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Memórias RTP1


João

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há 13 minutos, ATVTQsV disse:

Li um artigo aquando do lançamento da RTP Memória no Público e dizia que, apesar das insistências em quererem passar A Visita da Cornélia, não havia material suficiente (programas completos, talvez?).

O impacto foi tal que há um talho no centro de Braga com o nome da vaca.

Fiquei surpreendido quando soube que o Zip Zip e a Visita da Cornélia só duraram 5/6 meses. Pelo que ouvia falar deles, tinha a ideia que duraram muito mais tempo ou que pelo menos tivessem tido mais que uma temporada. 

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há 2 minutos, FraisesSucrées disse:

Fiquei surpreendido quando soube que o Zip Zip e a Visita da Cornélia só duraram 5/6 meses. Pelo que ouvia falar deles, tinha a ideia que duraram muito mais tempo ou que pelo menos tivessem tido mais que uma temporada. 

Ainda assim, só sobrevive o último Zip Zip, e já deu inúmeras vezes na RTP Memória. Realmente mesmo no antigo regime não tínhamos dinheiro suficiente para ter equipamentos de gravação, como na BBC (que por si só já apagou muitos programas, uma pena) ou a Australian Broadcasting Corporation (graças ao que fizeram, uma parte da história musical antiga da Austrália está perdida). Algo que se prolongou até depois do 25 de Abril - A Visita da Cornélia não está inteira nos arquivos da RTP, da mesma forma que o Fungagá da Bicharada não sobreviveu.

O que acho incrível é que há muita gente mais nova que sabe da existência da canção do Fungagá da Bicharada e não fazia a mínima ideia de que a canção era o tema do programa.

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há 59 minutos, ATVTQsV disse:

Ainda assim, só sobrevive o último Zip Zip, e já deu inúmeras vezes na RTP Memória. Realmente mesmo no antigo regime não tínhamos dinheiro suficiente para ter equipamentos de gravação, como na BBC (que por si só já apagou muitos programas, uma pena) ou a Australian Broadcasting Corporation (graças ao que fizeram, uma parte da história musical antiga da Austrália está perdida). Algo que se prolongou até depois do 25 de Abril - A Visita da Cornélia não está inteira nos arquivos da RTP, da mesma forma que o Fungagá da Bicharada não sobreviveu.

O que acho incrível é que há muita gente mais nova que sabe da existência da canção do Fungagá da Bicharada e não fazia a mínima ideia de que a canção era o tema do programa.

obiwan.jpg

Há uns tempos passou o Zip Zip, ou melhor, os excertos sobreviventes dos outros episódios do Zip.

Também até a meados dos anos 80 a RTP sofria de problemas de VTs e eram obrigados a gravar em cima ou coisa parecida, a Maria Elisa falou sobre esse assunto quando ela foi ao Trás pra Frente    

 

Editado por Vascof2001
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2 hours ago, Vascof2001 said:

Uma pergunta: querem eram estas voz-offs? A voz feminina parece-me ser da Isabel Wolmar, será ela?

Edit:Acho que é a Maria Magarida e não a Wolmar

Maria Margarida não é de certeza...

Eu acho que é a Isabel Bahia, mas vozes femininas de RTP não é o meu forte.

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Eu acho que a única cobertura eleitoral da RTP1 que ainda não vi nenhuma imagem ou video referente a ela, presumivelmente, é a das Eleições Legislativas 1983 e pela descrição achei que foi emissão intressante:

A 25 de Abril, o País era chamado a eleger uma nova Assembleia da República e as possibilidades de mudança, que começavam a ter evidência, concretizaram-no. O Presidente da RTP seria, a curto prazo, uma das “vítimas” dessa mudança,27 mas, entretanto, fazia reverter para a cobertura de “Parlamento-83” (nome escolhido para a operação) o que na RTP melhor havia em meios humanos e técnicos. Como era natural que o fizesse, no claro entendimento do serviço público que à RTP compete. E, verdade, é que o resultado final do duro trabalho de muitas horas foi “a mais incisiva, directa, competente e antiespectacular noite eleitoral da RTP.”28 Os dois directores da Informação, Moniz e Cerqueira, fizeram sair do Gabinete de Planeamento e Apoio dois jornalistas, Afonso Rato – a quem foi confiada a coordenação-geral; e Amaral Marques – que se ocupou dos resultados oficiais e das análises previsionais que foram divulgadas por Teletexto. Se esta já era uma novidade interessante, mais foi o facto de ser a primeira vez que a RTP realizava uma reportagem de eleições com cobertura simultânea do Continente, da Madeira e dos Açores. E, para o conseguir, “Parlamento-83” utilizou meios diversificados: 5 estúdios em Lisboa (2 no Lumiar), no Porto e nas duas Regiões Autónomas; 3 estações terrestres de satélites (Sintra e ilhas da Madeira e de S. Miguel) para ligações nos dois sentidos; 6 equipas de exteriores para actuarem nos locais onde a actividade política prometia ser mais intensa, nas sedes dos Partidos, por exemplo; e dezenas de equipas de reportagem, um pouco por todo o País.

Para o estúdio 1 do Lumiar convergiram todos os pontos de emissão. Aí, na condução do programa, estiveram Carlos Pinto Coelho, Henrique Garcia e Margarida Marante. Com um realizador atento, Mira Godinho, e uma equipa técnica, chefiada por Gomes Artur, ainda mais, se possível. Nos estúdios do Porto, José da Silva tomou conta da operação, enquanto que, na Madeira, isso competiu a Armindo Abreu e, nos Açores, ao experiente Fernando Balsinha. Uma equipa de jornalistas também em contacto com uma outra, a trabalhar no estúdio 3 (Lumiar), transformado numa espécie de “laboratório” por onde passaram continuamente as recolhas telefónicas de dados, os tratamentos informáticos, os grafismos electrónicos por computador, a fixação das páginas de Telexto. Nesse cenário tecnológico, com Ramiro Mendes na realização, estava o sociólogo Serras Gago, também ele um habitual “frequentador” das eleições via TV e que, nessa noite de 25 de Abril, arrecadou uma excelente previsão: ainda não eram 21 h. já ele fornecia aos espectadores os resultados que estivera a estudar nas últimas horas e que, como depois se verificou, tiveram uma margem de erro mínima. Pormenor, importantíssimo, de uma emissão de luxo, na qual Carlos Pinto Coelho foi, com aquela invulgar capacidade de comunicar que se lhe reconhece, um pivô que mostrou segurança, até sob o ponto de vista técnico, juntando no momento próprio as origens de programa que se aconselhavam (ou convinham) às informações que ia prestando e cujo toque de constante actualidade tornaram credível um trabalho que, resultando embora de um enorme esforço colectivo, não dispensava um rosto. Que teve.

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O evento histórico da novela australiana Vizinhos, o casamento entre Scott e Charlene (que chegou a dar em Portugal). Entre a filmagem do episódio e a sua primeira emissão australiana em Julho de 1987, o casamento foi promovido pelo par de actores (a Charlene era a Kylie Minogue e esta novela foi a sua subida à fama - primeiro nacional e depois internacional) em visitas a centros comerciais.

Quando o episódio do casamento foi emitido na BBC 1 em Novembro de 1988, foi visto por uma audiência recorde (para a novela) de 19,6 milhões de telespectadores, cerca de três milhões a mais do que a população da própria Austrália na altura.

Um fã criou esta curiosa adaptação:

 

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Alguém se lembra desta série? Deu na RTP1 no Verão de 1994 com o título de "Detectives Em Férias" e era sobre um grupo de miúdos que vivia aventuras numa ilha das Caraíbas. Uma das jovens actrizes era Naomie Harris (actualmente conhecida sobretudo pelo seu papel em "Moonlight"). Existem quatro episódios disponíveis no YouTube mas existe pouquíssima informação na net sobre a série (o IMDB e a Wikipedia não foram grande ajuda). 
 

 

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há 18 horas, FraisesSucrées disse:

Alguém se lembra desta série? Deu na RTP1 no Verão de 1994 com o título de "Detectives Em Férias" e era sobre um grupo de miúdos que vivia aventuras numa ilha das Caraíbas. Uma das jovens actrizes era Naomie Harris (actualmente conhecida sobretudo pelo seu papel em "Moonlight"). Existem quatro episódios disponíveis no YouTube mas existe pouquíssima informação na net sobre a série (o IMDB e a Wikipedia não foram grande ajuda). 
 

 

Eu acho que esta era a série que o @LFTV queria saber o nome. Dizia que tinha passado nos Verões de 1998 e 1999, penso eu.

Editado por Vascof2001
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On 29/05/2018 at 19:58, FraisesSucrées disse:

Alguém se lembra desta série? Deu na RTP1 no Verão de 1994 com o título de "Detectives Em Férias" e era sobre um grupo de miúdos que vivia aventuras numa ilha das Caraíbas. Uma das jovens actrizes era Naomie Harris (actualmente conhecida sobretudo pelo seu papel em "Moonlight"). Existem quatro episódios disponíveis no YouTube mas existe pouquíssima informação na net sobre a série (o IMDB e a Wikipedia não foram grande ajuda). 
 

 

Eu até ler a tua descrição vi o vídeo e "espera lá, não era uma daquelas séries que só a Austrália fazia bem nos anos 90?" até que fui à Wikipédia e vi que era uma série co-produzida a meias entre França e o Reino Unido. Acho que foram os franceses que tiveram a ideia de filmar em Martinica, afinal a ilha é um departamento deles. Podem votar nas eleições francesas.

Também havia uma série neo-zelandesa (ou estarei a fazer confusão?) chamada Children of Fire Mountain. Era da South Pacific Television (segundo canal neo-zelandês antes da fusão que criou a TVNZ) e era muito popular na Checoslováquia, em particular nas regiões eslovacas, onde um DVD foi lançado.

  • Gosto 1
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há 2 horas, Rangel disse:

Estes são particularmente épicos, todos estreados na rentrèe de 1990, que marcou o início do 'Canal 1' como é sabido:

 

 

 

 

Toda a gente aqui já deve saber que adoro os genéricos "Stock graphics" da altura da rentrée de 1986, e também gosto do da Lotação Esgotada de 1987-1990.

Lembro de num daqueles spots já removidos de 1982 aparecia no final o genérico da "última seesão" daquela altura, antecedendo um episódio da série "Thriller, histórias de crime e mistério" (a série era emitida naquele espaço) em que consistia em bilhetes em que era impresso "última sessão" e a meio aparecia a cara do Woody Allen.

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há 2 horas, ATVTQsV disse:

Eu até ler a tua descrição vi o vídeo e "espera lá, não era uma daquelas séries que só a Austrália fazia bem nos anos 90?" até que fui à Wikipédia e vi que era uma série co-produzida a meias entre França e o Reino Unido. Acho que foram os franceses que tiveram a ideia de filmar em Martinica, afinal a ilha é um departamento deles. Podem votar nas eleições francesas.

Também havia uma série neo-zelandesa (ou estarei a fazer confusão?) chamada Children of Fire Mountain. Era da South Pacific Television (segundo canal neo-zelandês antes da fusão que criou a TVNZ) e era muito popular na Checoslováquia, em particular nas regiões eslovacas, onde um DVD foi lançado.

Eu não me lembro dessa série, mas o meu colega do blogue sim:
http://enciclopediadecromos.blogspot.com/2012/11/as-criancas-da-montanha-de-fogo-1979.html

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https://www.nzonscreen.com/title/children-of-fire-mountain-tom-episode-one-1979-5cb

O site neo-zelandês New Zealand On Screen tem pelo menos o primeiro episódio. No início inclui o separador da South Pacific Television, em melhor qualidade do que no YouTube. Só peca pela velocidade de reprodução do vídeo - é demasiado lento.

Curiosamente um dos actores passou a ser o CEO de um banco, um banco corrupto até:

 

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