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Gabriel


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Episódio nº11

A internação é um procedimento necessário em muitos casos para controlar

uma crise, entretanto controlar a crise não significa que o problema está resolvido. Após esse período mais crítico, inicia-se um novo processo, o de reorganizar a vida e de lidar com a presença da esquizofrenia, e isso traz suas dificuldades próprias. Trata-se de um “começar de novo” em uma situação em que a pessoa está fragilizada e não consegue ver perspectivas de futuro. O apoio da família é fundamental nessa fase.

Como Gabriel vive esse momento?

Devemos lembrar que quando Gabriel voltou a estudar, descobriu uma vocação legítima para a literatura, mas ao parar a medicação, essa vocação foi supervalorizada pelos sintomas da esquizofrenia. A internação controlou esses sintomas, mas também trouxe para a vida de Gabriel um profundo sentimento de vazio e desesperança por ter esquizofrenia.

O facto de ter essa doença é visto por ele como uma grande derrota na vida, que fica sem perspectivas.

Tais dificuldades ficam ainda piores pelo facto de as doses dos medicamentos

terem sido aumentadas na internação, e Gabriel estar com o pensamento mais lento e sem conseguir expressar suas emoções. Há um sofrimento profundo associado à consciência de ter uma doença crônica para a qual ele não consegue ver saída. Esse é um momento delicado, porque muitas pessoas com esquizofrenia não suportam o sofrimento extremo e tentam o suicídio.

Gabriel, acompanhado de sua mãe e sua irmã, volta depois de uma semana para uma consulta com Dr. Marcelo. Ele fala muito pouco, só quando Dr. Marcelo lhe faz perguntas. A mãe e a irmã contam que Gabriel não sai do quarto e quase não conversa.

Dr. Marcelo, que conhece bem essa situação, que tem o nome de depressão

pós-psicótica, escolhe bem as palavras para falar a Gabriel: “Eu sei que o que você está vivendo não é fácil, Gabriel, mas nós estamos aqui

para ajudá-lo a superar essa fase.

Nas próximas semanas vamos diminuir um pouco a dose dos remédios, e você vai começar a se sentir melhor. Não desanime, você conseguirá superar isso tudo e viver bem. Caso você não melhore em duas semanas, vamos entrar com medicamentos antidepressivos.

Apesar de essa fase ser difícil, ela passa logo. Fique tranquilo que você vai melhorar. Conversei com a Fátima, sua terapeuta ocupacional, ela gostaria que você voltasse ao tratamento com ela”.

As palavras de Dr. Marcelo naquele momento não animaram Gabriel, só depois, já em casa, conversando com sua irmã Júlia é que ele pode desabafar: “Será que tem jeito de viver com essa doença?”. Júlia, percebendo o sofrimento do irmão, responde: “Gabriel, esta é uma fase difícil, mas você vai superar, estamos com você nessa”.

Gabriel vai, aos poucos, sentindo-se melhor com a diminuição da medicação, e Dr. Marcelo conclui não ser necessária a introdução do medicamento antidepressivo.

O apoio emocional dos familiares é muito importante para a pessoa com esquizofrenia que sai de uma internação para que ela consiga elaborar o que esta vivendo e principalmente seguir o tratamento e lidar com os efeitos colaterais dos medicamentos.

Durante a internação, foi trabalhada com Gabriel uma rotina de autocuidado, que incluiu o horário das medicações, hábitos de higiene, momentos de lazer e convivência. Essas são condições básicas para a continuidade do tratamento depois da internação.

Ao sair da internação, Gabriel passa por um período de grande sofrimento relacionado ao sentimento de perda de sentido para sua vida. Esse é um obstáculo que só pode ser transposto com a ajuda da família e dos profissionais de saúde. Trata-se de uma questão séria e difícil, muitas pessoas com esquizofrenia levam muito tempo para aprender a lidar com ela.

Ele volta a fazer terapia ocupacional e inicia uma psicoterapia. A terapia ocupacional ajuda Gabriel a voltar a estabelecer projetos, levá-los a cabo e elaborar suas questões sobre a vida. A psicoterapia é também um espaço para Gabriel elaborar suas questões em relação a essa nova situação. Esses tratamentos dão um suporte para que se estabeleçam ao longo dos meses as doses de manutenção dos remédios. Nos meses que se seguem à internação, Gabriel vai acompanhado de um familiar ao psiquiatra, à terapia ocupacional e à psicoterapia.

Sua família procura incluí-lo sempre nas actividades quotidianas e de lazer. Nessa fase, a ida aos tratamentos, tomar os remédios e acompanhar com a família uma novela na televisão são actividades que exigem de Gabriel grande esforço. É, de facto, um “começar de novo”. Gabriel vai, ao longo do tempo, gradativamente, recuperando suas capacidades. Os profissionais de saúde e a família o incentivam a enfrentar os desafios dessa jornada. Sónia, a psicóloga, sabe que a literatura é algo que pode ajudar Gabriel a superar as questões relacionadas à esquizofrenia e o incentiva a ler, primeiro livros mais populares e simples e depois livros um pouco mais elaborados, acompanhando com o devido cuidado esse processo.

Depois de um ano, Gabriel consegue ajudar sua mãe em pequenas tarefas domésticas, fazer as refeições e assistir televisão com a família à noite na sala, ir sozinho aos tratamentos e se esforçar para ler. Estes parecem resultados muito pequenos, mas na verdade são muito importantes: estabelecer uma rotina mínima, manter um relacionamento familiar e ir aos tratamentos são as condições básicas, os alicerces sobre os quais Gabriel poderá ao longo do tempo ir redesenhando

seu caminho de vida.

obrigada a estes dois membros por estes elogios tao bons...fico feliz em saber isto...o que me dá forças a continuar...

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Primeiro tenho que pedir desculpa, por estar tanto tempo sem escrever, agora como ja tenho mais tempo e já começo a escrever regularmente...

Aqui está o episódio numero 12...apesar de ser pequenino é só um cheirinho...

Episódio nº12

A esquizofrenia é uma doença que apresenta graus diferentes de

comprometimento e varia de caso para caso. Aqui procuramos apresentar

alguns aspectos do tratamento da doença. Os profissionais de

saúde sempre procuram trabalhar com o que é possível para a pessoa,

estabelecendo um plano terapêutico que visa evitar perdas e promover

a melhora na linha do tempo.

A esperança realista é importante, pois é através do esforço continuado

da pessoa e da família que as melhoras podem ser construídas.

Esse processo se dá em aspectos do relacionamento quotidiano, como

procurar manter relações com base no respeito e na aceitação da

pessoa, oferecendo condições para que ela melhore.

Uma compreensão importante é que a pessoa com esquizofrenia

mantém suas qualidades humanas e são elas que permitem estabelecer

relacionamentos através dos quais o crescimento torna-se

possível. Muitas pessoas com esquizofrenia e familiares desanimam

diante de dificuldades imediatas, mas é preciso ter em mente que os

resultados são construídos com o tempo. Sempre é possível melhorar,

independentemente do número de crises agudas que se tenha

vivido ou do grau de comprometimento que elas causaram.

Casos Reais:

Jorge, meses depois da sua terceira crise, controlada com uma internação, passava o dia inteiro tentando ler um livro de Machado de Assis, e levou cinco meses para concluir a leitura; hoje, depois de sete anos, não tem dificuldades para ler;

2) Uma amiga, depois da internação, pensava em ser freira para não dar trabalho

para a família; hoje, alguns anos depois, ela é muito competente no trabalho e está casada; 3) Um amigo ficou internado por aproximadamente dois anos; hoje, uma década depois, cuida sozinho de seu tratamento e contribui com muita lucidez e inteligência nas atividades de uma associação.

Esses exemplos bem-sucedidos são o resultado de uma postura de busca de melhorar o que é possível a cada dia, isso não quer dizer que não haja dificuldades e situações complicadas a serem superadas, como na vida de qualquer pessoa.

Atualmente não se conhece a cura para a esquizofrenia, e ela é considerada uma doença grave. Entretanto, existem tratamentos que permitem seu controle. A esquizofrenia é uma doença crônica e precisa de acompanhamento por tempo indeterminado, em muitos casos como o do Jorge – exige acompanhamento pela vida toda. Isso não deve ser motivo para desânimo, pois é possível melhorar e ter uma vida com qualidade!

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Episódio nº13

É muito triste ver as pessoas rotulando as outras de esquizofrénicas.

Vai ver é uma óptima pessoa, uma pessoa simpática, compreensiva, dócil.

Então, a expressão do rótulo é uma coisa realmente impressionante, as pessoas gostam de rotular. Eu li em um livro que o ser humano é considerado um universo em miniatura, então, como você pode chegar em um universo e ficar rotulando isto ou aquilo, e as outras coisas não contam? Por que não arrancar o rótulo? Não precisa de mais nada, apenas olhar para dentro do frasco e ver o que tem dentro.

Romilda Viana Lima

Aprendemos como as coisas e as pessoas são por meio do convívio em sociedade, família, escola, trabalho e entre amigos. Aprendemos nas relações por intermédio do hábito. E o que é visto como ”diferente” está dentro do campo do desconhecido. Assim é com a esquizofrenia – imagine como seria viver sem que as outras pessoas tivessem noção do que se passa com você! É isso o que acontece com as pessoas com esquizofrenia.

Gabriel, um ano depois da segunda crise aguda com a esquizofrenia, faz um grande esforço para manter a saúde e desenhar novos caminhos para sua vida. Seus familiares hoje entendem que a esquizofrenia é uma doença que traz consigo dificuldades a serem vencidas e apoiam

Gabriel aceitando também seu modo de lidar com as coisas quotidianas.

Entretanto, infelizmente, não é assim no bairro onde Gabriel mora.

Por ter sido internado na ala psiquiátrica de um hospital e continuar em tratamento, não sair muito de casa, ser mais retraído e tímido e não trabalhar nem estudar, Gabriel vai sendo rotulado como incapaz, alguém que não vale a pena se relacionar ou como um estranho, “menos gente que os outros”.

Gabriel percebe quando as pessoas o evitam, ou pior, quando o tratam como se ele não percebesse ou não entendesse as atitudes discriminatórias. Isso o entristece, é como se ele tivesse uma “marca” na testa dizendo que é diferente dos outros. Para se defender e evitar essas situações constrangedoras, ele fica a maior parte do tempo em casa, de forma a diminuir um sofrimento desnecessário. O único lugar em que ele é bem aceito é no local de tratamento, onde ele vai uma vez por semana.

Em uma consulta, Gabriel trouxe essa decepção em sua feição, e

Dr. Marcelo procurou saber o que estava passando. Gabriel contou uma série de situações em que as atitudes discriminatórias das pessoas o ferirem muito, dizendo com lágrimas nos olhos: “Conviver com a doença e seguir os tratamentos eu aceito, mas por que sou tratado desse jeito?”.

Dr. Marcelo, percebendo a situação tão delicada, escolheu bem as palavras para ajudar Gabriel, disse: “Gabriel, as pessoas em geral só olham as aparências, elas não conseguem enxergar muito além de si mesmas. Essas coisas que você está contando-me têm um nome técnico, chama-se ‘estigma’. Quando eu era criança, eu era gordinho e sempre era deixado de lado nas brincadeiras das outras crianças na rua em que morava. Eu não tenho uma solução para o estigma que você e eu vivemos, eu procuro viver bem comigo mesmo e não dar importância para o desconhecimento das pessoas. Você é um bom rapaz e tem muitas qualidades, não deixe que o estigma faça você se esquecer disso”.

Gabriel ouviu o que Dr. Marcelo contou com atenção e ficou pensando nessa questão do estigma. Será que tem solução? Qual é o motivo da discriminação? Dá para fazer algo para evitá-lo? Dá para conviver com isso? Será que um dia eu vou ser totalmente aceito?

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Episódio nº14

A esquizofrenia é uma doença que para muitas pessoas causa limitações, decorrentes da perda de algumas habilidades, tais como dificuldade para conversar, fazer e manter amigos e realizar algumas tarefas do dia-a-dia. A percepção dessas perdas gera uma sensação de incapacidade e um sentimento de inferioridade. Nós vivemos atravessados por muitos sentimentos e situações, não dá para classificar o que é cada coisa, mas sentimentos de constante inferioridade e baixa auto-estima fazem nossas limitações ficarem ainda maiores e parecerem intransponíveis. No entanto, é preciso lembrar que todas as pessoas têm limitações, essa é uma característica humana. O grande desafio é aprender a lidar com as limitações que fazem parte de nossas vidas.

O Carlos, amigo que o Gabriel conheceu no hospital, melhorou bastante da esquizofrenia resistente com a clozapina. Hoje não se sente perseguido, praticamente não ouve mais vozes e sabe distinguir quando elas aparecem, deixou de falar sozinho e melhorou a forma de se vestir, mas continua um pouco diferente do habitual. Entretanto, para Carlos, todas as dificuldades que ele tem no quotidiano são associadas à esquizofrenia, como se ela explicasse tudo. Muitas pessoas com esquizofrenia têm essa postura, principalmente porque as experiências vividas com a doença são muito marcantes. Lembrando que cada pessoa é única e evitando-se generalizar, cada uma tem seu tempo de amadurecimento para diferenciar o que são dificuldades da doença e o que são dificuldades da vida, as quais todos estão sujeitos.

Francisca, a outra amiga que Gabriel conheceu durante a internação, também melhorou muito, os delírios e as alucinações praticamente desapareceram, ela readquiriu a vaidade natural das moças de sua idade e cuida da aparência. Entretanto, ela não desenvolveu uma crítica da doença, na verdade ela não acha que está doente e segue o tratamento em virtude da postura firme dos pais.

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Para o ser humano nunca existe limitações, quando uma doença as provoca ele tenta sempre arranjar um motivo para isso, e a doença é uma boa desculpa.

Assim como em certos casos não se achar que esteja doente e por isso o tratamento não ser necessário, acabando por o seguir devido á imposição e á firmeza de alguém.

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Preparem-se logo a noite final da História do Gabriel, para vocÊs qual vai o ser final para Gabriel?

Episódio nº15

Em muitas situações, Francisca considera-se incompreendida e reclama da insensibilidade das pessoas. Para muitas pessoas, as experiências vividas na esquizofrenia são tão profundas que as maneiras que elas conseguem lidar com seus desdobramentos são negar a sua existência.

Gabriel vive uma questão existencial muito marcante, sabe que o tratamento é necessário, pois teve a experiência de desistir e ter uma recaída.

Isso, porém, trouxe a consciência de que as limitações dificultam muito sua vida, e o fato de ainda não haver cura para a esquizofrenia leva-o a uma profunda desilusão em relação à vida, além da falta de perspectivas. Lembre-se de que o motivo da internação de Gabriel foi o risco de suicídio. Pois bem, agora Gabriel não corre esse risco, pois está sendo bem tratado e tem o acolhimento da família. Entretanto muitas pessoas com esquizofrenia não suportam essa situação de “desmoralização crónica” vivida por Gabriel e vêem no suicídio a única alternativa para por fim ao sofrimento ou a uma vida sem projectos e realizações. Infelizmente algumas pessoas acabam tendo êxito e efectivamente se suicidam.

A prevenção do suicídio é uma preocupação constante no tratamento da esquizofrenia. Ela se dá ao proporcionar espaços de acolhimento e diálogo, que ajudam a pessoa a elaborar e compartilhar as profundas questões existenciais colocadas pela esquizofrenia em sua vida e ter uma melhor aceitação das limitações.

Ao longo dos séculos, pessoas como Gabriel, Carlos e Francisca foram rotuladas de loucas e internadas em asilos pelo resto da vida.

Felizmente, nos últimos cinquenta anos, foram desenvolvidos tratamentos que permitem que essas pessoas vivam na comunidade, medicamentos mais actuais, até mesmo, permitem que estas vivam com qualidade. Acontece que o peso desse rótulo ainda é muito forte na sociedade, onde ainda há muito desconhecimento e desinformação.

O estigma é o resultado de como os transtornos mentais são vistos em seu tempo; se sabemos hoje que transtornos mentais são doenças que têm tratamento, devemos trabalhar para que sejam vistos como qualquer outra doença física.

Ainda há muito a se fazer para que a sociedade trate com dignidade as pessoas com transtornos mentais, para que se crie a consciência de que esses transtornos são condições tão humanas quanto tantas outras e que precisam de atenção no mundo anual. Rotular as pessoas de loucas é uma atitude errada, pois junto ao rótulo vem a exclusão social. Não se dá a devida atenção para o fato de que o transtorno mental é um problema de saúde sério, que precisa de investimentos assim como as outras áreas da medicina, pois ele tem tratamento.

Gabriel está em casa sozinho, está triste, porque nenhum daqueles que ele pensava que era seu amigo, não lhe falam, gozam com ele, chamando de maluco. Farto de toda esta situação decide escrever a seguinte carta:

Queridos Pais, sei que não sou o filho perfeito, especialmente nesta altura, em que tenho esta porcaria desta doença, estou farto de vos dar tanto sofrimento, vocês não merecem, por tudo o que me fizeram ao longo destes anos, estou agradecido por todo o amor, carinho que me deram ao longo de toda a vida.

Querida mana, foste sempre o pilar da minha vida, a minha ouvinte, que me sempre compreendeste, desejo-te as maiores felicidades do mundo e que sejas muito feliz. Obrigada por tudo.

Brother, sei que não fomos os melhores irmãos, mas sempre gostámos muito um do outro, és um gajo fixe.

Sei o que eu vou cometer não tem reparo, mas é o melhor que eu posso fazer, porque esta doença é como um castigo que nunca vai ter fim, estou a sofrer muito.

Não se sintam culpados por ter cometido este sucedido, mas assim fica tudo bem…

Amo vos a todos, nunca vou vos esquecer.

Sem mais nada despeço me de vocês, Gabriel Santos.

O Gabriel pega na carta que escreveu, mete no envelope, escreve no envelope ao meio, Gabriel. O Gabriel mete a carta na sala, olha para todo o lado, benze-se e sai de casa.

Gabriel vai para ao pé de uma ponte alta, cerca de 3 metros de altura, e por baixo passa um rio, Gabriel, está a olhar para todo lado…

Gabriel grita ao mundo: “Perdoem me pais, e manos, mas tem que ser, Amo.-vos”, e atira-se da ponte.

No momento em que se atira da ponte, a mãe do Gabriel sente uma picada no peito, e diz logo “Gabriel”, e vai a correr para casa, quando chega a casa, vai ao quarto do Gabriel, e vê que ele não está lá, procura na casa toda e no jardim, liga ao pai do Gabriel, ele diz que não sabe nada, liga aos irmãos, eles também não saem de nada.

Chega todos a casa quase ao mesmo tempo, quando a Júlia, sua irmã, repara na carta, e começa a ler a carta, e as lágrimas começam a correr no rosto de todos…

Acabam todos abraços a olharem para o céu…

Fim

P.S-Peço desculpa pelo final não ser o mais feliz, espero que as pessoas com esta doença, não cometam o suicídio, eu só dei este final, por ter pouco tempo livre neste momento e também não queria cansar as pessoas…Mas em Outubro trago mais novidades, não percam…

Obrigado a aqueles que leram a minha história e aos que gostaram, e os que não gostaram, e que me dêem as opiniões…

Hoje, enquanto escrevo este texto, há movimentos sociais em todo o mundo trabalhando pelos direitos das pessoas com transtornos mentais. Em muitos lugares, ainda hoje, pessoas com transtornos mentais são tratadas de forma desumana. Um caminho importante a ser seguido é o do combate ao estigma, e ele começa pela informação e educação das pessoas na sociedade, para que mudem o comportamento, da discriminação para a aceitação e a tolerância, pois as pessoas com transtornos mentais merecem os mesmos espaços que todos os cidadãos. Essa mudança por si só contribui de forma decisiva para o respeito aos direitos e tratamentos humanizados.

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  • 14 anos depois...

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