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91: Alguém Perdeu


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Existiu uma altura em 2019 em que a CM TV ousou produzir ficção. Com isto, a CM TV tornar-se-ia no quarto canal português a entrar no ramo - melhor, na quarta empresa, pois já os canais temáticos da SIC se enveredaram nisto.

Com o fim da novela O Sábio na RTP 1, a SP optou por não fazer um substituto e decidiu enviar o texto encomendado que era do Barreira para a CM TV. Era para ser chamado de Pecados Capitais, o que era um nome bem apelativo para uma novela, pois um título destes, como Verdades Secretas, já é o suficiente para o telespectador ficar agarrado ao ecrã e ver. Até então a CM TV passava novelas brasileiras: ou eram novelas de época da Record ou eram novelas do SBT que não dão bem em Portugal. Era assim até à gala dos Sexy 20 de 2018, onde o director de programas da CM TV decidiu falar sobre as novidades do canal e a novela mudou de nome para algo menos apelativo: Alguém Perdeu.

Eu próprio achei o título da novela um pouco profundo, e parece que eu tive uma estranha premonição daquilo que vinha. Outros utilizadores cá do fórum disseram que alguém perdeu mesmo a cabeça, e eles próprios tiveram outra premonição. Com isto já tinham definido a canção de abertura da dita, que era uma continuação da dicotomia "novela da SIC/TVI cujo genérico é outra vez baseado numa música portuguesa que já existe". Isto já impõe a seguinte pergunta: para quando é que as novelas vão usar temas 100% próprios e não temas já existentes?

As personagens principais eram interpretadas por António Pedro Cerqueira e Anabela Teixeira. E ainda mais alguns actores, mas é melhor deixar por aqui, porque estou a falar sobre como a novela foi desenvolvida. Estavam previstos uns 200 episódios disto. Será que o público era bem exigente e queria ver uma novela na CM TV? A CM TV, auto-denominada de "televisão livre" num anúncio que deu aquando da sua chegada na Nowo em 2017 (quando atingiu a "totalidade do cabo") já tem audiências de sucesso, mas com outro tipo de produto: desgraçamento. Cobertura de assaltos, crimes, barraco no futebol, e uma vez, deram um 4 em 1. O canal até teve sucesso com as novelas quando compraram a Escrava Isaura da Record, que aparentemente deu mais do que devia ao reduzirem o tempo de emissão da dita e metade do tempo era repetição do dia anterior, mas no início era um sucesso e até o programa Flash! Vidas comentava a novela. Lembro-me que uma novela na CM TV já chegou a ser uma partida do dia das mentiras uma vez aqui no fórum (salvo erro). Ao ser muito low cost iria ser uma novela que supostamente teria a alavanca das audiências para que a CM TV tivesse mais telespectadores do que o somatório das pessoas que estão a ver o Telejornal, o Jornal da Noite e o Jornal das 8. Uma novela do António Barreira, falava-se numa estreia para Janeiro, mas que entretanto foi adiada.

Durante o outono, notícias sobre a novela eram escassas. Entretanto surgiu uma notícia: as filmagens tinham começado em Novembro e estavam a fazer cenas no Brasil. Com isto tínhamos a ideia de que iria estrear na primavera, com o Pedro Rodil, o Cerdeira, a Filipa Pinto, a Mafalda Luís de Castro e a Sofia Arruda. Já em Janeiro, a novela estava mais ou menos preparada, e as gravações arrancaram a sério no dia 5 de Fevereiro. Foi revelado o seu símbolo:

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É feio, é certo, parece vindo dos anos 80, com as riscas nas letras, e nem parece uma novela da SP. Se bem que Os Nossos Dias (que nunca gostei) tinha um símbolo meio retrógrado e decadente que parecia uma novela ou programa da Globo vindo directamente dos anos 80 e 90, anos onde Hans Donner estava ocupado a fazer a programação visual da Globo, até os genéricos das novelas e os seus respectivos símbolos.

Em Fevereiro surgiram anúncios a dizer que Alguém Perdeu iria ser uma novela mais da "vida real". Um bocado contraditório para um canal que teve criado mentiras só para chamar o público. A TV 7 Dias começou a gozar com a novela e decidiu integrar ficticiamente o Goucha como se fosse parte do elenco.

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A novela apostava em temas bem fortes comparados com uma da SIC ou da TVI, mas a SIC já teve Jura e foi a primeira novela com uma "bola no canto". A prostituição masculina, por exemplo. Prostitutas são temas para chamar os telespectadores a verem uma novela. E não estou a deitar temas à sorte: Gabriela de Jorge Amado tem prostituição, mas só a feminina, Verdades Secretas tem também prostituição. Mas um tema destes num "horário fantástico", ainda por revelar? Ainda dizem que em Portugal é que estamos mais à frente na questão da sexualidade, quando o Brasil a estraga com a "classificação indicativa" e as restrições.

Às 18:30 de 26 de Fevereiro, a CM TV emitiu o evento de apresentação da novela. Como apanhei um autocarro para o centro e fui a casa a pé, aproveitei a minha chegada a casa para ver o evento e tirar conclusões sobre como iria ser a novela. Eis que surgem as primeiras imagens.

As primeiras imagens são as mais fortes, o filho da personagem principal morre afogado numa piscina. Senti como uma criança dos anos 90 a chorar com a morte do Mufasa (promoção ao Rei Leão de 2019, que está em cartaz na altura em que estou a escrever). Fora isto, o resto das cenas parecia um compacto de 568 dramalhões mexicanos que Portugal não via desde 2002, só faltava era exportar isto para os estúdios do Herbert Richers (pronto, ele faleceu, mas podiam ter dado à Som de Vera Cruz) e tínhamos uma novela com a cara dos anos 90. Pelo menos a novela tinha o ar de TVI ryka entre 2000 e 2005, antes de liderar as audiências durante o dia inteiro.

Só o genérico é uma comédia.

Esta é a melhor cópia que existe na inter-rede: o genérico infelizmente deixou-me confuso, a um ponto que parecia o genérico de uma série ambientada na redacção do Correio da Manhã. Até mostraram cenas da CM TV (com os textos dos oráculos censurados para dar um ar de "neutralidade". A capa do CM no fim, que pena, é tão achincalhante que dói. Mas ao menos mostrava as personagens principais, o que era um ponto a favor.

Até eu tinha criado um genérico bem melhor para uma telenovela imaginária (e meramente cómica) da minha televisão igualmente imaginária, mas eu fiz antes de Alguém Perdeu revelar o seu genérico. O @Black & White fez a sua versão, da qual eu considero como uma versão alternativa onde Alguém Perdeu estreou na SIC só para ter mais audiência (agora que escrevo isto, "Se Alguém Perdeu" era um bom tema para uma novela da SIC).

Alguém Perdeu foi uma novela que tinha trunfos para ser um sucesso. No próprio evento de apresentação da novela, disseram que iria ter uma fotonovela no dia seguinte ao capítulo, com um resumo do capítulo do dia anterior, que nem nos tempos em que não haviam telenovelas em Portugal (as fotonovelas eram mais baratas). Ainda não "decidiram totalmente" o horário da novela. Eu até queria um horário mais "nobre" pois hoje as novelas começam bem perto das 22 horas, para mim o horário nobre ideal começava às 20:30, mas Portugal tem a mania das grandezas (que nem no Chile) onde nós produzimos noticiários compridos e cheios de entulho só por serem mais baratos.

A data foi entretanto revelada: 18 de Março, entre dois aniversários: o da CM TV e o do Correio da Manhã. E isto também tinha a ver com o jornal: quem lia o CM ficava com vontade de ver a novela, pois haviam pistas escondidas no jornal para tentar encontrar a solução que era uma mensagem subliminar para forçarem os leitores a verem a dita.

A uma semana da sua estreia, a Joana Marques na Renascença comentou a novela:

A novela era para ser estreada às 20:30, o que era um bom horário. No tempo do monopólio o Telejornal durava meia hora (mas já chegou a haver uma série de vezes em que começava meia hora mais cedo ou mais tarde) e a novela dava logo a seguir. Maravilhoso.

À medida que passavam os trailers à estreia, ficava com mais expectativas disto ser um sucesso, apesar da qualidade questionável de certos aspectos da novela. Nomeadamente, a qualidade da escrita e o seu genérico, mas tudo bem.

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Fotos com as gravações e o resumo:

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Tinha tudo para ser um sucesso, a um ponto que a Cofina encomendou uma segunda novela à SP.

No dia da estreia, aquilo começou 7 minutos antes do previsto (às 20:23) o que acho uma mera falta de pontualidade. Ainda a meterem a carne toda no assador, colocaram logo a seguir uma reconstituição da morte de Luís Grilo para estrear o Investigação CM. A combinação Alguém Perdeu + Investigação CM supostamente tinha tudo para alavancar as audiências do canal. Eles até tinham um passatempo com direito a vales de desconto na Rádio Popular.

Até disseram que a novela não tinha fio condutor, até houve reciclagem de cenários (como o bar da novela O Sábio). Até tinham um Alerta CM em plena novela, o que era maravilhoso, mas não era nada comparado com o sucesso das paisagens da novela A Guia Turística.

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A novela até tinha imagens tremidas para dar um ar mais internacional à coisa, o que era uma espécie de bónus acrescido para uma novela da CM TV. A novela tinha ambições de ser mais ou menos "da vida real" o que tornava isto numa espécie de The Office da vida. Porém, apesar de dar um ar mais "internacional", tinha o ar de ser um reality fake do Discovery Channel, da qual abstenho-me de ver pela minha sanidade mental. Mais do que isto, parecia ter uma ideia de amadorismo, onde tudo foi gravado à primeira que nem o extinto programa Selfie da TVI e TVI Ficção.

Até o argumento foi feito à pressa, a um ponto que uma das personagens chegou a proferir esta frase:

A novela tinha 760 nas primeiras semanas (e não 761, o maravilhoso esquema aldrabão inventado em 2018). Era para gastar na Rádio Popular, o que era bom, mas seria basicamente o mesmo do que a RTP Açores ter novela e passatempo semelhante ao Prémio Nako da Semana que o Helfimed teve em tempos.

A novela aumentou a audiência do canal em 22%. Na segunda semana: "Eduardo recorre a Sérgio para desejos homossexuais, cenas de sexo entre Bomba e Bárbara, impotência, discussão, amor e desespero."

Isto seria a alavanca para subir ainda mais as audiências: desejos homossexuais em horário nobre, uma alternativa "saudável" aos noticiários e à bonecada abebezada da RTP 2. A novela já era considerada como "um importante marco na produção televisiva nacional". Mas importante em que medida? Por ser a primeira novela do canal? Por levar temas fortíssimos demais para as generalistas? Porquê? Se fosse mesmo importante é que teria ganho um Emmy internacional. Mas para uma novela como Alguém Perdeu, ainda haviam aspectos por rever.

Apesar disto, ainda na primeira semana da novela, acabou com o seu primeiro recorde negativo. Telhados de Vidro do século XXI? Não sei. Novela indie como Maria Madalena? Até dava, mas isto nem sequer é "indie demais" pois a quantidade de telespectadores que anda a ver isto era equiparável com as pessoas que investiram na TVI, viam Telhados de Vidro, participaram no aumento de capital e nunca tiveram o seu dinheiro de volta. Apesar dos problemas começou a segunda semana com boa audiência, mas isto iria se tornar numa montanha-russa inescapável. Ainda teríamos cenas de sexo explícitas, em HORÁRIO NOBRE (há que salientar o facto da novela ser emitida neste horário, ainda por cima com crianças a ver - e deviam ser poucas já que estavam ocupadas a ver o Cartoon "Wuant" Network). Apesar disto, criaram tanta expectativa para nada. Censura? Se tal cena fosse aceite tal como estava nos resumos, muitos pais iriam se queixar de que isto estava a dar em horários "familiares" (infelizmente não existem programas apropriados para a "família", de tantos filmes nocivos que passam à tarde na SIC, mas isto depende do critério do leitor). Porém, há 34 anos, a RTP conseguiu "cortar" um órgão genital a uma personagem de Chuva na Areia, e aquilo foi tema de conversa. (Também porque na altura haviam dois canais e haviam menos hipóteses de mudar para a RTP 2 na hora da novela, uma cena destas hoje em dia seria proibida de tão "imoral" que é pela ERC. /ditadura censura tudo)

A novela começaria a perder contra Cristal que era uma brasileira do SBT e muitos dos seus telespectadores fugiram deste grandioso estímulo de entretenimento que é Alguém Perdeu. Até o próprio canal considerava como "a melhor novela de sempre", mas a frase parecia sátira vinda de uma outra dimensão. Basicamente o mesmo do que estes filmes ganeses de 2010, num trailer para incitar a compra dos quatro, onde o próprio Rockson Emmanuel (na altura do upload em 2011) disse que estes filmes eram os melhores do GANA e de ÁFRICA.

"This effort made by director Rockson Emmanuel i s exceptional.He is the best special effects director in Ghana"

Mas a telenovela nem sequer era como Os Mutantes, uma novela da Record famosa pelos seus efeitos especiais de péssima qualidade, mas eram melhores do que as do cineasta ganês, que, se compararmos, tinha a cara de quem tinha começado a usar os programas para fazer a renderização das personagens e se calhar até render o peixe. Como em Portugal nunca vamos fazer novelas com temas de fantasia, é melhor deixar isto de lado.

Em Abril, já ia mais ou menos na terceira ou quarta semana de novela, saiu do "horário fantástico" das 20:30 e mudou-se de vez para as 19:00. O problema é que tentar encontrar episódios completos da novela era complicado, pois ninguém tinha tempo para publicar num site pirata, e tudo o que existe de dentro da novela, fora o trailer, são estas três  cenas de product placement: duas da Vibrolândia e uma da Salsicharia Estremocense.

Infelizmente isto também mostra a falta de investimento que a Cofina teve na novela na internet, pois se a CM TV tivesse menos atenção a notícias non-stop e mais atenção a, tipo, ficção, iriam ter os episódios completos no site deles.

Ainda em Abril a novela esteve fora do ar por três dias consecutivos: incêndio em Paris, greve das matérias perigosas e acidente na Madeira. Isto já era suficiente para começarem a acabar com a novela, a um ponto que as repetições à tarde tinham sido exterminadas. Agora sim é que passou para as 19:00 (a mudança anterior foi por causa do futebol mas não chegou a ser emitida) e os capítulos foram reduzidos a meia hora, fora dos capítulos de produção e com genérico reduzido a quase nada. Acabaram também com as fotonovelas no CM o que tornou a novela numa espécie de tentativa de acabar com si própria, tal como a TV Atlântico do atvBoard 2. A 16 de Maio a CM TV decidiu acabar com as gravações e decidiu despejar cerca de 150 profissionais da SP na rua, o que tornou Telhados de Vidro em Brida. Nunca ouviu falar de Brida? Então se considere com muita sorte: foi a última novela da Manchete, até teve cenas iniciais gravadas na Irlanda, mas a produção tornou-se num grande bacanal que até os próprios actores saíram da novela e as gravações terminaram cedíssimo. A Manchete estava numa fase bem fraca na altura e eventualmente acabaria por falir. A CM TV não faliu, infelizmente, por causa do dinheiro que o povo gasta no jornal.

O número de episódios de produção foi reduzido de 200 a 82, o que implica que a novela termina no fim do verão e sem fim decente à vista. Haviam quatro elementos em falta:

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É difícil imaginar que o Barreira escreveu A Guia Turística e que Alguém Perdeu foi o seu novo auge. Ainda por cima, a CM TV ainda não emite na TDT e os investimentos não são tão caros como uma SIC ou TVI da vida. Ironicamente o director da CM TV (entretanto destituído) disse que "muitas pessoas vão deixar de ver a concorrência". Cê quer, TVI de 1993?

Até a novela chegou a ter crossovers com o CM TV Cinematic Universe, onde o Júlio (que deixou de andar) entrou no Separados Pela Vida. A novela passou para as 15:30. Com a Volta à Suíça era para ser às 16:45 mas foi derrubada por outros eventos "mais ou menos importantes" do que a novela. Uma vez terminada a prova, voltou a dar às 15:30, horário onde permaneceu até a madrugada de 25 para 26 de Julho.

Passou a dar episódios inéditos às 02:30, entre a Hora Record e o Cine Privé da CM TV. Ainda com capítulos de 20 minutos, Alguém Perdeu chegou ao horário mais inesperado, apesar de Cristal já ter estreado episódios às 4/5 da manhã.

Alguém Perdeu tornou-se, aos poucos, numa espécie de "sátira" às telenovelas, mas a sério. O tema da vilã é a Viúva Negra da Ana Malhoa. Uma personagem disse que "tinha cara de Alerta CM". Até teve patrocínio da Vibrolândia! Para não falar da cena de sexo explícito que era tipo clickbait, mas na televisão. Em suma, Alguém Perdeu foi a novela mais decepcionante da história da televisão portuguesa, o tipo de produto que tornou Ganância em luxúria, Telhados de Vidro em folhados de vidro e o que disse da anterior em Brida.

Agora que penso nisto (Alguém Perdeu como telenovela flop), calculo que a próxima telenovela que estreie com ambições mas que depois acaba por dar prejuízos ao canal vai estrear em Fevereiro de 2045. Se tudo correr bem, vai ser na RTV, que foi comprada por Isabel dos Santos, numa produção a meias entre Portugal e Angola, tipo Minha Terra Minha Mãe, mas sem a produtora Semba. Aqui, a RTV tornar-se-ia num canal generalista angolano com licença terrestre, com o mesmo símbolo que tem agora (com as cores da bandeira angolana e isso tudo), mas que acabaria com umas semanas de episódios, centenas de trabalhadores despejados e a RTV encerrada, depois de cerca de quarenta anos no ar. Provavelmente a suposta nova novela flop não vai chegar num futuro tão distante, pois há de esperar menos de 26 anos para tentar surgir uma nova. Talvez a primeira novela angolana do ZAP Viva. Ninguém sabe quando é que vamos chegar a tal proeza outra vez.

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há 1 hora, RIKIPOWER disse:

Só para relembrar que o teu canal no atvBoard também não durou muito tempo. E de qualidade também não tinha muita. Só um pequeno detalhe :bye:

Quando estava a escrever isto, era para mencionar a UNI do atvBoard 1, mas optei por ser mais "actual" e falei do teu canal.

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