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MIPCOM 2018 – Dia 1

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Depois de um turbilhão de novidades no ano anterior reveladas por Google e Facebook, eis que em 2018 o primeiro dia de MIPCOM em Cannes trouxe menos dos provocadores e muito mais dos tradicionais produtores e distribuidores. As referências a Netflix, Amazon e HBO fizeram-se em vários painéis, mas o ‘hot topic’ do momento parecem mesmo ser as soluções directas ao consumidor. A começar pela iTV.

No mastermind keynote mais aguardado do dia 1, Carolyn McCall, CEO da iTV, revelou que a mesma vai também entrar no campeonato da oferta directa em OTT, com um serviço baseado no ADN britânico da produção de conteúdos e cujo investimento só na plataforma ronda os 20 milhões/ano para os próximos 3 anos. Sem revelar se a base da oferta de conteúdo será com forte presença de originais, não deixou contudo de vincar a forte aposta em valências humanas e tecnológicas até há alguns anos arredadas dos ‘broadcasters’: plataformas de analytics, um Chief Data Officer e muito trabalho em AdTech, sem dúvida uma vertente chave para os próximos anos, com a explosão de publicidade programática no vídeo a irromper tempestivamente – um segmento que continua a crescer a dois dígitos, 45% só no ano passado; ou seja, ainda que todos falem do modelo de subscrições, o modelo de AVOD (Advertising VOD) parece não estar esquecido como uma janela igualmente ou até mais importante, dado que a média é nos EUA de 3 serviços de subscrição pagos, e não mais.

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Outra das partilhas foi relativa à possível oferta sobre o grupo Endemol Shine, detentor de formatos como “Masterchef”, que tem sido emitido pela TVI. A CEO revelou que não se tratou de uma questão de preço, pois nem chegou a esse ponto da avaliação, reiterando que num mercado em ebulição e inconstância os negócios devem cada vez mais ser pautados por absoluta racionalidade e demonstração clara dos benefícios aos accionistas e ao negocio.

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Noutra janela de reflexão sobre o negocio dos media emergiu um tópico aparentemente obscuro mas absolutamente crítico para o futuro – Blockchain. Isso mesmo. A base tecnológica da popular bitcoin não se esgota nas criptomoedas, podendo ser aplicável nos media, desde logo a uma melhor protecção sobre os direitos de autor das obras, ao financiamento (sendo este um dos eixos mais críticos, segundo vários analistas, dado o sucesso na mesma linha ocorrido já noutros segmentos para além dos conteúdos) e por fim na publicidade digital, tendo sido citada a “Blockchain Insights Platform”, uma solução que reúne a Comcast de base e depois a francesa TF1, a britânica Channel 4 e as americanas ABC, Universal e Disney, numa forma de criar uma base de conhecimentos dos utilizadores sem revelar os mesmos, mas permitindo a agências e anunciantes dirigir as suas campanhas de forma targetizada sem ter de revelar dados sensíveis. Uma solução só possível graças à Blockchain (recorde-se que em Portugal uma iniciativa similar com recurso a outra tecnologia tem sido trabalhada pelos principais grupos de media – o Nónio).

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Por fim e sobre conteúdo, a Red Arrow revelou um gigantesco projecto em volta do jornalismo, num programa semanal feito em parceria com o The New York Times. Já a Paramount Pictures regressou ao mercado de TV para além do cinema, apostando em conteúdos nas duas plataformas (cinema + TV) estreando filmes para cinema e depois séries de TV que são ‘spinoffs’ desses títulos. A Endemol Shine International mostrou como está activa indo além dos já conhecidos formatos de entretenimento e dos realities (sendo “Big Brother” e “Secret Story” os mais conhecidos e de produção no TVI Reality) e apostando forte na ficção europeia, com vários casos de sucesso desde a Áustria à Alemanha, Holanda, Espanha, França, etc.

Por fim e no sempre aguardado momento do FRESH TV, pouco de novidade infelizmente mas algumas ideias que fizeram mexer a plateia: os talent-shows estão agora focados na dança em vez do canto, os dating-shows parece mesmo que vieram para ficar (desde casais improváveis a divórcios prováveis que podem ainda ser salvos), bem como os formatos de ‘factual’, com algumas ideias a libertarem ou gargalhadas ou palmas da audiência, destacando talvez o mais polémico “Voices From the Grave”, da A+E Networks, onde pessoas com doenças terminais gravam uma mensagem em holograma que é depois revelada aos seus entes mais queridos semanas depois da sua partida… ou isso ou “Travel With a Goat”, onde alguém viaja com uma cabra durante semanas e no final tem de decidir se mata o bicho ou se o apego fez repensar o seu gosto por proteína animal… Ou ainda o mais consensual “Born Famous”, onde filhos de mega-estrelas que hoje vivem no luxo vão descobrir as origens dos pais (no exemplo o filho do chef Gordon Ramsey) e viver nos bairros e nas casas onde os seus pais viveram, percebendo porque afinal eles são as pessoas lutadoras que são e alcançaram o sucesso com as próprias mãos.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2018/10/mipcom-2018-dia-1/

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MIPCOM 2018 – Dia 2

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O título poderia ser também “O mundo para além do SVOD”, ou metaforicamente para além do Netflix (que esta semana viu o seu número de subscritores pagantes aumentar acima das estimativas). Num dos painéis mais promovidos e a fechar o dia 2, Kay Madati (Senior VP & Global Head of Content Partnerships) trouxe consigo, num movimento de charme e por forma a explicar melhor o sucesso da plataforma, três convidados que partilharam as suas experiências: a A+E com a presença do canal História, a VIACOM com o Comedy Central e a SKY com o desporto. Infelizmente as reacções foram amenas na plateia, para dizer o melhor. Pouca tracção para migrar as ideias para a maioria dos mercados, por um lado, e fazer com que o modelo das receitas seja possível de transportar igualmente para além do UK e USA (ainda para mais sendo os modelos de negócio na maioria apenas assentes em grandes patrocínios, difíceis de replicar e em escala).

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Ainda no mesmo painel foi também defendida a ideia do AVOD pela SKY – usando como exemplo a sua plataforma PLUTO nos Estados Unidos (tal como ontem a iTV); É uma das ideias chave que parece emergir deste MIP, de que o pagamento por serviços de VOD está limitado à disponibilidade financeira das famílias, permitindo que se comece a olhar mais de perto para as ofertas sem custos, suportadas pela publicidade (Advertising VOD) que virão a assumir um papel central no consumo de vídeo, a par da TV linear que se manterá relevante.

Mas muito longe da Europa, falando da China, veio daqui talvez a melhor apresentação do dia, a do CEO da IQIYI, a plataforma de vídeo líder no país. Yu Gong, fundador e CEO da empresa que este ano passou a estar cotada em Bolsa, partilhou como estão a ver o futuro, passando de um modelo tradicional para um modelo online e finalmente para um modelo OMO – Online-Merge-Offline. Citou este como o único que pode sustentar qualquer negócio de media de escala, pela maximização e diversificação de receitas. E deu o exemplo da própria IQIYI: desde a publicidade, passando por um segmento premium com subscrições, à compra de bilhetes de cinema, lojas com merchandising, e ao gaming. Por fim, uma alusão a uma ideia já defendida ontem por Carolyn McCall, CEO da iTV, a de que as empresas de Media têm de ser cada vez mais um mix de Hollywood com Sillicon Valley, combinando talento e recursos nas áreas criativa e tecnológica. 

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Por fim, na vertente criativa, foi a vez da Lionsgate, DRG, Mediapro e Electus, partilharem as suas experiências na produção de conteúdo nativamente para digital. O tema mais quente foi sem dúvida a utilização de influenciadores e rostos mediáticos, do digital à música, ao desporto, à moda, etc. Todos convergiram na ideia de que trazem melhores resultados potenciais e de que o dinheiro é chave para os conseguir ter nos projectos mas não para os reter. O seu envolvimento criativo e não meramente de figurino, a sua máxima dedicação como promotores, marketeers, embaixadores do programa – tudo combinado, é o que faz com que algo dispare no meio do ruído da oferta e consiga vingar e chegar aos espectadores. Mas deixaram ainda uma nota – para muitos destes rostos e influenciadores a audiência é um valor secundário, preferindo muito mais participar em projectos que reforcem ou antes possam promover o aumento dos seus seguidores. De French Montana a Kim Kardashian, passando ainda por vários exemplos de como os próprios game e quiz shows estão a deixar de ser apresentados por clássicos rostos da apresentação de TV para o serem por rostos famosos das mais variadas áreas, muito se debateu e firmou de como esta é uma área crítica sobretudo no ecossistema da oferta de conteúdos em ambiente digital.

Para esta quarta-feira, dia da ficção, estão reservadas as tendências que marcaram os últimos meses neste género bem como uma apresentação dos primeiros resultados do que funciona ou não na plataforma anunciada no ano passado aqui no MIP, o Facebook Watch.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2018/10/mipcom-2018-dia-2/

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MIPCOM 2018 – Dia 3

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E ao terceiro dia no fecho do MIP deste ano vieram algumas novidades enlaçadas com o tema digital, o reforço do linear e a ficção a manter-se como a maior aposta. Mas já lá vamos.

Para arrancar da cama os milhares de participantes (e com sucesso) a organização colocou às 9 da manhã no programa a apresentação do Facebook Watch, um ano depois de o mesmo ter sido aqui apresentado. Matthew Henick (Head of Content Planning and Strategy) e Paresh Rajwat (Head of Video Products) subiram ao palco e ficou bem expresso este ano como de facto o Facebook está a endereçar a produção de vídeo. Muito longe do tradicional, mais próximo do concorrente YouTube, uma experiência muito mais de social e menos de consumo tradicional. Tem menos a ver com durações e mais com a tipologia de experiência de consumo do tempo livre. Como já o Twitter havia defendido ontem, estas plataformas são menos de consumo leanback e muito mais leanforward, ou seja mais participativas e não passivas.

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Os 3 eixos da gigante americana azul para a produção e sucesso no Watch apresentados são então: Co-Watching (soluções de video em direto com chat, mesmo que sejam episódios gravados, mas promovendo interações e a proximidade dos fãs, dando exemplo da extensão do X-Factor na Alemanha); em segundo a Interatividade, soluções de votações e de gamificação que terão lançamento ao longo dos próximos meses; e em terceiro Comunidade, explicado com exemplos como o formato “Sorry For Your Loss”, onde em redor de cada episódio partilhando a perda de alguém a comunidade depois convive, conversa, interage, aproxima-se por histórias similares e uma igual vivência; na partilha da dupla de gestores, ambicionam programas que vivem em cima de comunidades e das suas temáticas e não os programas pretendendo criar e gerar uma comunidade em sua volta, sendo que esse é reconhecido como o campeonatos das TVs e das suas grandes produções.

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Mas para não deixar a audiência de produtores amena, fechou a empresa de Zuckerberg também com o seu quinhão de algumas apostas mais clássicas, com uma lógica estratégica crítica: recuperar os jovens.

“Confetti” será um Quiz-Show mobile, interativo e diário, que vão lançar nos EUA e alargar depois à Europa e América Latina. “World’s Most Amazing Dog” será um super concurso à escala planetária, onde durante vários meses todos poderão submeter as façanhas em vídeo dos seus animais de quatro patas e após várias triagens se espera que daqui a um ano descubramos qual é, afinal, o cão mais fantástico do planeta azul… Facebook, não do outro mais importante, já que nem todos os donos orgulhosos dos seus fiéis amigos estão na rede.

Por fim a parceria com a Viacom (que detém a MTV, por ex.) e que trará aos EUA, México e Tailândia o formato “The Real World”, um docu-reality poderoso que pretende ser mais do que apenas entretenimento, um elo de ligação aos jovens, pelas temáticas, pelos concorrentes, pela polarização dos temas onde estes se revêm e querem ver tratados diariamente.

Ficou portanto claro que parece ser o teste para validar se é esta a arma para trazer os jovens de volta ao Facebook. Video, muito video, programas e eventos que tragam de volta do Youtube e juntem ao Instagram os que parecem estar mais desiludidos e ausentes da rede de Zuckerberg.

À tarde foi o momento da ficção, com a apresentação em 45 minutos e em forma acelerada das produções não americanas que mais estão a funcionar desde a rentrée de Outono. Uma menção muito elogiosa à produção de séries da Globo, nomeadamente “Assédio” e “Ilha de Ferro”, ambas com estreia primeiro na plataforma GloboPlay.  Nas tendências, um crescimento sustentado das séries baseadas em eventos reais ocorridos, bem como os policiais e thrillers (de onde o mais versado foi “Bodyguard” da BBC e que a seguir passará para o Netflix em todo o mundo); um crescimento de 13% nas séries produzidas nativamente já a pensar no digital (“More Than 100 Lies”) mas sendo a real tendência a criação a pensar no mix linear e digital, a crescer 123% desde o início do ano – esta foi sem dúvida a afirmação mais premente do forecast para os próximos tempos, da manutenção da estratégia de emissão primeiro na TV em canais lineares, a par ou então seguida depois de distribuição em SVOD.

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Por fim uma nota curiosa na produção de séries de duração curta (abaixo dos 25 minutos), tendo sido demonstrado num dos painéis da tarde deste terceiro dia que mesmo alcançando boas audiências a monetização possível nas plataformas de redes sociais e vídeo social não está a pagar as mesmas, apesar de o Tier1 das mais vistas obter mais de 1M de visualizações por cada episódio e da média de orçamentos rondar os 48,000 euros por temporadas de 8 episódios. Isso mesmo, por temporada. O mundo muda, mas não muda todo por igual. E parece que a sustentabilidade nestes casos se mantém forte apenas nos modelos de Tv linear e suas ofertas de Avod ou dos serviços pagos por subscrição (Svod).

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2018/10/mipcom-2018-dia-3/

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MIPCOM 2019: As 5 grandes tendências da tecnologia nos conteúdos

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As conferências do MIPCOM têm melhorado nos últimos anos. Sobretudo com a explosão do digital, as que são relacionadas com tecnologia, sempre recheadas de boas dicas e discussões em torno da sua aplicabilidade, têm valido a pena. O primeiro dia não foi excepção e conseguiu sumarizar como chegámos até aqui e o que vai ter impacto nos conteúdos que marcas e produtoras criam todos os anos.

 

A primeira é sem dúvida a Inteligência Artificial

Foram demonstrados vários exemplos, um dos quais nos sistemas de gestão onde, com esta ajuda das máquinas e da cloud e da IA que aí ‘corre’ nos processos, se optimiza todo um gigantesco projecto de produção de conteúdos, timings e controlo de custos em tempo real. Ao nível da edição, por exemplo de trailers de cinema, uma grande parte das cenas mais importantes é já previamente ‘escolhida’ para consideração do editor pela IA. E no bolo de milhares de conteúdos em oferta, nada como ter a IA a ‘conhecer-nos’ bem e a recomendar-nos o que melhor se adequa ao nosso perfil (coisa já para meninos) mas agora tendo em conta o nosso potencial estado emocional – para aquele momento, para aquele dia, para esta hora (!).

 

Data. Pois claro

Desde logo ao trabalho hercúleo de metadados que, até aqui, tem (e vai sendo) feito à mão. Agora com a cloud o enriquecimento de data em cada vídeo armazenado é poderosamente feito com recurso a várias soluções (NLP, por exemplo), permitindo que, no futuro, dos milhares de conteúdos arquivados consigamos não apenas encontrar, como também recomendar melhor – foi aliás demonstrado um conjunto de casos e dados sobre o erro na targetização de publicidade em vídeo, precisamente por falta (ou erro) nos dados associados. Por fim, efeitos especiais. Esses mesmo. Cada vez mais poderosos e mais baratos. Venham produções à Hollywood para os vídeos do nosso blogue!

 

Imersão

Da realidade virtual à realidade aumentada aos hologramas. Há de tudo, mas sobretudo em doses experimentais. Então e o som? Esse sim, envolvente, capaz muitas vezes, por si só, de nos colocar “lá!”. Depois da evolução gigante nos ecrãs, com os telemóveis e televisores hoje a fazerem brilhar as imagens de qualidade, chegou a vez de o som vir com melhorias a caminho capazes de nos fazer impactar cada vídeo ainda mais.

 

Novos formatos

Desde logo, para ficar – o vídeo na vertical. Não substituirá o 16:9 mas tem um papel, sobretudo no smartphone. Com o 5G, que reiteradamente foi falado não trará um salto versus 4G como foi este versus o 3G, ainda assim permitirá a ubiquidade – o que leva ao ponto nevrálgico: o automóvel. Se nos restantes ‘espaços’ o smartphone se assume como o ecrã, no carro do presente que já começa a circular veremos como se adequa o storytelling a este ecossistema. Da mesma maneira que hoje percebemos precisar adaptar as histórias ao smartphone, também ao carro se prevê um novo ‘formato’.

 

Por fim, processos

Nos próximos anos será tão fácil fazer uma emissão live para milhares ou mesmo milhões de pessoas com um smartphone, sem quebras, sem desfasamentos, com qualidade, tal como hoje com fibra ou satélite. A melhor integração dos actuais sistemas, seja em termos de P4P ou na virtualização de processos que deixam de residir totalmente na máquina local, à produção remota, ao edge computing, etc., tudo isto permitirá baixar custos e tornar possível o que hoje ainda só vai sendo para alguns.

O futuro antevê-se poderosamente estimulante no vídeo.

Artigo de opinião de Ricardo Tomé, director coordenador da Media Capital Digital

Fonte:https://www.meiosepublicidade.pt/2019/10/mipcom-2019-as-5-grandes-tendencias-da-tecnologia-nos-conteudos/

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