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Grafismos de TV


DanielNunes

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Faz hoje oito anos que morreu o presidente polaco Lech Kaczyński que, junto com os restantes 95 iam num avião que caiu na zona de Smolensk quando iriam homenagear o aniversário da tragédia de Katyn.

Assim encerrou a TVP 1 horas antes da tragédia. Na segunda parte podemos ver o início com a grelha a respeito do primeiro aniversário da tragédia.

Zapping pelos canais da UPC polaca onde podemos ver os efeitos da tragédia na televisão. Foi decretada uma semana de luto.

 

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No Chile, os canais ainda fecham as suas emissões e quando não emitem nada passam a grelha e ficam em silêncio. Recomendo que vejam as grelhas pois os chilenos são tão espanhóis. Ora vejamos:

TVN: canal "público" com ares privados. O programa da manhã dura mais de cinco horas (sim, cinco horas) com intervalos e tudo. Passa duas novelas turcas à tarde.

Mega: primeiro canal privado de raiz. Também tem um programa da manhã que dura cinco horas e pelo menos uma novela turca.

Chilevisión: canal que começou por ser da Universidade do Chile. Foi comprado pela Turner em 2010. Anos antes, começou a moda de preencher as horas sem emissão com a grelha e a hora que eventualmente foi copiada por outros canais. A imagem do canal foi renovada em Fevereiro e este é o primeiro fecho com o novo grafismo. Por engano quando aparece a grelha carregaram no botão errado e ouve-se o tema da empresa de televendas Antena 3 Directo (será que ainda tem relação com a Antena 3 espanhola?).

Canal 13: mais um que começou como propriedade de uma universidade, a Universidade Católica do Chile. Antes de 1999 tinha um nome bastante comprido: "Universidad Católica de Chile Televisión". Foi vendido ao grupo Luksic em 2010 e a UC retirou as acções que tinha em 2017. Apesar disto ainda corta algumas cenas dos Simpsons e é obrigado a passar uma mensagem católica para que o canal continue com o legado católico. É tipo as mensagens da RFM (só que a RFM ainda é da Renascença). Foi neste canal que passaram duas novelas da TVI sem sucesso. Os noticiários deste canal são tão compridos que doem. Os chilenos devem ter uma mania das grandezas. O canal também renovou o seu grafismo, neste caso foi em Março.

Este tijolo de quase uma hora fala sobre os fechos de emissão chilenos. Entre outras coisas, fala sobre o terror do fecho do Canal 13 dos anos 80 a 1995 aos 28 minutos. Depois da simulação, nos últimos minutos, fala sobre as alturas em que a televisão chilena decidiu não fechar.

 

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Agora mesmo, Televisão 10 disse:

Confesso que não gosto muito da renovação.

Uma mudança era bem-vinda, mas o símbolo? Não gosto, parece o símbolo da KTLA de Los Angeles. Mas também parece o da Telecinco, se movermos a flor para o centro e trocarmos por um círculo temos mais ou menos o mesmo conceito.

Também os italianos não gostaram da nova "hora exacta", que é emitido todas as manhãs no TG5 Prima Pagina (a Edição da Manhã deles) a cada quarto de hora, até na segunda surgiram alguns comentários do tipo "dia de luto nacional" pela mudança da composição, que, por mais estranho que pareça, ascendeu a tendência da internet nos últimos anos com inúmeras remisturas do tema Segnatempo, de Roberto Colombo, composto em 1994. Mas não faz mal. A música já era antiga. Aliás, há uma mania dos canais italianos que é a de manter as mesmas músicas ou grafismos durante anos a fio. Tipo o Che tempo fa (que ainda aparece nas grelhas com este nome) da Rai 1 teve sensivelmente a mesma música de genérico até 2003 quando passou a usar os grafismos da Rai 1 e adoptou o nome Meteo 1. Igualmente o tema do TG5, composto em 1992, é mais antigo e também foi renovado, mas para pior. Direi apenas que o TG1 continua a usar o seu tema com classe, cuja melhor versão é a actual em vigor desde 2004.

Eis uma evolução da hora exacta:

O meu favorito é aquele dos relógios a voar sobre uma espécie de Stonehenge. O de 2013 com o típico gesticular italiano? Nem por isso.

A música completa:

O tema em piano:

 

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  • 2 semanas depois...

A própria televisão estatal do Cazaquistão num dos seus canais oficiais do YouTube publicou em Novembro do ano passado uma compilação dos genéricos do seu noticiário que, aparentemente, mudou mais vezes de nome do que o Jornal 2 desde sensivelmente a independência do país.

Inclui alguns separadores e relógios antigos. Só peca por não ter datas exactas.

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Alguns vídeos do Reino Unido. Começo com um fecho da BBC 1 de Março de 1991, onde um filme perde a "potência" e o som e é forçado a parar.

Fecho de emissão do mesmo ano, mas da Escócia. O título erradamente diz que é de 1996, e isto era uma falha oriunda há já bastante tempo do site britânico TVARK, já que este relógio mais para o gigantone só foi usado até aproximadamente Novembro de 1991.

O mesmo site tinha um fecho de Fevereiro de 1985 (a um par de noites da grande renovação) que a TVARK julgava que era de dois anos antes.

Este aqui tem uma falha técnica, pois quando começa a tocar o hino consegue-se ver uma página da Ceefax que costumava aparecer durante as emissões que costumavam passar de dia.

Mudemos agora para a Nova Zelândia. Fecho de emissão do primeiro canal (na altura ainda havia monopólio como em Portugal) em 1987.

 

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@Televisão 10: Genérico do Vremya (Tempo) de ontem com o grafismo introduzido este ano aquando do seu quinquagésimo aniversário.

Os canais russos parecem estar viciados com os relógios que até os sepaeadores de publicidade (na Rússia) incluem a hora actual. Fazem parte deste tijolo de quatro horas com dezenas e dezenas de relógios de canais russos através da sua história.

 

Porém na versão internacional temos isto:

(Muito gostam eles de monopolizar geograficamente os anúncios nestes canais a anunciar eventos e lojas e produtos com um centralismo alemão, que é onde fica uma boa parte da diaspora)

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Na Austrália, a "televisão regional" refere-se à televisão fora das cinco grandes capitais de estado: Perth, Adelaide, Brisbane, Sydney e Melbourne. Os grupos de televisão regionais surgiram nos anos 70 mas só nos anos 80 é que foi massificada, com alianças notáveis como a TasTV (TVT e TNT) na Tasmânia ou a Southern Cross TV8 (GLV, BCV) em Victoria. Em 1989 surge o conceito de "agregação", o que significa que uma região era "agregada" com mais uma ou duas para ter um serviço equiparável a televisão metropolitana.

Por exemplo: nos anos 80, em Camberra, só se podia ver a estação local da ABC no canal 3 e a CTC no canal 7. Em 1989 surgem as transmissões da WIN e da recém-criada Prime para emitir os programas da Nine e da Seven, respectivamente, para criar uma região que estendia da capital à costa sul a partir de Sydney.

Noutras regiões foi algo mais complicado: a agregação chegou à Tasmânia em 1994 - a TasTV de Hobart (que daí a uns meses passaria a ser a WIN Tasmania) passou a emitir pura e exclusivamente programas da Nine e a Southern Cross de Launceston passou a emitir programas da Seven e da Ten. Por causa de motivos populacionais, não foi concedida uma terceira licença - a Tasmânia tinha menos de meio milhão de habitantes na altura e para ter três canais privados, era preciso um milhão de habitantes. A Ten só surgiria em completo em sinal digital em 2004, e estas estações funcionam através de uma joint-venture entre as duas empresas que emitiam em analógico.

No fundo, é o mesmo de termos a SIC em Braga e, em Viana do Castelo, ter uma empresa, com outro nome, a emitir a programação da SIC.

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Este mapa (desactualizado) mostra a cobertura da WIN na Austrália. Só não tinha cobertura na costa norte de Nova Gales do Sul, porque a filial da Nine, a NBN, já era detida pela própria cadeia que tinha mais seis canais operados pela dita nas cinco capitais e em Darwin. Quando foi feito o negócio milionário de mudar a cadeia da WIN para a Ten, uma antiga filial da Southern Cross juntou-se ao grupo.

Em grande parte da área a branco (menos as capitais de estado), é emitida a Imparja Television, filial da Nine criada em 1988 e com sede em Alice Springs e a Southern Cross, filial da Seven. A Imparja emite para algumas cidades por via terrestre e para boa parte do território por satélite através de uma TDT complementar, a VAST (Viewer Access Satellite Television). A Imparja é "independente", ou seja, não é operado pelos grandes grupos de televisão regional: WIN, Southern Cross e Prime.
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A Imparja é detida por um grupo de meios de comunicação aborígene. Só não cobre o oeste porque tem a sua própria região no mesmo regime, apesar dos primeiros canais regionais datarem do fim dos anos 60. Em 1985, estes canais reigonais fora de Perth criaram a Golden West Network que juntou-se à Prime nos anos 90, onde foi centralizada a oferta de conteúdos na grelha da Seven. Em 1999, a WIN cria um canal de raiz para o estado, para emitir a grelha da Nine e da Ten.

Apesar da Nine em Darwin ser detida pelo próprio canal, no ano passado deixou de ter os seus noticiários e passou a emitir as notícias de Brisbane. É basicamente o mesmo do que ver o Telejornal Açores a ser emitido de Lisboa.

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  • 2 semanas depois...

Vídeo de fecho das emissões da TV2 da Nova Zelândia em 1975, que estava inteiramente desaparecida até a própria TVNZ publicar no seu site em 1975:

Na altura, os dois canais neo-zelandeses eram ambos detidos pelo estado mas não eram uma empresa - a Television One e a TV2 eram duas empresa, cada um detinha o seu próprio canal. Só em 1980 é que viria a ser criada uma empresa para a televisão. Em 1976 o canal mudou de nome para South Pacific Television mas o vídeo inteiro não existe, só existem excertos em duas reportagens de 1994.

A animação, vulgarmente conhecida como Goodnight Kiwi, continha um quivi do mesmo nome (o animal, porque há vários tipos, se estão a pensar na fruta do mesmo nome é porque o seu corpo parece-se com a fruta) que também viria a ser acompanhado por um gato. Em 1980, a animação passou a ser vista nos dois canais. Ora vejamos o enquadramento geral:

TV One (gravação distante recebida na Austrália, emissão do Natal de 1986):

TV2 (supostamente 1991?

O sucesso da animação foi enorme que, num programa em que telespectadores pediam imagens da passada semana, muitas crianças queriam ver este filme, ainda por cima apesar do tom infantil, já muitas crianças iam para a cama à hora em que os canais encerravam a sua emissão. Em 1987, o primeiro canal teve uma reformulação e no ano seguinte o vídeo com o tema alargado do canal foi substituído por uma gravação especial do hino nacional.

Em 1994, ambos os canais passaram a emitir 24/24. Como consequência o vídeo do Goodnight Kiwi deixou de ser emitido no segundo canal - para sempre. Eventualmente a TVNZ 1 emitiria a BBC World em simultâneo (para depois passar a emitir televendas) e a TVNZ 2 usaria as madrugadas para deixar os filmes e séries quase fora do prazo em emissão.

 

Eventualmente o vídeo regressou - e com uma vingança - quando a TVNZ criou a TVNZ 6 na TDT. O vídeo foi emitido entre 2007 e 2011. O canal fechou porque não estava a gerar lucro e o governo quis cortar as despesas na televisão pública, mais ou menos quando quiseram encerrar a RTP 2 em 2012, só que o canal eventualmente acabou por fechar:

Também fechou definitivamente as emissões do primeiro e único canal de notícias made in NZ, a TVNZ 7, pelas mesmas razões depois de estar quatro anos no ar. Fechar o único canal de notícias do país, operado por uma empresa local, é crime.

 

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Na sequência do comentário que fiz no tópico "Memórias TVI"... Serei o único a achar que esta onde de design/grafismo "clean" nas TVs arrisca-se a tornar extremamente aborrecido e sem qualquer identidade?

Até a RTL (Alemanha), que anteriormente tinha grafismos brutais, aderiu à moda do grafismo 'clean', onde tudo parece saído dum template qualquer do Adobe After Effects, sem grandes especificidades, sem grande identidade.

Vejam a comparação. Promo da RTL em 2018  vs Promos da RTL entre 2000 - 2002.

2018

...e ainda, várias promos de Natal em 1998:

 

Exceptuando as óbvias diferenças em termos de tecnologia e efeitos de cada década, eu prefiro muito mais o grafismo da década 2000 - 2010. Adicionavam cor, drama, emoção a uma promoção televisiva. Agora, de repente, tudo se tornou muito 'clean' e homogéneo. Até a promo de uma grande final de um programa de entretenimento parece ser tão aborrecida como uma promo a um talk-show matinal... tudo igual, tudo clean. E tudo muito parecido entre os outros canais. Uma grande seca, na minha opinião.

@ATVTQsV, @Rangel  o que acham?  Para mim o grafismo televisivo ideal para o futuro seria um equilíbrio entre esta cor e emoção dos anos 2000 com alguns aspectos mais 'clean' e fluidez do grafismo dos dias de hoje.

 

Editado por Cable Guy
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Oponho-me a grafismos do tipo, sobretudo no Reino Unido onde este tipo de separador já é banal. O caso da BBC Two é de bradar, em vez de investirem em novos separadores andam a usar os mesmos separadores de 1991 em diante desde o quinquagésimo aniversário do canal.

O Channel 4 deve ter as melhores ideias, parece que o grafismo deles em 2015 foi dos melhores. Já alguma vez viram este video?

Chegou a dar numa edição do Eixo do Mal no ano passado, mas muito pouca gente saberá que este é o relógio do canal, o primeiro em dezanove anos, mas que ninguém nota. Quando o grafismo estreou em 2015 antes de um documentário, tambem pouca gente notou o facto deste ser um relógio - a BBC abdicou os seus nos dois canais generalistas já quando a emissão era praticamente 24/24.

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Sim, também acho que é tudo demasiado 'clean', a nível de grafismo, 'templatizado' a mais e tenha a mesma opinião em relação aos jingles, tudo demasiado genérico, simples ou sem 'chama' (e isto também na rádio).

Editado por Rangel
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há 25 minutos, LP 98 disse:

Adorei o terem introduzido o roxo na paleta de cores!

Era o que eu queria comentar! Para além de criar um gradiente incrível, introduz uma cor considerada mais feminina na paleta da Champions League masculina. 

Também gostei da mudança na Europa League, especialmente o hino, mas não gostei tanto quanto a CL.

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há 4 horas, Jet1000 disse:

 

há 4 horas, Jet1000 disse:

Estão ambos muito bem concebidos. Achei graça o canal de televisão que deram como exemplo chamar-se Canal 1, como se chamava em tempos a RTP 1.

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