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Mensagem adicionada por Ruben,

Temas a abordar neste tópico:

- Informações referentes ao canal como um todo, não a respeito de um dos seus profissionais;
- Mudanças nos cargos de diretor ou noutros cargos relevantes.

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‘As Escolhas de Marcelo’ só até dia 28 de Fevereiro

Saída de Vitorino silencia Marcelo

"Há um ano que António Vitorino quer sair. Eu e a RTP temos conseguido mantê--lo. Mas ele tem outros compromissos e não é possível adiar mais porque a RTP tem de seguir as recomendações da ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social], devido às questões do pluralismo político-partidário, e terminando o programa ‘Notas Soltas’ termina o meu", explica ao CM Rebelo de Sousa.

O último ‘As Escolhas de Marcelo’ vai para o ar dia 28 de Fevereiro. E o comentador garante que ainda não teve convites de outros canais, nem da TVI: "Não vou entrar em especulações, mas a partir de 1 de Março aceito convites".

Ao CM, o director de Informação da estação de Queluz de Baixo garantiu que "o professor não está a sair da RTP para ir para a TVI". No entanto, Júlio Magalhães confirma o contacto com Rebelo de Sousa: "Jantamos de dois em dois meses, mas nunca falámos deste assunto. Neste momento não estamos a ponderar nada. Agora, é certo que o Professor foi um marco da TVI".

Entretanto, a RTP prepara novos espaços de comentário político. José Alberto Carvalho, director de Informação da estação pública, lamenta o fim dos "dois programas de comentário político com maior longevidade da TV portuguesa [cinco anos]". E garante ao CM: "Foi ponderado continuar com o programa do professor. Mas não conseguimos encontrar uma solução sem contrariar as recomendações da ERC".

Já em 2008, o Regulador advertiu a RTP de que não podia ter programas de comentário político afectos apenas ao PS e ao PSD.

DISCURSO DIRECTO

"A PARTIR DE MARÇO ACEITO CONVITES", Marcelo Rebelo de Sousa,Comentador e Catedrático

Correio da Manhã – Acredita que o seu programa tem mesmo de terminar?

Marcelo Rebelo de Sousa – A ERC tem aquela teoria do pluralismo, que a RTP tem de adoptar, de que o programa de António Vitorino é o equilíbrio do meu. Portanto, como a RTP não conseguiu, ou não quis, encontrar substituto para ele, a consequência é que terminando o programa dele, termina automaticamente o meu.

– Mas tratando-se de comentário político e não de representação de um partido, a questão do pluralismo coloca-se?

– Pois, mas a ERC considera que sim. Até chegou a comparar o tempo que cada um de nós demorava no programa. É uma opção da ERC e a RTP adopta as suas recomendações. Mas é óbvio que para mim já era evidente o fim do programa, sabendo da vontade do Vitorino desde o início de 2009. Tenho pena. Não saio pelo meu pé, mas não saio com qualquer tipo de querela ou de amargura.

– Pondera regressar à TVI?

– Não quero especular e não me convido para lado nenhum. A partir do dia 1 de Março aceito convites. Quero continuar a ser comentador como é evidente, mas até dia 28 de Fevereiro não vou pensar nisso. Depois ponderarei se continuarei na televisão, se vou para a rádio ou para a imprensa escrita. Veremos.

Marcelo só vê propostas em Março

Direcção de Informação anunciou que está a estudar novo formato para os programas de comentário político

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ontem ao DN que até ao final do contrato que o liga à RTP1 (28 de Fevereiro) não aceita falar com qualquer outro meio de comunicação sobre uma possível colaboração.

Só a partir de 1 de Março estará disponível para analisar todas as propostas que lhe queiram fazer para televisão, rádio ou imprensa, desde que não seja incompatível com a colaboração que já tem com o semanário Sol. "Ainda não falei com ninguém e só vou analisar propostas a partir de 1 de Março", garantiu ao DN.

Sobre a alteração anunciada no domingo pela Direcção de Informação da RTP diz que tem pena, até porque, apesar das queixas que já tornou públicas, "manteve e melhorou as audiências", sublinhou. Consciente da importância das audiências, mesmo num canal público, indicou que a 6 de Dezembro conseguiu o melhor resultado de sempre em termos de audiências.

A redução da duração do programa e ainda as constantes alterações na hora da sua exibição levaram o comentador político a publicamente expor o seu descontentamento.

Anteontem à noite, depois de João Adelino Faria ter anunciado no Telejornal que a Direcção de Informação estava a estudar um novo modelo de comentário político no canal público, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, durante o programa moderado pela jornalista Maria Flor Pedroso: "Eu para a RTP estou sempre disponível."

Durante o dia de ontem, o DN tentou sem êxito falar com José Alberto Carvalho, director de Informação da RTP. Para já, apenas é certo que os dois programas de comentário político - As Escolhas de Marcelo, aos domingos, e Notas Soltas de António Vitorino, às segundas, ambos após o Telejornal - irão terminar no final de Fevereiro. Segundo fonte oficial da estação pública, o novo formato e os nomes dos participantes ainda não estão definidos, podendo o futuro programa vir a contar com a participação dos dois comentadores políticos, apenas um deles, ou outras personalidades.

António Vitorino, cujo contrato com o canal público termina também a 28 de Fevereiro, já há mais de um ano que andava a pedir para terminar a colaboração com a RTP, alegando razões pessoais.

Recorde-se ainda que um dos aspectos negativos da RTP apontado nos relatórios do Pluralismo Político Partidário da Entidade Reguladora para a Comunicação Social é exactamente a existência destes dois programas, com protagonistas de apenas dois dos partidos que têm assento parlamentar.

Contactado pelo DN, Júlio Magalhães, director de Informação da TVI, disse não ter ficado com a ideia de que Marcelo iria sair da RTP. Mas, face a essa possibilidade afirma: "Toda a gente sabe que gostava muito de voltar a ver Marcelo na TVI. É uma grande marca da estação. Mas nunca ponderámos o seu regresso."

Gostava de o ver de volta na TVI.

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Marcelo sugeriu Mário Soares para o lugar de Vitorino

Marcelo Rebelo Sousa chegou a propor o nome de Mário Soares para substituir António Vitorino num espaço de comentário na RTP, de forma a garantir-se a continuidade de "As escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa".

Almeida Santos e Jorge Sampaio, outros históricos do PS, também foram equacionados para o lugar. Segundo conta Marcelo Rebelo de Sousa, a "direcção achou que não havia quem reunisse as características adequadas". E chegado aqui, "não é fácil encontrar um modelo alternativo", reconhece. Os programas de comentário político da RTP tal qual existem terminam no final de Fevereiro. Estando a estação avisada pela reguladora da falta de pluralismo, a retirada de Vitorino fez cair o programa de Marcelo.

Mas estaria Marcelo disposto a partilhar um formato? O ex-líder do PSD admite que não. "Prefiro ter um programa de assinatura, é meu objectivo mantê-lo, se não for na televisão, pode ser na rádio, nos jornais". Em relação a um novo convite da RTP, diz ter pouca fé: "Já nem acredito que venha alguma proposta".

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Marcelo saneado da RTP

Marcelo Rebelo de Sousa soube do fim do seu programa através de um telefonema de José Alberto Carvalho, director de informação da RTP, apenas no sábado – ou seja, na véspera do anúncio oficial, que aconteceria no Telejornal de domingo, minutos antes de entrar no ar, avança a edição do SOL desta sexta-feira.

O professor considera-se traído, depois de ter feito várias tentativas para encontrar uma alternativa para substituir António Vitorino.

Os nomes que sugeriu à RTP incluíam os ex-Presidentes da República, Jorge Sampaio e Mário Soares. Dado o historial de ‘casos’ de José Sócrates com os media (nomeadamente, a TVI, o Público e o SOL), a justificação oficial para acabar com As Escolhas de Marcelo foi recebida com desconfiança: apenas porque o socialista António Vitorino, que fazia o contraponto político, pôs fim ao seu Notas Soltas, devido aos seus múltiplos compromissos profissionais (conforme já vinha avisando há muito).

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Mais um para a SIC, a SIC está a conseguir ser uma cópia da TVI.

Marcelo ao Domingo, Sousa Tavares as Terças...

A qualquer momento Moura Guedes apresentar o Jornal de Sexta, Moniz como director-geral, temos 3 novelas portuguesas no horário nobre..3 novelas brasileiras uma a seguir a hora de almoço, outra as 18h e outra as 19h... Ao fim de semana temos os Idolos Kids... E aí está a SICopia

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Não acho que ele vá para a SIC... A meu ver, a boa relação do Marcelo com o Júlio Magalhães (director de informação) é um grande ponto a favor de ele optar pela TVI em detrimento da SIC, caso isso se venha a concretizar...

Propostas: Professor foi contactado por jornais e rádios

“Já tive convites mas não aceitei”

"Pretendo continuar a fazer comentários. Já tive convites, da parte de jornais, revistas e rádios, mas não aceitei. Porém, nenhuma proposta das televisões", diz ao CM Marcelo Rebelo de Sousa que, até 28 de Fevereiro, está com ‘As Escolhas de Marcelo’ no canal público.

O comentador defende que o seu programa pode continuar na RTP se esta "se apressar" a encontrar um substituto de António Vitorino. "Há uns seis meses, quando se falou deste assunto, sugeri nomes como António Barreto, Mário Soares, Jorge Sampaio e Manuel Alegre. Até falei de se ir buscar a outros canais comentadores como António Costa, que gostariam de passar para um canal de sinal aberto. O António Costa até já defendeu, na ‘Quadratura do Círculo’ (SIC Notícias), que a solução não era acabar com o meu programa, mas sim encontrar um substituto."

Mas o professor também diz que "se a RTP tem dificuldade em encontrar um substituto, a ERC também não facilita a tarefa". E acrescenta: "Num comunicado, a Entidade Reguladora disse [à RTP]: ‘Não pensem que o problema se resolve só com o Vitorino’. Mas agora é preciso que esse substituto seja alguém que tenha prática de comentário político, independência, isenção e que não represente um partido. Eu já faço comentários há 37 anos consecutivos."

Quanto a alegadas pressões do Governo para pôr fim ao seu programa, o professor é peremptório: "Pessoalmente nunca tive sobre mim qualquer tipo de intervenção governamental. Sei que ficavam muito chateados de vez em quando, mas nunca houve pressões. Portanto, não percebo bem."

ESCLARECIMENTO

RTP DEVE ASSUMIR DECISÃO

O Correio da Manhã publicou (a 15 de Janeiro) uma peça intitulada "José Alberto de Carvalho, director de Informação da RTP torna a contestar as regras do pluralismo" na qual se responsabiliza a ERC pelas decisões que a RTP se prepara para tomar sobre o programa de Marcelo Rebelo de Sousa. Tal imputação é falsa, o que poderá ser confirmado solicitando à RTP que faça prova de quando e por que meio a ERC obrigou a RTP, deu qualquer indicação ou sugestão sobre entradas e saídas de comentadores, sejam eles Marcelo, Vitorino ou outros.

A ERC pronuncia-se anualmente sobre o cumprimento do pluralismo político-partidário no serviço público. Nos relatórios do Pluralismo político-partidário relativos a 2007 e 2008, a ERC chamou a atenção da RTP para a "ausência de pluralismo na representação das diferentes correntes e sensibilidades políticas e ideológicas ao nível dos programas de comentário político", tendo considerado positivo que em 2009 a RTP tenha alargado o comentário político a outras correntes ideológicas (através de um novo espaço emitido às sextas-feiras). Não é, pois, legítimo nem sério extrair daí que a ERC tenha qualquer responsabilidade numa eventual decisão da RTP sobre esse ou outros programas. Se o director de informação da RTP não sabe, como afirma no artigo do CM, como cumprir o pluralismo sem sacrificar o programa de Marcelo é um problema seu, não pode é desculpar-se com "regras" da ERC para justificar essa sua incapacidade.

As notícias que estão a ser publicadas sobre esta matéria são, repito, abusivas, visando, eventualmente, objectivos que nada têm a ver com a ERC, não podendo, assim, esta ser responsabilizada por decisões da RTP quanto às pessoas que convida ou despede, sejam elas Marcelo Rebelo de Sousa ou outros. Se, como parece, a RTP pretende acabar com o programa de Marcelo Rebelo de Sousa deverá assumir essa decisão ou imputá-la a quem eventualmente esteja a "forçá-la" a fazê-lo.

Estrela Serrano,

Vogal do Conselho Regulador

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“Marcelo pode continuar na RTP”

Polémica: Director de informação propõe novo programa ao professor

A RTP pode manter Marcelo Rebelo de Sousa, desde que haja uma representação equilibrada de comentários político-ideológicos." Esta é a explicação de Azeredo Lopes, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), à questão levantada pelo director de Informação do canal público, sobre a posição do regulador caso ‘As Escolhas de Marcelo’ continuar no ar.

"Gostaria que a ERC dissesse claramente se podemos manter Marcelo Rebelo de Sousa [PSD], sem ter alguém do PS, dada a saída de António Vitorino. Não vou interpretar o que Azeredo Lopes disse sobre o assunto. Para mim não está claro", diz José Alberto Carvalho ao CM.

Confrontado, o presidente do regulador defende que "se não está claro tem de perguntar directamente à ERC. A questão não é: acabando o programa do Vitorino, o Marcelo pode continuar? Mas sim, se pode deixar de se representar uma área político-ideológica no serviço público".

O responsável pela Informação da RTP assegura que gostaria de manter Rebelo de Sousa na antena, mas não sabe se o professor aceita ficar num formato diferente de ‘As Escolhas de Marcelo’. "Vou fazer--lhe algumas propostas, mas não sei se está disponível", admite.

Já Rebelo de Sousa diz ao CM: "Se a RTP me quiser é com o programa que faço".

Certo é que nas três estações de televisão o professor é visto como um trunfo. Além da RTP e da TVI, que já manifestaram interesse em ter o comentador, também a SIC considera Rebelo de Sousa uma boa aposta, apurou o CM. Mas os responsáveis de Carnaxide temem que o dono da estação, Francisco Pinto Balsemão, não veja esta contratação com bons olhos, uma vez que a relação entre ambos se degradou após desentendimentos relacionados com o PSD.

"SÓ FICO NA RTP COM ESTE FORMATO": Marcelo Rebelo de Sousa, Comentador da RTP

Correio da Manhã – Está disponível para ficar na RTP com um formato diferente?

Marcelo Rebelo de Sousa – Estou disponível para fazer o programa que faço. Só fico na RTP se for com este formato.

– Os responsáveis da SIC gostavam de o ter, mas temem a reacção de Pinto Balsemão. Para si haveria algum impedimento?

– É muito deselegante, estando ao serviço da RTP, fazer comentários. Não sou uma noiva que se quer impingir ao noivo. Se houver convites há, se não houver, não há.

– Teme perder o impacto público, se não houver convites?

– Não, não é isso. Vou esperar. Tenho todos os caminhos possíveis a partir de 1 de Março. Rádio, TV, imprensa, ou não ir para sítio nenhum. Ainda há pouco uma pessoa de uma rádio me falou. E eu disse: não aceito nenhuma conversa até ao dia 1 de Março.

-- Terça, 19 Jan 2010 00:54 --

"Quero manter Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1"

Director da RTP diz não entender reacção de presidente da ERC.

"Não é por minha vontade que António Vitorino sai. E quero manter Marcelo Rebelo de Sousa. Jornalisticamente, tenho de avaliar qual é a melhor solução", afirma o director de Informação da RTP, sobre o futuro do comentário político na estação pública, uma semana depois de se ter conhecido a decisão do político socialista de deixar o programa Notas Soltas, às segundas-feiras, após cinco anos de colaboração com o canal.

As declarações de José Alberto Carvalho surgem na sequência de um artigo assinado pelo presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), publicado no jornal Público. Azeredo Lopes declina responsabilidades no fim do programa de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) na RTP1, contrariando declarações do director de Informação.

Recorrendo às declarações de José Alberto Carvalho ao Correio da Manhã de dia 12 - "Não conseguimos encontrar uma solução sem contrariar as recomendações da ERC" -, Azeredo Lopes defende neste artigo: "Se António Vitorino decidiu deixar o seu programa de comentário, nada impõe ou sequer justifica, no entender da ERC, que, só por esse motivo, MRS deva ver o seu programa terminado."

Ontem, contactado pelo DN, José Alberto Carvalho rejeitou ter atribuído à ERC a "culpa" pelo fim do programa As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa. "Não disse que acabo o programa por causa da ERC e não entendo porque é que o doutor Azeredo Lopes está tão abespinhado."

Guerra aberta entre RTP e ERC

O presidente da ERC defende que a instituição que lidera nunca defendeu o fim do comentário político, mas que "devia ser alargado, e não restringido ou eliminado".

Não é a primeira vez que Azeredo Lopes se pronuncia sobre esta questão. Após a publicação no Expresso, a 12 de Setembro, de uma notícia que abria caminho a eventual saída de MRS da RTP caso António Vitorino saísse - intenção tornada pública por MRS no lançamento do livro de Judite Sousa -, Azeredo Lopes rejeitou "culpa" do regulador dos media na continuação ou fim do programa. "A ERC avalia o pluralismo da RTP, não intervém em decisões que são da competência exclusiva da Direcção de Informação", disse ao DN.

Neste artigo do Expresso, José Alberto Carvalho reconhecia "ter aqui um problema", caso António Vitorino saísse. Ao DN disse que era "prematuro, injusto e até deselegante traçar cenários em público que não se confirmam", referindo-se ao facto de não se saber então qual seria a intenção de MRS.

O director de Informação da RTP fazia ainda menção ao relatório da ERC. "O último tinha uma ameaça explícita: se a RTP não recuar será sancionada." Azeredo Lopes contrapunha: "Aprecio o brilhantismo do dr. Vitorino, mas custa-me acreditar que não se encontre alguém para o substituir. Sem ele já não há comentário socialista?" A mesma pergunta que lança agora. "Não existirá ninguém [...] que possa representar com galhardia a mesma área de pensamento ideológico?"

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RTP convida Marcelo a assinar novo contrato

José Alberto Carvalho, director de Informação da RTP, convidou Marcelo Rebelo de Sousa para continuar com o programa 'As Escolhas de Marcelo'.

"Já trocámos algumas impressões", dia ao CM o director de Informação da RTP. "Convidei-o a assinar um novo contrato", dado que o actual termina no próximo dia 28 de Fevereiro.

A decisão surgiu depois de uma entrevista de Azeredo Lopes, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a Mario Crespo, na SIC Notícias.

Ao CM, Marcelo prefere não fazer qualquer comentário. "Não estou para me desgastar a fazer comentários todos os dias, sobre isto". Porém, já esta semana disse: "Só fico na RTP se for com este formato".

A continuação do programa foi posta em causa com a saída do socialista António Vitorino e do seu ‘Notas Soltas’. Na semana passada, José Alberto Carvalho disse ao CM: “Ponderámos continuar com o programa do professor, mas não cosneguimos encontrar uma solução sem contrariar as recomendações do regulador”.

A ERC reagiu, dizendo que não nunca “impôs uma estrutura bicéfala” e, no ‘Jornal da 9’, SIC, Azeredo Lopes disse mesmo que o o programa de Marcelo Rebelo de Sousa para que renove o contrato e o programa "nos moldes em que existiu até aqui" podia continuar.

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  • 1 mês depois...

Marcelo: “Saio da RTP para evitar sarilhos com a ERC”

Comentador não recebeu convite da TVI

Marcelo Rebelo de Sousa disse esta quarta-feira ao CM que não fica na RTP, mas que também não recebeu nenhum convite da TVI.

“Ponderei e achei que não devia aceitar o convite simpático do José Alberto Carvalho (director de Informação da RTP) para continuar com as ‘Escolhas de Marcelo’, mas sem o António Vitorino sei que depois isso ia dar uma tremenda confusão com a ERC. As coisas podiam não acabar bem e não vale a pena. Assim acaba bem a história. Saio para evitar sarilhos com o Regulador” explica ao CM o professor.

O catedrático revela ainda não “ter recebido qualquer convite da TVI” e que “o único convite formal, por escrito, que recebi foi da Rádio Renascença. Foi há dois ou três dias, mas ainda não respondi”.

“Agora vou para casa, quero descansar uns tempos”, diz ainda Marcelo Rebelo de Sousa.

Confrontado com a questão ‘gostava de continuar na RTP ou preferia ir para a TVI?’, o professor responde: “As coisas não se põem nesses termos. Estar na RTP foi uma experiência muito boa. Acho que termina na altura de não haver sarilhos. Qualquer continuação, na minha óptica, já não seria tão bom. Saio em beleza”.

As escolhas de Marcelo: TVI só depois do congresso do PSD

Rebelo de Sousa tem acordo com a TVI, mas não assina antes do congresso do PSD

Marcelo Rebelo de Sousa não vai assinar pela TVI antes do congresso do PSD, apesar de ter já um acordo verbal estabelecido com a estação. O prazo limite para assinar com a televisão de Queluz é no final de Março. O comentador político despede-se no domingo da RTP com a emissão do último programa "As Escolhas de Marcelo", tal como o i tinha anunciado no passado dia 10.

...

O comentador já tem a agenda definida para as semanas que se seguem à saída da RTP: cumpre um período sabático do comentário televisivo. A regressar é na TVI, provavelmente em Abril, para estrear um novo espaço de comentário na estação que abandonou em 2004.

Segundo as informações recolhidas pelo i, o acordo com os responsáveis da estação de Queluz já está apalavrado. O director de informação da TVI, Júlio Magalhães, recusa confirmar a existência desse acordo. Mas o i sabe que os contactos estabelecidos nas últimas semanas deram origem a um compromisso: se Marcelo Rebelo de Sousa decidisse não aceitar a renovação do contrato com a RTP por mais um ano - como foi o caso -, só na TVI regressaria ao comentário televisivo .

A confirmação oficial dessa decisão ficou dependente de um detalhe: Marcelo quer seguir todas as movimentações em torno do congresso social-democrata e das eleições directas que definirão o próximo líder do PSD, a 26 do mesmo mês. E embora já tenha afastado publicamente a vontade de se apresentar como candidato à presidência do partido, a eterna possibilidade de "Cristo voltar a descer à terra" força as precauções. Ou seja, a assinatura formal de contrato entre Marcelo e a TVI só deverá ocorrer depois de definido o futuro imediato do PSD.

O modelo da nova colaboração com a TVI ainda não está totalmente definido. Mas, segundo fonte da estação, uma das hipóteses em cima da mesa passa por retomar o modelo adoptado na anterior passagem pelo canal da Media Capital: um espaço de comentário inserido num dos noticiários nocturnos da TVI. A confirmação do acordo marcará o regresso do comentador a uma casa onde já teve um espaço de comentário político entre 2000 e 2004.

À data, a saída do professor ficou marcada pela polémica em torno das críticas de ministros do governo de Santana Lopes - que questionaram publicamente os comentários de Marcelo contra as opções políticas do então primeiro-ministro. Após a sua saída, o ex-presidente do PSD chegou mesmo a assumir que, durante uma conversa com o então presidente da Media Capital, Miguel Pais do Amaral, este lhe teria sugerido que abandonasse a linha de comentário mais crítica para com o governo: "Saí por uma questão de honestidade intelectual", justificou Marcelo, defendendo "a importância da liberdade de opinião na comunicação social em democracia".

Seis anos depois, a sua saída da RTP também está a ser polémica: a direcção de informação da estação pública decidiu terminar "As Escolhas de Marcelo" após António Vitorino ter demonstrado vontade de suspender a sua colaboração no programa "Notas Soltas". A RTP invocou os critérios de pluralismo político-partidário da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) para suspender o programa de Marcelo. Esta opção gerou críticas de vários quadrantes políticos e deu origem a uma reacção da ERC - garantindo que os critérios de pluralismo da entidade não impunham a suspensão do programa do comentador. A declaração levou o director de informação da RTP, José Alberto Carvalho, a propor a Marcelo a renovação de contrato por mais um ano. Sem efeito: Marcelo prefere voltar à TVI. Depois do PSD.

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Ora cá temos comentador de peso.

O bom filho à casa torna (TVI) nãio sem antes se assegurar de que o contrato cumpre bem todas as suas exigências...

Pluralismo político partidário? Então não será esse comentador que, se realmente se confirmar a ida para a TVI, vai cobrir o Congresso Social Democrata, isto de não for ele eleito líder? (onde está o pluralismo?)

E só se não se lembrar de concorrer à presidência do Partido é que seguirá como comentador da estação...

Intrigante, no mínimo.

Mas Marcelo já se tornou conhecido por este tipo de polémicas e pelos contratos herméticos que assina. "Comentadores" de valor, assim o abrigam. A ver vamos se com Miguel Sousa Tavares também na berlinda ganhará (a confirmar-se a ida para a TVI) em confronto directo...

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Marcelo Rebelo de Sousa de regresso à TVI?

É já no próximo domingo que Marcelo Rebelo de Sousa vê o seu vínculo com a RTP chegar ao fim. O comentador decidiu não renovar o contrato e ao que tudo indica, estará a caminho da TVI. Segundo uma fonte da estação pública, ouvida pela "TV Guia" desta semana, "O professor não continua na RTP e já decidiu que a TVI será a sua nova casa". Existe apenas um entrave para que este regresso se concretize: a possibilidade de Marcelo Rebelo de Sousa se candidatar à liderança do Partido Social Democrata. Todavia, esta última hipótese parece muito remota, uma vez que "só um milagre" o fará mudar de ideias, como disse a mesma fonte à referida revista. Antes disto, "As Escolhas de Marcelo" despede-se dos telespectadores, com uma emissão a partir do Funchal.

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Rebelo de Sousa fala do Funchal

Último ‘Escolhas’ para evitar “sarilhos com a ERC”

"É um fim original, por ser fora de Lisboa, mas é um fim sem grandes emoções, tranquilo, emitido dos estúdios da RTP no Funchal", revela ao CM o professor Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje faz os últimos comentários no seu programa ‘As Escolhas de Marcelo’, moderado por Flor Pedroso.

"Parte importante do que vou falar é sobre a terrível tragédia que se abateu sobre a Madeira. A outra parte será sobre o País," conta o professor, que observa ainda: "Não é um dia bom, porque temos a gala de solidariedade da SIC e o jogo Sporting-Porto".

Depois do programa, o professor e a equipa de produção fará um "jantar de despedida" do programa. "Mais tarde, já combinei com o António Vitorino fazer um jantar a quatro: eu, ele, a Judite de Sousa e a Flor Pedroso," conta ainda.

Sobre a possibilidade de continuar com o seu programa na estação pública, Marcelo Rebelo de Sousa diz que "foi uma experiência muito boa a da RTP e termina numa altura de modo a evitar sarilhos com a ERC". E quanto à possibilidade de regressar à TVI, o professor garante ao CM: "Não recebi qualquer convite, mas não quero pensar nisso agora". E frisa ainda que, para já, quer "descansar e no próximo domingo jantar com a família". "A televisão é uma prisão. Quer dizer, na TVI não era muito, porque eu podia ir para o ar de onde eu estivesse, mas na RTP tem de ser em estúdio".

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  • 1 mês depois...

RTP fecha 2009 com prejuízo de 13,8 milhões de euros

Resultados melhoram mas continuam no vermelho

O grupo RTP fechou o ano de 2009 com um prejuízo de 13,8 milhões de euros, uma redução de mais de 33 milhões face ao resultado de 2008, mas ainda assim no vermelho. “O resultado líquido da RTP será inevitavelmente negativo enquanto mantiver os capitais próprios negativos”, explicou Guilherme Costa, presidente da empresa, durante a apresentação de resultados.

No fim de 2009, estes capitais eram negativos em 592 milhões de euros. Ainda assim registaram uma evolução positiva de mais de 100 milhões durante o último ano. No entanto, Guilherme Costa admite que esta é uma situação "anómala e preocupante".

Com um resultado operacional positivo em 13 milhões de euros, "claramente acima do orçamentado", Guilherme Costa considera que fica demonstrada a "sustentabilidade económica" da empresa pública. Para a melhoria da performance do grupo, o presidente da RTP adianta que contribuíram factores externos, como a baixa de taxas de juro, um factor significativo para uma empresa que apresenta um dívida superior a 807,9 milhões, com uma redução de 73,4 milhões de euros face ao ano anterior. Contudo, este valor não inclui o contrato de ‘leasing' de 70 milhões de euros que a empresa fez com a Caixa Geral de Depósitos e com o BES para adquirir o edifício sede em Lisboa ao BPN Imofundos. Guilherme Costa explicou que esse montante surge na rubrica de "dividas a fornecedores".

Em 2009 o grupo público obteve receitas de 307,5 milhões de euros, sendo que 237,2 milhões tiverem origem em fundos públicos (119,3 de indemnização compensatória e 117,9 de taxa de contribuição audiovisual) e 70,3 milhões em proveitos comerciais, uma queda de 0,8%.

Já os custos operacionais cresceram cinco milhões de euros, para os 294,5 milhões. "Os custos estão contidos e estabilizados" adiantou Guilherme Costa, explicando que parte do aumento se deveu ao programa de rescisões voluntárias que levou à saída da empresa de 112 funcionários no final de 2009. Saídas que poderão permitir à empresa uma poupança de aproximadamente cinco milhões de euros anuais.

PRIVATIZAÇÃO É "QUESTÃO POLÍTICA"

Guilherme Costa não quis fazer comentários a um eventual cenário de privatização empresa pública por se tratar de uma "questão de âmbito político", mas adiantou se uma "gestão eficiente for a única condição para uma empresa ser privatizada, a RTP está preparada".

Guilherme Costa disse também que este ano os ordenados da empresa pública não serão aumentados, como o CM revelou na edição de 16 de Março, confirmando também que, no entanto, serão pagos prémios de desempenho. Apesar do valor final ainda não estar definido, adianta que este ano poderão ser pagos cerca de 1,5 milhões de euros, mais 500 mil euros que o montante pago aos trabalhadores em 2009 referente ao exercício de 2008.

Para 2010 adianta que a empresa prevê "continuar com resultados operacionais positivos", acrescentando "estar satisfeito" com o comportamento do mercado publicitário em Janeiro e Fevereiro. "está acima do que estava previsto", disse.

Guilherme Costa revelou ainda que espera "resolver em 2010" a venda das instalações da empresa no Lumiar, em Lisboa.

Fonte: CM

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  • 2 semanas depois...

RTP com novo Provedor do Telespectador

Felisbela+Lopes.jpg

Chegou ao fim o mandato de Paquete de Oliveira como Provedor do Telespectador. Segundo a imprensa nacional, o nome mais falado para o substituir é o da professora do Departamento de Comunicação da Universidade do Minho, Felisbela Lopes. Falta apenas o parecer do Conselho de Opinião, que deverá ser dado esta semana, para que a notícia seja tornada oficial. Recorde-se que Felisbela Lopes era, até à passada semana, comentadora da edição de sábado do Bom Dia Portugal, cargo que abandonou devido à mudança de instalações da RTP N, para a capital portuguesa.

Não sabia onde postar, resolvi colocar aqui para não estar a criar novo tópico.

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Já vi a Felisbela algumas vezes no Bom-Dia Portugal fim de semana. O Paquete de Oliveira não esteve mal, mas a Felisbela pode-se safar melhor, gostava era que o provedor tivesse um papel mais importante...

Eu também já a vi no Bom Dia Portugal de fds. Mas parece que já não irá ser ela...

Felisbela Lopes foi vetada para Provedor do Telespectador

Tal como lhe revelámos recentemente, Felisbela Lopes era a eleita para substituir o sociólogo Paquete Oliveira no cargo de Provedor do Telespectador. Todavia, o seu nome foi vetado pelo Conselho de Opinião, uma vez que não angariou a maioria dos votos. Perante esta situação, será proposto uma nova pessoa para o cargo, e até lá Paquete de Oliveira exercerá a função que tinha desde há dois anos. Todavia, este sábado será a última emissão de A Voz do Cidadão, que poderá ou não voltar, mediante a decisão do novo responsável pelo cargo.

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