmãs.

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Que clichezão. Mãe morre porque  filha lhe conta que pai tem amante, este despreza-a, irmã desta conta mentira sobre irmã para não sofrer também, irmã acaba por ser vendida e tornada escrava sexual para o pai ter negócio. Bem-vindos à República  Portuguesa da Colômbia.

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As personagens são mais do mesmo e achei muito pobre apenas serem apresentadas três personagens como principais. 

No fim de tudo, o título acabou por ser o mal menor. Nem tudo pode ser mau, certo?

Veredicto:

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Título - 1
Originalidade - 1.2
Coerência à proposta global - 2.2
Cunho pessoal do concorrente - 2.5
Gosto pessoal do jurado - 2.5

Total - 9.4 pontos

Fernando

Spoiler

É quase impossível esta sinopse não nos levar até Laços de Sangue ou a O Beijo do Escorpião :read:. É uma história clichê e pouco surpreendente, principalmente por nos remeter para outras. Não só pela questão das irmãs mas também por ter a eterna protagonista demasiado sofrida - até mesmo ser vendida pelo pai, coisa que acho uma mexicanisse autêntica e que podia ter sido perfeitamente trocado outra solução mais realista- e ainda mais um plot de vingança tão batido. Como ponto positivo, realço é a personalidade monstruosa do pai, o Alberto, que acho que poderia ser melhor explorada em vez de ir pela tão batida luta entre duas irmãs, é uma personagem com muito potencial. Num todo não acho a história má, longe disso, está bem contada e sem grandes erros narrativos, mas o facto de remeter facilmente para outras com histórias demasiado parecidas acaba por ser um sinopse que não me agrade tanto. O meu conselho para quem a escreveu é focar-se numa boa reviravolta e entregar um final muito surpreendente. Acho que só assim fará a devida distância ao clichê. Mas não caiam em exageros de entregar um twist ou um final absurdo. :read:

Quanto ao título, parece-me bastante adequado, é simples e eficaz. Faz jus à história. :clap:

Em conclusão, acho a sinopse bastante fluída e bem escrita, mas peca por ser algo pouco original e cheia de lugares comuns. Porém, há margem para surpreender num futuro, assim o espero. :read:

Título - 2
Originalidade - 1.5
Coerência à proposta global - 3
Cunho pessoal do concorrente - 1
Gosto pessoal do jurado - 2

Total - 9.5 pontos

Público

Spoiler

Entre 11 votos, Vida Roubada teve 0 votos (0%)

0 pontos

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Editado por Filipe S.
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agui

Spoiler

mds eu amei. Um texto tão bem escrito, de uma literatura tão cativante e autoral, conjugado com uma premissa de tal forma original, poética e instigante. A descrição das personagens recorre a um quotidiano que lhes dá vida e densidade. Aliás, o quotidiano da sinopse é o que mais lhe dá caráter e bom gosto. O único apontamento de incerteza que deixo é no que diz respeito à continuidade do plot inicial, uma vez que não foi apresentada uma linha narrativa concisa, que garanta uma progressão ao nível do folhetim. Falta um levantar do véu de que rumo terá a procura de respostas e de que maneira se materializarão as ações das personagens. O título também me parece demasiado literário, o que não quer dizer que desgoste.

Título - 1.6
Originalidade - 3.8
Coerência à proposta global - 4
Cunho pessoal do concorrente - 3
Gosto pessoal do jurado - 6.6

Total - 18.8 pontos

André

Spoiler

E aqui temos uma proposta certeira, muito bem estruturada e apresentada. Gostei muito do que li.

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O título que me parece bastante apropriado, nada a apontar.
A novela tem aqui alguns pontos diferenciais e habitualmente pouco explorados: personagens maduras e mais velhas; um plot fora da caixa e o facto de explorar as questões das vida. O elenco também está todo ele bem apresentado e justificado.

Uma proposta muito sólida, espero que não se descuide nos restantes desafios.

Veredicto:

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Título - 1.6
Originalidade - 3.5
Coerência à proposta global - 3
Cunho pessoal do concorrente - 2.5
Gosto pessoal do jurado - 6.3

Total - 16.9 pontos

Fernando

Spoiler

Esta é outra sinopse que nos traz temáticas diferentes e bastante interessantes, na minha opinião. Do pouco que li parece uma daquelas histórias que enche o coração, que nos deixa a reflectir . Assim de repente faz-me lembrar um pouco a série “Velhos Amigos” e também “Golpe de Sorte”, ainda que o “miolo” da história tenha apenas pequenos pontos em comum. No caso de “Velhos Amigos” diria que é mais pela questão de falar da passagem do tempo, da velhice e senti que a personagem Adelaide foi levemente inspirada na personagem da Maria do Céu Guerra. Já no caso de Golpe de Sorte é mais por puxar ao lado mais inspiracional e também por se passar numa aldeia que, por ter existido um acontecimento inusitado, tornou-se o centro das atenções. Creio que o(s) autor(es) bebeu/beberam da influência destes produtos, mas conseguiram manter a uma essência muito própria. :clap:

Uma coisa que também gostei neste trabalho foi o facto de terem apresentado todas as personagens referidas, ajuda a enquadrar melhor o que foi descrito e a desvendar mais um bocadinho da história. A maneira como estas foram apresentadas deixou-me bastante envolvido na história . A atribuição de um adjetivo foi uma técnica inteligente para entender qual será o lugar dos personagens na narrativa.

Já a nível de problemas encontro um pequeno grande erro. Falo claramente da diferença de idades entre Ernesto e Célia. Sendo eles irmãos é impossível que tenham uma diferença de 4 meses, a menos que sejam meios irmãos mas nada indica isso :read:. Convém ter atenção a esses pequenos erros, é perder pontos desnecessariamente. O meu conselho é, quando houver oportunidade de alterar o texto, corrigir este pequeno erro. :nostalgia:

Título - 1
Originalidade - 3.5
Coerência à proposta global - 3.5
Cunho pessoal do concorrente - 2.5
Gosto pessoal do jurado - 6

Total - 17 pontos

Público

Spoiler

Entre 11 votos, A Idade da Razão teve 4 votos (36.4%)

4:11 = 0.36, 0.36x20 = 7.3 pontos

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agui

Spoiler

Sempre que leio “o preço certo para tirar a tia da montra final” escangalho-me a rir. E é sempre delicioso ler este estilo de escrita irónica de desprezo pelo mundo mortal. Um estilo antinovela autoral que despreza os pilares habituais, repetidos e invertem as fórmulas conhecidas. O título e a estrutura são exemplos disso, fogem do comum sem me causar um pingo de desagrado. Uma reunião de elementos e plots interessantes e singulares, notando, no entanto, a falta de um fio condutor conciso - muitos tiros para muitos lados e uma estrutura dorsal de uma complexidade não clara. A descrição das personagens complementa eficazmente a consistência da história, através de tipos sociais peculiares e cativantes. Seria a Júlia na verdade a cúmplice do marido no assalto? Para mim é um mistério implícito.

Título - 1.7
Originalidade - 3.8
Coerência à proposta global - 4
Cunho pessoal do concorrente - 3
Gosto pessoal do jurado - 6.6

Total - 19.1 pontos

André

Spoiler

Mais uma Júlia inocente presa. -q

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Título meio estranho, mas é um caso típico de primeiro estranha-se e depois entranha-se.

Nota-se uma clara inspiração n’A Teia, a história em si já tem um cunho bem diferenciador, podia-se ter evitado a parte do assalto e ter-se arranjado uma situação distinta.

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Muito interessante a frase introdutória de cada fase, apenas achei que a segunda fase foi pouco desenvolvida, esperava algo mais. 

Gostei também da história em si ter dois plots paralelos e mais ainda dos saltos temporais bem à la This is Us. Curioso pelos próximos desenvolvimentos.

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Veredicto:

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Título - 1.2
Originalidade - 3
Coerência à proposta global - 2.9
Cunho pessoal do concorrente - 2.6
Gosto pessoal do jurado - 5.8

Total - 15.5 pontos

Fernando

Spoiler

Gostei muito da maneira como nos foi apresentada a história, o grande fio condutor são as pontas soltas que existem :clap:. Embora aquele início seja claramente inspirado em A Teia, o seu desenlace acaba por ser original. O único problema que coloco aqui é na questão da segunda fase, sinto que o texto começa a ficar um pouco confuso e começa a misturar demasiado o passado com o presente. Ainda que ele seja necessário para entendermos o percurso dos personagens, acho que poderiam tentar simplificar a coisa :cryhappy:. Já a inclusão da história da Dona Esmeralda parece-me distante da que inicialmente nos foi apresentada. Acho que houve ali alguma coisa que não ficou muito clara no texto, não parece haver um grande elo de ligação. Eu aconselharia a tentar enquadrar melhor essa questão numa futura alteração na sinopse, diria que  precisa de mais de contexto, mas sem com isto entregar a chave do(s) mistério(s). :read:

Uma coisa bem visível neste texto é o forte cunho pessoal que tem. Não só pela construção da sinopse em que há um título específico para cada parte da história e um pequeno parágrafo introdutório mas também por conter pequenas ironias na descrição das personagens. Nota-se que houve um cuidado para personalizar o texto, digamos assim e, parecendo que não, estas pequenas coisas chamam à atenção, cativam o leitor. Parabéns :clap:

Quanto ao título, tenho sentimentos contraditórios. Por um lado, entendo a escolha da palavra e acho que faz sentido com o que nos foi apresentado sobre a protagonista, mas por outro é uma palavra tão estranha para ser usada como título, não me soa tão bem como o suposto. :cryhappy:

Título - 1
Originalidade - 3.5
Coerência à proposta global - 3
Cunho pessoal do concorrente - 3
Gosto pessoal do jurado - 5

Total - 16 pontos

Público

Spoiler

Entre 11 votos, Despojada teve 4 votos (36.4%)

4:11 = 0.36, 0.36x20 = 7.3 pontos

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