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Atualidade & Política


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Eu acho que o mundo caminha para o fim em todos os sentidos, é atentados terroristas, é pessoas que queimam gatos por tradição, a ignorância, desrespeito, intolerância, crise que nunca mais acaba, enfim. 
Às vezes gostava que isto fosse tudo um pesadelo e que o mundo e a humanidade não fosse assim na realidade.

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Eu também achei o referendo uma ótima decisão, não por causa por ser o povo a decidir o seu futuro, mas porque foi uma jogada de mestre. Ora vejamos: o não deve ganhar. Não estou à espera de outra coisa. Portanto, com o não ganho, há dois cenários possíveis, como a Ana referiu e bem: hecatombe ou milagre e o Tsipras sai-se bem em ambos, na minha opinião. Penso isto porque:

  1. No caso de um milagre, será o Tsipras ou alguém do seu governo o santo milagreiro a aparecer com medidas, seja de que natureza forem, que salvarão a Grécia ou que pelo menos a impedirão de mergulhar no alçapão de um poço sem fundo;
  2. No caso de uma hecatombe, o Tsipras não ficará com a responsabilidade de qualquer cenário negro que possa acontecer, já que cada cidadão terá a sua quota de responsabilidade.

Pode ainda acontecer um cenário mais improvável: uma catástrofe natural que obrigue a UE e demais países a ajudarem a Grécia a levantar-se.

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Eu acho que o mundo caminha para o fim em todos os sentidos, é atentados terroristas, é pessoas que queimam gatos por tradição, a ignorância, desrespeito, intolerância, crise que nunca mais acaba, enfim. 
Às vezes gostava que isto fosse tudo um pesadelo e que o mundo e a humanidade não fosse assim na realidade.

Tens noçao que o vivemos na melhor época de sempre, certo? Nunca houve uma sociedade como a ocidental do pos-2ª guerra, tudo o que houve para tras era horrivel, a maioria da populaçao vivia na miseria, nascia e morria pobre e tinhas uma linhagem a comandar a populaçao sem qualquer legitimidade... continua a haver algumas coisas más no Ocidente, mas e de longe a melhor epoca de sempre, onde existe democracia e os direitos basicos das pessoas sao relativamente respeitados (no Ocidente).

Editado por Forbidden
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O referendo é um loucura. O povo vai decidir o quê? Os eleitores elegem representantes que tomem decisões de acordo com os seus conhecimentos no campo financeiro. Agora vai ser o povo, leigo na matéria, a decidir o que quer que seja? Para isso, não existia governo. Mas pronto, pelo menos não se desilude o povinho, mesmo que isso custe entrar em bancarrota. 

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O referendo é um loucura. O povo vai decidir o quê? Os eleitores elegem representantes que tomem decisões de acordo com os seus conhecimentos no campo financeiro. Agora vai ser o povo, leigo na matéria, a decidir o que quer que seja? Para isso, não existia governo. Mas pronto, pelo menos não se desilude o povinho, mesmo que isso custe entrar em bancarrota. 

Falas das pessoas como se fossem todas burras e estúpidas! Nao e preciso ser especialista em finanças para poder decidir o que vai acontecer ao seu pais, nao se sabes o que e democracia?! Onde e que achas que reside o poder? Preferias que o governo fizesse as coisas como queria, e depois fosse responsabilizado por tudo? Pois...

 

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Falas das pessoas como se fossem todas burras e estúpidas! Nao e preciso ser especialista em finanças para poder decidir o que vai acontecer ao seu pais, nao se sabes o que e democracia?! Onde e que achas que reside o poder? Preferias que o governo fizesse as coisas como queria, e depois fosse responsabilizado por tudo? Pois...

 

Não é ser burras, mas não são todos especialistas. Vivemos num sistema político representativo, no qual o povo elege alguém qualificado para conduzir os destinos do país. O Governo deve ouvir o seu povo, sim, mas também tem de tomar as decisões que considera positivas para o país, tentando explicar as suas decisões à nação. Agora o que é que os gregos vão decidir? Que pergunta é que vai aparecer no referendo? "Concorda com a austeridade?" Sinceramente, não me parece uma decisão razoável. Democracia significa assinar um contrato em que o povo confia os poderes principais a um grupo de pessoas. É isso que significa democracia representativa. Mas pronto, de uma coisa o Tsipras está certo - não vai perder o apoio do povo. Mas e o que perderá com isso? Pelos vistos, a UE está farta destes jogos e simplesmente já pensa no regresso da UE-27. E ainda bem. Portugal, Espanha e Itália precisam de ser protegidos. Esse é o desafio. Em relação à Grécia, infelizmente estão por sua conta.  

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Não é ser burras, mas não são todos especialistas. Vivemos num sistema político representativo, no qual o povo elege alguém qualificado para conduzir os destinos do país. O Governo deve ouvir o seu povo, sim, mas também tem de tomar as decisões que considera positivas para o país, tentando explicar as suas decisões à nação. Agora o que é que os gregos vão decidir? Que pergunta é que vai aparecer no referendo? "Concorda com a austeridade?" Sinceramente, não me parece uma decisão razoável. Democracia significa assinar um contrato em que o povo confia os poderes principais a um grupo de pessoas. É isso que significa democracia representativa. Mas pronto, de uma coisa o Tsipras está certo - não vai perder o apoio do povo. Mas e o que perderá com isso? Pelos vistos, a UE está farta destes jogos e simplesmente já pensa no regresso da UE-27. E ainda bem. Portugal, Espanha e Itália precisam de ser protegidos. Esse é o desafio. Em relação à Grécia, infelizmente estão por sua conta.  

Recuso totalmente a ideia que a democracia se resume a eleger representantes de 4 em 4 anos, isso e extremamente redutor. A população deve participar diretamente nas questoes fraturantes, e ainda mais se dita o futuro do pais e da população.

Editado por Forbidden
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Recuso totalmente a ideia que a democracia se resume a eleger representantes de 4 em 4 anos, isso e extremamente redutor. A população deve participar diretamente nas questoes fraturantes, e ainda mais se dita o futuro do pais e da população.

Claro que deve intervir e participar, mas há coisas que não fazem sentido. Eu acho que isso levaria à anarquia. 

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No caso de uma hecatombe, o Tsipras não ficará com a responsabilidade de qualquer cenário negro que possa acontecer, já que cada cidadão terá a sua quota de responsabilidade.

Concordo com tudo o que disseste menos com isto. Embora seja um referendo, o Syriza vai sempre ser o último culpado. A Grécia - no caso de ficar numa situação insustentável e na bancarrota, sem o apoio da UE - culpará sem reservas o poder. No máximo pode atenuar as críticas no curto prazo, mas (e isto num cenário negro) o ónus vai sempre parar à governação, uma vez que é esta que decide que rumo tomar.

Compreendo também a posição do Daniel_TV; apesar de ser a favor dos referendos no que toca à vida política, neste caso em específico não será a responsabilidade muito grande? Eu creio que este argumento pode ter alguma validade. É que a população não está apenas a escolher o seu futuro, está também a traçar as linhas orientadoras das Relações Internacionais Europeias. Convenhamos que algo tão urgente e grave ser decidido por um povo poderá ser interpretado como descabido. Povo esse que muitas vezes vai ser influenciado por slogans populistas... :S Aliás, o Varoufakis em resposta à pergunta se o povo grego estava preparado para votar em algo de tal envergadura, ele não respondeu... Quem cala, consente, parece-me. E além disso, o referendo é daqui a uma semana! Não me parece que haja tempo para apresentar todas as teses...
De qualquer das maneiras, eu apoio o referendo apenas tinha que ser realizado sob a total informação (dos dois lados) e as consequências que podem advir de qualquer das decisões. Não o acho vital, ainda assim.
Ah, e segundo estatísticas (que vi agora) 47% votava sim ao apoio europeu, contra 33% que dizia não querer mais o apoio comunitário. :O 

http://www.tvi24.iol.pt/economia/eurogrupo/referendo-na-grecia-fecha-a-porta-as-negociacoes

Como podemos ver, esta opção do referendo foi descartada pelos governantes europeus. Eles querem que a Grécia pague tudo até dia 30 de Junho - que é visivelmente impossível -, e rejeitam a extensão do programa de assistência até 5 de Julho. Tanto brincaram com o fogo que se queimaram... É que se a ideia do referendo tivesse sido há semanas atrás, ter-se-ia evitado este teatro todo, creio... É que chegar a este ponto das negociações (a três dias) e decidir isto, também, convenhamos, é irresponsável. 

Editado por Ana Maria Peres
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Concordo com tudo o que disseste menos com isto. Embora seja um referendo, o Syriza vai sempre ser o último culpado. A Grécia - no caso de ficar numa situação insustentável e na bancarrota, sem o apoio da UE - culpará sem reservas o poder. No máximo pode atenuar as críticas no curto prazo, mas (e isto num cenário negro) o ónus vai sempre parar à governação, uma vez que é esta que decide que rumo tomar.

Compreendo também a posição do Daniel_TV; apesar de ser a favor dos referendos no que toca à vida política, neste caso em específico não será a responsabilidade muito grande? Eu creio que este argumento pode ter alguma validade. É que a população não está apenas a escolher o seu futuro, está também a traçar as linhas orientadoras das Relações Internacionais Europeias. Convenhamos que algo tão urgente e grave ser decidido por um povo poderá ser interpretado como descabido. Povo esse que muitas vezes vai ser influenciado por slogans populistas... :S Aliás, o Varoufakis em resposta à pergunta se o povo grego estava preparado para votar em algo de tal envergadura, ele não respondeu... Quem cala, consente, parece-me. E além disso, o referendo é daqui a uma semana! Não me parece que haja tempo para apresentar todas as teses...
De qualquer das maneiras, eu apoio o referendo apenas tinha que ser realizado sob a total informação (dos dois lados) e as consequências que podem advir de qualquer das decisões. Não o acho vital, ainda assim.
Ah, e segundo estatísticas (que vi agora) 47% votava sim ao apoio europeu, contra 33% que dizia não querer mais o apoio comunitário, segundo uma sondagem. :O 

http://www.tvi24.iol.pt/economia/eurogrupo/referendo-na-grecia-fecha-a-porta-as-negociacoes

Como podemos ver, esta opção do referendo foi descartada pelos governantes europeus. Eles querem que a Grécia pague tudo até dia 30 de Junho - que é visivelmente impossível -, e rejeitam a extensão do programa de assistência até 5 de Julho. Tanto brincaram com o fogo que se queimaram... É que se a ideia do referendo tivesse sido há semanas atrás, ter-se-ia evitado este teatro todo, creio... É que chegar a este ponto das negociações (a três dias) e decidir isto, também, convenhamos, é irresponsável. 

É obvio que a UE nao quer o referendo, nao lhes convem. Aconteceu o mesmo com a Russia: fez um referendo a Crimeia, e como o resultado nao agradou ao Ocidente nao lhe dao credito.

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Concordo com tudo o que disseste menos com isto. Embora seja um referendo, o Syriza vai sempre ser o último culpado. A Grécia - no caso de ficar numa situação insustentável e na bancarrota, sem o apoio da UE - culpará sem reservas o poder. No máximo pode atenuar as críticas no curto prazo, mas (e isto num cenário negro) o ónus vai sempre parar à governação, uma vez que é esta que decide que rumo tomar.

Acho que não me expressei bem, porque queria dizer o que está a negrito.:) Acho que a curto prazo, as pessoas poderão pensar "Ai se o resultado do referendo fosse outro, como estaríamos?" (em caso de cenário negro), mas os livros de História colocarão a culpa no governo.

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Eu também achei o referendo uma ótima decisão, não por causa por ser o povo a decidir o seu futuro, mas porque foi uma jogada de mestre. Ora vejamos: o não deve ganhar. Não estou à espera de outra coisa. Portanto, com o não ganho, há dois cenários possíveis, como a Ana referiu e bem: hecatombe ou milagre e o Tsipras sai-se bem em ambos, na minha opinião. Penso isto porque:

  1. No caso de um milagre, será o Tsipras ou alguém do seu governo o santo milagreiro a aparecer com medidas, seja de que natureza forem, que salvarão a Grécia ou que pelo menos a impedirão de mergulhar no alçapão de um poço sem fundo;
  2. No caso de uma hecatombe, o Tsipras não ficará com a responsabilidade de qualquer cenário negro que possa acontecer, já que cada cidadão terá a sua quota de responsabilidade.

Pode ainda acontecer um cenário mais improvável: uma catástrofe natural que obrigue a UE e demais países a ajudarem a Grécia a levantar-se.

Na verdade, mesmo que ganhasse o "Sim" e mesmo que as medidas que o Tsipras fez ao longo da semana tivessem sido aprovadas, a Grécia não ficava salva, apenas garantia financiamento até Novembro. Portanto, de uma maneira ou de outra, a Grécia não escapa desse poço sem fundo. No caso de hecatombe, é exatamente como a Ana disse, o Syriza será sempre o último culpado, mesmo com o referendo, pois é o governo e será ele quem fica para a história como aquele que deixou a Grécia entrar em bancarrota.

Eu também acho que o referendo devia ter vindo mais cedo. Após meses de negociações, várias propostas rejeitadas, várias idas a vários países, meses de bitaites mandados para o ar de tão desesperada que era a situação do Tsipras e só agora, que se vêm mesmo aflitos, é que se lembram um referendo? Já tiveram tempo para fazer 2 ou 3 referendos sobre a austeridade. Parece que o Syriza se "esqueceu dos trabalhos de casa" e está agora a fazê-los à pressa antes de entrar na sala de aula.

O Eurogrupo faz muito bem em não estender ainda mais o prazo. Estamos a falar de governos, não de crianças. Anda-se a debater uma solução para a Grécia intensamente desde do início do mês (muito provavelmente até antes) e é normal que a pachorra dos credores tenha esgotado. Acho os esforços se devem concentrar agora em proteger os países mais afetados com o eventual Grexit, principalmente Portugal, e começar já a planear medidas para tal. 

É obvio que a UE nao quer o referendo, nao lhes convem. Aconteceu o mesmo com a Russia: fez um referendo a Crimeia, e como o resultado nao agradou ao Ocidente nao lhe dao credito.

O Hitler também fez um referendo na Áustria, após a tropas da Alemanha já terem ocupado o país. Por esse raciocínio, a Áustria ainda era uma região alemã hoje.

E nem se trata de uma questão de conveniência, porque há muito dinheiro investido em jogo. É sim uma questão do Syriza ter deixado chegar a Grécia ao ponto em que está e só agora se lembrarem de um referendo.

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Acho que não me expressei bem, porque queria dizer o que está a negrito.:) Acho que a curto prazo, as pessoas poderão pensar "Ai se o resultado do referendo fosse outro, como estaríamos?" (em caso de cenário negro), mas os livros de História colocarão a culpa no governo.

Se colocarem e porque sao idiotas, nao ha outra palavra. Se a decisao foi colocada ao povo, como podem culpar o governo? Nao tem lógica.

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Na verdade, mesmo que ganhasse o "Sim" e mesmo que as medidas que o Tsipras fez ao longo da semana tivessem sido aprovadas, a Grécia não ficava salva, apenas garantia financiamento até Novembro. Portanto, de uma maneira ou de outra, a Grécia não escapa desse poço sem fundo. No caso de hecatombe, é exatamente como a Ana disse, o Syriza será sempre o último culpado, mesmo com o referendo, pois é o governo e será ele quem fica para a história como aquele que deixou a Grécia entrar em bancarrota.

Eu também acho que o referendo devia ter vindo mais cedo. Após meses de negociações, várias propostas rejeitadas, várias idas a vários países, meses de bitaites mandados para o ar de tão desesperada que era a situação do Tsipras e só agora, que se vêm mesmo aflitos, é que se lembram um referendo? Já tiveram tempo para fazer 2 ou 3 referendos sobre a austeridade. Parece que o Syriza se "esqueceu dos trabalhos de casa" e está agora a fazê-los à pressa antes de entrar na sala de aula.

O Eurogrupo faz muito bem em não estender ainda mais o prazo. Estamos a falar de governos, não de crianças. Anda-se a debater uma solução para a Grécia intensamente desde do início do mês (muito provavelmente até antes) e é normal que a pachorra dos credores tenha esgotado. Acho os esforços se devem concentrar agora em proteger os países mais afetados com o eventual Grexit, principalmente Portugal, e começar já a planear medidas para tal. 

O Hitler também fez um referendo na Áustria, após a tropas da Alemanha já terem ocupado o país. Por esse raciocínio, a Áustria ainda era uma região alemã hoje.

E nem se trata de uma questão de conveniência, porque há muito dinheiro investido em jogo. É sim uma questão do Syriza ter deixado chegar a Grécia ao ponto em que está e só agora se lembrarem de um referendo.

Sim, e o Anschluss foi muito popular aos austriacos, que eu saiba, logo a culpa da uniao nao foi apenas do Hitler. Assim como a culpa do Holocausto e parcialmente dos Alemaes que elegeram o Hitler, e o apoiaram durante grande parte do seu governo. Os alemaes como povo tem grande responsabilidade no Holocausto, o Hitler foi eleito e era extremamente popular.

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Eu culpo pessoalmente, sem duvida nenhuma.

Não estou a falar de opiniões. Estou a falar dos livros, mas se calhar os livros não colocam a culpa no povo alemão, porque o Hitler não chegou a ganhar uma eleição. Eu não sei muito bem essa parte da História alemã. O que sei é que a Alemanha estava dividida entre apoiantes do comunismo e apoiantes do nacionalismo do Hitler.

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Não estou a falar de opiniões. Estou a falar dos livros, mas se calhar os livros não colocam a culpa no povo alemão, porque o Hitler não chegou a ganhar uma eleição. Eu não sei muito bem essa parte da História alemã. O que sei é que a Alemanha estava dividida entre apoiantes do comunismo e apoiantes do nacionalismo do Hitler.

Os livros nao põe culpa em ninguém, os livros de Historia contam factos e explicam os acontecimentos, nao fazem juizos de valor, isso e para cada um decidir.

E sim, o Hitler ganhou as eleiçoes de 1933, e foi bem popular ate a Alemanha começar a perder a guerra.

Editado por Forbidden
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Os livros nao põe culpa em ninguém, os livros de Historia contam factos e explicam os acontecimentos, nao fazem juizos de valor, isso e para cada um decidir.

E sim, o Hitler ganhou as eleiçoes de 1933, e foi bem popular ate a Alemanha começar a perder a guerra.

Quando eu estudava História na escola, a ideia que os livros me passavam era a de que as pessoas estavam iludidas pelo Hitler por causa da pobreza extrema e que o culpado pelo Holocausto foi ele, mas pode ter sido apenas a minha interpretação dos textos.

Eu posso jurar que vi um documentário no canal História que revelou que o Hitler se candidatou a uma única eleição e perdeu-a. Só que depois foi chamado pelo Presidente... eu não sei bem o que aconteceu.

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Sim, e o Anschluss foi muito popular aos austriacos, que eu saiba, logo a culpa da uniao nao foi apenas do Hitler. Assim como a culpa do Holocausto e parcialmente dos Alemaes que elegeram o Hitler, e o apoiaram durante grande parte do seu governo. Os alemaes como povo tem grande responsabilidade no Holocausto, o Hitler foi eleito e era extremamente popular.

Mas a questão nem é ser popular ou não. A Crimeia já estava sob controlo russo antes do referendo da mesma forma que a Áustria já estava sob controlo alemão antes do referendo, logo nenhum dos referendos é válido, apenas efetivou a situação. Supondo que o resultado fosse a vitória da "não", era óbvio que a Rússia e a Alemanha iam forjar os resultados nos respetivos referendos.

E a grande parte dos alemães desconhecia o que se passava nos campos. Não é à toa que a maior parte deles se encontravam isolados das cidades... Houve até um programa (não me lembro do nome, mas acho que consistia em matar crianças ou pessoas de todas as idades com deficiência) que teve de ser tornado secreto devido à oposição da sociedade alemã, portanto o povo alemão, só porque elegeu o Hitler, não tem total responsabilidade pelo Holocausto.

Não estou a falar de opiniões. Estou a falar dos livros, mas se calhar os livros não colocam a culpa no povo alemão, porque o Hitler não chegou a ganhar uma eleição. Eu não sei muito bem essa parte da História alemã. O que sei é que a Alemanha estava dividida entre apoiantes do comunismo e apoiantes do nacionalismo do Hitler.

Eu posso jurar que vi um documentário no canal História que revelou que o Hitler se candidatou a uma única eleição e perdeu-a. Só que depois foi chamado pelo Presidente... eu não sei bem o que aconteceu.

O Hitler ganhou três eleições multipartidárias: duas em 1932 e uma em 1933. No entanto, o presidente von Hindenburg recusava-se a nomear Hitler chanceler, pois sabia que ele ia acabar com a democracia na Alemanha. Só que com a crescente instabilidade política e depois de ter dissolvido dois governos em 1932, ele acaba por nomear Hitler chanceler em Janeiro de 1933. O Reichstag arde em Fevereiro e em Março, são convocadas novas eleições, que Hitler volta a ganhar, sendo depois assinada uma lei - já com o novo parlamento - que dá a Hitler plenos poderes, tornando-o ditador.

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Mas a questão nem é ser popular ou não. A Crimeia já estava sob controlo russo antes do referendo da mesma forma que a Áustria já estava sob controlo alemão antes do referendo, logo nenhum dos referendos é válido, apenas efetivou a situação. Supondo que o resultado fosse a vitória da "não", era óbvio que a Rússia e a Alemanha iam forjar os resultados nos respetivos referendos.

E a grande parte dos alemães desconhecia o que se passava nos campos. Não é à toa que a maior parte deles se encontravam isolados das cidades... Houve até um programa (não me lembro do nome, mas acho que consistia em matar crianças ou pessoas de todas as idades com deficiência) que teve de ser tornado secreto devido à oposição da sociedade alemã, portanto o povo alemão, só porque elegeu o Hitler, não tem total responsabilidade pelo Holocausto.

 

O Hitler ganhou três eleições multipartidárias: duas em 1932 e uma em 1933. No entanto, o presidente von Hindenburg recusava-se a nomear Hitler chanceler, pois sabia que ele ia acabar com a democracia na Alemanha. Só que com a crescente instabilidade política e depois de ter dissolvido dois governos em 1932, ele acaba por nomear Hitler chanceler em Janeiro de 1933. O Reichstag arde em Fevereiro e em Março, são convocadas novas eleições, que Hitler volta a ganhar, sendo depois assinada uma lei - já com o novo parlamento - que dá a Hitler plenos poderes, tornando-o ditador.

Isso dos "alemaes desconheciam o que se passava nos campos" e apenas parcialmente verdade. Podiam nao saber que os judeus e outros grupos andavam a ser mortos aos milhoes, mas sabiam perfeitamente que estes "desapareciam", e para alem disso existiam as diversas leis que foram sucessivamente retirando os direitos aos judeus, e que os tornaram cidadãos de terceira categoria e isso os alemaes nao podiam fingir nao saber. Os alemaes pura e simplesmente nao queriam saber, eles nao gostavam dos judeus, existia uma raiz anti-semita na Alemanha (e noutros paises europeus), estas coisas nao nascem do nada.

Editado por Forbidden
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Isso dos "alemaes desconheciam o que se passava nos campos" e apenas parcialmente verdade. Podiam nao saber que os judeus e outros grupos andavam a ser mortos aos milhoes, mas sabiam perfeitamente que estes "desapareciam", e para alem disso existiam as diversas leis que foram sucessivamente retirando os direitos aos judeus, e que os tornaram cidadãos de terceira categoria e isso os alemaes nao podiam fingir nao saber. Os alemaes pura e simplesmente nao queriam saber, eles nao gostavam dos judeus, existia uma raiz anti-semita na Alemanha (e noutros paises europeus), estas coisas nao nascem do nada.

Desapareciam porque a maior parte emigrou nos anos antes e após as Leis da Nuremberga para outros países. Sim, houve várias denúncias e sim, as Leis de Nuremberga e todo aquele ódio aos judeus só existiu porque os alemães assim o quiseram, mas os campos de concentração era algo que era alheio a grande parte da população.

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O Hitler ganhou três eleições multipartidárias: duas em 1932 e uma em 1933. No entanto, o presidente von Hindenburg recusava-se a nomear Hitler chanceler, pois sabia que ele ia acabar com a democracia na Alemanha. Só que com a crescente instabilidade política e depois de ter dissolvido dois governos em 1932, ele acaba por nomear Hitler chanceler em Janeiro de 1933. O Reichstag arde em Fevereiro e em Março, são convocadas novas eleições, que Hitler volta a ganhar, sendo depois assinada uma lei - já com o novo parlamento - que dá a Hitler plenos poderes, tornando-o ditador.

Então, o documentário estava mal nessa parte ou não soube explicar o "não ganhar". Estive a ver resultados e a maior parte diz que Hitler venceu, mas com maioria relativa. Deste modo, como não se formava governo, era como se "perdesse". Só a wikipedia tem valores que não achei em outro sítio, mas são sobre a eleição presidencial, não para Chanceler.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eleição_presidencial_na_Alemanha_em_1932

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