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O Selvagem da Ópera [adiada]


Pedro M.

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Maria Adelaide Amaral escreve supersérie sobre Carlos Gomes

Maria Adelaide Amaral (Foto: Ramon Vasconcelos/ TV Globo)

A supersérie que Maria Adelaide Amaral escreve para a Globo será sobre o compositor Carlos Gomes. A estreia está prevista para 2021, mas a autora já adianta os trabalhos. É um projeto solo de Maria Adelaide. Desta vez, Vincent Villari, seu parceiro em novelas, não participará.

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há 1 hora, Pedro M. disse:

Adorei Ti Ti Ti. Bem que ela podia fazer outro remake do Cassiano Gabus Mendes às sete, em vez de uma supersérie.

Eu acho que Maria Adelaide Amaral é boa em minisséries ou superséries (suas minisséries beiravam á 50 capítulos). Seus melhores e prestigiados trabalhos está nas minisséries ''A Muralha'', ''Os Maias'', ''A Casa das Sete Mulheres'', ''Um Só Coração'', ''JK'', ''Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor'' e Dercy de Verdade'' foram histórias baseados em fatos reais. Maria Adelaide Amaral é uma eximia pesquisadora, no que faz dela ter mais credibilidade em minisséries. Mas, isso não tira o fato dela ser  uma boa novelista, creio que a sua melhor novela está em ''Sangue Bom''.

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  • 4 semanas depois...

Em entrevista ao Saúde & Bem Estar, do G1, Maria Adelaide Amaral revelou que, a pedido da Globo, está escrevendo uma supersérie.

Segundo a dramaturga, o projeto está em andamento. "É uma supersérie de 70 capítulos sobre Carlos Gomes, compositor brasileiro que grande parte das pessoas já ouviu, mas que não sabe quem é. Um compositor internacionalmente conhecido, e brasileiro”.

De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut (O Globo), é um projeto solo de Maria Adelaide. Desta vez, Vincent Villari, seu parceiro em novelas, não participará.

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  • 3 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
  • 2 meses depois...

Será a próxima supersérie a estrear no ano que vem, com título provisório de ''O Selvagem da Ópera'', terá 70 capítulos, terá a direção artística de Denise Saraceni, com quem Maria Adelaide Amaral já trabalhou nas novelas ''Anjo Mau'' e ''A Lei do Amor'' e a história mostrará a vida do musicista Carlos Gomes. 

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Globo troca perversão de Nelson Rodrigues pela vida sofrida de Carlos Gomes

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A novela das 23h que a Globo exibirá em 2019 contará a vida sofrida do maestro Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores nomes da história da música brasileira. Será escrita por Maria Adelaide Amaral, terá cerca de 70 capítulos e se chamará O Selvagem da Ópera. Inicialmente prevista para 2021, a produção foi antecipada por causa do cancelamento de Sem Limite, que iria misturar peças de alta voltagem sexual do "pervertido" Nelson Rodrigues (1912-1980).

Escrita por Euclydes Marinho, a sinopse de Sem Limite foi aprovada pela direção de teledramaturgia da emissora em abril. Os primeiros capítulos, no entanto, não agradaram, e a obra foi cancelada. A novela juntaria peças como Toda Nudez Será Castigada e Bonitinha, Mas Ordinária, que deram a Nelson Rodrigues a fama de "Anjo Pornográfico".

Em O Selvagem da Ópera, Maria Adelaide Amaral voltará a repetir a parceria com Denise Saraceni, que dirigiu Anjo Mau (1997) e A Lei do Amor (2016). O elenco da produção começou a ser escolhido nesta semana.

Maria Adelaide Amaral costuma dizer que Carlos Gomes, o maior compositor de óperas do Brasil, é um músico cuja obra quase todo mundo já ouviu, mas não sabe. Sua peça mais famosa é O Guarani (1870), baseada no romance de José de Alencar (1829-1877) e tema de A Voz do Brasil, programa de rádio oficial dos poderes da República.

Gomes já apareceu em outra obra de ficção da Globo: em 1999, o maestro foi um dos personagens retratados na minissérie Chiquinha Gonzaga. Na ocasião, ele foi interpretado por Paulo Betti. A trama de Lauro César Muniz mostrou uma relação amorosa entre Gomes e Chiquinha (Regina Duarte), algo que estudiosos da vida dos dois compositores negaram que tivesse ocorrido.

Vida sofrida, digna de novela

Nascido em Campinas em 11 de julho de 1836, Carlos Gomes teve uma vida repleta de sofrimentos e reviravoltas: sua mãe, Fabiana Cardoso, foi assassinada no quintal da própria casa com um tiro e quatro facadas em julho de 1844. Ela estava com apenas 28 anos, e o herdeiro tinha acabado de celebrar seu oitavo aniversário. A única testemunha também foi morta, e o crime nunca foi resolvido.

O nome do pai de Gomes, Manuel José, foi rasurado na certidão do maestro, pois ele só se casou com Fabiana depois do nascimento do filho. Apesar disso, Carlos teve uma convivência intensa com o patriarca, responsável pela parte musical nas cerimônias religiosas da região. A paixão pela música estava no sangue.

Aos 24 anos, Carlos Gomes se mudou para o Rio de Janeiro e virou protegido de dom Pedro 2º, que se tornou seu benfeitor e mecenas. O imperador, inclusive, ajudou o músico a ir para a Itália, onde aprofundou seus estudos e se casou com a pianista Adelina Peri, com quem teve cinco filhos. Três deles morreram ainda crianças e o quarto, Carlos Maria, não resistiu à tuberculose aos 25 anos.

A perda de mais um herdeiro fez com que fosse acometido pela depressão, e Gomes abandonou no meio o trabalho na ópera cômica Ninon de Leclos, a primeira de várias obras que deixou incompletas. Com problemas financeiros e sem vontade de trabalhar, ele teve uma crise nervosa que só era aliviada com o uso de ópio.

Sua derrocada final veio em 1889, com a proclamação da República. Na época, dom Pedro 2º havia prometido que Gomes assumiria a direção do Conservatório do Rio de Janeiro, o que resolveria suas finanças. A queda do Império, porém, mudou esses planos. Sem dinheiro, o músico morreu aos 60 anos, em 16 de setembro de 1896, vítima de um câncer de língua que se espalhou para a garganta.

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há 13 minutos, Pedro M. disse:

Globo troca perversão de Nelson Rodrigues pela vida sofrida de Carlos Gomes

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A novela das 23h que a Globo exibirá em 2019 contará a vida sofrida do maestro Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores nomes da história da música brasileira. Será escrita por Maria Adelaide Amaral, terá cerca de 70 capítulos e se chamará O Selvagem da Ópera. Inicialmente prevista para 2021, a produção foi antecipada por causa do cancelamento de Sem Limite, que iria misturar peças de alta voltagem sexual do "pervertido" Nelson Rodrigues (1912-1980).

Escrita por Euclydes Marinho, a sinopse de Sem Limite foi aprovada pela direção de teledramaturgia da emissora em abril. Os primeiros capítulos, no entanto, não agradaram, e a obra foi cancelada. A novela juntaria peças como Toda Nudez Será Castigada e Bonitinha, Mas Ordinária, que deram a Nelson Rodrigues a fama de "Anjo Pornográfico".

Em O Selvagem da Ópera, Maria Adelaide Amaral voltará a repetir a parceria com Denise Saraceni, que dirigiu Anjo Mau (1997) e A Lei do Amor (2016). O elenco da produção começou a ser escolhido nesta semana.

Maria Adelaide Amaral costuma dizer que Carlos Gomes, o maior compositor de óperas do Brasil, é um músico cuja obra quase todo mundo já ouviu, mas não sabe. Sua peça mais famosa é O Guarani (1870), baseada no romance de José de Alencar (1829-1877) e tema de A Voz do Brasil, programa de rádio oficial dos poderes da República.

Gomes já apareceu em outra obra de ficção da Globo: em 1999, o maestro foi um dos personagens retratados na minissérie Chiquinha Gonzaga. Na ocasião, ele foi interpretado por Paulo Betti. A trama de Lauro César Muniz mostrou uma relação amorosa entre Gomes e Chiquinha (Regina Duarte), algo que estudiosos da vida dos dois compositores negaram que tivesse ocorrido.

Vida sofrida, digna de novela

Nascido em Campinas em 11 de julho de 1836, Carlos Gomes teve uma vida repleta de sofrimentos e reviravoltas: sua mãe, Fabiana Cardoso, foi assassinada no quintal da própria casa com um tiro e quatro facadas em julho de 1844. Ela estava com apenas 28 anos, e o herdeiro tinha acabado de celebrar seu oitavo aniversário. A única testemunha também foi morta, e o crime nunca foi resolvido.

O nome do pai de Gomes, Manuel José, foi rasurado na certidão do maestro, pois ele só se casou com Fabiana depois do nascimento do filho. Apesar disso, Carlos teve uma convivência intensa com o patriarca, responsável pela parte musical nas cerimônias religiosas da região. A paixão pela música estava no sangue.

Aos 24 anos, Carlos Gomes se mudou para o Rio de Janeiro e virou protegido de dom Pedro 2º, que se tornou seu benfeitor e mecenas. O imperador, inclusive, ajudou o músico a ir para a Itália, onde aprofundou seus estudos e se casou com a pianista Adelina Peri, com quem teve cinco filhos. Três deles morreram ainda crianças e o quarto, Carlos Maria, não resistiu à tuberculose aos 25 anos.

A perda de mais um herdeiro fez com que fosse acometido pela depressão, e Gomes abandonou no meio o trabalho na ópera cômica Ninon de Leclos, a primeira de várias obras que deixou incompletas. Com problemas financeiros e sem vontade de trabalhar, ele teve uma crise nervosa que só era aliviada com o uso de ópio.

Sua derrocada final veio em 1889, com a proclamação da República. Na época, dom Pedro 2º havia prometido que Gomes assumiria a direção do Conservatório do Rio de Janeiro, o que resolveria suas finanças. A queda do Império, porém, mudou esses planos. Sem dinheiro, o músico morreu aos 60 anos, em 16 de setembro de 1896, vítima de um câncer de língua que se espalhou para a garganta.

Meu deus do céu, isso é que é um drama pra cortar os pulsos!

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Acredito nesta história, Maria Adelaide Amaral é uma historiadora nata, sabe como ninguém retratar uma história fatual. Não é atoa que na década passada suas minisséries foram sucessos. Desde ''A Casa das Sete Mulheres'' a ''Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor'', esta última com indicação de Adriana Esteves e Fábio Assunção que concorreram ao Emmy de melhor atriz  e ator pelas personagens de Dalva de Oliveira. e Herivelto Martns Porém, 70 capítulos acho muito grande para retratar a vida de Carlos Gomes.

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há 4 minutos, Pedro M. disse:

Dispensava bem a Saraceni.

Para mim Dennis Carvalho é sem dúvida que casou muito bem com  autora (JK, Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor e Sangue Bom) e até Jayme Monjardim ( A Casa das Sete Mulheres). Denise Saraceni não é má diretora, até gosto dela, só que ''A Lei do Amor'' deixou a desejar.

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Para mim Dennis Carvalho é sem dúvida que casou muito bem com  autora (JK, Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor e Sangue Bom) e até Jayme Monjardim ( A Casa das Sete Mulheres). Denise Saraceni não é má diretora, até gosto dela, só que ''A Lei do Amor'' deixou a desejar.
Se puserem aquele filtro manhoso de A Lei do Amor (semelhante ao de Onde nasce o sono) é pra esquecer, eu não consigo ver nada com aquele filtro esfumado e esbranquiçado!
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há 21 minutos, Forbidden disse:
há 26 minutos, DanielNunes disse:
Para mim Dennis Carvalho é sem dúvida que casou muito bem com  autora (JK, Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor e Sangue Bom) e até Jayme Monjardim ( A Casa das Sete Mulheres). Denise Saraceni não é má diretora, até gosto dela, só que ''A Lei do Amor'' deixou a desejar.

Se puserem aquele filtro manhoso de A Lei do Amor (semelhante ao de Onde nasce o sono) é pra esquecer, eu não consigo ver nada com aquele filtro esfumado e esbranquiçado!

Acho que o filtro da novela nem foi esfumaçado, achava mais escuro. Mas nem lembro, pouco assisti dessa infeliz novela. 

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Acho que o filtro da novela nem foi esfumaçado, achava mais escuro. Mas nem lembro, pouco assisti dessa infeliz novela. 
Eu também não vi quase nada, aquela imagem afugenta logo. Novo Mundo também tinha esse filtro abominável, não sei como alguém consegue gostar daquela imagem.
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há 1 minuto, Forbidden disse:
há 4 minutos, DanielNunes disse:
Acho que o filtro da novela nem foi esfumaçado, achava mais escuro. Mas nem lembro, pouco assisti dessa infeliz novela. 

Eu também não vi quase nada, aquela imagem afugenta logo. Novo Mundo também tinha esse filtro abominável, não sei como alguém consegue gostar daquela imagem.

Acho que quando você embarca na história, você acaba acostumando com aquelas imagens, como aconteceu com ''Onde Nascem os Fortes'', até também aconteceu com as imagens de ''Meu Pedacinho de Chão'' com filtros bem coloridos e ''Velho Chico'' meio amarelada. Isso acho que virou tendência diferencial na Globo. 

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  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...

O Selvagem da Ópera sofre adiamento

Surpresa nos bastidores. “Selvagem da Ópera”, série de Maria Adelaide Amaral sobre Carlos Gomes prevista para abril, foi adiada. A equipe do projeto, liderada por Denise Saraceni, já estava trabalhando. Eles foram deslocados para “Irmãos de Sangue”, de EuclydesMarinho. A série estava na gaveta e, agora,será produzida para estrear em abril.

 ...E mais

“Selvagem da ópera” terá 57 capítulos e exige um investimento monumental. “Irmãos de sangue” é mais compacta (20 episódios).

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