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* Desafios secundários


Johnman

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Pontuações:

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Logline dos criadores de A Cabala, titulada Amar em Silêncio

"Guerra do Ultramar, Moçambique 1972: Afonso militar português está em posição na floresta, de longe vê Alex um moçambicano membro da FRELIMO ferido, seu rival, estavam lá os dois, o lado humano falou mais alto e este salvou-o desde aí os dois passam a se conhecer e a encontrar secretamente, surgindo uma paixão que se for descoberta resultará na tortura de Afonso no Campo de Concentração do Tarrafal. Irá o amor prevalecer?"

Filipe S.

  

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Dentro do género, até é uma premissa boazinha, mas não é muito o meu estilo (romance + série de época). Pontos extra pela inclusividade LGBT :yes:

4 pontos

Johnman

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Essa gramática está muito errática :curtainpeek: Erros básicos aside, é uma históriazinha de amor mas com o twist de ser um romance gay. A parte mais interessante da história é mesmo o elemento histórico da Guerra Colonial, e de serem dois inimigos apaixonados um pelo outro. E apesar de tudo, é sempre bonito termos uma série sobre um romance LGBT, estou sempre a favor de inclusividade. Fora isso, é uma logline bastante básica. Acredito que a série seria popular, mas não faz muito o meu estilo.

3.8 pontos

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Logline dos criadores de A Idade da Razão

"Aparentemente estável, um pai de família perde misteriosamente o filho no dia em que planeava despenhar o avião que iria pilotar de Lisboa ao Porto. De um lado, salvam-se centenas de vidas por conta do destino, já do outro, começa a procura intensa da criança desaparecida. Cada pista é um enigma complexo e por vezes contraditório.

Filipe S.

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Não me aquece nem arrefece. Um twist engraçado o facto de um evento salvar a vida de centenas de pessoas, mas não me puxou muito.

4 pontos

Johnman

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Hmm :nostalgia: Por um lado, o setup é ótimo: uma personagem central ambígua, e uma tragédia que ironicamente salva centenas de vidas. Por outro lado, a história da criança desaparecida é um enorme been there, done that, e fazer disso a linha narrativa principal, sem um twist interessante na premissa, é um desperdício de potencial. Tem capacidade de ser um dramalhão, mas assim à prior, só mesmo dependendo da força de um guião extraordinário, porque nas mãos de qualquer um, seria um clichê básico que toda a gente via e esquecia rapidamente. Merece pontuação acima da média simplesmente pelo setup criativo, mas como uma série é mais que um setup, não sei se vai muito mais além.

4.1 pontos

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Logline dos criadores de Despojada, titulada E Deus Disse...

"Linda e Pionísia tiveram um caso e as vidas de ambas nunca mais se cruzaram, algo pelo qual lutaram usando o ódio e culpa que sentiram depois desse momento. Humilhado pela facilidade de irem contra a ordem natural dos eventos, Deus (o Narrador) decide intervir e reaver o controlo, criando circunstâncias bizarras, envoltas em humor e drama, que levarão à loucura as duas mulheres que lutam com tudo para fugir ao destino que é estarem juntas."

Filipe S.

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Foi a minha favorita de todas! Uma história muito original, que me deu vibes de humor negro. Só não dou pontuação máxima devido à escolha do nome Pionísia. -q

6.5 pontos

  Johnman

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Muito boa :clap: Uma sinopse que faz lembrar um pouco a saga Final Destination, uma série de filmes slasher horror em que o assassino era a Morte e as vítimas eram jovens que tinham escapado a um evento mortífero. Neste caso, o twist é que Deus está atrás de duas mulheres que sentem culpa por serem quem são. Uma ode à comunidade LGBT (não só pela história de amor entre duas mulheres, mas também um middle finger aos preconceitos religiosos contra relações homossexuais, por tornar Deus na personagem que tenta fazer com que o amor aconteça), uma premissa surrealista original e bem pensada, e uma série que teria imenso potencial no horário nobre de um dos canais principais.

6.3 pontos

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Logline dos criadores de Vida Roubada, titulada O Último Ano

"Seis amigos do 12.º ano do Clube de Jornalismo de uma escola recebem uma proposta anónima: descobrir o culpado do homicídio de uma antiga aluna em troca de uma grande recompensa. O crime prescreve nesse ano. A investigação gerará conflitos com a comunidade escolar, mas também entre os seis colegas. No seu último ano de secundário, conseguirão estes alunos descobrir o culpado no último ano do prazo de prescrição do crime?"

Filipe S.

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Uma premissa muito “teen”, mas também com conflitos e mistérios que me pareceram interessantes. Eu via esta série :cryhappy:

5.5 pontos

  Johnman

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Premissa muito pipoca e chiclete :coffee: Atenção, não é que isso tenha grande mal - é uma daquelas séries que seria um sucessão na Netflix, provavelmente. Um crime thriller whodunit num ambiente escolar teria muita adesão do público, se calhar ao nível das Elites e 13 Reasons Whys do mundo. Mas se a mim me interessaria? Não sei, depende imenso da qualidade do guião em si, porque a premissa é um clichêzão daqueles mesmo enormes, só mesmo diferenciado pelo elemento de ser numa escola secundária. Não acredito que fosse má, mas não me cativa muito.

3.8 pontos

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Total das pontuações:

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Todos estes pontos irão ser somados à pontuação total dos concorrentes após o Desafio 1!

Editado por Johnman
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  • 2 semanas depois...

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Pontuações:

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Logline de @Dimitri, criador de Luz Vaga, titulada Sorria, está a ser gravado!

"A Família Pires ganhou um concurso e foram usufruir o prémio, uma estadia num resort 5 estrelas. Não tardou muito para as peripécias começarem, jarras a se partir, hóspedes peculiares desvairados a importunar o repouso da família. Na parte superior do palco há toda uma régie a encenar e a gravar os momentos experienciados pelos Pires que mal sabem que estão a ser estrelas de um novo reality-show."

Filipe S.

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The Truman Show em forma de peça de teatro :clap: Em parte, parece ser a típica peça com o Luís Aleluia nas sociedades recreativas de todo o país, mas o conceito vai mais além e tem um twist interessante o suficiente. A disposição do palco é que é capaz de ficar um pouco confusa :cryhappy:

5.2 pontos

Johnman

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Amei o remake do programa do Nuno Eiró do ALL :clap: Para premissa do que aparenta ser uma revista à portuguesa, não está mal. É original o suficiente, e acho que poderia trazer alguns insólitos engraçados. Para além de ter algo a dizer no que toca à monitorização abusiva no contexto seja ele de entretenimento, ou talvez até de espionagem? Seja como for, revistas não fazem muito o meu estilo, mas esta é interessante.

4.5 pontos

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Logline de @Samuel, criador de A Idade da Razão

"Um autor tenta redigir uma peça de teatro, só, no centro da sua sala de estar. A trama, em constante evolução, é focada numa família disfuncional. À medida que vai criando os personagens, estes aparecem atrás de si, na sala, sucessivamente. Cada personagem conhece o seu nome, mas não a identidade dos restantes e o que ali fazem. Terão de o descobrir juntos, já que são somente fruto da imaginação do autor. Este, também presente no palco, só palavreia ideias vagas que lhe vão na mente."

Filipe S.

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É uma premissa muito original, muito dinâmica, e que acho que resultaria muito bem num palco, talvez melhor do que em qualquer outro meio. Gostei :)

6.1 pontos

Johnman

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Faz lembrar o filme Stranger than Fiction, mas não quer dizer que seja uma sinopse não original, até porque esse filme é de 2006 :cryhappy: Nota-se uma magia autoral que reflete sobre o processo criativo e o significado que a nossa imaginação pode ter naquilo que concebemos como família. Ótima logline.

5.8 pontos

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Logline de @D007, @Duarte e @pxp, criadores de Despojada

"Darlene trabalha num vegan friendly food hub e sonha em ser a maior autora de policiais em Portugal. Quando, numa manhã, uma cliente morre com uma torrada feita com manteiga de vaca de marca branca, não há dúvidas de que foi um dos outros cinco clientes quem trocou as torradas. Darlene vê aqui a oportunidade ideal para lançar a sua carreira e faz de tudo para desvendar o crime nos 20 minutos em que espera pela chegada da polícia... e da CMTV."

Filipe S.

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Adorei o ponto de partida nonsense, com o cliente a morrer da manteiga de vaca num estabelecimento vegan, e se seguisse essa linha até ao fim, podia sair algo muito bom. Mas tendo em conta a logline, a peça toda ia durar uma meia hora, não? :cryhappy:

5.8 pontos

Johnman

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É um whodunit, nada fora daquilo que já se viu, mas funciona por ser uma peça de teatro (onde acho que o staging de um whodunit seria ótimo), e por ser comédia negra sobre torradas e veganismo. Não achei hilariante :ok: Mas não está nada mal.

4.2 pontos

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Logline de @Televisão 10, criador de Vida Roubada, titulada O Jantar da Morte

"Quatro irmãos reúnem-se para um jantar em que a mãe vai contar que um deles cometeu um crime. Durante o jantar, na hora de contar a novidade, a luz apaga-se e, quando regressa, a mãe está morta. Quem a terá matado? Ao longo da peça, descobrir-se-á que todos os irmãos tinham motivos para odiarem a sua mãe. No final, o público votará em qual pensa ser o culpado pela morte, sendo o mistério desvendado depois da votação terminada."

Filipe S.

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O clássico “murder mystery”. No fundo, não traz muito de novo, mas com um bom elenco, não me importava de ir ver esta peça :cryhappy: Gostei da interatividade do público votar no culpado.

5.5 pontos

Johnman

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Meh, é um clichêzinho. Whodunits são sempre engraçados, e no contexto de uma peça de teatro, o staging poderia ser muito interessante. Porém, esta premissa oferece zero de novo. Seria um sucesso comercial, mas sou mais apologista de premissas mais únicas. Contudo, ganha alguns pontos pela gimmick do público poder votar no culpado, que acho que é uma ferramenta diferente para utilizar no teatro.

4.0 pontos

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Editado por Filipe S.
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Trabalho de @D007, @Duarte e @pxp, os criadores de Despojada
Título: Rebobinar

"O sol nasce e um casal de idosos encontra na praia um corpo humano despojado de vida, vestido apenas com uma camisa branca e uns boxers pretos. O resto da sua roupa estava no topo de uma falésia. Numa posterior análise forense, foi impossível identificar o corpo, com as pontas dos dedos raspadas de forma a não se conseguir destacar impressões digitais, e sem dentes na boca apesar de ser um homem nos seus 30 anos. A sua carteira não possuía quaisquer cartões ou algo que o pudesse identificar. Noutro ponto da cidade, o corpo de uma mulher cai do 7° andar de um hotel. A mulher tem apenas vestido uma camisa branca e uns boxers pretos, tendo o resto da sua roupa na varanda de onde saltou. Os polícias têm dificuldade em identificá-la uma vez que também ela não tem impressões digitais nem dentes, e se registou no hotel com um nome falso sem histórico anterior ao hotel e com um pagamento a dinheiro, ao contrário do que era normal no estabelecimento. O filme, a partir deste ponto em que a investigação estagnou e as mortes foram dadas como suicídio, irá avançar em sentido contrário ao tempo. Iremos assistir ao desenrolar deste mistério de frente pra trás, e descobrir por que estas duas pessoas acabaram mortas e aquilo que as poderá ter ligado em vida para que a morte fosse conjunta."

Filipe S.

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O facto da história ser contada ao contrário é um grande ponto a favor, mas fora isso não traz muita coisa de novo. Não deixa de ser uma boa sinopse, com alguns ingredientes interessantes.

4.8 pontos

Johnman

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Em termos de ideologia narrativa, é sem dúvida o trabalho mais interessante, com a sua estrutura não-linear - ou, mais precisamente, linear mas em direção contrarrelógio. Não tem uma temática particularmente densa, fora talvez a ineptitude das autoridades perante casos misteriosos (porque duas mortes com circunstâncias como estas dificilmente seriam dadas como duplo suicídio entre investigadores com bom senso, mas não acho de todo incredível que fosse essa a conclusão prematura de uma investigação portuguesa), mas é um thriller intrigante com uma desconstrução narrativa de louvar.

5.7 pontos

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Trabalho do @Dimitri, co-criador de Luz Vaga
Título: Sem Eira nem Beira

"Um rapaz concorre a um concurso de sinopses onde escreve uma série fenomenal. Infelizmente figurou em terceiro lugar, no entanto, e para o seu espanto uma grande plataforma de streaming lança uma série totalmente igual à escrita por ele. Um filme que relata os direitos de um autor e a luta moral entre usar ideia não registadas dos outros se consentimento. Paralelamente este mora na rua pois foi burlado."

Filipe S.

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Gostei da ideia da luta pelos direitos de autor, e do certo contraste entre o rapaz que mora na rua e o serviço de streaming que rouba sinopses sem olhar a meios. Já ia dizer que não tinha percebido o título, mas só descobri agora que é uma expressão portuguesa, portanto dou uns pontinhos extra 

5.2 pontos

Johnman

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As dificuldades de criadores e os direitos de autor são sempre uma temática interessante, mesmo que um nicho em termos de apelo ao público. A premissa de um autor independente cuja sinopse é roubada por uma grande organização parece-me ter algum sumo, sem dúvida. A parte do autor ter sido burlado é completamente desnecessária, por outro lado. Em suma, é um bom começo, apesar de algumas pontas precisarem de ser limadas.

4.8 pontos

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Trabalho do @Samuel, criador de A Idade da Razão

"Existe um orfanato onde apenas três adolescentes foram cobardemente abandonados e cujos pais ainda estão vivos. Na loucura da idade, criam um desafio jamais concebido: têm 24 horas para fugir do orfanato e encontrar os respetivos progenitores. Numa aposta destemida, quem o conseguir primeiro viverá em liberdade; já os dois perdedores terão de regressar ao orfanato até à maioridade. Sem que nenhum dos três o espere, os seus caminhos vão levá-los à mesma família. À caça ao passado juntar-se-á a Polícia, na procura dos três jovens."

Filipe S.

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Acho um pouco improvável eles encontrarem a família em apenas 24 horas, mas não é impossível, portanto vou deixar passar :cryhappy: É uma boa premissa. Parto do princípio que foi escrita com um tom mais dramático/thriller em mente, mas acho que este filme funcionaria igualmente bem com um tom mais cómico.

5.7 pontos

Johnman

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Hmm... um Hunger Games de órfãos, então :curtainpeek: q. Apesar de ser um pouco forçado (vamos simplesmente concordar que 24 horas para órfãos encontrarem os pais é pura fantasia), é um ponto de partida sólido para um thriller young adult. O twist também teria algum sumo dramático, ainda que seja meio novelesco. Não está mal.

4.2 pontos

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Trabalho do @Televisão 10, criador de Vida Roubada
Título: Perfil Falso

            "Pedro e Alexandre são amigos desde o infantário. Foram sempre da mesma turma. No secundário, Pedro começa a invejar o melhor amigo. Enquanto Alexandre é um rapaz popular, bem parecido, extrovertido e bom aluno, Pedro não é popular, é tímido e pouco sociável, sendo muitas vezes gozado pelos colegas. Além disso, os pais de Pedro elogiam constantemente Alexandre, fazendo com que Pedro se sinta inferior. No fundo, Pedro queria ser tudo o que Alexandre é.

            Quando vê Diana numa visita de estudo, Pedro apaixona-se à primeira vista, mas esta, como a maioria das raparigas, está mais interessada no seu melhor amigo. Querendo conhecê-la melhor, Pedro cria um perfil falso com a fotografia e o nome do melhor amigo. Enquanto fala com Diana nesse falso perfil, Pedro sente-se vivo e confiante como há muito não se sentia. A timidez e a vergonha desaparecem. Sente-se mais feliz do que nunca. Diana, enganada, apaixona-se igualmente por aquele perfil e quer conhecer Pedro pessoalmente. Pedro, embora resistindo, acaba por aceder ao pedido de Diana e marca um encontro com ela. No entanto, receando a reação da rapariga ao ver que a fotografia do perfil não corresponde à realidade, não aparece.

            Diana desaparece na tarde desse encontro. Mais tarde, o seu corpo aparece morto junto a um rio. A polícia começa a investigar e o principal suspeito torna-se Alexandre, por conta da mentira criada por Pedro, que se vê numa encruzilhada: admite que roubou a identidade do amigo, mas torna-se o principal suspeito do crime e perde a amizade de Alexandre, que sempre esteve a seu lado.

            Uma mentira que parecia inocente pode mudar a vida dos amigos para sempre…"

Filipe S.

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Uma história de um perfil falso misturada com uma história de um homicídio tinha tudo para ser uma confusão, mas até gostei desta sinopse. Se seguisse um estilo mais maduro e adulto, apesar de ser protagonizado por adolescentes, podia sair daqui um thriller/filme de mistério muito agradável.

6.3 pontos

Johnman

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Faz lembrar imenso a série Catfish, ou mesmo o programa A Rede, mas isto não é de todo uma crítica, atenção, até porque dramas sobre catfishing foram pouco explorados em cinema até agora. Tem tudo para ser um filme chiclete bastante sólido. Não sei é se é necessário fazer de toda a premissa do catfishing meramente o conflito inicial, já que todas as consequências do incidente podiam ser até um filme separado. Porém, é sem dúvida uma premissa agradável.

5.4 pontos

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Editado por Filipe S.
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