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1º Tema - Estaremos a ficar menos inteligentes em plena era da informação?


NEQ

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Nota: Não quero que me respondam só às perguntas que fiz anteriormente. Aquelas perguntas servem para vos ajudar a falar sobre o tema ou seja, para terem algum ponto de partida. O que se pede é uma crónica sobre: "Estaremos a ficar menos inteligentes em plena era da informação?".


Como sei que o tema é um pouco complicado vou dar mais uma ajuda:

 

Conhecem o filme Terra de Idiotas (Idiocracy)?

 

Se continuarmos a atuar da forma como temos vindo a fazer, num futuro longínquo ficaremos iguais?

Neste caso até que ponto a realidade e a ficção estão tão distantes?

 

Façam uma reflexão sobre isto tudo e elaborem a cónica!

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Informação

 

Excepcionalmente esta semana, as crónicas poderão ser enviadas até às 22h e não somente até às 19h, tal como está estipulado.

Não se esqueçam que as crónicas têm que ser enviadas para mim.

 

Qualquer dúvida, disponham!

Editado por NEK
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Desistência de 2 Concorrentes

 

O concurso contou com duas desistências: Joana Moita e Bloody

 

Desta forma os concorrentes são:

 

Concorrentes:

 

Herportrait | Joana Santos | Rúben Fonseca | taxman

FranciscaS | Mauro Pombo | Diogo M | Pickles | Hugo3

Editado por NEK
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Eu sei que isto pode parecer parvo perguntar de novo, mas relembrem-me a o tamanho e o tipo de letra por favor!!

Arial 12 com limite de uma página em Word. Depois copias o texto do word e colas na PM.

Editado por NEK
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22h01

 

A partir deste momento acabou o tempo de receção das crónicas.

Quem não enviou ficou automaticamente fora do concurso.

 

Sábado as crónicas serão divulgadas!

Editado por NEK
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Divulgação das Crónicas

 

Antes de mais as crónicas já foram avaliadas, desta forma serão anunciadas já com a referida identificação.

Estava previsto sermos 3 jurados mas esta semana ficou reduzido a 2, visto o Loureiro encontrar-se indisponível.

As pontuações que serão divulgadas no Domingo foram feitas com a média de mim e da Ana.

 

Crónica Nº 1 - Diogo M

 

Esta nova era da informação veio sem dúvida revolucionar as nossas vidas. A partir do século XXI, a Internet passou a ser um meio indispensável para a maioria das pessoas e atualmente quase ninguém consegue viver sem ela. No entanto a pergunta feita é "Estaremos a ficar menos inteligentes em plena era da informação?". Na minha opinião, é normal que as pessoas quando não saibam alguma coisa, recorram à Internet. Até eu próprio o faço. Nós não somos obrigados a saber tudo e não é por isto que somos ou não inteligentes. É claro que há pessoas que passado pouco tempo esquecem-se daquilo que procuraram, mas a inteligência baseia-se principalmente em percebermos aquilo que estamos a aprender, não apenas decorar tudo, principalmente na escola, quando os professores avisam que não é a decorar que iremos conseguir ter boas notas.

 

Crónica N° 2 - Hugo3

 

Nós não estamos a ficar menos “inteligentes”. É simples, ligámo-nos aos facilitismos, e se eles acabarem ou darem erro já nós estamos “viciados” e ligados àquilo. Certo é que, quando se tem as “coisas”, podemos usá-las, mas não nos podemos apegar ao que é fácil e pôr de parte o que é difícil. Os motores de busca surgem para pesquisarmos informação que não conhecemos, não informação que saibamos, apesar de ser difícil expressá-la por palavras próprias. Com isto tudo quero dizer também que o Google não é a única fonte de informação, mas sim a mais completa, apesar de, muitas vezes não ser fidedigna. Existem enciclopédias, livros informativos até falas e opiniões de outras pessoas que nos poderão ajudar, caso os motores de busca deixarem de funcionar.

Quanto ao ocorrido no passado dia 16 de agosto de 2013 e em 2012 e ao pânico que, por causa disso, foi provocado, posso dizer que, mais uma vez, o apego pelos serviços da gigante Google é tanto que as pessoas até dizem que não há internet… como se a internet fosse apenas o Google ou o facebook…

Basicamente, tudo gira à volta do fácil (refiro-me ao Google) e não ao procurar saber através de fontes mais elaboradas (ou até a outros motores de busca) e mais fidedignas.

No que concerne à minha pessoa, conheço mais fontes para ir retirar informação e mais motores de busca, sendo que, para mim, o Google não é o mais importante no computador… mas sim o sistema em si onde podemos colocar documentos, fotos ou transferir documentos que nos sejam úteis que vamos encontrando pela internet fora!

 

Crónica Nº 3 - Mauro Pombo

 

Filhos da Virtualidade

 

Google, Facebook,Youtube, Instagram, Twitter...Internet! São tudo palavrinhas-chave que fazem parte do nosso quotidiano. Palavrinhas essas, que acabam por ser ferramentas indispensáveis  para querer fazer uma pesquisa, para quem quer confraternizar com os amigos ou com um familiar, partilhar estados, emoções, sensações...no fundo, partilhar a vida. Mas não só.

Ora isto só me leva a tirar uma conclusão: estamos de facto a ficar dependentes da Internet, quando provavelmente, poderíamos usar os livros, por exemplo para uma pesquisa, ou então poderíamos simplesmente usar o telemóvel para a comunicação com outras pessoas. Já nem vou falar das cartas...longe vão os tempos delas.

 

Mas estamos a ficar menos inteligentes graças ao Google e às novas tecnologias? Bem, alguns estudos dizem que sim e em certa parte, eu concordo. Isto é um ciclo vicioso. Se não sabemos de uma data de aniversário, recorremos ao Facebook, e ele no próprio dia, dá-nos a indicação de quem faz anos nesse dia, e provavelmente, deixamos de fazer um exercício mental ou um raciocínio lógico porque basicamente está tudo na Internet. Estamos a ficar mais preguiçosos? Talvez, se pensarmos que temos tudo à disposição de um simples clique. Estamos a perder o contato pessoal? Sem dúvida...se atualmente, as conversas são feitas atrás de um ecrã, o que não tem de ser necessariamente mau, isto se estivermos a falar de quilómetros de distância.

Poderemos estar a ser mentalmente manipulados pela Internet, na medida em que deixamos de pensar com a cabeça, e procedemos à tomada de decisões com base num clique, sem ter a confirmação de que são fidedignas ou que o que está lá escrito é viável.

 

Ora isto transporta-nos  para a dependência que um individuo tem, face aos motores de busca online. Sim, é viciante e inevitável. Eu pessoalmente, uso o Google, Facebook, Youtube, e todos os dias visito e marco presença nestes websites. Mas agora, imaginem também  quem não tem acesso a uma biblioteca municipal, e só tem acesso ao computador? Há um apagão...que outras ferramentas nos podemos munir? E quando a informação não está no livro que procuramos? Internet, Internet, Internet. Dá que pensar a influência que ela tem sobre nós.

 

Crónica Nº 4 - Rúben Fonseca

 

Se a Internet for utilizada de maneira “correta”, isto é, não de uma forma compulsiva, então não, esta não nos afeta a nossa memória.

 

 

A Internet é um meio bastante útil, que, a meu ver, pode até causar o oposto, ou seja, beneficiar a nossa memória. Algumas pessoas podem até decorar mais facilmente factos, recolher informações, entre várias outras coisas, através da Internet (e, consequentemente, dos serviços Google) que propriamente num livro. Ou, devido aos infinitos recursos e aplicações que a Internet nos pode fornecer, uma pesquisa pode tornar-se bem mais interessante em múltiplos aspetos, que ter de procurar informação nos ditos calhamaços de 500 (ou mais) páginas .

 

É por isso que acredito que a Internet não nos está a afetar a memória. Claro que, nos dias de hoje, tudo está interligado, e torna-se quase impossível viver sem Internet numa sociedade como a nossa. É um facto, não o nego. No entanto, há uma pequena diferença entre a Internet ser necessária para algo e a Internet ser o “pão de cada dia”. Existem cada vez mais pessoas que são capazes de estar 24/7 ligados à Internet, à espera dos famosos “likes” numa das 1001 fotos que tiram diariamente e, claro, com as famosas hashtags, nem que seja para dizer “#cansado #fimdodia #cama”. Nesses casos, sim, 24 horas de Facebook, são bem capazes de afetar a memória de alguém (se é que já não vinha afetada antes).

 

 

Mas, é caso para colocar no mesmo saco os talvez, diria eu, 5% das pessoas que vivem esse “estilo de vida”, com os outros 95% que utilizam a Internet para algo realmente útil em 24 horas? O ser humano procura cada vez mais simplicidade no seu dia-a-dia e a Internet, bem como os serviços Google, são uma forma simples de estarmos conectados, e desta forma, “presentes” sem grande esforço. Porém, como em tantas outras coisas, há uma barreira entre utilizar a Internet como algo essencial mas, ao mesmo tempo, para fins úteis e utilizar a Internet compulsivamente, para se estar 24 horas nas variadas redes sociais ou quase nunca fazer algo que em nada lhe irá contribuir para o seu QI. Assim, é por isso que digo que a Internet, no geral, não nos afeta a nossa memória, podendo até a beneficiar, devido às múltiplas vantagens que apresenta, quando esta é devidamente utilizada.

 

Crónica Nº 5 - Herportrait

 

A Internet está cada vez mais presente no nosso dia a dia, em casa, no trabalho, nos transportes públicos, nas salas de espera etc, usamo-la para tudo, ler noticias, contactar amigos, pesquisas, jogar, ver receitas e até a utilizamos como médico. Esta dependência na internet influencia-nos na maneira como comunicamos e processamos informação e, por isso, devemos perguntar-nos: Estaremos a ficar menos inteligentes em plena era da informação?

Antes de começar a minha pequena analise, achei importante definir o que é a inteligência. Inteligência é, em linhas gerais, a capacidade que o cérebro tem em adquirir e processar informação, raciocinar e compreender.

A Internet tem o seu lado bom e o seu lado mau, mas essas duas faces são dependentes do tipo de uso que cada um faz dela.

Não é segredo para ninguém que a internet é um mundo de informação, com ela podemos aprender praticamente tudo o que desejamos saber, desde história, ciência, política e até a como fazer sushi. Um dos benefícios que a internet trás ao nosso cérebro é o aumento da capacidade de “multitasking”, a capacidade que temos em prestar atenção a várias fontes de informação e conseguir escolher o que é relevante para nós e, também, a capacidade de fazer várias tarefas quase em simultâneo como por exemplo, enviar um email e escrever no facebook.

Contudo, também tem as suas partes más quando usada excessivamente. Um dos maiores problemas apontados ao uso da internet é o facto de não treinarmos tanto partes do cérebro destinadas à reflexão e ao pensamento, hoje em dia em vez de pensarmos como chegar a uma certa solução, simplesmente vamos ao google e pesquisamos a resposta, eliminando todo o raciocínio. Também se diz que afecta a nossa capacidade de concentração e a memória, pois já não sentimos a necessidade de nos lembrarmos de coisas pequenas como datas de nascimento ou emails, hoje em dia temos toda essa informação na internet a qualquer momento.

Eu sou da opinião de que a internet não nos faz menos inteligentes, mas também não nos faz necessariamente mais inteligentes. Tudo depende do uso a que lhe damos, se nos limitarmos a ver noticias de celebridades, vídeos no youtube, coisas recreativas, não estamos propriamente a trabalhar o nosso intelecto, mas também não estamos a prejudicá-lo. A verdade é que o ser humano é um ser adaptável, sempre o fomos ao longo dos tempos e agora não será diferente. Acredito que estamos a entrar na era da inteligência colectiva, em que cada um contribui com o pouco que sabe para chegarmos a soluções e descobertas maiores.

 

Crónica Nº 6 - Joana Santos

 

Não creio que estejamos a ficar menos inteligentes nesta nova era, o que pode haver é uma mudança no paradigma na forma de como adquirimos o conhecimento e na maneira de como é transmitido.

De acordo com Daniel H Pink (A Nova Inteligência), o conhecimento poderá mudar de "lado", isto é, o conhecimento poderá ser baseado mais no lado criativo, do que no lado racional (refiro-me ao concreto, aos conhecimentos pré adquiridos pela vivência do dia-a-dia).

Isto pode parecer estranho, mas à medida que a sociedade evolui, o conhecimento também segue pelo mesmo caminho, isto é, também evolui e torna-se mais complexo e daí surgirem novas formas de pensamento e de expressão.

A informação nem sempre é utilizada da forma mais correcta, e quando isso acontece, as pessoas mais influenciáveis poderão ser facilmente manipuladas e até enganadas por supostas verdades, o que vai sendo frequente no dia-a-dia.

Se as pessoas estão a ficar menos inteligentes?

Umas sim, outras não, e quanto a esse aspecto poderia referir a falta de inteligência e de capacidade para pensar daquele rapaz que quase se matou por não ter a selfie perfeita (http://revistamariec...o-perfeita.html), será que não parou para pensar que o seu objectivo era irreal? Será que foi influenciado pelos media? Haveria uma série de questões que poderiam ser levantadas, ainda a respeito deste caso.

Para finalizar lanço algumas questões -

Será que os media e os pares sociais são boas influências para a forma de pensar? 

Será que os jogos de vídeo, os jogos de tabuleiro, os jogos de cartas não ajudam as pessoas a pensar?

Será que o nosso pensamento será igual num futuro próximo?

 

 

 

 

 

 

Que se inicie o debate!

Quem conseguir ser mais coerente no debate terá um aumento de 5 pontos no resultado final!

 

Argumentem o que é que acham de cada crónica!

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