_Daniel_ Posted March 28, 2013 Share Posted March 28, 2013 Tópico para discutir decisões da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) e da CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Meios), constituída pelos Anunciantes, Agências e Meios (esta última secção é composta por cinco operadores, a RTP, a SIC, a TVI, a ZON e a MEO). TVI e RTP em guerra com SIC por causa da medição de audiênciasTelevisão da Media Capital pode impugnar da decisão da CAEM e pondera sair da comissão.A TVI e a RTP não aceitam a decisão da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) de validar o painel da GfK e abriram uma guerra com a SIC. O Diário Económico sabe que a estação da Media Capital está a analisar a possibilidade de impugnar a deliberação divulgada na passada terça-feira e pondera mesmo sair do organismo que representa os meios, as agências e os anunciantes.A direcção da CAEM decidiu, numa reunião que decorreu na sexta-feira passada, validar o painel renovado da GfK, rejeitando assim o pedido da TVI e da RTP para que a validação fosse realizada pela PriceWaterhouseCoopers (PWC), a mesma consultora que inicialmente sugeriu as correcções ao painel. No documento, a CAEM diz que a intenção das duas televisões foi "rejeitada por unanimidade" nas três secções que compõe a comissão.A TVI contesta a existência de unanimidade, considerando abusivo o voto de Luís Marques, director da SIC e presidente da CAEM, uma vez que nem a estação de Queluz de Baixo nem a televisão pública lhe concederam mandato para que as representasse na votação em causa.Ao que o Diário Económico apurou, dentro da secção de meios que é composta por cinco operadores, o Meo e a Zon terão votado ao lado da SIC, enquanto TVI e RTP terão declarado oposição.Como consequência, a TVI considera que este comunicado colocou em causa a credibilidade da comissão. Para a estação, administrada por Rosa Cullell, o agravamento dos danos sofridos por alguns dos associados da CAEM só poderia ser evitado com uma validação final e independente da PWC, por ter sido a empresa que fez a auditoria inicial.A RTP partilha das preocupações da TVI. Fonte da televisão pública reconhece que houve uma evolução no painel de medição de audiências, mas reitera que as dúvidas só serão ultrapassadas através da validação da PWC. A mesma fonte interroga ainda a quem serve a não validação deste painel por parte de uma entidade independente.Sobre uma eventual tentativa de impugnação da decisão da CAEM, Luís Marques diz que será analisada pelo departamento jurídico da comissão. "Achamos que a decisão é legítima e está de acordo com os estatutos definidos por todos os membros da comissão", defende. O presidente da CAEM alega ainda que aquele organismo não é composto apenas pela TVI e pela RTP, "representa todos os associados e a maioria deles estiveram de acordo".O mandato da actual direcção da CAEM termina quando este organismo se reunir na próxima assembleia geral. A Luís Marques deverá suceder-se um representante da Associação Portuguesa de Anunciantes. In Diário Económico Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
HHHugo Posted March 28, 2013 Share Posted March 28, 2013 Isso já é discutido no tópico da GfK. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
_Daniel_ Posted March 28, 2013 Author Share Posted March 28, 2013 Comunicado da TVI "A TVI considera que, tendo em conta as vicissitudes e as irregularidades registadas no processo de correção das deficiências do serviço de audimetria da GfK, é imprescindível a realização de uma auditoria efetuada por um terceiro independente (PwC), que confirme que tais serviços são prestados corretamente e de acordo com o respetivo contrato. Caso as reservas de outros associados da CAEM à realização de tal verificação se prendam com os custos associados à mesma, a TVI esclarece que está na disposição de os suportar no todo ou em parte, desde que o resultado de tal auditoria seja vinculativo para a CAEM e todos os seus associados. Uma vez que a Direção da CAEM decidiu recusar o pedido da TVI e da RTP de realização desta auditoria e, bem assim, decidiu aceitar os serviços prestados pela GfK, a TVI informa que irá impugnar tais decisões, mediante a apresentação de recurso das mesmas, perante a Assembleia Geral da CAEM. A TVI tem sido, e é líder incontestável de audiências em ambos os painéis de audimetria em atividade em Portugal, sendo o seu único objetivo com esta posição, contribuir para a transparência e fiabilidade de funcionamento do mercado, bem como para a credibilidade da medição de audiências em Portugal. Confiamos que as nossas razões serão compreendidas e aceites pela Assembleia Geral da CAEM." Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
LFTV Posted March 28, 2013 Share Posted March 28, 2013 Já não se suporta estas birras da TVI com a GFK é que nem deixa a empresa trabalhar em sossego só exigindo mudanças. Quando não se gosta das audiências que se tem.... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
_Daniel_ Posted March 29, 2013 Author Share Posted March 29, 2013 TVI quer impugnar decisão da CAEM Guerra aberta nas audiências Está aberta a guerra entre a TVI e a RTP e a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), presidida por Luís Marques, também administrador da SIC. A TVI já decidiu "impugnar" a decisão da CAEM, que validou o painel da GfK e as suas correções, recusando a verificação exigida pela TVI e RTP. Miguel Pais do Amaral, presidente da dona da TVI, responsabiliza a CAEM por perdas de 5 a 10 milhões de euros. À Lusa afirma que este "não é o painel adequado". A empresa está mesmo disponível para "suportar no todo ou em parte" os custos da verificação. Também a RTP diz que "em sede própria, irá opor-se a essa mesma decisão" da CAEM. Ao CM, Luís Marques adianta que a decisão foi "tomada em respeito escrupuloso dos estatutos da CAEM", afirmando que a "posição da TVI e da RTP foram expressas de forma clara". Ainda assim, diz que os anunciantes, as agências de meios e a maioria dos meios (SIC, PT e ZON) decidiram validar o painel e as correções executadas. Contudo, sabe o CM, ainda há acertos por fazer. Por exemplo, o número de casas com um ou dois habitantes está sub-representado na amostra da GfK, e existem lares com mais de três pessoas em excesso no painel. Também nas faixas etárias, existe uma amostra maior que a necessária entre os 4 e os 14 anos e uma sub-representação dos maiores de 65. Luís Marques admite que "nem todas as variáveis estão certas", mas sublinha que os valores finais são todos "ponderados", e que nesta fase é normal esta "estabilização do painel". In Correio da Manhã Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Jão Posted July 1, 2015 Share Posted July 1, 2015 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post TekClub Posted July 18, 2019 Popular Post Share Posted July 18, 2019 Canais temáticos ficam aquém das quotas para programação em português em 2018, diz ERC A maioria dos canais generalistas ultrapassou as quotas legais para a programação em língua portuguesa em 2018, mas os temáticos ficaram aquém, divulgou a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). De acordo com a avaliação anual do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 44.º a 46.º da Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido, que dizem respeito à defesa da língua portuguesa, produção europeia e produção independente, a ERC concluiu que apenas a RTP1 e os canais privados generalistas em sinal aberto ultrapassaram as quotas que determinam que 50% do total de programas devem ser originariamente em língua portuguesa e 20% obras criativas, também em português. A RTP2 ficou próximo, porém não atingiu nenhuma das duas metas. Quanto à RTP3, SIC Notícias, TVI24 e os temáticos de desporto e religiosos, as metas foram atingidas no respeitante à transmissão de programas originariamente em língua portuguesa, porém não cumpriram as quotas em relação às obras criativas. O Relatório de Regulação de 2018 da ERC salienta também que “a CMTV não transmitiu obras criativas de produção originariamente em língua portuguesa, apesar de estar obrigada pela sua classificação de serviço generalista”. Relativamente às quotas de difusão de obras de produção europeia (50% da programação) e independentes com menos de cinco anos (10% da programação), o documento esclarece que quase todos os canais as garantem por excesso. A ERC apurou também que a maioria dos temáticos de filmes e séries não atinge a quota de produção europeia estipulada pela lei, justificando estes dados com o predomínio da importação de conteúdos originários dos Estados Unidos. Depois de uma análise a 48 serviços de programas, a ERC chegou à conclusão que o género com mais expressão, no conjunto dos quatro serviços generalistas em sinal aberto, é o entretenimento, com 3.383 horas, seguindo-se a ficção, com 1.917 horas, os programas culturais e de conhecimento, com 548 horas, e os infantis e juvenis, com 248 horas. A reguladora salienta ainda que em 2018, no total dos quatro serviços generalistas, foram exibidas 11.409 horas de produção independente. Fonte:https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/canais-tematicos-ficam-aquem-das-quotas-para-programacao-em-portugues-em-2018-diz-erc 5 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Jet1000 Posted July 18, 2019 Share Posted July 18, 2019 5 hours ago, TekClub said: Canais temáticos ficam aquém das quotas para programação em português em 2018, diz ERC A maioria dos canais generalistas ultrapassou as quotas legais para a programação em língua portuguesa em 2018, mas os temáticos ficaram aquém, divulgou a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). De acordo com a avaliação anual do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 44.º a 46.º da Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido, que dizem respeito à defesa da língua portuguesa, produção europeia e produção independente, a ERC concluiu que apenas a RTP1 e os canais privados generalistas em sinal aberto ultrapassaram as quotas que determinam que 50% do total de programas devem ser originariamente em língua portuguesa e 20% obras criativas, também em português. A RTP2 ficou próximo, porém não atingiu nenhuma das duas metas. Quanto à RTP3, SIC Notícias, TVI24 e os temáticos de desporto e religiosos, as metas foram atingidas no respeitante à transmissão de programas originariamente em língua portuguesa, porém não cumpriram as quotas em relação às obras criativas. O Relatório de Regulação de 2018 da ERC salienta também que “a CMTV não transmitiu obras criativas de produção originariamente em língua portuguesa, apesar de estar obrigada pela sua classificação de serviço generalista”. Relativamente às quotas de difusão de obras de produção europeia (50% da programação) e independentes com menos de cinco anos (10% da programação), o documento esclarece que quase todos os canais as garantem por excesso. A ERC apurou também que a maioria dos temáticos de filmes e séries não atinge a quota de produção europeia estipulada pela lei, justificando estes dados com o predomínio da importação de conteúdos originários dos Estados Unidos. Depois de uma análise a 48 serviços de programas, a ERC chegou à conclusão que o género com mais expressão, no conjunto dos quatro serviços generalistas em sinal aberto, é o entretenimento, com 3.383 horas, seguindo-se a ficção, com 1.917 horas, os programas culturais e de conhecimento, com 548 horas, e os infantis e juvenis, com 248 horas. A reguladora salienta ainda que em 2018, no total dos quatro serviços generalistas, foram exibidas 11.409 horas de produção independente. Fonte:https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/canais-tematicos-ficam-aquem-das-quotas-para-programacao-em-portugues-em-2018-diz-erc E o que é que a ERC vai fazer quanto a isso? 2 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Popular Post zent Posted November 27, 2019 Popular Post Share Posted November 27, 2019 (edited) ERC recomenda separação entre informação e opinião em estudo sobre canais generalistas e CMTV O recurso a elementos sensacionalistas na construção das peças é “residual” nos telejornais de todos os canais, à excepção do CM Jornal 20h, concluiu a ERC. Spoiler A Entidade Reguladora para a Comunicação Social recomendou maior cuidado na separação entre informação e opinião, identificação das fontes, garantia do contraditório e da presunção de inocência, num estudo onde foram analisados os canais generalistas e a CMTV. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) “publica esta quarta-feira no seu sítio institucional, uma versão mais contextualiza da síntese, já divulgada no relatório de Regulação 2018, relativa ao cumprimento das obrigações de rigor informativo, isenção e protecção de públicos sensíveis pelos telejornais do horário nobre dos serviços de programas generalistas nacionais de acesso não condicionado livre: RTP1, RTP2, SIC, TVI e do canal não condicionado, com assinatura, a CMTV”, indicou, em comunicado, o regulador. Neste sentido e no que se refere à separação entre informação e opinião, a ERC confirma que “o registo informativo prevalece” e recomenda ao Jornal2 da RTP2 “maior cuidado na demarcação entre comentário e entrevista”, enquanto ao Jornal da Noite da SIC, ao Jornal das 8 da TVI e ao CM Jornal 20h da CMTV, alertou que “garantam que, tanto os registos informativos como os de opinião sejam expurgados de marcas opinativas no discurso do operador”. No que respeita à identificação das fontes de informação, o regulador sublinhou “a necessidade de a atribuição ser exaustiva, tendo referenciado entre 5% e 22% das peças sem indicação de fonte, e entre 30% e 37% com uma fonte identificada de forma parcial”. Verificou-se ainda, na amostra analisada, que entre 16% e 25% das peças, consoante o operador, “não garantiram o contraditório”. O recurso a elementos sensacionalistas na construção das peças é “residual” nas amostras de quase todos os telejornais, à excepção do CM Jornal 20h, concluiu. Já o desrespeito pela presunção de inocência foi identificado nos telejornais do horário nobre entre uma (Jornal2) e 60 peças (CM Jornal 20h). “As edições dos blocos da SIC e da CMTV em que tal ocorreu, em 2018, são, na sua maioria, para “divulgação de escutas telefónicas e de imagens de parte dos inquéritos judiciais feitos ao ex-primeiro-ministro José Sócrates e a outros arguidos da designada Operação Marquês”, apontou a ERC. No entanto, o regulador notou “como prática tendencialmente positiva” o respeito pela presunção de inocência “na quase totalidade dos conteúdos”. Por seu turno, sobre os elementos de discriminação ou de incitamento ao ódio ou violência, a ERC descreveu como “positiva” a inexistência de peças com estas características nos blocos da RTP1, RTP e SIC, enquanto no Jornal das 8 da TVI identificou “um número diminuto de peças [...] manifestamente susceptíveis de discriminar ou incitar ao ódio e à violência”. Relativamente ao CM Jornal das 20h, “cumpre instar o operador para a importância de garantir o respeito pelos direitos e a dignidade das pessoas que são apresentadas na sua informação”, acrescentou. Esta entidade reguladora verificou ainda que, em matéria de protecção de públicos sensíveis, é necessária uma advertência prévia à emissão para “garantir a escolha do seu visionamento pelo público”. No Telejornal, no Jornal2 e no Jornal das 8 foram registadas duas peças sem advertência prévia em cada e no Jornal da Noite, quatro peças, enquanto no CM Jornal 20h foram identificadas 20 peças. “A protecção da identidade das vítimas/pessoas em estado de vulnerabilidade, física ou psicológica, pela utilização de técnicas de ocultação é genericamente garantida, excepto numa peça do “Telejornal” e noutra peça do “Jornal da Noite”, em duas peças do “Jornal das 8”, e em oito peças do “CM Jornal 20h”. O “Jornal 2” não exibe nenhuma peça sem protecção da identidade. A ERC recomenda que esta “se torne uma prática generalizada sem excepções"”, lê-se no documento. Por último, a ERC analisou as representações de saúde mental, para aferir tratamentos discriminatórios negativos, o que foi sinalizado em cerca de 60 peças, “embora de forma breve em metade delas”. Neste âmbito contabilizaram-se seis peças no Telejornal, uma no Jornal2, oito no Jornal da Noite, dez no Jornal das 8 e 39 peças no CM Jornal 20h. Estes resultados decorrem na sequência de uma análise a 30 edições de cada um dos cinco noticiários analisados. No total, foram visionados 150 telejornais. https://www.publico.pt/2019/11/27/sociedade/noticia/erc-recomenda-separacao-informacao-opiniao-estudo-canais-generalistas-cmtv-1895304 Edited November 27, 2019 by zent 5 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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