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Super Nanny


Pedro M.

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Agora mesmo, Miguel S. disse:

Não sei o que é pior, se o programa ter sido cancelado pela pseudo-polémica, se as pessoas que vêm para aqui falar da lei como se percebessem muito do assunto. :haha: O que vale é que em Portugal conhecemos todos a Constituição e temos todos um curso de Direito. Cá em Portugal, ninguém faz bullying e as crianças são protegidas. Uma maravilha de país. :angel: 

Mas também adoro os que tiraram curso de psicologia. Em vez de estarem 8 anos a tirarem cursos de psicologia e direito, lêem umas coisas na internet e já são advogados e psicólogos.

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Entretanto mais crianças vão continuar a desparecer, a serem espancadas por fazerem birra, a morrerem por abandono, e cancelar um programa de TV por mesquenhice pura e mentes palermas das nossas supostas Associações de Protecção e mais algumas almas perdidas é mais importante. :) 

Resultado de imagem para applause gif jennifer lopez

 

Peço desculpa por algum exagero da minha parte mas o exagero de mesquenhice e palermice ultrapassou me. #shameome

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há 3 minutos, msm0 disse:

Acho que não devia ser cancelado, quem não gostasse que não visse e deixasse o programa morrer por si. E isto de cancelar programas só porque meia dúzia não gosta é muito pouco democrático, onde está liberdade de as pessoas verem o que querem? 

Ainda se admiram por haver saudosistas de Salazar. Se é um Salazar ou um Maduro o que querem, eu não sei, mas que há gente que tem saudades de um regime para censurar à vontade, isso há. Mas, bem, se calhar isso é natural num país onde a democracia tem apenas 44 anos.

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há 16 minutos, srcbica disse:

Ainda se admiram por haver saudosistas de Salazar. Se é um Salazar ou um Maduro o que querem, eu não sei, mas que há gente que tem saudades de um regime para censurar à vontade, isso há. Mas, bem, se calhar isso é natural num país onde a democracia tem apenas 44 anos.

Bem, que confusão. Neste caso entre o que seria uma ordem arbitrária decorrente de um ato de tirania (que penso ser a referência ao Salazar e o Maduro) e o cumprimento da lei de um sistema democrático, tal como decretado, neste caso, pelo Tribunal Cível de Oeiras.

Esquecendo os argumentos da "maltazinha do politicamente correto" (que cada vez mais infeta o espaço opinativo português; mas que, se for preciso, tem igualmente o armário cheio de esqueletos), a decisão do Tribunal Cível de Oeiras (que a SIC só não acata porque "tecnicamente impossibilitaria a transmissão do programa") reflete uma sociedade até bastante evoluída, para a qual os Direitos da Criança não são mero conteúdo panfletário. Basta fazer um exercício tão simples como comparar, genericamente, a saúde mental dos portugueses com, por exemplo, a dos americanos (tendo em conta que os EUA não têm qualquer prurido em emitir programas que exploram, no verdadeiro sentido da palavra, crianças) e têm provavelmente a maior taxa de psicotatia e sociopatia do planeta, e tirar algumas ilações genéricas. Estou a falar sem qualquer corroboração científica, mas desconfio que não andarei muito longe da realidade.

O que eu gostava mesmo era que a SIC refizesse o programa através do uso de reenactments, e apostasse a sério na componente pedagógica.

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há 15 minutos, Kandinsky disse:

Bem, que confusão. Neste caso entre o que seria uma ordem arbitrária decorrente de um ato de tirania (que penso ser a referência ao Salazar e o Maduro) e o cumprimento da lei de um sistema democrático, tal como decretado, neste caso, pelo Tribunal Cível de Oeiras.

Esquecendo os argumentos da "maltazinha do politicamente correto" (que cada vez mais infeta o espaço opinativo português; mas que, se for preciso, tem igualmente o armário cheio de esqueletos), a decisão do Tribunal Cível de Oeiras (que a SIC só não acata porque "tecnicamente impossibilitaria a transmissão do programa") reflete uma sociedade até bastante evoluída, para a qual os Direitos da Criança não são mero conteúdo panfletário. Basta fazer um exercício tão simples como comparar, genericamente, a saúde mental dos portugueses com, por exemplo, a dos americanos (tendo em conta que os EUA não têm qualquer prurido em emitir programas que exploram, no verdadeiro sentido da palavra, crianças) e têm provavelmente a maior taxa de psicotatia e sociopatia do planeta, e tirar algumas ilações genéricas. Estou a falar sem qualquer corroboração científica, mas desconfio que não andarei muito longe da realidade.

O que eu gostava mesmo era que a SIC refizesse o programa através do uso de reenactments, e apostasse a sério na componente pedagógica.

Também posso comparar a mente dos portugueses com a dos suecos, único país nórdico onde o programa foi adaptado. Se calhar, o problema aqui foi, diferentemente da Suécia, não haver transmissão do original, provocando polémica mais cedo com um produto estrangeiro e, assim, na altura em que foi adaptado, não só o pó já estava assente, como fizeram as alterações que entenderam, mas censura não houve.

Contudo, a SIC não pixelizar as caras também demonstra uma certa teimosia da sua parte.

Editado por srcbica
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Agora mesmo, srcbica disse:

A mesma lei do mesmo país democrático que censurou livros porque eram sexistas.:rolleyes:

Também posso comparar a mente dos portugueses com a dos suecos, único país nórdico onde o programa foi adaptado. Se calhar, o problema aqui foi, diferentemente da Suécia, não haver transmissão do original, provocando polémica mais cedo com um produto estrangeiro e, assim, na altura em que foi adaptado, não só o pó já estava assente, como fizeram as alterações que entenderam, mas censura não houve.

Contudo, a SIC não pixelizar as caras também demonstra uma certa teimosia da sua parte.

Não seria muito viável durante uma hora pixelizar as caras, aliás muito difícil, porque estão sempre em movimento, e o programa é centrado na sua educação. Digo eu isto claro. Pode ser teimosia também.

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há 30 minutos, srcbica disse:

Ainda se admiram por haver saudosistas de Salazar. Se é um Salazar ou um Maduro o que querem, eu não sei, mas que há gente que tem saudades de um regime para censurar à vontade, isso há. Mas, bem, se calhar isso é natural num país onde a democracia tem apenas 44 anos.

Meu deus, já vamos no Salazar, é o drama, o horror, a tragédia :lol:

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há 6 minutos, srcbica disse:

A mesma lei do mesmo país democrático que censurou livros porque eram sexistas.:rolleyes:

Também posso comparar a mente dos portugueses com a dos suecos, único país nórdico onde o programa foi adaptado. Se calhar, o problema aqui foi, diferentemente da Suécia, não haver transmissão do original, provocando polémica mais cedo com um produto estrangeiro e, assim, na altura em que foi adaptado, não só o pó já estava assente, como fizeram as alterações que entenderam, mas censura não houve.

Contudo, a SIC não pixelizar as caras também demonstra uma certa teimosia da sua parte.

Isso é ridículo e ia tirar a piada toda ao programa.

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há 7 minutos, srcbica disse:

A mesma lei do mesmo país democrático que censurou livros porque eram sexistas.:rolleyes:

isso não foi bem assim. não vamos confundir uma recomendação com censura, além do mais, a porto editora voltou a pôr os livros à venda e, não precisou de autorização que se sabia.

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há 3 minutos, srcbica disse:

Olha, Forb, é a censura do povo. Toda a gente sabe que ela existe e acabámos de ver mais uma evidência.

A lei foi feita por pessoas eleitas pelo povo. Se não estão satisfeitas com ela podem muda-la, isso é uma democracia. Agora comparações com Salazar? Isso é comédia.

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há 5 minutos, Ivo disse:

Isso é ridículo e ia tirar a piada toda ao programa.

Também acho, mas, pronto, se é o que querem para representar o papel de civilização superior literalmente para inglês ver, fazia-se a vontade.

há 4 minutos, joanna disse:

isso não foi bem assim. não vamos confundir uma recomendação com censura, além do mais, a porto editora voltou a pôr os livros à venda e, não precisou de autorização que se sabia.

Sendo assim, peço desculpa. Vou inclusive eliminar o que escrevi.

Editado por srcbica
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Eu nem sei se sou a favor ou não do cancelamento do programa. Vi o primeiro episódio e confesso, não gostei nada... Mas foi pelo conteúdo em si. Não por ser o programa mais polémico da década. Agora eu não concordo quando dizem que as crianças "não escolheram ser filmadas"... Então mas quem escolheu não foram os pais? Os pais não souberam que elas iam ser filmadas? Não viram as câmaras a entrar pela casa dentro? As crianças acabam sim, por "quererem" ser filmadas, porque os pais assim o quiseram. Uma criança está sempre subordinada aos seus pais. Elas nem têm idade sequer para terem vida independente para querer coisas. Quem tem culpa são os pais, que permitiram que elas fossem filmadas. Violaram a privacidade? Culpem os pais, que têm mais que idade para saber ter decisões e mais que responsabilidade para salvaguardar os filhos. E deixem-se também de tanta mesquice, cada um vê uma birra numa rua em público, um pai/mãe a bater no filho/a, e ninguém faz nada. É agora por verem na tv que vão armar-se em Velhos do Restelo e "ai coitadinha" e "ai que ele está a receber porrada" (pelo que li aqui). As pessoas parecem flores de estufa nesta época, qualquer coisa e ficam chocadas. Eu recebi uns belos pares de estalos quando fazia algo que não devia e não foi por isso que morri ou virei um vagabundo. :dry: Não sei se me fiz compreender. 

E sim, se calhar as "comissões" que fizeram cancelar isto devem ter mais coisas para se preocupar, mas creio que também está a haver uma falta de noção em alguns foristas. Muitos casos acontecem sem conhecimento de ninguém, ao contrário destes. Mortes/violações/espancamentos, etc. Se acontecem sem conhecimento de ninguém, é óbvio que as ditas comissões nada podem fazer.

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há 2 minutos, Forbidden disse:

A lei foi feita por pessoas eleitas pelo povo. Se não estão satisfeitas com ela podem muda-la, isso é uma democracia. Agora comparações com Salazar? Isso é comédia.

Para mim, não é comédia, Forb. Pelo contrário, é algo muito sério. Mas, por mim, é preferível assim do que ver a extrema-direita a subir como noutros países da União.

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há 1 minuto, Bloody disse:

Eu nem sei se sou a favor ou não do cancelamento do programa. Vi o primeiro episódio e confesso, não gostei nada... Mas foi pelo conteúdo em si. Não por ser o programa mais polémico da década. Agora eu não concordo quando dizem que as crianças "não escolheram ser filmadas"... Então mas quem escolheu não foram os pais? Os pais não souberam que elas iam ser filmadas? Não viram as câmaras a entrar pela casa dentro? As crianças acabam sim, por "quererem" ser filmadas, porque os pais assim o quiseram. Uma criança está sempre subordinada aos seus pais. Elas nem têm idade sequer para terem vida independente para querer coisas. Quem tem culpa são os pais, que permitiram que elas fossem filmadas. Violaram a privacidade? Culpem os pais, que têm mais que idade para saber ter decisões e mais que responsabilidade para salvaguardar os filhos. E deixem-se também de tanta mesquice, cada um vê uma birra numa rua em público, um pai/mãe a bater no filho/a, e ninguém faz nada. É agora por verem na tv que vão armar-se em Velhos do Restelo e "ai coitadinha" e "ai que ele está a receber porrada" (pelo que li aqui). As pessoas parecem flores de estufa nesta época, qualquer coisa e ficam chocadas. Eu recebi uns belos pares de estalos quando fazia algo que não devia e não foi por isso que morri ou virei um vagabundo. :dry: Não sei se me fiz compreender. 

 

Eu juro que não entendo, eu já aqui escrevi duzentas vezes que os pais não tem direitos legais pra ceder a reserva da vida privada dos seus filhos. Porque e que ignoram isto?! :|

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há 2 minutos, srcbica disse:

Para mim, não é comédia, Forb. Pelo contrário, é algo muito sério. Mas, por mim, é preferível assim do que ver a extrema-direita a subir como noutros países da União.

Isto é uma contradição de termos.

Então uma sociedade (chamemos-lhe assim) que está a aplicar uma lei que protege os direitos humanos (simplifiquemos assim) corre o risco de ver subir a extrema direita cujo modus operandi é justamente o silenciar dos direitos humanos? Não percebo. A confusão entre cumprimento da lei e censura está a deixar-me perplexo. 

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Agora mesmo, Kandinsky disse:

Isto é uma contradição de termos.

Então uma sociedade (chamemos-lhe assim) que está a aplicar uma lei que protege os direitos humanos (simplifiquemos assim) corre o risco de ver subir a extrema direita cujo modus operandi é justamente o silenciar dos direitos humanos? Não percebo. A confusão entre cumprimento da lei e censura está a deixar-me perplexo. 

Então, eu vou tentar explicar-me. Em toda a Europa, parece haver uma subida de ideias que apoiam a censura. Nuns países, isso demonstra-se no ato eleitoral. Aqui, demonstra-se em polémicas de facebook.

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Agora mesmo, srcbica disse:

Então, eu vou tentar explicar-me. Em toda a Europa, parece haver uma subida de ideias que apoiam a censura. Nuns países, isso demonstra-se no ato eleitoral. Aqui, demonstra-se em polémicas de facebook.

Quanto às "polémicas do facebook" tens toda a razão. A polícia do politicamente correto mete-me nojo. Mas eu, pessoalmente, acho que isto vai além do politicamente correto. Ou até do moralmente correto (que é igualmente dúbio). Não é à toa que existem Comissões dos Direitos Humanos. Os Direitos Humanos são factuais, não são um ímpeto ou veículo de tirania ou censura. Vi 3 minutos do 2º programa e achei que a imagem/integridade/direitos daquele puto hiperativo estava(m) claramente a ser violada(s).

O conteúdo do programa é super válido e pertinente. Mas, à imagem do E Se Fosse Consigo?, que arranjem outra forma.

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Agora mesmo, Kandinsky disse:

Quanto às "polémicas do facebook" tens toda a razão. A polícia do politicamente correto mete-me nojo. Mas eu, pessoalmente, acho que isto vai além do politicamente correto. Ou até do moralmente correto (que é igualmente dúbio). Não é à toa que existem Comissões dos Direitos Humanos. Os Direitos Humanos são factuais, não são um ímpeto ou veículo de tirania ou censura. Vi 3 minutos do 2º programa e achei que a imagem/integridade/direitos daquele puto hiperativo estava(m) claramente a ser violada(s).

O conteúdo do programa é super válido e pertinente. Mas, à imagem do E Se Fosse Consigo?, que arranjem outra forma.

É assim, se a lei portuguesa diz claramente que os conteúdos do programa não podem ser emitidos, não só me resta acatá-la, como também devo, como cidadão, cumpri-la e ajudar a que assim seja cumprida. Afinal, em nada essa mesma lei afeta os meus princípios. A mim só me espanta como é que tal lei existe em Portugal, mas não existe em países como Inglaterra ou até mesmo a Suécia. Países onde os Direitos Humanos são levados muito a sério e, que eu tenha conhecimento, não aconteceu nada disto.

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O Comunicado da SIC:

COMUNICADO: SIC NÃO TRANSMITE TERCEIRO EPISÓDIO DE SUPERNANNY

A SIC confirma a receção de uma decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, que inviabiliza a exibição do terceiro episódio do programa.

A SIC confirma a receção de uma decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, que inviabiliza a exibição do terceiro episódio do programa “SuperNanny”. As restrições impostas equivalem, na prática, a alterações substanciais do formato original, tal como foi transmitido em mais de vinte países. A SIC irá acatar esta decisão, que lamenta.

Queremos, por isso, pedir, em primeiro lugar, as desculpas aos nossos telespetadores que acompanharam o “SuperNanny” e que reconhecem a sua importância enquanto formato pedagógico e educativo. O programa, que é exibido em países como o Reino Unido ou a Suécia, em canais como a Channel 4 ou a TF1, teve sempre o objetivo de auxiliar pais e educadores a melhorarem a relação com os seus filhos, ajudando a estabelecer regras e limites, criando assim uma dinâmica familiar mais saudável.

Além disso, o programa tem o mérito de estimular em Portugal um amplo debate público sobre as questões da parentalidade, discussão cada vez mais atual, numa altura em que as nossas fotografias e vídeos, bem como as das nossas crianças e jovens, são partilhadas à velocidade de um “post” numa rede social.

A SIC continuará a defender os seus interesses e os dos seus telespetadores e irá juridicamente demonstrar a validade dos seus argumentos, bem como a defesa daquilo que acredita ser a liberdade de programação das estações de televisão.

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