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Panda e Biggs


prow

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  • 1 mês depois...

@Ambrósio: Eu também tinha medo daquele fecho, ainda por cima quando tinha três anos de idade. Que eu saiba não era como aquele vídeo, começava com o símbolo do Canal Panda em fundo branco, depois aparecia aquele fundo da noite e o Panda dormia, e depois a imagem ficava estática, o que dava toda uma outra dimensão.

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On 11/03/2017 at 11:15, Ambrósio disse:

Lembro-me tão bem desta promo e de estar ansioso para que o Panda Biggs chegassel! Agora nem o meu irmão vê o canal, acha horrível.

eu ouvia a música muito no youtube porque não tinha o canal na meo, e streams disto era muito raro, existiram tipo umas 5, eu aproveitei as sempre :cool:

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há 15 minutos, Rodriigo disse:

eu ouvia a música muito no youtube porque não tinha o canal na meo, e streams disto era muito raro, existiram tipo umas 5, eu aproveitei as sempre :cool:

Eu via isso era no Canal Panda! Passava imensas (imensas mesmo) vezes nos intervalos, entre Novembro e Dezembro de 2009. Em 2010 no início não me lembro se ainda passava... Depois quando o Panda Biggs "nasceu" (1 de Dezembro de 2009, lembro-me perfeitamente) passava também no próprio canal! Até tenho um vídeo cá em casa do meu irmão quando era pequeno e ouve-se a tv como som de fundo e volta e meia aparecia esta promo :mosking:

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  • 2 meses depois...

De acordo com a TV 7 Dias desta semana, o Biggs poderá voltar a passar o Shin-Chan, porém só o pode fazer numa condição: emitir a série depois das 22:30, ou seja, quando há menos probabilidade de ser vista por crianças.

Vamos ver se, mesmo com o horário tardio, vão fazer cortes.

Foram apresentadas centenas de participações contra o canal Biggs, anteriormente denominado Panda Biggs, devido à emissão de um episódio da série animada Shin-Chan. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) emitiu um despacho a clarificar a transmissão do anime japonês, concluindo que não existem actos de pornografia ou pedofilia. O regulador deliberou, no entanto, que a série seja transmitida apenas depois das 22h30.

Em concreto, deram entrada na ERC, entre os dias 6 de Dezembro de 2016 e 24 de Janeiro de 2017, 105 participações contra o serviço de programas Biggs devido ao episódio transmitido a 27 de Novembro de 2016. A grande maioria centrava-se em cenas que poderiam remeter para actos de pedofilia ou de pornografia, apelando assim ao cancelamento da série ou à respectiva transmissão em canais para adultos (como foi no caso do extinto Animax).

Shinnosuke Nohara, também conhecido como Shin-Chan, é um miúdo de seis anos a viver em Tóquio Kasukabe, Saitama. O seu mau comportamento aterroriza os pais, a professora e todos aqueles que tiverem o azar de se cruzar no seu caminho — é esta a personagem que protagoniza a série em causa.

Várias instituições subscreveram as queixas, incluindo o Instituto de Apoio à Criança, a Ordem dos Enfermeiros, o Projecto Criar e a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde. Segundo a ordem profissional dos enfermeiros, citada no relatório da ERC, num episódio “duas personagens vestidas como enfermeiras, no âmbito de uma unidade de saúde, realizam um exame ao ânus da personagem principal – uma criança de cinco anos, de nome Shinnosuke Nohara (conhecido vulgarmente como Shin-Chan) – exame que passa por penetração com os dedos e sugestão de penetração com objectos, acompanhado de comentários sobre a alegada perfeição do ânus e imagens e sons de sofrimento da mesma criança”.  O Biggs responde num comunicado, citado pela ERC, que “o pai de Shin Chan é submetido a uma operação às hemorróidas, (...) está muito queixoso, enquanto o filho está sempre a fazer traquinices e a gozar com ele”. Enquanto “Shin Chan andava pela clínica a mostrar o rabinho a toda a gente, a médica que tinha operado o pai e que fazia a ronda com as enfermeiras pelos pacientes, aproveita o momento para analisar o rabo de Shin Chan”. O canal temático infantil afirma ainda que “o propósito da cena é submeter o Shin Chan ao mesmo tipo de análise que é realizada na clínica, a qual, não sendo agradável, serve de lição ao Shin Chan, por causa das suas traquinices”.  O regulador oferece alguns exemplos sobre o episódio em questão. Entre os quais, uma cena em que a personagem principal, Shin-Chan, aparece sem calças e diz à mãe: “Olha a pilinha, pilinha, pilinha”. “Vá mamã, não tenhas vergonha, tira a pilinha e põe-na a dançar”, afirma ainda Chan Nohara, depois de ser repreendido pela mãe. Outro dos exemplos descritos pela ERC: “A dada altura [Shin-Chan] passeia-se pela clínica mostrando o rabo, ao mesmo tempo que exclama: ‘rabinho, rabinho, rabinho, rabinho, rabinho...’. A médica e as enfermeiras que trataram o pai viram-no no corredor e levam-no para um exame ao ânus. A médica exclama: ‘Este rapaz tem um ânus tão bonito!’ Uma enfermeira diz: ‘É fantástico’ e a outra responde: ‘Que saudável’. A médica constata: ‘Há muito tempo que não via um ânus tão bonito’. Uma das enfermeiras confirma: ‘Nem eu! Como será o interior?’. Examina o ânus do rapaz e a colega passa-lhe um instrumento, sugerindo que o use. Shin-Chan mostra o rosto vermelho e desconforto. A enfermeira diz que: ‘Por dentro, tudo é perfeito. É incrível. Um dos mais perfeitos que vi em todos estes anos de profissão’. De volta ao quarto do pai, Shin-Chan fica quieto a um canto. O pai estranha que esteja sossegado”.  No final do episódio, o narrador diz: “Tudo está bem quando acaba bem. E vocês, crianças, limpem bem o rabinho e não cometam excessos, para não sofrerem de hemorróidas, combinado?”.

Depois de assistir ao episódio que motivou todas estas queixas, a ERC diz que “não se poderá considerar que a cena em causa consista em abuso sexual ou pedofilia”. No entanto, “após a visualização daquela cena num contexto descontraído e humorístico de desenho animado, as crianças podem ser levadas a não encontrar diferenças relativamente a outros actos que, sendo aparentemente semelhantes, revestem-se das maiores diferenças, consistindo em abuso sexual de menor”, lê-se na deliberação do regulador para a comunicação.

Além disso, conclui-se que a “cena que motivou as participações” não pode “ser considerada como pornográfica, uma vez que não representa actos sexuais, nem tem como propósito excitar o telespectador”. Porém, a ERC sensibiliza “o Panda Biggs [a ERC refere-se ao canal ainda com a anterior designação de "Panda Biggs"] para a necessidade de adequar os conteúdos que emite ao seu público-alvo”. Desta forma, o regulador pede que a transmissão da série seja remetida “para horários após as 22h30”, período durante o qual é “menos provável que as crianças mais novas assistam à referida série”.

Já em Espanha, em 2013, a série, como recorda também a ERC, tomou proporções tais que chegou ao debate político. Também no país vizinho os horários de transmissão dos desenhos animados — aí através de vários canais nas diferentes regiões espanholas — foram também alterados de forma a diminuir a audiência das crianças mais novas.

Texto original do Público de 15 de Maio de 2017, escrito por Leonor Matos, editado por mim

Editado por ATVTQsV
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há 10 minutos, Ambrósio disse:

Eu lembro-me que quando era pequeno isso dava na SIC de manhã e que eu saiba nunca houve estas "polémicas"... :rolleyes::dry:

A polémica foi só com 1 episódio... eu nem cheguei a ver esse episódio, mas da descrição que ali achei aquilo esquisito sim.

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há 1 hora, Ambrósio disse:

Eu lembro-me que quando era pequeno isso dava na SIC de manhã e que eu saiba nunca houve estas "polémicas"... :rolleyes::dry:

É porque na SIC deu uma versão editada nos Estados Unidos, produzida pela Vitello Productions. A versão original, por via da LUK Internacional, só chegou a Portugal em Outubro de 2009 no extinto Animax, canal que não era para crianças.

Odiava a série na SIC, longe de imaginar que era uma versão que já tinha cortes de origem (recorde-se que as diferenças culturais e socialmente aceitáveis entre o Japão e os Estados Unidos são enormes). Se Portugal já tivesse o equivalente aos canais autónomos de Espanha, a série (na sua versão japonesa) teria sido criticada há anos.

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E nós somos um país liberal mas os nossos pais já não nos mandam ver todos os desenhos animados que queremos, com acção e afins. É por causa disso que os animes já não passam tanto.

Uma pessoa sugeriu o Attack on Titan para o Biggs, isto foi em 2013, uma série puxadota +16 num canal infantil? Impensável nos dias de hoje, para bem dos pais que só nos querem impingir com desenhos animados educativos.

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  • 2 semanas depois...

Quando eu via desenhos animados (até aos primeiros anos dos anos 2000) via de tudo um pouco e havia os desenhos animados mais violentos. Se ficam chocados com as coisas do Shin-Chan então deviam ver os Cavaleiros do Zoodiaco, isso sim tinha violência.

Mas hoje em dia os pais controlam todos os desenhos animados que os filhos vêem na TV, no meu tempo eu via o que queria e os meus pais quase nunca estavam ao pé de mim quando eu estava a ver os desenhos animados, e via alguns violentos e não me tornei violento por causa disso. :rolleyes:

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