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Crónicas sobre Televisão


_Daniel_

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Que grandes diferenças há para o investimento ter que ser tão diferente? Há uma fase de castings, tal como no Ídolos e uma fase de galas como no Ídolos. Os castings são feitos num local qualquer, o investimento num palco novo, acabou por existir também no Ídolos 5...

A diferença é que o Idolos já têm nome no mercado português, e garante investimento de anunciantes, antes mesmo do programa começar, coisa que o Factor X não poderia fazer. Em termos de crise a sic apostou no seguro, e apesar de não garantir audiência, garante dinheiro, e a prova disto é veres como o programa têm como anunciantes aquela marca de carros e o Stander TOta, mesmo não sendo um formato com grandes audiências.
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Acho que mesmo com o "X Factor", essas 2 marcas iriam patrocinar o programa pois é um formato idêntico e com provas de sucesso lá fora. O Santander até tem patrocinado quase todos os programas de caça de novos talentos como o "A Voz de Portugal", "OT" e "Ídolos". O "X Factor" não seria exceção...

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Em nome do Prazer

1. Anthony Bourdain está para os programas de culinária como Cristiano Ronaldo está para o futebol. Ambos pertencem ao sistema, mas estão acima deles. Ambos aparentam fazer o mesmo que os seus pares, mas fazem melhor. No Reservations, que o 24 Kitchen emite no cabo, é um prazer sublime. Porque Bourdain não se limita a reduzir a puré as cenouras, a abóbora e o alho francês para fazer uma sopa. O chef vai mais longe. Cada programa é uma história, uma descoberta das tradições locais de cada país ou de cada cidade, um prazer. Porque no fundo, Bourdain não é um cozinheiro, ou um chef. Bourdain é um epicurista, gosta do prazer das coisas.

2. Mais de 600 mil pessoas viram no sábado a "negra" do campeonato nacional de Futsal, que o Benfica venceu, sagrando-se campeão nacional. A RTP1 registou 25% de quota de mercado entre as 14.30 e as16.30, mais de dez pontos acima do que costuma obter. Bem sei que as circunstâncias em que ocorreu esta final à melhor de cinco e o facto de os dois velhos rivais serem os finalistas permitiu um ambiente tipo barril de pólvora, mas não deixa interessante ver o caminho que a modalidade fez em Portugal nos últimos anos. E porque a memória é curta, é bom lembrar aqui Francisco Penim, que em 2007, deu um contributo decisivo para a modalidade, quando era director de programas da SIC. Na altura, Penim foi muito criticado por querer fazer dos jogadores de futsal "super estrelas" como as do futebol. Cinco anos depois, não são ainda, é verdade, mas a modalidade cresceu como nunca e a televisão já não a dispensa...

por NUNO AZINHEIRA

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  • 2 semanas depois...

Não é por acaso

por NUNO AZINHEIRA

Já aqui o escrevi. Fátima Campos Ferreira tem um estilo desconcertante. Não raras vezes, no seu programa semanal na RTP 1, somos forçados a esboçar um sorriso com as perguntas da moderadora. Não com a substância das perguntas, mas, na maior parte das vezes, com a forma como elas são colocadas. Fátima prefere a linguagem simplista, usa e às vezes abusa dos jargões populares, quase levando a solenidade do Prós e Contras para a mesa de café, entre duas imperiais e um pratinho de tremoços. Essa é a sua imagem de marca - para a maior parte da classe jornalística, que adora juízos morais, esta é a sua fraqueza. Ao fim de tantos anos na condução do único verdadeiro debate semanal regular na televisão portuguesa, diria que essa é a sua maior força. Porque naquilo que é verdadeiramente importante, Fátima Campos Ferreira não falha: ela está realmente preparada, sabe o que pergunta e como pergunta.

Ainda esta segunda-feira isso ficou bem patente no programa dedicado à austeridade e à forma como a Europa pode fazer face à crise. _A escolha dos convidados foi também fundamental para o sucesso do programa, que conquistou a melhor audiência do ano. A presença em estúdio de Mário Soares e de Miguel Sousa Tavares revelou-se acertada pela clareza dos seus raciocínios. António Esteves Martins, correspondente europeu da RTP e _profundo conhecedor dos meandros do edifício europeu, e Viriato Soromenho-_-Marques ajudaram a contextualizar o tema.

Na televisão as coisas raramente acontecem por acaso. No caso de Prós e Contras, a credibilidade de Fátima e a forma como tenta descodificar a crueza dos discursos técnicos são, seguramente, a razão do seu sucesso.

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Não é por acaso

por NUNO AZINHEIRA

Já aqui o escrevi. Fátima Campos Ferreira tem um estilo desconcertante. Não raras vezes, no seu programa semanal na RTP 1, somos forçados a esboçar um sorriso com as perguntas da moderadora. Não com a substância das perguntas, mas, na maior parte das vezes, com a forma como elas são colocadas. Fátima prefere a linguagem simplista, usa e às vezes abusa dos jargões populares, quase levando a solenidade do Prós e Contras para a mesa de café, entre duas imperiais e um pratinho de tremoços. Essa é a sua imagem de marca - para a maior parte da classe jornalística, que adora juízos morais, esta é a sua fraqueza. Ao fim de tantos anos na condução do único verdadeiro debate semanal regular na televisão portuguesa, diria que essa é a sua maior força. Porque naquilo que é verdadeiramente importante, Fátima Campos Ferreira não falha: ela está realmente preparada, sabe o que pergunta e como pergunta.

Ainda esta segunda-feira isso ficou bem patente no programa dedicado à austeridade e à forma como a Europa pode fazer face à crise. _A escolha dos convidados foi também fundamental para o sucesso do programa, que conquistou a melhor audiência do ano. A presença em estúdio de Mário Soares e de Miguel Sousa Tavares revelou-se acertada pela clareza dos seus raciocínios. António Esteves Martins, correspondente europeu da RTP e _profundo conhecedor dos meandros do edifício europeu, e Viriato Soromenho-_-Marques ajudaram a contextualizar o tema.

Na televisão as coisas raramente acontecem por acaso. No caso de Prós e Contras, a credibilidade de Fátima e a forma como tenta descodificar a crueza dos discursos técnicos são, seguramente, a razão do seu sucesso.

Bastante acertado!

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Fatura discriminada

por NUNO AZINHEIRA

Admito que caí de para-quedas, mas o que vi não me agradou. Eram quase 13.00 e a RTP 1 estava em direto de Mafra, na primeira parte do seu Verão Total. Os apresentadores do dia eram Tânia Ribas de Oliveira e Francisco Mendes e ambos conversavam com um convidado. Não precisei do oráculo. _O convidado era um dos dinossauros autárquicos de Portugal, José Ministro dos Santos, presidente da Câmara Municipal de Mafra desde 1985, e que vai já, se não me falham as contas, _no seu sétimo mandato. _As perguntas eram fofinhas. Todas. Desde "a sua valiosa obra" ao "trabalho dedicado", passando pelo "muito que foi feito no concelho". _A páginas tantas, o autarca lembra com saudades os dois anos em que lecionou, uma experiência que, disse, foi "muito gratificante". Tânia Ribas de Oliveira aproveita o mote e faz-lhe a pergunta (mais ou menos por estas palavras): "Até por ter passado uma grande parte da sua vida como professor, é natural que dedique grande carinho à educação aqui em Mafra." Dois anos. "Uma grande parte da sua vida." Ministro dos Santos, experiente, nem pestanejou. "Sim, claro, a educação blá blá blá..." A pouco mais de um ano de eleições autárquicas, Ministro dos Santos e o PSD não poderiam ter desejado melhor tempo de antena.

Eu sei que o Verão Total em Mafra foi mais do que isto. Foram tradições locais, foi artesanato, foram crianças e idosos, foram vivências locais e música popular. E sei também que estas operações televisivas são pesadas de montar e correspondem ao interesse que as autarquias depositam na presença da TV nos seus concelhos. Não há almoços de borla, é verdade. Mas a fatura escusava de ser assim. Tão discriminada...

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Quando chega o verão

por NUNO AZINHEIRA

1. Julho e agosto serão os melhores meses do ano para a RTP Informação. Tal como já eram, de resto, para a RTPN. A transmissão da Volta à França em bicicleta nas tardes do canal fizeram, como era esperado, disparar as audiências do canal. Com uma semana medida em julho, o canal informativo da RTP já saltou dos 0,8% (a sua quota de mercado média no primeiro semestre) para 1,2. No próximo mês, a Volta a Portugal reforçará ainda

mais essa tendência, este ano ajudada com os Jogos Olímpicos de Londres, que, apesar do novo canal RTP Olímpicos em permanência no cabo, também terá presença significativa na antena do canal informativo.

Com as novas audiências da GfK a terem puxado para baixo a SIC Notícias (agora com 1,5%), será nestes meses que se cumpre, finalmente, o sonho de Nuno Santos de liderar no segmento da Informação?

2. Quatro em cada dez portugueses já não veem canais generalistas quando ligam a televisão: três optam pelos mais vistos canais temáticos do cabo e um prefere dar ao aparelho outra utilização (canais residuais, gravações, consolas, etc...). Com o modelo das generalistas assente na base de sempre: novelas, concursos e talk shows, os consumidores mais exigentes preferem seguir o rasto aos grandes formatos internacionais e ao melhor da ficção feita nos Estados Unidos. Em meses de férias, crescem os canais de desenhos animados (Disney e Panda estão a subir em julho, como já tinham subido em junho), enquanto a Fox pulou de 1,3% de share para 1,6%. Quem diz que nada de novo se está a passar por cá não sabe do que fala...

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Jornalismo e jornalistas

por NUNO AZINHEIRA

1. Pedro Coelho é um grande jornalista. Nos últimos anos assinou alguns dos melhores trabalhos de reportagem da televisão portuguesa. No último domingo juntou mais um ao longo rol de peças bem contadas. A Grande Reportagem Profissão: Ex-Ministro é um tratado sobre o Portugal contemporâneo, feito de redes de influências, danças de cadeiras e relações, nem sempre claras, entre público e privado. A forma como investigou, relacionou e contou a história, deixando os juízos de valor (inevitáveis) para os espectadores, fez da Grande Reportagem de domingo à noite um bom momento de televisão: certeiro do ponto de vista de atualidade, inatacável do ponto de vista jornalístico, e interessante para quem o viu. É quase certo que os visados não terão gostado do que viram. A sua presença naquela reportagem, independentemente das valências dos seus currículos, não é coisa que sirva de consolo. Pelo menos, não tanto quanto os milhares de euros que recebem ao final do mês...

2. A saída de José Carlos Castro da TVI é mais uma prova do que está a mudar na cena audiovisual portuguesa. O jornalista, um dos pioneiros da estação, está de malas aviadas para um novo projeto profissional, o canal de televisão do Correio da Manhã. Mas mais do que este desafio, que seguramente foi estimulante para o jornalista, o que me parece mais relevante é a cada vez maior capacidade de atração da televisão por subscrição. Depois de Júlio Magalhães ter trocado a TVI pelo Porto Canal, é a vez de José Carlos Castro deixar um "gigante". Num mercado cada vez mais abrangente, mesmo em crise, há mais vida para lá de RTP, SIC e TVI.

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Fazer acontecer

por Nuno Azinheira

Passavam dez minutos das três da tarde. Olhando para a televisão, alguém na redação pergunta-me: "mas hoje é Dia Mundial do Turismo?" À falta de reação da minha parte, o inquiridor foi à procura da resposta. Uma pesquisa no Google e eis o veredicto: "não, o Dia Mundial do Turismo é a 27 de setembro, bem me parecia." Sorri e, então sim, balbuciei qualquer coisa: "como se fosse preciso um dia oficial para fazer bom jornalismo."

A história passou-se mesmo na última quarta-feira, durante a emissão do Especial Turismo da RTP1, conduzido por Cristina Esteves e João Adelino Faria. Uma operação especial que começou, para o espectador, às 10.00 e que só terminou às 20.00. Durante aquelas dez horas em direto, dezenas de profissionais da televisão pública reportaram, discutiram e analisaram uma das mais poderosas indústrias portuguesas e os efeitos que a crise, a subida do IVA, o fim das Scut ou as greves da TAP provocaram na atividade. Integrado na série de especiais Portugal Hoje, que a direção de Informação da RTP tem vindo a montar mensalmente, o Especial Turismo de quarta-feira, mesmo que não tenha registado audiências diferentes das que desde março brindam a RTP1, voltou a deixar clara a capacidade da estação pública em cumprir o que o caderno de encargos do serviço público lhe exige: boa informação, agenda própria, descentralização, valorização das raízes e tradições nacionais.

Cristina Ferreira e João Adelino Faria, que, já aqui o disse, para mim são os melhores pivôs da televisão pública, foram a face visível de uma equipa tantas vezes colocada em causa injustamente e cujo futuro, infelizmente, ninguém consegue adivinhar.

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Não havia necessidade

por NUNO AZINHEIRA

O sucesso de A Tua Cara não Me É Estranha não se explica apenas pela qualidade das prestações musicais e da caracterização da equipa de Sérgio Alxeredo. A dinâmica criada entre a dupla de apresentadores e a boa disposição, às vezes além da conta, dos quatro jurados ajudam ao domínio hegemónico do programa de domingo à noite. Desta feita, Alexandra Lencastre protagonizou o momento da emissão, num registo-revista-cor-de-rosa que ela tantas vezes critica. "Eu não sou coscuvilheira, mas gostava de saber quem é que te entregou aquele maravilhoso ramo de flores? Não é um ramo de amigo, nem de mãe, cheira-me assim a uma coisa mais romântica...", disse a atriz para Luciana Abreu. Perante o embaraço da concorrente, cuja separação de Yannick Djaló tem feito correr rios de tinta, Alexandra ainda pôs mais lenha na fogueira: "Foi um grande fã, não foi? Acho que joga à bola..." Do lado, ainda se ouviu a expressão: "O ramo veio de Benfica", numa alusão ao jogador do clube da Luz e pai das duas filhas de Luciana Abreu.

Nas últimas semanas, a imprensa tem falado do desejo e da possibilidade de uma reconciliação, citando sempre "fontes próximas de Luciana Abreu", o que, como sabe qualquer jornalista que segue esta matéria, quase sempre significa... a própria.

Não sei se a cena foi espontânea ou combinada. Nem me interessa. Não sei se Luciana e Djaló vão voltar a cair nos braços um do outro. Isso para o caso pouco importa. O que sei é que se há estrela que se devia poupar a estes joguinhos de bilhardice, até pela sua nem sempre fácil relação com a imprensa do coração, é justamente Alexandra Lencastre.

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Já que estão a falar de Alexandra Lencastre.. Para quem viu a última gala de ATCNMEE, achei bastante desagradável mesmo, em DIRECTO, surgir uma pergunta direccionada para a Luciana Abreu com o intuito de "coscuvilhar" quem lhe tinha oferecido um ramo de flores no intervalo. Achei mesmo de muito mau tom aquela atitude. :dry: Já para não falar da insistência da Alexandra na questão, sabendo ela que a Luciana não estava para responder..

Há atitudes que sinceramente deixam muito pouco a desejar do carácter da Alexandra... :unsure:

Editado por Sandro Daniel
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Já que estão a falar de Alexandra Lencastre.. Para quem viu a última gala de ATCNMEE, achei bastante desagradável mesmo, em DIRECTO, surgir uma pergunta direccionada para a Luciana Abreu com o intuito de "coscuvilhar" quem lhe tinha oferecido um ramo de flores no intervalo. Achei mesmo de muito mau tom aquela atitude. :dry: Já para não falar da insistência da Alexandra na questão, sabendo ela que a Luciana não estava para responder..

Há atitudes que sinceramente deixam muito pouco a desejar do carácter da Alexandra... :unsure:

nem sabia dessa mas concordo que má onda!

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Em nome do público

por NUNO AZINHEIRA

1. Saber que 460 mil portugueses viram o Especial Informação da RTP sobre Nelson Mandela, na véspera do dia em que o Nobel da Paz comemorou 94 anos, é um bom sinal. É um sinal de que, mesmo à hora em que as duas estações privadas ofereciam as suas novelas mais fortes, houve quase meio milhão de portugueses que preferiram ver um bom documentário sobre a vida do líder africano. É um sinal de que o serviço público de televisão faz sentido e que só a RTP está em condições de o fazer. É um sinal de que na legítima batalha pelas audiências no principal horário do dia, entre as duas privadas, há uma estação pública que não se coíbe de prestar um bom e alternativo serviço.A reportagem Nelson Mandela: Os Caminhos da Liberdade, assinada por António Mateus, foi um excelente documento histórico sobre um homem que marca o século. Quem não viu, deve procurá-lo na Internet.

2. Se me perguntarem se eu gosto dos especiais de domingo à tarde na TVI, eu digo-vos que não. Mas a fórmula encontrada por José Fragoso para fixar audiências e levar a estação às grandes festividades que por estes dias atravessam Portugal de lés a lés é um excelente instrumento para manter próxima a relação entre a TVI e o seu público.Fátima Lopes, nesta sua aventura fora de estúdio, que a SIC não soube aproveitar nos tempos em que lá esteve (e não foram poucos...), está muito bem. Aguenta estoicamente longas tareias em direto, algumas debaixo de um sol abrasador, e consegue manter o público agarrado ao ecrã. Foi assim agora em Arronches como tem sido nas semanas anteriores. Um grande trunfo da TVI.
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Eu não vejo o programa, mas o que é certo é que tem resultado e tem dado alegrias à TVI.

Concordo quando ele diz que estas festas fazem aproximar o canal do público em questão.

Eu não posso dizer que o programa é horrível, arrisco a dizer que é quase como se fosse serviço público, Pois além das músicas pimbas, estes programas apostam na informação. Informam o público dos tesouros que Portugal tem, proveniente das inúmeras reportagens que eles mostram ao longo das seis horas diárias.

E acho que é evidente que o público prefere ultimamente estas festas do que ver filmes já repetidos da concorrência.

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Os programas das festas e romarias podem ser serviço público. Para mim, o da TVI é tudo menos isso. Pela gosto duvidoso da música (não critico quem ouve, mas só convidam artistas do mais 'pimba' que há), pela insistência idiota em números de telefone durante horas a fio.

Mas há que dizer que o Verão Total da RTP nem sempre é muito diferente, infelizmente.

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Coisinhas pobrezinhas

por JOEL NETO

1 Está confirmado: Teresa Guilherme será a apresentadora da nova edição de Casa dos Segredos (TVI). Imagino que esteja contente: vivemos uma profunda crise económica, desperdiçar trabalho é uma loucura, e ainda por cima ela gosta do formato. Tudo bem. A única coisa que me pergunto é se se lembrará de que um dia se sentará na sua cadeira de balanço, em frente à lareira, rodeada de gatos, e se verá assaltada pela certeza de que esteve presente em tudo o que de pior a TV portuguesa teve durante quinze anos ou mais. Ou será mesmo possível fazer televisão durante duas ou três ou quatro décadas e em nenhum momento chegar a desenvolver um travão ético, um vago imperativo de dever ou um mínimo sentido estético?

2 Já usei esta imagem algures, mas ela é ainda mais óbvia em Luciana Abreu, nas fotos que tenho visto dispersas pela imprensa e até em A Tua Cara não Me É Estranha (TVI). E não é por causa dos namoricos e das separações, note-se: é por causa das operações plásticas mesmo. Originalmente bonita e doce, condições que o seu óbvio provincianismo apenas reforçavam, Luciana é hoje uma mulher de 27 anos que parece uma mulher de 47 a fingir que tem 37. Este mundo é muito cruel com a beleza feminina, de facto. Mas a boçalidade não ajuda nada. E, infelizmente, ainda não será com este exemplo que aprenderemos.

3 E, pronto, Larry King também já lançou o seu novo programa de televisão na Internet. É preciso continuar a registá-lo diariamente, ou já está percebido que o paradigma da televisão mudou de maneira radical e a RTP, a SIC e a TVI estão cada vez mais longe dele?

Fonte: DN

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Relativamente à crónica "Coisinhas Pobrezinhas" do Joel Neto:

1. A Teresa é responsável por uma série de programas com óptimas audiências como o Big Brother, Floribella, Aqui Não Há Quem Viva, Secret Story 2 e outros mais antigos. Sinceramente, se isto não é um motivo para se orgulhar quando deixar de fazer televisão, não estou a ver o que seja... A Teresa é uma das melhores apresentadoras em Portugal!

2. A Luciana é umas das mulheres mais bonitas da televisão portuguesa. Pode até ter feito as operações que quiser, mas não entendo o motivo que leva o comentador a criticá-la por isso.

Anyway, quem é este Joel Neto? Não me lembro de ter lido nada dele recentemente e parece-me mais um desses pseudo-comentadores de TV que passam por alguns jornais. Comparativamente ao Nuno Azinheira, deixa muito a desejar!

  • Gosto 1
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