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128: IDTV Portugal


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A crónica que se segue era para ter sido feita em Novembro ou Dezembro de 2019, feito no computador onde antigamente fazia as minhas crónicas, o meu Surface. Apesar de já ter uns 80% avançados na altura que fiz a crónica, quando estava prestes a rever na manhã seguinte já tinha desaparecido tudo. Portanto esta é uma tentativa de "reaver" uma crónica perdida há já um ano e meio.

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Fundada em 1977 pelo holandês Harry de Winter, a empresa começou a se especializar na gravação e venda de concertos de artistas de renome como Prince, Madonna e Tina Turner, de modo a que estes concertos fossem vendidos a canais de televisão à volta do mundo. Nos anos 80 começou a produção massiva de programas (como concursos) para as omroeps da televisão (outrora monopólio) holandesa (em particular as omroeps com mais incidência no primeiro canal - na época Nederland 1). Com a Eurovisão na Holanda daqui a semanas, talvez vá aprofundar um pouco mais o assunto.

Nos anos 90 a empresa passa por uma mudança de paradigmas, sendo que em 1994 foi comprada pelo grupo britânico Chrysalis, que comprou algumas acções. Já no fim dos anos 90 tinha produtoras fora da Holanda, na Bélgica, no Reino Unido e uma para a venda de formatos à escala internacional. Passado algum tempo (2001 talvez?) tinha entrado no mercado português com a IDTV Portugal. O seu auge foi quando se instalou cá. Em 2003 a IDTV fora vendida à All3Media e quase todas as divisões internacionais foram integradas no ecossistema da empresa. Hoje a IDTV ainda existe, mas só no mercado holandês, onde produzi alguns programas para canais como a SBS 6.

Nos anos 2000, a IDTV Portugal produziu cerca de meia dúzia de programas. Estes foram os trunfos que tinham na manga.

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O SABOTADOR
(RTP 1, 2001)

Versão portuguesa do formato de sucesso The Mole, que surgiu na Bélgica flamenga em Dezembro de 1998 - inicialmente na TV1/Één, onde teve três temporadas, sendo que a partir de 2016 foi retomado mas na VT4. Na Bélgica o formato pertence à Woestijnvis, empresa nascida de um deslize de um concorrente da versão flamenga da Roda da Sorte, que entre outras coisas, foi responsável por tornar este sketch de uma das suas produções numa grande viralidade, ultrapassando as fronteiras do país e da língua holandesa.

O formato chegou a Portugal numa altura em que mais e mais países estavam a comprá-lo. O que é curioso é que o formato chegou à Espanha na Catalunha por uma temporada, antes de ter sido comprada pelos canais nacionais duas vezes. Hoje só são feitas três versões: a polaca (na TVN, e só com celebridades), a belga (na Play4) e a holandesa (nos horários pertencentes à AVROTROS - por conseguinte o programa é emitido pela BVN também), a versão holandesa já foi a Portugal pouco depois de ter saído da RTP.

"Um concurso que contem elementos de espionagem e suspense, baseado no relacionamento entre os concorrentes e a evolucão destas mesmas relações.
O enfase esta na desconfianca de cada um no seio do grupo e a obrigação de funcionar em equipa para ultrapassar os desafios que tem pela frente.
Durante cerca de vinte dias, 10 concorrentes tentam ganhar o maximo de dinheiro possivel, seguindo uma rota pre-determinada enquanto tentam realizar um certo numero de tarefas. O dinheiro ganho vai sendo amealhado num "bolo" e sera entregue ao vencedor do concurso.
Contudo, no seio do grupo existe um "sabotador", que foi escolhido e colabora com a produção, cuja função é boicotar as provas para que o grupo não va amealhando dinheiro.
No final de cada sessão, um dos concorrentes e eliminado, em parte devido ao trabalho do "sabotador". Somente na oitava sessão sera revelada a verdadeira identidade do "sabotador"." O programa estreou a 9 de Setembro de 2001, tendo nove programas (8 sessões + um especial making of), apresentado por Pedro Nery.

Spoiler

Sessões do Sabotador:

1 (9 de Setembro):

Santa Apolónia, nove horas da noite, combóio Lisboa-Madrid. Os dez jogadores embarcam na aventura. A primeira prova confronta-os com a vertigem de um espectacular salto de pára-quedas e com a maior de todas as exigências destes vinte dias: jogar em equipa, sabendo que há um traidor no grupo.

O segundo dia começa em La Alberca e termina no cume da montanha de Pena de Francia. Pelo caminho, os jogadores enfrentam três provas que pela primeira vez, os obrigam a confiar nas escolhas que os companheiros fazem em nome do grupo. Um teste de fogo que permite apontar suspeitos e confirmar desconfianças.

Na manhã do terceiro dia partem para Mérida, onde decorre o último jogo deste episódio. A chave para a resolução dos enigmas que lhes serão colocados está nas informações e na confiança que depositam uns nos outros. No final do dia, preenchem o primeiro questionário sobre o perfil do Sabotador. O que deu mais respostas erradas, o que sabia menos ou suspeitava da pessoa errada, é eliminado. O jogo continua. O Sabotador continua entre os nove concorrentes em jogo.

2 (16 de Setembro):

O grupo está reduzido a nove jogadores; entre eles continua o Sabotador. O segundo episódio divide-se por três jogos, três oportunidades para sabotagens. Começa nos ares com uma fantástica perseguição a um balão de ar quente, continua numa adega escura num jogo com um raio laser e acaba com os pés bem assentes na terra, com um desafio digno de espírito latino: uma tourada. De San Lucar de Mayor a Jerez de la Frontera, das ruínas do belo Mosteiro de San José de Los Cuervos, em Benalup, a Chipiona, o grupo galga quilómetros. No final, o Sabotador faz nova vítima. Ficam oito concorrentes em jogo.

3 (23 de Setembro):

Os oito jogadores dividem-se, mais uma vez.
São três jogos, três cenário diferentes, três ocasiões para o sabotador trair o grupo.
Nos pastos de Chipiona há um jogo que envolve habilidade em lidar com animais.
Na biblioteca de San Lucar de Barrameda, uma prova que exige cultura geral e um bom sentido de orientação. Numa ilja em Santi-Petri, onde se conta que repousam os restos mortais de Hércules, uma noite de semi-vigília, um jogo que só pode ser bem sucedido se todos derem o melhor de si. O final traz uma nova eliminatória.
Ficam sete concorrentes em jogo.

4 (30 de Setembro):

Logo a abrir, um jogo que envolve uma traição de facto.
O espírito de equipa passa pela sua maior prova desde que o grupo partiu de Lisboa.
Numa aldeia abandonada, são surpreendidos por um elemento exterior que não controlam, snipers encarregues de os fazer falhar, e por um elemento interno que julgavam controlar: um dos seus.
Mas as surpresas não param: em Arcos de la Frontera a divisão dos jogadores em duas equipas com o mesmo objectivo revela-se uma armadilha.
É cada vez mais duro abandonar a equipa no final do episódio.
Ficam seis concorrentes em jogo.

5 (7 de Outubro):

Estamos a meio do jogo.
Em Medina Sidonia, os seis jogadores dividem-se em três grupos: os habilidosos, os espertos e os menos espertos.
Mas como irão perceber, nenhum deles merecerá o nome. Em Ronda, jogam para um objectivo preciso: receber a visita de um familiar.
Em Puerti Banus, espera-os um desafio que apela ao navegador que há em cada português: uma regata muito singular.
Dos dez que partiram de Santa Apolónia, no final do episódio, ficam cinco concorrentes em jogo.

6 (14 de Outubro):

Com cinco jogadores torna-se mais fácil a identificação do sabotador?
Uma coisa é certa: é cada vez mais difícil confiar nas indicações dos companheiros de equipa.
Os jogos deste episódio são excelentes testes a essa confiança. Em Málaga, enfrentam um teste de perícia automóvel e, num museu, recorrem à criatividade para criar uma obra de arte que diga mais sobre quem a fez do que outra coisa.
Este episódio termina com um desafio lógico a muitos metros de altura.
Ultrapassá-lo reforçará o espírito de equipa num momento crucial: à noite, o grupo sofrerá nova redução.
O que suspeita da pessoa errada, é eliminado. Ficam quatro concorrentes em jogo.

7 (28 de Outubro):

São dias de grande ansiedade.
Entre os quatro sobreviventes, há um sabotador.
Jogar em equipa, nesta fase, parece ser uma tarefa impossível. Mas, para terem sucesso, têm de o fazer.
Em Antequera, um jogador percorre uma linha de combóio à força de braço, à procura de objectos inusitados, enquanto os outros três colaboram para se libertarem dos três locais diferentes onde estão fechados.
Em Guadix, a prova derradeira, o teste dos testes à confiança: três jogos em que nem todos entrariam de olhos fechados.
No final, a última eliminatória, ficam três concorrentes em jogo.

8 (4 de Novembro):

É o episódio da decisão.
Três concorrentes: um vencedor, um vencido, um Sabotador. Todos em San José, na região de Almeria. A mínima falha pode ser interpretada como sabotagem? Como justificar eventuais insucessos?
Este episódio termina na Sierra de los Filabres, perto de Tabernas, com uma espantosa demonstração tecnológica em pelo deserto. A cadeira do Sabotador, no centro do cenário, vai finalmente ser ocupada.

9 (11 de Novembro):

Se o oitavo episódio termina com a identificação do sabotador, o nono e último episódio é o de todas as outras revelações: como foram feitas as sabotagens, o que não foi mostrado antes, o reencontro dos dez jogadores, "o making of".

É no fundo, o por trás da cena, os segredos de um grande programa de televisão.

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QUEBRA-CABEÇAS
(RTP 1, 2000 a 2002)

Quebra-Cabeças é um concurso de televisão português, adaptado do formato holandês Brainstorm, foi o primeiro formato da IDTV Portugal. Estreou a 2 de Outubro de 2000 na RTP 1 e teve ao todo quatro temporadas, sendo a primeira composta por 80 sessões. O concurso foi emitido em horários do fim da tarde, inicialmente antes do Telejornal, e depois passou a ser emitido antes das 18 horas. Foi um dos concursos mais injustamente esquecidos da história da RTP, e foi apresentado por Cristina Möhler na sua primeira fase. Foi o primeiro programa onde o prémio era em euros, ao contrário de escudos, dada a mudança entre as moedas que estavam em vigor.

Foi reposto pela primeira vez a 30 de Setembro de 2019 na RTP Memória, supostamente por causa do formato já não estar em produção no estrangeiro. Infelizmente, quando a pandemia forçou a retoma de aulas pela televisão depois de quase 32 anos, o concurso foi suspenso por alguns meses, foi mais tarde retomado e acabou sendo tirado do ar.

O formato em questão não tem nada a ver com o formato que a própria RTP criou. No fim dos anos 80, a VARA (uma das omroeps da Nederland 1 na altura, hoje BNN-VARA) criou o Brainstorm holandês cuja promo e genérico podem ver em baixo:

A versão portuguesa do concurso - que por si só era adaptado de um jogo de tabuleiro relativamente desconhecido do grande público - foi provavelmente a única versão internacional. Já passou por alguns horários (sempre no fim da tarde) com duração de meia hora com intervalo.

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ILHA DA TENTAÇÃO
(TVI, 2001, 2002)

Menos de um ano depois da estreia do Big Brother, a televisão portuguesa começou a tentar entupir a grelha com reality shows de todo o tipo. Se o formato que rende mais são os de convivência numa casa - Big Brother - com direito a durações compridas, outrora a televisão portuguesa tinha mais géneros de reality, tão próximos das rameiradas made in USA que dominam dezenas de canais a cabo e alguns terrestres.

A Ilha da Tentação era inspirado no programa Confiança Cega, que a SIC adoptou da Veronica, canal holandês que estava em vias de mudar para Yorin (a marca foi retomada sob nova administração pouco tempo depois). Pois esta Ilha da Tentação foi comprada pela FOX do Rupert Murdoch, na época a griffe dos reality shows em sinal aberto nos EUA. Na SIC, a versão adaptada da holandesa era apresentada por Felipa Garnel. Na TVI, era apresentada por - segundo alguns constam - Carlos Ribeiro, mas este vídeo prova todo o contrário:

Pelos vistos, a equipa portuguesa da Ilha da Tentação cruzou-se com a americana e passado algum tempo foi emitida a versão portuguesa que era uma versão "alterada" da americana. Ao contrário do que algumas fontes portuguesas afirmam, a Ilha da Tentação não era filmada nas Honduras, e sim no Belize, país que passa completamente despercebido do banal português e que para muitos só serve para o turismo que nem as Maldivas ou a República Dominicana. A primeira temporada americana - que pelos vistos era a única portuguesa - era filmada em Ambergris Cove, e para quem não sabe, ambergris é uma substância caríssima produzida a partir de vómito de baleia. Não sabiam? Vejam este vídeo e tentem procurar a parte onde fala sobre a tal ambergris. Para zoar mais ainda: um dos dois canais de TV terrestre do Belize comprou o reality no iniciozinho de 2001 sob a bizarra premissa de que iria apoiar ainda mais o turismo belizenho.

Dois resorts a norte de San Pedro (a ilha fica no norte do país, próxima da fronteira com o México) foram usados para a filmagem em 2000 e acho provável que as inserções com a Fernanda Serrano para a versão portuguesa tenham sido colocadas depois. Disseram ainda que a TVI planeava uma versão portuguesa para depois do verão de 2002.

Agora sim é que fiquei confuso. Quando exactamente é que a segunda temporada, na prática a primeira inteiramente portuguesa, rodada nas Honduras, foi ao ar? Teria sido antecipada para a primavera? Ou antes ainda, quando ainda era inverno? A versão portuguesa foi na verdade filmada nas Honduras, tendo estreado em Fevereiro, e feito num ritmo mais próximo do português, ao contrário da versão americana do programa que dava anteriormente.

Recentemente o formato voltou aos EUA, sendo a versão emitida na USA Network e filmada na ilha de Maui. Por outro lado o grupo RTL fez novas versões para a Holanda e Alemanha, na Holanda é inteiramente por via de streaming (através da plataforma Videoland que a RTL holandesa comprou) e na Alemanha tem sido mais no streaming deles (TVNOW) apesar de passarem também algumas galas na RTL normal, no fim de Março estrearam a terceira temporada na TVNOW. De salientar que já fizeram uma temporada Ilha da Tentação VIP no outono do ano passado.

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DISNEY KIDS
(SIC, 2003 a 2011)

Por muitos anos, a segunda parte da grelha infantil dos fins-de-semana da SIC foi ocupada pelo mítico (e saudoso) Disney Kids. Entre 2001 e 2011, o programa teve apresentadores, tal como o seu antecessor na RTP (teve de acabar devido a dois factores: o Disney Channel estava a chegar e a SIC tinha ganho os direitos do catálogo deles). Pelo que sei, a IDTV passou a produzir o programa em 2003, mas eu não sei bem ao certo quem o produzia antes. Sei que a Disney produzia o formato e depois dava-o a produtoras terceirizadas nos países onde assinou um contrato com um determinado canal de um determinado país. Ainda na fase da IDTV, cujo separador chegou a ser visto no fim do programa até 2008 pelo menos (antes de mais uma renovação), o programa chegou a ser filmado nos estúdios da Sky Light Entertainment - famosa pelos Batanetes, Batanetes e Batanitos, O Prédio do Vasco, Vasquinho e Companhia, Os Malucos do Prédio do Vasco...

A premissa do programa consistia em três séries da Disney (normalmente eram três), inicialmente animações mas depois começaram a meter séries de imagem real na segunda parte do programa. Na fase IDTV chegou ainda a ter o Sal e a Pi (eu juro que não é surto colectivo!), o Jornal Irreal e a Melgashop do programa, o Publikids. Depois da renovação de 2008 (posterior a esta imagem que pude encontrar, já para um novo template da Disney para canais europeus) algumas destas rubricas saíram mas os passatempos continuaram.

Porque é que em meados dos anos 2000 usaram uma arroba completamente desenxabida da logo? O programa foi feito pela divisão ibérica da Disney, que já prestava tais serviços para a RTP no fim dos anos 90, sendo que em Espanha o programa teve o mesmo nome em dois canais: Zona Disney, daí a arroba, mas esta veio na altura em que já estava na TVE 1. Ainda antes (início dos 2000) estava na Telecinco - este programa pagou caro às contas do canal devido à compra do formato do Jogo do Ganso - tendo sido transferido para a TVE 1 em 2003 e cancelado em 2008 devido à entrada do Disney Channel na TDT.

Talvez um dia irei falar mais aprofundadamente do Disney Kids.

Em Setembro de 2011, aparentemente sem aviso prévio, o programa passou a ser um contentor - daí a Disney já não precisava de recorrer a empresas terceirizadas para produzir programas do mesmo tipo. Premonição para os cortes que viriam recentemente com a compra de muitas acções da FOX e da chegada do Disney+?

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LINGO
(2006 a 2007)

Este foi o último programa que a IDTV Portugal produziu, e como o Quebra-Cabeças, era mais um formato "da casa", quando surgiu na Holanda era adaptado de um formato americano que durou pouco e virou uma instituição na televisão holandesa. Por muitos anos deu na NPO 1 (também na 2) mas recentemente mudou-se para a SBS 6 depois de cinco anos de hiato, o que é penoso para quem quer ver o formato no estrangeiro. Paciência. Na BVN há formatos bem mais interessantes...

Estreou a 24 de Julho de 2006, substituindo o Em Família que tinha estreado em Abril, e dava às 19 horas. No entanto, a RTP achava que as 19 horas eram a hora do Preço Certo e em Setembro o programa regressou (e daqui começou uma longa queda na qualidade do formato). O Lingo passou a dar às 17 horas por mais um ano.

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Durante uma semana em Julho de 2007 o concurso chegou a ter duas (!) edições diárias (chupa Quem Quer Ganha), uma ao meio-dia que era o Lingo - Eu Gosto do Verão, que na verdade era um Lingo com outras cores e com o Malato a apresentar (só o som do genérico era igual). Depois a RTP apercebeu-se de que o programa foi um flop audiométrico e a televisão deixou de fazer concursos à hora de almoço - coisa que na prática já não se via desde os anos 90. A das 17, tentativa falhada de concorrer contra o Quem Quer Ganha da TVI, saiu do ar pouco depois.

Não se sabe ao certo que fim teve a IDTV Portugal. É claro que a empresa deve ter sido extinta devido a mais uma mudança na estrutura da All3Media, que a meu ver não tem uma produtora em Portugal. A produtora parece não ter estúdios no sul da Europa, concentrando-se nas grandes zonas anglófonas e na Alemanha e Holanda (a IDTV ainda existe).

Querem tomar café?

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