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Rosa Fogo


Tiago Henriques

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Duvido de que termine só em agosto. Quando muito vai até à primeira semana de julho. Até agosto duvido muito.

Se a SIC fizer como fez com "Laços de Sangue" e outras novelas, em que consegue sempre esticar mais um pouco, não me admiro nada que consiga esticar a novela uns 15 dias e a mesma chegue a Agosto. Não esquecer que vai haver dias em que a novela não dá e isso fá-la logo avançar mais uns dias. ;)

Nao me acredito mesmo que sejam + 6 meses de novela... o tempo entre as gravaçoes e a exibição é pouco + de 2 meses...

É mais. Lembra-te só ao tempo que o João Ricardo gravou a sua participação e só agora está a ir para o ar. Penso que já foi há mais de 4 meses!!!

Eu quero que haja 2 novelas em pleno horário nobre. Pouco me importa se fica ou não igual à TVI, desde que não se prolongue por mais tempo. Assim sendo, suponho:

21:30 - Dancin Days

22:25 - Rosa Fogo

23:40 - Insensato Coração

Deverá ser assim, pelo menos, na fase inicial de "Dancin' Days". E, em Junho, na época do Euro, de certeza que a SIC vai querer reforçar a sua grelha e a mesma estar fortemente estruturada à noite, em horário nobre.

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Descobri agora que as cenas do casamento da Maria e do Estevão foram gravadas no dia 28 de janeiro, ... amanha será exibido o pedido de casamento, por isso n falta muito po casamento, entao como eu disse, o intervalo entre as gravaçoes e a exibiçao esta entre pouco mais de 2 meses...

P.S.: Tive acesso a fotos exclusivas do ultimo dia de gravaçoes da novela..se kiserem ver, digam, que ponho aki... x'D

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Isso não tem nada a ver! As gravações não são feitas por ordem e a cena do pedido de casamento pode ter sido feito muito posterior às restantes cenas do episódio de hoje. O mesmo episódio pode ter cenas que foram gravadas há 2 meses, como há menos tempo ou há bem mais!

O João Ricardo começou a gravar na última quinzena de Novembro e só na semana passada apareceu na novela: 3 meses depois!

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CM escreveu:“Não quero ser uma marioneta”

Feliz na SIC, actor gravou as últimas cenas do vilão José da Maia, em ‘Rosa Fogo’, marcadas por sangue, lágrimas e acção.

Levou um tiro, foi regado à mangueirada, salpicado com terra, andou descalço, despiu-se mais do que uma vez... Foi um final duro?

Já tive cenas mais duras. Hoje foi um dia mais técnico. É trabalho. Tem de ser feito e tem de sair bem.

Que cenas "mais duras" gravou?

As cenas com a Eduarda [Helena Laureano] foram muito violentas, muito complicadas. Trabalhávamos com a parte técnica, mas também com a parte física. Foram sempre cenas complexas e era preciso evitar que nos magoássemos. Foi muito bom termos chegado ao final da novela, depois de oito meses, sem nos termos aleijado.

Esteve sempre muito preocupado com a integridade física da Matilde...

Não queria nada que ela se aleijasse. Isto para a criança é um mundo novo, desconhecido. E ela reage às coisas, assustou-se com o tiro. E Deus queira que ela nunca perca a capacidade de se assustar com a realidade para não achar que é tudo ficção.

Era este o desfecho que queria para a sua personagem?

Fiquei surpreendido e foi um acto de coragem da SIC, da SP Televisão e da Patrícia Müller [autora]. Não estava à espera. As histórias da SIC não vão ao encontro do que os telespectadores estão à espera. A SIC dá-lhes o que eles querem, mas de uma forma menos hipnótica. O telespectador é obrigado `a pensar.

O fim de José da Maia vai ser polémico?

Vai dar origem a muitos telefonemas e e-mails para a SIC... Foi uma forma de arriscar. Na televisão, em Portugal, está tudo por ser feito. Em Portugal, ou importamos produtos, ou ficamos satisfeitos com o mais ou menos. A SP arrisca. E a SIC também, porque não pretende fazer igual.

Interpretar o vilão José da Maia mexeu consigo?

Custava acordar com o mal colado à cara. Não vivo com a personagem, nem a levo às costas para casa. Mas as expressões, os risos e os tiques colam-se à nossa cara e, de manhã, não podemos tirar a pele, até porque dá jeito que os tiques e as expressões continuem lá. E várias vezes dei por mim, na rua, a andar com o dedinho da mão espetado, a ter o sorriso do José da Maia ou a mexer no cabelo como ele. E depois tomava consciência disso e desfazia o tique.

Que implicações teve esta personagem, o vilão José da Maia, na sua vida?

Comecei a interpretar esta personagem num período em que estava muito vulnerável por questões relacionadas com a minha vida privada, a questão em tribunal, a difamação, a desinformação, todos os dias eram publicadas notícias que não eram verdadeiras... Eu fui calando tudo isto, não podia falar , não queria falar, não devia falar. E adormecia e acordava todos os dias com a maldade do José da Maia. Adormecia depois de ler os textos para o dia seguinte e acordava com eles na cabeça. Isso desgastou-me.

A Ana Bola chegou a dizer que as suas afirmações acerca dessa personagem eram uma campanha de marketing...

A Ana já me pediu desculpa... Um actor tem de ter distanciamento, é certo, mas também tem de ser vulnerável. Um actor tem de ter tudo: cor, dança, ódio, alegria, generosidade, um pouco de música. Um actor é um ser humano que representa outros seres humanos, que faz sonhar...Eu, operações de marketing, não faço. A SP e a SIC podem fazê-las, eu não! Dei foi a entrevista errada, no dia errado, à hora errada... vinha de uma cena em que tinha escrito no diário de Matilde fazendo-me passar pela mãe dela. Isto foi muito violento.

Como acha que a novela foi avaliada pela concorrência?

Eu e a Patrícia achamos que houve um bocadinho de jogo sujo por parte da concorrência... Muita gente pensou: ‘Aquilo não pode correr bem!' Mas a novela é muito vista. Nunca tive um feedback como tenho agora. Nunca ninguém me chamou pelo nome da personagem. Quando ando na rua, sinto o efeito que a novela tem... Os números são os que a empresa de audiometria nos dá, valem o que valem, mas a novela é vista, garanto-lhe que é. Na rua só oiço: "Lá vem o Zé." "Você tira-me do sério." "Apertava-lhe o pescoço." Tiram fotos, pedem autógrafos...

Que diferenças encontrou no modo de trabalhar entre a TVI e a SIC?

Não é diferente. Faz-se de outra forma. Na SIC é mais importante a criatividade e a qualidade e menos a minutagem [cronometragem]. E este projecto até acabou duas semanas antes do prazo previsto. E nunca houve pressão com a minutagem [tempo]. Houve cenas que foram repetidas porque não estavam como a Patrícia Sequeira [realizadora] ou a SIC queriam. É a preocupação com a qualidade. Sinto que as pessoas estão todas lá. Ninguém atura actores e actrizes por frete.

Na TVI sentia isso?

Não. De todo. Acho que aqui, a forma de fazer é igual, mas diferente. A forma é a mesma, mas faz-se com outra alegria. A SP Televisão é uma produtora com quatro anos, a SIC é uma TV com 20 anos, que arriscou muito quando fez ‘Médico de Família', ‘A Viúva do Enforcado', os telefilmes...

Quando assinou pela SIC sublinhou que o fazia não pela questão financeira, mas pela possibilidade de fazer mais do que representar. A que se referia?

Neste projecto falo com as pessoas, participo em reuniões... Isto é mais do que representar. É participar num projecto. Não quero ser apenas uma marioneta que chega ali para debitar o texto, não quero isso para a minha vida. Talvez como actor, eu goste de mudar. As mudanças fazem parte da vida. A rotina mantém a nossa estabilidade, o nosso pé de meia, o conforto e comodismo, mas mata-nos a criatividade. Morremos sem darmos conta. Por isso, acho que a forma de trabalhar é a mesma sendo a abordagem diferente. E isto é o que quero para o meu futuro. Neste momento, estou feliz.

Está satisfeito com este trabalho?

Muito, muito contente. Com este trabalho e com esta opção de vida, que é feita de mudança.

É um perfeccionista?

Cada vez gosto mais de fazer as coisas bem. E gosto de trabalhar com equipas boas. Com verdadeiros profissionais e com pessoas que gostam disto. Vamos deixar de ter um preconceito em relação à novela. Isto é uma indústria, gere milhões e pode fazer mais milhões ainda. Vamos deixar de ter preconceitos.

Agora que ‘Rosa Fogo' acabou, o que vai fazer?

Vou ter 12 dias de férias. Espero que me liguem um dia destes para conversar, porque não gosto de estar muito tempo parado. Vou avançar com umas peças de teatro, para ocupar o tempo de forma proveitosa. E ir ao cinema, ler... Esta personagem fez-me bem, teve tantos altos e baixos que acabou por me fazer bem, obrigou-me a entrar num turbilhão de emoções, de perguntas e respostas.

PERFIL

Rogério Samora, de 53 anos, estreou-se com a peça ‘A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini', que lhe valeu o Prémio de Actor Revelação (1981). É um dos actores portugueses que mais cinema fez. Na TV destacou-se em novelas da RTP (‘A Grande Aposta'), SIC (‘Ganância') e TVI (‘Flor do Mar' e ‘Mar de Paixão'). Integrou o elenco da série de ‘Equador' (TVI).W

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