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136: Natal: Queixas à Televisão Para Aperfeiçoar a Dita Cuja


ATVTQsV

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Estão convidados para uma crónica especial de Natal. Em vez de trazer balanços do ano que terminam em fracasso, acho que a melhor maneira de acabar o ano seria acumular todas as críticas negativas que tive da televisão portuguesa e fazer uma espécie de carta.

Regras:

  • Pelo menos 50% de realismo, por favor;
  • É preciso seguir as rédeas da carta exemplo;
  • Na passagem de ano ou depois irei fazer uma análise às cartas mais criativas.

EXEMPLO DE CARTA

ACERCA DE SI

Sou o ATVTQsV, 23 anos (quase 24), continuo a ter uma sapiência enciclopédica da televisão portuguesa. Desde 2017 que ando a escrever as célebres crónicas da tua história de subestação, nome que herdei a uma prenda do Secret Santa em 2016 e que passou ser associada mais às crónicas do que à canção do Emanuel Bandeira. Vendo que a televisão portuguesa está em pleno caos, eu gostaria de lançar um conjunto de medidas para a dita cuja.

VISÃO PARA A TELEVISÃO

Para a televisão portuguesa em 2022 sugeria às empresas que tivessem mais dinheiro e controlo, e que não passe exclusivamente conteúdos do mais baixo nível. Primeiro queria que cortassem a duração dos noticiários para estarem entre 30 e 60 minutos, e que não começassem sempre 6 segundos ou 2 minutos antes da hora certa. Quanto ao controlo das notícias, queria que não fizessem 800 peças com temas musicais, já que acho que é paleio o que a RTP anda a fazer há sensivelmente trinta anos e os canais privados seguiram as dicas. Parece digno de um noticiário local nos EUA ou no Reino Unido. Para os canais de notícias: vendo que a CNN Portugal rapidamente conseguiu se tornar num canal "bater no ceguinho" tipo CM TV, eu acho que os canais deveriam diversificar a sua oferta de conteúdos. Assim as pessoas deixariam de estar influenciadas sobre o mesmo tema. Quanto à comédia, deveríamos voltar a situações tipo anos 90 ou 2000, porque a comédia na televisão portuguesa foi praticamente monopolizada pela trilogia FPC: futebol, política e corrupção. Para contar piadas, não nos devemos limitar exclusivamente a piadas secas que já foram contadas praticamente desde o tempo em que a televisão era da cor da zebra.

Quanto aos anúncios: os criativos merecem uma pausa. Isto é ponto assente. Desde antes da falta das liberdades nos últimos dois anos que os criativos tem andado a deteriorar a qualidade dos anúncios, agora tentam ser mais chamativos mas ao fim de uma passagem perdem a atenção. Falo dos anúncios do Intermarché, do anúncio da Glovo, do anúncio de Natal deste ano do Pingo Doce, etc. Agora que falo sobre os anúncios do Intermarché (terça e quarta já me está a chatear), aproveito para dizer que deveriam era acabar com certos formatos das quais não entendo o propósito. Tipo o Terra Nossa na SIC, que aparentemente tem estado a ter uma audiência bem alta para um sábado à noite, ou o chorrilho de novelas pimbas que ocupam o horário nobre. Novela que é novela merece estar nos patamares da Globo, até de um canal da Turquia, de modo a se tornarem mais competitivas nos mercados internacionais. Quanto aos programas pimba, e os passatempos 760/761, eu não tolero, já que em tempos de pandemia foi utilizado pela SIC como táctica para promover a pimbalhada quando os outros sectores musicais estavam a sofrer ainda mais.

Reforçaria o interesse dos portugueses em filmes e séries nacionais e internacionais. Mudaria o horário de alguns programas tipo extras do BB para horas mais decentes afim de conseguir equilibrar melhor factores como o sono dos portugueses, ainda por cima julgo que existem pessoas que estão a ver as galas até ao fim e acordam bem cedo para ir ao trabalho, visando evitar o trânsito. Quanto às crianças e jovens reabriria as faixas infantis da SIC e da TVI, porque nem toda a gente tem acesso ao cabo e ao streaming (sei que alguns vão discordar comigo).

PORQUÊ EU?

Eu não posso mudar a televisão, mas para conseguir tais objectivos, a sociedade deve mudar os seus padrões. Muito obrigado.

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Olá, tenho um nome, tenho 27 anos e acho que as operadoras da TV têm que começar a fornecer acesso a serviços de streaming nos seus pacotes como se de canais se tratassem. Já não peço nada aos canais, porque já perdi a esperança e sei que nada vem dali. Vá, pronto, quero Dynamite e Rampage da AEW a dar num canal tuga a uma quinta ou sexta-feira da semana de exibição do episódio original para não ter que pagar pelo AEW+.

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