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Memórias RTP1


João

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Cupido Electrónico foi uma sitcom encomendada ao Brasil pela RTP, tendo sido produzida pela produtora Septimis, conjuntamente com a TV Manchete.

 


Tratando-se de um trabalho conjunto de atores brasileiros e portugueses, as situações cómicas tiveram o seu ponto de partida no confronto entre os hábitos dos dois países, bem como nas confusões geradas pela utilização diferenciada do mesmo idioma.


A ação decorria em Portugal, mas a série foi integralmente gravada no Brasil. Talvez por este motivo, raramente os personagens secundários falavam, ou tentavam simular um sotaque português quando tinham pequenas falas.


A série também contou com a participação de alguns atores brasileiros conhecidos do público, mas quase todos apareceram a falar outras línguas. Foi o caso de Ângela Vieira como uma espanhola, Luís de Lima como um falso conde italiano e Renata Fronzi, também como condessa italiana.


A estreia da série foi amplamente divulgada pela imprensa, tendo como cabeça de cartaz Tônia Carrero, atriz que conhecíamos de papéis de destaque nas telenovelas Água Viva, Louco Amor, Sassaricando e Kananga do Japão.

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Cecil Thiré, filho de Tônia Carrero, foi o realizador da série, tendo também participado como ator no episódio O dono do shopping, onde, curiosamente, contracenou com a própria mãe numa cena de flirt.

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Tônia Carrero e Cecil Thiré deslocaram-se a Portugal para promover a estreia da série.

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Tônia Carrero e Cecil Thiré à chegada a Lisboa (Telejornal de 10/03/1993)

Mãe e filho foram convidados de honra no XXX Festival RTP da Canção, exibido no dia 11/03/1993.

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Tônia Carrero na plateia do Festival RTP da Canção 1993

Na data da estreia, Tônia Carrero e Luísa Barbosa estiveram no programa Chá das Cinco, neste dia apresentado por Ana Bola.


Tônia Carrero foi a entrevistada central no programa Olha que Dois!! do dia 21/03/1993, apresentado por Manuel Luís Goucha e Teresa Guilherme.

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Entre os convidados do programa, para além de alguns amigos portugueses da atriz, estiveram presentes Cecil Thiré, Rita Blanco e Joaquim Rosa.

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Inicialmente, a série foi exibida às segundas-feiras, ocupando o lugar deixado pelo programa Apanhados, de Joaquim Letria. Mais tarde, passou para as terças-feiras.


Na primeira exibição, houve necessidade de antecipar o final da série, de modo a que terminasse na semana anterior à entrada do novo mapa tipo. Por este motivo, não foi exibido o penúltimo episódio, A roupa do rei.


Em 1994, a série foi reposta por duas vezes, de segunda a sexta, à tarde.


Anos mais tarde, José de Abreu declarou, numa entrevista, que a convivência com Joaquim Rosa durante as gravações não foi fácil, devido ao seu feitio excessivamente sério e formal.


Luísa Barbosa foi o grande destaque da série, como a maquiavélica (mas divertidíssima) Balbina.

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Os stockshots do shopping onde se localizava a Maison Nenete eram do CascaiShopping.

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Exibição:
15/03/1993 – 07/09/1993 (RTP 1)

 

Número de episódios:
26

Sitcom de:
Jayme Camargo

Escrita por:
Jayme Camargo
Duca Rachid
Paulo Narciso

Produção:
Septimis Comunicação

Direção geral:
Cecil Thiré

Elenco:
Tônia Carrero – Nenete
Luísa Barbosa – Balbina
Joaquim Rosa – Cardoso
Nuno Melo – Nuno
José de Abreu – Betinho
Rita Blanco – Lurdes

 

 

In Brinca Brincando 

 

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há 1 hora, ATVTQsV disse:

Alguém sabe porque é que a RTP teve a "brilhante" ideia de passar novelas da Televisa? 

 

 

Necessidade, ATVTQsV. Na época do inicio desta "epopeia" tiveram que arranjar uma alternativa as novelas da Globo. Com a Manchete a ser a única estação brasileira a poder fornecer produtos ( e poucos, porque a idade da estação e o ritmo de produção não dava para muito) a RTP recorrer ao mercado latino. 

A primeira novela "latina" a ser emitida na RTP salvo erro foi Carrossel, na TV2 á tarde ainda antes do fim do contrato Globo. A novela foi um enorme êxito mundial e era o tipo de novela que se adequava ao horário da tarde, mais "juvenil, na TV2. Tanto que foi sucedida por VAMP.

Após isso, a RTP teve que substituir Perigosas Peruas. E a reboque do sucesso relativo das novelas venezuelanas na TVI, estreou A Traidora.  E a partir dai, abriu a caixa de pandora.

Mas as tramas mexicanas acabaram por ser preferidas pela RTP. Mantiveram- se assim na grelha de 1994 a 200.. qd saiu do ar a ultima.

Tanto a TVI como a SIC preferiam as novelas venezuelanas - as novelas da Venevision eram, do ponto de vista técnico, muito superiores as novelas da Televisa. A SIC emitiu duas - Mulher Probida e Por Amarte Tanto e ambas eram grandes produções.. 

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Telenovelas mexicanas emitidas pela RTP1:

Década de 1990

Década de 2000[editar | editar código-fonte]

RTP2:

1992 - Carrossel

Falta alguma?

Editado por LFTV
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há 14 minutos, LFTV disse:

Telenovelas mexicanas emitidas pela RTP1:

Década de 1990

Década de 2000

Falta alguma?

Faltam algumas. Das que me lembro e que nao estão ai:

Carrossel (TV2);

O Avô e Eu ( emitida as 12:20, simultâneo com  A Traidora);

Império de Cristal ( Emitida na sequência de Cortina de Vidro, que foi a substituta de A Traidora e O Avô e eu);

Caminhos Cruzados ( Substituta de Maria José);

Azul (Emitida, primeiramente,as 19 horas e,posteriormente, as 18, com dobragem em português de Portugal).

 

 

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Agora mesmo, FLP disse:

Faltam algumas. Das que me lembro e que nao estão ai:

Carrossel (TV2);

O Avô e Eu ( emitida as 12:20, simultâneo com  A Traidora);

Império de Cristal ( Emitida na sequência de Cortina de Vidro, que foi a substituta de A Traidora e O Avô e eu);

Caminhos Cruzados ( Substituta de Maria José);

Azul (Emitida, primeiramente,as 19 horas e,posteriormente, as 18, com dobragem em português de Portugal).

 

 

Já editei.:)

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há 3 horas, ATVTQsV disse:

Uma telenovela mexicana com dobragem feita cá?

Sim. Azul. Era uma produção que do ponto de vista técnico ficava muito acima das novelas mexicanas vistas até á data. Tinha otimas cores, grandes cenários.. Mas a história era como todas as mexicanas - apesar desta ter como "protagonista" uma Orca -um folhetim impiedoso..Mas este não muito apelativo. Estreou com grandes pompas as 19...vinha ocupar o lugar de Pedra Sobre Pedra, que passou para as 18.Mas pelos vistos,nao funcionou pois pouco depois PsP assumia as 19 de novo e Azul foi para as 18.. Acabou num instante, pois tem mais ou menos 60 capitulos...

Mas sim, deve dobragem em portugues. Uma coisa que causava mta estranheza. Não era pior que as brasileiras ( o que seria dificil) mas o pessoal nao estava habituado..

Editado por FLP
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Quem daqui viu a série "Os Melhores Anos" da RTP1? Eu não, aó daí a uma década e dois aninhos é que viria a nascer :haha: Mas descobri esta série agora por acaso ao pesquisar por Riscos da RTP também (e que também gostava de ver, dizem que é boa) e pareceu-me minimamente interessante até! Da primeira temporada, tem todos os episódios no youtube, agora da segunda tem alguns em falta, infelizmente :( De qualquer das maneiras, vou experimentar ver!

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há 4 horas, ATVTQsV disse:

Boa parte do Jornal da Tarde seguido do fim do primeiro período de emissão, datado de 7 de Janeiro de 1983. Pena não ser o fim de emissão da noite com o hino.

 

Sem dúvida, uma relíquia ver um fim do 1º período de emissão (nesta altura, dava do pequeno almoço até à primeira hora de almoço). Não nasci nessa altura, é certo - mas adoro ver e ouvir coisas que não são do meu tempo ;)

Editado por LAboy 456
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há 9 horas, goncalomr disse:

Quem daqui viu a série "Os Melhores Anos" da RTP1? Eu não, aó daí a uma década e dois aninhos é que viria a nascer :haha: Mas descobri esta série agora por acaso ao pesquisar por Riscos da RTP também (e que também gostava de ver, dizem que é boa) e pareceu-me minimamente interessante até! Da primeira temporada, tem todos os episódios no youtube, agora da segunda tem alguns em falta, infelizmente :( De qualquer das maneiras, vou experimentar ver!

Fui pesquisar e isso deu entre 1990 e 1992. Não era nascido :haha: só nasci um ano depois (1993). Acho que só o pessoal com 30 e tal anos (para cima) se lembra disso :P

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há 12 horas, goncalomr disse:

Quem daqui viu a série "Os Melhores Anos" da RTP1? Eu não, aó daí a uma década e dois aninhos é que viria a nascer :haha: Mas descobri esta série agora por acaso ao pesquisar por Riscos da RTP também (e que também gostava de ver, dizem que é boa) e pareceu-me minimamente interessante até! Da primeira temporada, tem todos os episódios no youtube, agora da segunda tem alguns em falta, infelizmente :( De qualquer das maneiras, vou experimentar ver!

Eu só vi em repetição vários anos após a primeira transmissão da série - primeiro na RTP 2, depois na RTP Memória... (eu nasci em 1987, mas não tenho muita memória dessa série na altura que deu pela primeira vez)

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há 49 minutos, LAboy 456 disse:

Eu só vi em repetição vários anos após a primeira transmissão da série - primeiro na RTP 2, depois na RTP Memória... (eu nasci em 1987, mas não tenho muita memória dessa série na altura que deu pela primeira vez)

E então? Gostaste da série?

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há 1 hora, goncalomr disse:

E então? Gostaste da série?

Não era má de todo e havia bons episódios nessa série ;) Hoje em dia, há situações que podiam ser um pouco ingénuas - mas é uma série bem feita para a altura em que foi feita... e um sinal do que era (mais ou menos) a vida escolar do princípio dessa década...

Editado por LAboy 456
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há 7 horas, LAboy 456 disse:

Eu só vi em repetição vários anos após a primeira transmissão da série - primeiro na RTP 2, depois na RTP Memória... (eu nasci em 1987, mas não tenho muita memória dessa série na altura que deu pela primeira vez)

Haja alguém com a minha idade por aqui... :)

Entretanto, o video de 1983 volta a estar online:

 

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Algumas curiosidades desse vídeo:
- Alberto Ramos (penso que assim se chama), uma voz off habitual em documentários da SIC, aqui na RTP;
- Carlos Noivo e Manuel Rocha, elementos que seriam diretores de informação nos anos 90, como simpatizantes do PSD que eram, aqui como pivôs (nunca os tinha visto), afinal a AD estava no poder, mas não por muito mais tempo.
- As "míticas" mudanças de emissão a "martelo" de Lisboa/Porto. Era autenticamente ligar/desligar cabos.
- A música pop americana no quadro de programação e a música habitual na mira técnica.


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Na sequência dos magazines Espaço 12/13 e Espaço 11/13, surgiu o Às Dez. Embora a RTP tenha iniciado o seu novo mapa-tipo numa segunda-feira, 13/10/1986, o Às Dez estreou apenas no dia seguinte, visto que a manhã do dia 13 foi preenchida com a transmissão direta das cerimónias religiosas de Fátima.

 


Cada programa era, geralmente, subordinado a um tema. Para além disso, determinadas rubricas tinham um espaço cativo, entre as quais:

- Notícias;
- Meteorologia;
- Ginástica;
- Culinária;
- Moda;
- Saúde;
- Faça você mesmo;
- Consultório jurídico.


No que toca ao espaço dedicado à meteorologia, é curioso recordar a forma como, em 1987, decorria a sua apresentação: enquanto um apresentador dava a conhecer o estado do tempo, o desenhador Onofre Varela representava graficamente essa previsão.

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Indispensável era também o espaço musical, fosse com videoclips ou atuações ao vivo.


Pimenta da França tinha sob sua responsabilidade a rubrica “Ver, ouvir e ler”, onde dava dicas sobre as diversas áreas do meio artístico e cultural.


Mário Augusto, hoje jornalista da SIC, apresentava uma rubrica sobre o tema da sua especialidade, o cinema.


Também Júlio Machado Vaz marcou presença no programa, com a sua rubrica de sexologia.


O Às Dez tinha uma duração de mais de duas horas (das 10:00 até cerca das 12:15, quando começava a telenovela), dentro das quais eram exibidos outros programas, nomeadamente séries filmadas ou animadas.


O primeiro genérico do programa teve como tema On The Line, de Lee Ritenour.


No primeiro ano, o Às Dez teve um grande número de apresentadores:

Álvaro Nazareth
Carolina Ferreira
Cecília Penteado
Elsa Marina Martins
Fernanda Marques
Ivone Ferreira
Lurdes Dias
Maria João Carreira
Maria José Guerra
Nuno Moura Brás
Rui de Melo
Ruth Soares
Sebastião Lobo
Sérgio Figueira


Em junho de 1987, Ana Bela Costa, apresentadora da RTP Madeira, foi convidada a apresentar algumas sessões do Às Dez.

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De 19/10/1987 até 08/04/1988, Sérgio Figueira e Ruth Soares passaram a comandar a apresentação do programa. Ivone Ferreira foi destacada para apresentar o programa Dois Dedos de Conversa. Após esta temporada, inverteram-se os papéis: Ivone regressou ao Às Dez e Ruth assumiu a apresentação do outro magazine.


A partir do dia 10/10/1988, o programa passou a ter dois apresentadores fixos, Sérgio Figueira e Madalena Balça, secundados por Leonor Ferreira e Carlos Rico, sendo este posteriormente substituído por José Manuel Pinheiro.

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Madalena Balça foi, aliás, considerada pela TV Guia como uma das revelações do ano, juntamente com Ana do Carmo. Atualmente, Madalena é realizadora de rádio na RTP.

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Na época seguinte, e até ao final das suas emissões, o Às Dez contou com as suas apresentadoras mais recorrentes e emblemáticas: Ivone Ferreira e Maria João Carreira.

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Ivone Ferreira
Maria João Carreira

A RTP distribuiu alguns brindes alusivos ao programa (autocolantes, calendários e postais).

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A partir do dia 28/07/1989, o programa passou a ser exibido apenas até ao meio-dia. Com a estreia de Amor com amor se paga, passámos a ver telenovelas em versões compactadas, com capítulos de 50 minutos de duração, ou seja, cerca de 10 minutos a mais que os capítulos das versões que tinham passado na televisão portuguesa até esse momento. A última parte do Às Dez, que ia das 12:00 até às 12:20, foi suprimida.


O último Às Dez foi exibido no dia 14/09/1990. Na segunda-feira seguinte, com o início da nova grelha, o programa foi substituído pelo magazine Ponto de Encontro.


De todos os programas matinais da RTP Porto, Às Dez foi dos que teve maior longevidade (esteve no ar durante 4 anos), sendo superado apenas pela Praça da Alegria.


O logotipo do programa foi concebido pelo designer e escultor João Machado.

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