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A Vida Privada de Salazar


_zapping_

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QUOTE(Marcelo @ 22-Jul-2008, 18:34) <{POST_SNAPBACK}>
Porque fui por o aparelho e estou cheio de dor de dentes e dói-me a bochecha direita :(

OH Marcelo não sejas mariquinhas! :P Isso não custa nada... agora sentes um desconforto, mas depois passa! ;) Também já usei e sei do que falo... Eu até gostava daquilo! :lol:

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Olá,

Deixo aqui uma Noticia que me veio para o E-Mail, através do Alerts do Google, e que partilho com vosses, saiu no Diário de Noticias de dia 22 deste Mês.

AFINAL, SALAZAR TINHA VIDA AMOROSA

PAULA BRITO 191379.jpgFicção. Primeiro a minissérie, em Setembro, depois o filme sobre a vida íntima e amorosa de um homem que gera, ainda hoje, ódio e amor. Foi justamente o amor de quatro mulheres com quem o governante privou que fez a SIC e a VC Filmes revelarem 'A Vida Privada de Salazar' O homem que durante 40 anos conduziu os destinos do País tinha, afinal, uma vida privada cheia de paixões. Os seus biógrafos têm-no dito, sobretudo em livro, mas a minissérie para televisão, seguida de filme, produzida pela Valentim de Carvalho Filmes (VC Filmes) para a SIC, vai mostrá-lo.

Já se conhecia o episódio do namoro platónico com a francesa Christiane Garnier, encarnada pela actriz luso-belga Helena Noguerra, que no Verão de 1951 veio a Portugal fazer-lhe uma entrevista e acabou numa longa estada no retiro do Vimieiro. Mas desconhecia- -se-lhe, por exemplo, o relacionamento com Maria Emília Vieira, uma cartomante, encarnada por Soraia Chaves. "Era uma mulher à frente no seu tempo - vestia calças, andava a cavalo no Chiado, fazia tiro ao alvo, ia a bares -, era uma alma livre, segura, mas irreverente, extravagante, boémia. Conhece Salazar porque lhe traça cartas astrais", pois o ditador "recorria a ela para tomar algumas decisões impor- tantes da governação", definiu assim Soraia Chaves a sua personagem.

A actriz que assegura ser este papel tão carregado de sensualidade como os dos seus trabalhos anteriores, confessa que ficou "bastante surpreendida e satisfeita com a personagem". Já em relação ao ditador, protagonizado por Diogo Morgado, salientou esse lado íntimo e desconhecido que os portugueses poderão agora conhecer.

"Maria Emília Vieira adivinhou o atentado de que Salazar ia ser alvo quando ia para a missa", conta um pouco mais Diogo Morgado sobre esta mulher, que ao mesmo tempo é reveladora do lado místico do governante. Quer esta quer as outras quatro mulheres retratadas na produção da SIC "fazem a história evoluir. Cada uma delas chega a um Salazar cada vez mais envelhecido", acrescenta o actor, que diz ser este seu trabalho "curioso e exaustivo". Curioso, porque desconhecia a vida íntima da personagem que encarna, e exaustivo, porque tem feito uma pesquisa igualmente intensa. Dos cinco livros disponíveis, leu "apenas dois" - o de Felícia Cabrita (Amores de Salazar) e o de Fernando Dacosta (As Máscaras de Salazar) -, além de ver o documentário de Inês de Medeiros (Cartas a Uma Ditadura).

À pergunta "o que pensa do ditador?", o actor não responde, alegando que "passou ainda muito pouco tempo". Em vez disso diz que foi estranho ver-se com mais anos em cima, fruto do latex e da maquilhagem de três horas, sobretudo nas cenas acima dos 26 anos, "quando [salazar] sai de Coimbra e assume a pasta das Finanças".

Do elenco desta minissérie que passa por quatro épocas, que vão dos anos 20 à década de 50 do século passado, fazem ainda parte Cláudia Vieira, Margarida Carpinteiro, Maria João Pinho, Catarina Wallestein, Virgílio Castelo, Filipe Vargas, Benedita Pereira, Ana Padrão, entre outros, num total de 40 actores. A realização está a cargo de Jorge Queiroga, a produção é de Manuel S. Fonseca (entrevista na página ao lado). A história é de Pedro Marta Santos, que também participou no argumento com António Costa Santos.

A série A Vida Privada de Salazar, composta por dois episódios de 90 minutos cada, tem estreia prevista para o final de Agosto ou princípios de Setembro. "Uma série desta natureza ensina-nos a olhar para as grandes figuras da história portuguesa, tendo esta marcado para o bem e para o mal, além de que nos dar a conhecer um modelo de sexualidade masculina e do seu impacto em mulheres de diferentes condições sociais e diferentes personalidades", defende Manuel S. Fonseca.

O filme chegará às salas em 2009. E "não se trata da mesma história condensada", defende Jorge Queiroga, adiantando que tem duas lógicas narrativas diferentes. "A perspectiva da minissérie é dada por uma mulher [Maria João Medeiros] e no filme, com cenas adicionais, haverá outro olhar..."

Grande investimento

Destacando o apelo crescente que a marca Salazar tem gerado junto do público, Nuno Santos, director de Programas da SIC, elogia o trabalho dos actores, extensível às equipas de maquilhagem e guarda-roupa. Os mesmos elementos são destacados por Manuel S. Fonseca, que salienta a importância da pesquisa e o trabalho em parceria com a SIC. "A SIC foi absolutamente decisiva no guião ou na escolha do elenco."

Relativamente a investimentos, quer a SIC quer a VC Filmes apenas salientam o apoio do Fundo de Investimento para o Audiovisual (FICA) além dos capitais próprios, sem revelar valores.

Esta produção, incluída num conjunto de quatro projectos, fruto de acordo com a VC Filmes (2008 a 2010), "abre um novo ciclo de programação que se inscreve na linha de recuperação da SIC", define Nuno Santos.|

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QUOTE(_zapping_ @ 22-Jul-2008, 21:57) <{POST_SNAPBACK}>
É como tudo na vida: incha, desincha e passa! :P

Tenho algumas expectativas em relação a esta série.

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

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No Episódio Especial passou ainda á pouco a apresentação desta execente série.

Aqui Diogo Morgado recebeu rasgados elogios tanto de Virgilio Castelo, como de Nuno Santos, Manuel Fonseca e Soraia Chaves, tantos que até ficou constrangido.

Manuel da Fonseca até comentou que ficou suprendido pela intrepretação que Diogo fez de Salazar e dai lhe ter calhado o papel.

Soraia disse que já conhece Diogo há pelo menos 10 anos e que enquanto trabalhou nesta serie aprendeu muito com ele e adorou o seu trabalho e a dedicação com que se debruçou na personagem.

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Olá,

Esta noticia veio parar à minha caixa de E-Mail através do Alerts do Google, passo a partilhar.

Gravações de "A vida privada de Salazar" recriam S. Bento

00h54m

ELSA PEREIRA"Prefiro que me temam a que me amem". A frase pertence a Diogo Morgado na pele do mentor da ditadura, papel que encarna na minissérie "A vida privada de Salazar". O JN assistiu às gravações de cenas que vão figurar na grelha da SIC.

O sol intenso que brindou a cidade de Lisboa com um calor que afugenta os corpos não se fazia sentir no interior do palácio requisitado para cenário desta produção de Carnaxide. S. Bento não só viajou no tempo até ao Estado Novo, como no espaço até ao Largo de Santa Catarina, com uma privilegiada vista sobre o Tejo. O presidente do Conselho estava, pois, em acção, junto com o seu amigo próximo Mário Figueiredo, o ministro da Justiça de então, interpretado por João Lagarto.

Por entre as horas de espera para se espreitar o sóbrio aparato que envolvia a actividade política do ditador, ecoavam vozes de fundo a requerer silêncio. Afinal, grava-se a faceta política do homem que comandou os destinos do país durante cerca de 40 anos, o que indelevelmente marcou os portugueses. Pese embora a minissérie se centre na esfera íntima de Salazar, desvelando suas paixões, algumas concretas, outras platónicas, o lado estadista não poderia ficar omisso.

Entretanto, fomos encontrar Margarida Carpinteiro, que veste a pele de Maria, a governanta de Salazar, que se encontrava no processo de maquilhagem. Cerca de uma hora é o tempo que leva a abandonar-se para encarnar a personagem. Nada que se compare com a maratona de caracterização a que Diogo Morgado tem de se sujeitar para respirar ditadura: perto de três horas.

Interrogada se mudou a sua opinião relativamente a Salazar ao privar com esta vertente mais intimista da vida dele, responde: "Pelo contrário, ao explorar-se a sua vida privada, reconhece-se a maneira de governar, é um reflexo do homem fechado ao Mundo, encerrado numa paz podre". A actriz considera que, apesar de se revestir de poder, "ele era um homem profundamente infeliz".

Segundo Margarida, Maria, ao contrário do que se especula, nunca chegou a consumar uma relação amorosa com Salazar. "Era uma pessoa da sua confiança que talvez nutrisse por ele uma paixão cerceada", o que acabou por se converter num instinto "maternal, protector", revela a actriz. "É gratificante poder participar num trabalho desta natureza qualitativa, principalmente para uma mulher da minha idade, que foi vítima da governação de Oliveira Salazar", remata.

Após mais largos minutos de delonga, foi então possível chegar à fala com João Lagarto, que descreveu o seu papel. "O Mário Figueiredo foi colega de faculdade de Salazar e sempre foi muito próximo dele, influenciando-o politicamente". O actor confidencia que dar corpo a uma personagem que efectivamente existiu "coloca problemas particulares" e acrescenta: "Quando estão mortos, parece uma espécie de espiritismo, como se o tipo estivesse a controlar todos os passos".

Lagarto elucida que Mário Figueiredo "não perpassa toda a trama da minissérie", até porque a mesma incide primordialmente na vida privada e não na vida política de Salazar. No entanto, a par das personagens de Duarte Pacheco e do cardeal Cerejeira, Figueiredo tem a função de contextualizar importantes períodos históricos na série, bem como de a pintar com tonalidades políticas.

http://java%20script:ShowStats(true,%200)Fonte é o Jornal de Noticias

addthis_pub = 'controlinveste';

http://www.addthis.com/bookmark.php

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A série vai estrear primeiro que o filme?! Ao que tudo indica, "A Vida Privada de Salazar" terá uma versão em filme; irá para o cinema ou passará apenas na televisão? É que se for para passar em primeiro lugar no cinema, deveriam fazer como "O Crime do Padre Amaro" em que primeiro foi exibido o filme no cinema e só depois estreou a série na TV.

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Soraia Chaves cai do cavalo

A actriz Soraia Chaves não ganhou para o susto, na manhã de domingo, durante as filmagens de uma cena da série "A Vida Privada de Salazar", nas arcadas do Terreiro do Paço, em Lisboa.

Vestida a rigor, para representar o papel de "Maria Emília Vieira", a cartomante que durante anos aconselhou (e seduziu) o chefe do Estado Novo, Soraia caiu de um cavalo e magoou-se uma perna e na anca.

Segundo relatos de testemunhas oculares, o animal escorregou, porventura assustado com os flashes de uma máquina fotográfica, e Soraia Chaves não conseguiu segurar-se.

Apesar do acidente, a actriz levantou-se e fez questão de gravar a cena, por sinal uma das últimas da minisérie que está a ser filmada para a SIC, Só depois, por precaução, se dirigiu ao hospital, onde foi aconselhada a pôr gelo nas zonas magoadas do corpo. Passou o resto do domingo a descansar e esta segunda-feira ainda tinha o telemóvel desligado.

Logo que aceitou o convite para fazer de "Maria Emília Vieira", uma mulher dos anos 30 muito avançada para a época (usava calças e passeava a cavalo pela Baixa lisboeta), Soraia Chaves teve algumas lições de equitação.

FONTE

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O TVU disse...

Atentado de 1937 recriado n' "A Vida Privada de Salazar"

A série portuguesa da SIC, que recria o lado mais íntimo do ditador português, terminou ontem as gravações. A série ainda não tem data de estreia.

A última cena gravada desta série foi o atentado de bomba feito em 1937 que, por questões de centímetros, não matou Salazar quando este saía do seu carro. A cena foi recriada ontem em Lisboa.

Diogo Morgado, que interpreta o "Salazar", confessa o jornal "Diário de Notícias" que "Este é o papel de maior responsabilidade que fiz até hoje, não só a nível histórico, mas por representar um pessoa que não foi comum, que teve um percurso peculiar. E por ter sido tão marcante na história portuguesa." e ainda acrescenta que "Houve coisas difíceis de compor. A nível emocional, é uma personagem muito fria. Isso deu-me uma certa liberdade, porque a emotividade tende o ser o que é mais difícil para um actor interpretar. Ele era uma pessoa muito inteligente, e como tal lidava com os sentimentos de forma muito racional".

Todos os dias, enquanto que Diogo Morgado interpretou "Salazar" numa fase envelhecida, a cadeira de caracterização era o local onde o actor ficava três horas sentado. Segundo Diogo, este acto era "penoso" pois «a pele da cara era esticada, a maquilhagem para o envelhecer aplicada, e "o cabelo levava uma massa para ficar com aspecto de careca, para depois ser aplicada a peruca", explicou.».

A minissérie que foi concluída ontem, onde a Rua do Jau ganhou uma vida diferente por lá ter sido recriado o atentado bombista. «Para tentar recriar o atentado anarquista de 4 de Julho de 1937, que correu durante a Guerra Civil Espanhola, uma equipa especialista em explosivos foi responsável por reproduzir, de forma controlada, a tentativa de atentado.», diz o jornal. Em 1937, Salazar sobreviveu pois o carro onde se deslocava não parou no local onde os autores do atentado planearam.

Diogo Morgado aida destaca a importância desta série para os portugueses, dizendo que "Espero que as pessoas fiquem a saber mais, porque estão reunidos um conjunto de pormenores que a maioria das pessoas desconhece".

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Concordo com o Nascimento.

Julgo ser positiva esta série. E por falar de quem fala, por mostrar o outro lado que ninguém conhece do ditador, talvez agora tenhamos outra palavra a dizer...

Em vez de fazerem tantas novelas urbanas e actuais, deveriam era fazer uma novela de época, nestes anos de ditadura. Mostrar a relalidade dos portugueses nessa época, com amores impossíveis, a P.I.D.E., os jornais clandestinos, os "bufos", etc..

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