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Atualidade & Política


k3o4

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Com o Costa ficam no desemprego na mesma. Até fico abismado como as pessoas se iludem com o PS. Mais vale votar no BE, PCP. PPM...

E só há PS e PSD? não percebo os portugueses mesmo...

Menos. Por favor. Ninguém vota no partido monárquico, a não ser a "meia dúzia", que parou no tempo.

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Ups! Parece que alguém devia ter ficado calado :rolleyes:

Recordam-se deste gráfico?

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Este gráfico consta da apresentação do Sétimo Exame Regular do Programa de Ajustamento Económico para Portugal. Foi também o gráfico que António Costa usou no debate contra Pedro Passos Coelho. Faltou apenas que algum assessor explicasse a António Costa o significado das barras e das marcas para lá do efeito sound bite. Este artigo será longo, mas exporá o ridículo de o ter usado.

Antes de mais, convém contextualizar este gráfico. Acompanhando a apresentação, Vítor Gaspar refere o seguinte (pp. 3):

“Em 2011 e 2012, as medidas de consolidação orçamental executadas ascenderam a 18 mil milhões de euros. Este é um exemplo paradigmático do esforço de ajustamento. Reflete também a capacidade de adaptação das autoridades às adversidades do processo. Em 2011, não obstante um volume significativo de medidas adicionais, não foi atingido o valor de poupanças previsto no Programa. Em 2012, foi então necessário executar um conjunto de medidas adicionais acima do inicialmente definido, de forma a controlar a forma do ajustamento orçamental.”

Porque foi necessário um esforço de consolidação adicional em 2012? Ao não cumprir as metas acordadas (pelo próprio PS) em 2011, o ajustamento no ano seguinte teria de ser forçosamente maior. Porquê? Porque na óptica do programa de ajustamento, o importante não era tomar as medidas X no ano Y, mas sim garantir que os défices não ultrapassavam Z (cômputo de X para t, t+1, t+2…), de forma a que os 78 bi fossem suficientes.

Esta declaração levanta imediatamente uma questão:

Porque é que o cumprimento das metas de 2012 exigiu medidas adicionais?

Essencialmente por três motivos:

  1. Medidas não executadas: Em 2011, as medidas ficaram abaixo do previsto (1000M€). Porquê? Porque a implementação foi atrasada pelo Governo PS com um propósito claro: ganhar as eleições. Atrasar a implementação obriga a compensar em 2012, para além de engordar o problema para a frente (efeito «bola de neve» na dívida). 
  2. Desvio 1º semestre 2011: quando o Governo toma posse detecta o desviocolossal (na página 34 do PDF: 1,4% PIB – 2.500M€). Como não havia tempo, tomaram-se medidas extraordinárias one-off (sobretaxa IRS e transferência de fundos de pensões) para colmatar um desvio estrutural. Isto obriga a tomar medidasestruturais nos anos seguintes para cumprir com o mesmo objectivo de défice.
  3. Optimismo das previsões: as previsões eram claramente optimistas porque o PS queria forçar um pacote de financiamento mais curto (abaixo dos 100 bi). Uma recessão pior do que o esperado exige mais medidas de consolidação para atingir os mesmos objectivos. Ao traçar previsões optimistas, metas não alcançadas em anos anteriores são transferidas para o ano seguinte.

Mais curioso ainda, foi o próprio PS a assumir no MoU (pp. 41) que o Governo assumirá medidas adicionais sempre que necessário:

“7. The Portuguese Government and Banco de Portugal believe that the policies set forth in the attached MoU are adequate to achieve the objectives of our economic programme.We, nonetheless, stand ready to take additional measures that may be needed to meet the objectives set.

Mas afinal, o Governo foi além da Troika?

Ontem mostrei que não. Mas mais do que isso, o Governo renegociou as metas. As metas originais negociadas pelo PS obrigariam a uma austeridade adicional de 7 mil milhões de Euros.

No mesmo documento de onde algum assessor de António Costa tirou o gráfico para o sound bite fácil, constava lá também este gráfico. A diferença entre as metas acordadas pelo PS e as renegociadas pelo Governo com a Troika é clara.

Screen Shot 2015-09-11 at 10.51.01

O PS e António Costa deveriam saber isto de cor. Afinal, foi o PS que faliu o país, pediu um resgate e negociou o MoU. Só faltou ter de implementar as medidas de consolidação para fechar o círculo.

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Mas vocês pensam que na monarquia só o rei é que manda? informem-se melhor.

Há vários tipos de monarquia, mas sim, numa verdadeira monarquia quem manda e o Rei. E a Espanha e o Reino Unido sao democracias parlamentares, os Reis sao apenas um acessorio que nao tem poder rigorosamente nenhum, nem se se as podes considerar como monarquia.

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Muito boa a entrevista :haha: 

O Vitor Gonçalves tem sido muito crítico com as políticas de esquerda do que tenho visto nas entrevistas. Vamos ver como se comporta com o Portas...

Eu estou cada vez mais indeciso em quem votar, as entrevistas e os debates só motram o lindo estado da política em Portugal. Os candidatos só se contradizem e não apresentam ideias, como já ouvi dizer pensam que isto é um combate de boxe em quem atacar mais o outro partido é que ganha...

Quanto ao PPM, acho que o modelo de monarquia deles é igual ao Espanhol ou ao Inglês. Era impensável ter um rei absoluto em pleno século XXI. Mesmo assim acho que até o Juan Carlos na reforma fazia mais que o Cavaco
:haha:

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Há vários tipos de monarquia, mas sim, numa verdadeira monarquia quem manda e o Rei. E a Espanha e o Reino Unido sao democracias parlamentares, os Reis sao apenas um acessorio que nao tem poder rigorosamente nenhum, nem se se as podes considerar como monarquia.

São monarquias constitucionais mas são monarquias. Tal como há repúblicas parlamentares e repúblicas que são ditaduras. A monarquia em Portugal quando infelizmente acabou era constitucional. Se não percebes nada do assunto não fales. E há monarcas com muito poder no Reino Unido, Mónaco, Liechtenstein e mesmo nas outras tem o mesmo poder que um presidente da coisa pública (república).

O Vitor Gonçalves tem sido muito crítico com as políticas de esquerda do que tenho visto nas entrevistas. Vamos ver como se comporta com o Portas...
Eu estou cada vez mais indeciso em quem votar, as entrevistas e os debates só motram o lindo estado da política em Portugal. Os candidatos só se contradizem e não apresentam ideias, como já ouvi dizer pensam que isto é um combate de boxe em quem atacar mais o outro partido é que ganha...

Quanto ao PPM, acho que o modelo de monarquia deles é igual ao Espanhol ou ao Inglês. Era impensável ter um rei absoluto em pleno século XXI. Mesmo assim acho que até o Juan Carlos na reforma fazia mais que o Cavaco
:haha:

Claro que a monarquia que queremos é igual á espanhola e inglesa. E o Juan Carlos na reforma faz mais que o Cavaco e os três ex-presidentes juntos.

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São monarquias constitucionais mas são monarquias. Tal como há repúblicas parlamentares e repúblicas que são ditaduras. A monarquia em Portugal quando infelizmente acabou era constitucional. Se não percebes nada do assunto não fales. E há monarcas com muito poder no Reino Unido, Mónaco, Liechtenstein e mesmo nas outras tem o mesmo poder que um presidente da coisa pública (república).

Desculpa mas quando a monarquia acabou em Portugal o Rei ainda possuía o poder executivo, que e coisa que nao acontece no Reino Unico nem em Espanha, portanto nao e comparável.

Editado por Forbidden
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Eu estou cada vez mais indeciso em quem votar, as entrevistas e os debates só motram o lindo estado da política em Portugal. Os candidatos só se contradizem e não apresentam ideias, como já ouvi dizer pensam que isto é um combate de boxe em quem atacar mais o outro partido é que ganha...

Na quarta, houve também um debate com os candidatos gregos às eleições legislativas do próximo dia 20 e sabes o que ficou? "Ficamos a pensar que estas pessoas nem seriam capazes de salvar um quiosque da falência, quanto mais um país", palavras de um jornalista. Portanto, as pessoas dizem muita coisa, falam, mas a verdade é que a nossa política não é assim tão má e Portugal não é um país assim tão terrível, mas claro o português se não criticar tudo o que é português não era português. 

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Na quarta, houve também um debate com os candidatos gregos às eleições legislativas do próximo dia 20 e sabes o que ficou? "Ficamos a pensar que estas pessoas nem seriam capazes de salvar um quiosque da falência, quanto mais um país", palavras de um jornalista. Portanto, as pessoas dizem muita coisa, falam, mas a verdade é que a nossa política não é assim tão má e Portugal não é um país assim tão terrível, mas claro o português se não criticar tudo o que é português não era português. 

Eu ao contrário de muita gente não acho que somos um país terrível e tenho orgulho dele... Odeio completamente o pessimismo e a falta de patriotismo (embora ache que isto esteja a melhorar aos poucos), de muita gente.
Já da política não posso dizer o mesmo... confesso, interesso-me por política ainda há poucos anos e vão ser só as segundas eleições em que vou votar, mas já deu para ver isso perfeitamente. Ainda espero votar em muitas eleições, espero que melhore daqui para a frente...

Editado por canal7
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Desculpa mas quando a monarquia acabou em Portugal o Rei ainda possuía o poder executivo, que e coisa que nao acontece no Reino Unico nem em Espanha, portanto nao e comparável.

LOL eram outros tempos mas a monarquia era constitucional na mesma. E os reis usavam bem esse poder. E tu conheces os poderes da rainha de Inglaterra por acaso?  conheces os poderes do Cavaco?

Enfim viva às monarquias constitucionais.

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Se para ti a monarquia é parar no tempo. Então Espanha e o Reino Unido pararam no tempo. Menos digo eu.

Com o PS é que o país não avança.

Em relação a monarquias pararam sim. Tem algum jeito alguém ter o direito ao poder apenas e só porque nasceu na família certa?

E nem falei no PS, não concordo no entanto.

Editado por joanna
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LOL eram outros tempos mas a monarquia era constitucional na mesma. E os reis usavam bem esse poder. E tu conheces os poderes da rainha de Inglaterra por acaso?  conheces os poderes do Cavaco?

Enfim viva às monarquias constitucionais.

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Diz-me lá que grande poder tem a Rainha de Inglaterra, para alem de desfilar e dar entrevistas?

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Não sou contra as monarquias, mas regressar com uma monarquia em Portugal seria impensável, até porque a popularidade da "família real" portuguesa é quase 0. Claro que as atuais monarquias europeias não têm grande poder, mas são sinónimo de união e as pessoas desses países vêem-nas como sinónimo de união. Se for para regressar com a monarquia mais de 100 anos depois, com uma família real que poucos conhecem sequer razoavelmente (logo, não teria o efeito de união), prefiro ficar com um presidente que sempre pode mudar a cada 5 anos.

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Em relação a monarquias pararam sim. Tem algum jeito alguém ter o direito ao poder apenas e só porque nasceu na família certa?

LOL a monarquia é mais do que isso. É a garantia do presente e do futuro da chefia de estado de um país. E são preparados desde que nascem para assumirem o cargo de rei.

Algum presidente nosso teve a preparação da rainha de Inglaterra, do rei Juan Carlos, do rei Felipe VI, da rainha da Dinamarca ou do Rei da Suécia? em monarquia tu acompanhas a vida do teu rei desde que nasce até que morre. Por isso é que eles são super populares, mesmo comentendo alguns erros porque são humanos.

Na república tens ali um presidente uns anos, depois aparece outro, depois vem outro e tu mal os conheces. Só querem ser presidentes para aumentarem a pensão que depois vão ganhar.

Por isso a monarquia é melhor e os países mais desenvolvidos da Europa (a maioria) a mantém. Monaquia é património do país.

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