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TDT - Televisão Digital Terrestre


João

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há 3 minutos, Televisão 10 disse:

Tenho receio que já seja tarde para a TDT portuguesa. Mesmo que venha a ter muitos canais, as pessoas já estão habituadas a gravar programas ou às gravações automáticas, por exemplo.

Se a RTP lançasse uma RTP 1 +1, já seria tarde demais. Isto da RTÉ One +1 (único canal em regime de timeshifting na TDT irlandesa, apesar de ser em part-time) tem a ver com uma moda que havia em massa na década passada no vizinho Reino Unido e até se alastrou para Espanha e Itália.

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há 5 minutos, ATVTQsV disse:

Se a RTP lançasse uma RTP 1 +1, já seria tarde demais. Isto da RTÉ One +1 (único canal em regime de timeshifting na TDT irlandesa, apesar de ser em part-time) tem a ver com uma moda que havia em massa na década passada no vizinho Reino Unido e até se alastrou para Espanha e Itália.

Penso que a RTP poderia lançar um canal infanto-juvenil (ou apenas infantil, deixando a parte juvenil para a RTP 2). De resto, acho que a RTP não precisa de mais canais. Também não seria má ideia colocarem a RTP África na TDT, que até tem uma programação muito diferente da RTP 1, ao contrário do que o que acontece com a RTP Internacional.

Editado por Televisão 10
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  • 3 meses depois...

A tua história de subestação - capítulo 16: On Digital/ITV Digital

Sejamos sinceros: Portugal é um daqueles países que chegam sempre em atraso a tudo. Se compararmos com o Reino Unido: a televisão a cores chegou em 1967 (para os "privilegiados" que tinham a BBC 2, já que os outros canais ligaram-se à cor em 1969) e nós em 1980. O cabo chegou nos anos 60 e 70, é certo, mas inicialmente numa altura em que a ITV estava dividida num sistema de franquias e nalgumas zonas, apanhar duas regiões da ITV já seria benéfico por causa das discrepâncias de grelha entre uma região e outra, e os primeiros canais para cabo já surgiram nos anos 80 (se bem que já haviam algumas experiências). Cá chegou no início dos anos 90. A TDT foi estudada no Reino Unido em 1997 e começou no ano seguinte. Em Portugal levou uns anos a ser estudada e o lançamento foi pouco benéfico para nós, portugueses, já que o governo não quis colocar mais canais e mais multiplexes para por a coisa a funcionar.

No Reino Unido, a TDT era para ser essencialmente paga. A British Digital Broadcasting iria ser a empresa responsável pela plataforma que iria funcionar em seis MUXs: três atribuídos aos canais existentes (o 1 para a BBC, o 2 para a ITV e Channel 4 e o A para o Channel 5) e três leiloados. A British Digital Broadcasting era uma parceria entre a Carlton, a Granada e a SKY e a marca ONdigital foi a marca dita "operacional" para o seu lançamento. Se estiverem interessados podem consultar aqui esta grelha de 1997 com os planos das empresas.

Eventualmente, houve uma série de desacatos entre as empresas que compunham a BDB. Pior: quando a SKY lançou o seu serviço digital em Outubro de 1998 (um mês e meio antes da ONdigital), tiveram de recorrer a campanhas agressivas. A ONdigital tinha de se contentar com as limitações do espectro terrestre, e ninguém se queixava.

A plataforma nasce com um sistema de dois pacotes: o serviço gratuito, que consistia os cinco canais analógicos (BBC One, BBC Two, ITV, Channel 4, Channel 5) e alguns serviços adicionais - a BBC News 24, que surgiu no ano anterior como uma tentativa da BBC para entrar nisto dos novos canais, a BBC Choice (criada em Setembro como um canal mais "alternativo" face à One e à Two) e, a partir de Dezembro, o canal "alternativo" na ITV, a ITV 2. Só se conseguia ouvir às emissões da BBC Parliament já que não havia espaço livre no espectro. No País de Gales havia a S4C na sua versão digital, uma vez que as limitações do espectro analógico ordenaram a criação de um canal bilingue com alguns conteúdos do Channel 4, mas as tecnologias digitais possibilitaram a chegada da Channel 4 para a região tal e qual ela era no resto do país, à qual mais tarde se juntou a S4C 2, que durante doze anos passou a Assembleia de Gales. Na Escócia havia a Tele G, canal que existiu até 2011 que emitiu conteúdos em gaélico durante uma (sim, só uma) hora por dia (das 18 às 19).

No pacote base, havia o espólio da Granada (o canal de clássicos Granada Plus mais o Breeze que era um canal para a mulher que à noite assumia o alter-ego de Men and Motors) e da Carlton (o generalista Carlton Select mais o canal de culinária Carlton Food Network, o Carlton Cinema que especializava em filmes clássicos, o infantil Carlton Kids e o seu alter-ego nocturno, a Carlton World, que era supostamente um canal de documentários mas afinal passava programas factuais regionais nas regiões em que a Carlton detia uma franquia - Londres, o centro e o sudoeste de Inglaterra) e alguns canais (da UKTV: a UK Gold, a UK Style, a UK Horizons e a UK Play - a Horizons partilhava a sua emissão com a Play de madrugada; o Cartoon Network (sem o TCM, sei que por lá já emitiram 24/24 mas compensava com o Carlton Cinema), a SKY One, a British Eurosport e o canal de televendas Shop! - mais um canal de informação sobre as novidades dos canais). Os canais premium eram a FilmFour (que na altura era pago), a SKY Sports 1 e 3 (o 2 chegou mais tarde) e os canais de filmes SKY Premier e Moviemax. À medida que o tempo avançava, mais canais juntavam-se à plataforma: os canais da Discovery (Kids/Wings), o Nickelodeon que partilhava emissão com o Paramount Comedy (Comedy Central), o Television X (premium para adultos), o canal de "televendas de viagens" TV Travel Shop (gratuito) e o canal Simply Money que falava sobre gestão de dinheiro (gratuito também).

O teletexto teve um notável upgrade já que os teletextos da BBC e da ITV começaram a crias versões digitais, com mais informação e detalhe.

Outra inovação foi o on net e o on mail, plataformas que ligavam a televisão à internet.

Porém, tal como certos sites que surgiram em plena época de vacas loucas da internet (mais ou menos por esta altura), já os canais das duas empresas começavam a passar por sérios problemas. Os primeiros canais que "saíram" do barco foram o Carlton Kids e o Carlton World, as suas capacidades físicas foram substituídas na operadora, respectivamente, pelo Discovery Kids e Discovery Wings (mais tarde Turbo), respectivamente. A razão? Poucos telespectadores e uma situação económica instável. Depois foi a vez do Carlton Select mas teve de permanecer por cabo. A única esperança para a sua sobrevivência era a emissão na SKY, o que era impossível.

(Avisamos que este post ainda está em construção. Depende se o tal que o publicou tem tempo no computador

Editado por ATVTQsV
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  • 2 semanas depois...

Um Ano na TDT: Quantas pessoas passaram a ver a RTP3 e a RTP Memória?

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A 1 de dezembro de 2016 cumpria-se uma antiga reivindicação, a do alargamento da Televisão Digital Terrestre. RTP3 e RTP Memória juntavam-se à lista de canais abertos. Um ano depois, fazemos as contas: Fez diferença para os espectadores esta mudança?

Os números dos primeiros 12 meses indicam que sim. De um share de 0,9% entre os espectadores com televisão por cabo, a RTP3 passou agora para uma média de 1,8 nos primeiros 11 meses de 2017. O número médio de espectadores por minuto passou de cerca de 17 mil para o dobro, 34 mil.

A diferença é ainda mais notória quando observados os valores da RTP Memória. O canal salta de 0,3% de share no último mês em que era apenas transmitida no Cabo para 1% de média em 2017. O número de espectadores quadriplicou: de cinco para 20 mil por minuto.

O mês de novembro, alicerçado nas séries Soldados da Fortuna e Os Três Duques foi mesmo o melhor de sempre para o ‘canal do arquivo’, com 1,3% de quota de mercado.

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Fonte: GfK/CAEM

O que é que os espectadores da TDT mais vêem?

O universo dos lares que apenas têm acesso à TDT representa hoje uma população de menos de 400 mil espectadores. Neste nicho, a liderança é da TVI com 34%, seguida pela SIC com 28,1% e pela RTP1 com 22,3% de share. A RTP2 tem uma percentagem semelhante à dos novos canais: soma 4,6%, contra 3,6% da RTP3 e 3,3% da RTP Memória. A ARTV, também disponibilizada, soma no total do ano apenas 0,2% de quota de mercado.

A chegada das duas estações, que concentram quase 8% do público da TDT, motivou quedas nas restantes emissoras. A RTP1 perdeu 2,2 pontos percentuais, a RTP2 afundou 1,7 pontos, a SIC derrapou 1,9 pontos e a TVI desceu 1,1. O canal mais afetado é mesmo a Dois, que perde um terço do público que teve em 2016.

Apesar da fatia significativa de espectadores que atraem, nenhum dos dois canais conseguiu colocar nenhum programa no top50 dos mais vistos em 2017 pelos espectadores sem televisão paga.

 

# Programa Canal Rating (%) Share (%)
1 Liga dos Campeões: Benfica x Borussia RTP1 28,6 51,8
2 Jornal das 8 (29/01/2017) TVI 27,7 45,9
3 Mundial 2018: Qualificação – Portugal x Hungria RTP1 26,1 49,9
4 Ouro Verde II (28/08/2017) TVI 24,4 44,8
5 O Preço Certo RTP1 24,1 47,0

 

Pedrógão Grande domina na RTP3

Entre os programas mais vistos da RTP3 estão três dos noticiários emitidos no dia seguinte à tragédia de Pedrógão Grande, dia em que o canal conquistou máximos de audiência, bem como um Especial Desporto dedicado ao Sporting x Benfica e o programa Trio d’Ataque de 5 de novembro. O formato de debate desportivo é um dos programas mais populares do canal de notícias da RTP.

1 RTP3 18/06/2017 NOTÍCIAS 3 ÀS 10 5,0 24,5
2 RTP3 18/06/2017 JORNAL DAS 12 5,0 16,0
3 RTP3 22/04/2017 ESPECIAL DESPORTO 4,1 12,8
4 RTP3 18/06/2017 JORNAL DA TARDE 3,7 10,5
5 RTP3 05/11/2017 TRIO D’ATAQUE 3,6 11,6

Soldados são a Fortuna da RTP Memória

Soldados da Fortuna, A-Team

Fotografia: Divulgação

A repetição da série Soldados da Fortuna, já emitida nos primeiros meses do ano pelo canal público, está a ter um sucesso ainda superior na segunda transmissão. Os Três Duques, emitida no horário seguinte, é também um dos maiores sucessos da RTP Memória.

A ficção nacional também entra no top5, com as séries de comédia Os Compadres, Milionários à Força e Portugal Tal & Qual.

1 RTP Memória 24/10/2017 SOLDADOS DA FORTUNA 6,9 12,8
2 RTP Memória 10/11/2017 OS TRÊS DUQUES 6,7 14,6
3 RTP Memória 27/02/2017 OS COMPADRES 4,0 7,0
4 RTP Memória 17/04/2017 MILIONÁRIOS A FORÇA 3,9 8,4
5 RTP Memória 09/11/2017 PORTUGAL TAL & QUAL 3,9 7,6

Em 2018, quando a ERC tiver indigitados novos membros para o seu Conselho Regulador, deverá ser lançado o concurso que permitirá a outros dois canais, desta vez privados, juntarem-se ao leque de televisões a transmitir em sinal aberto.

A Televisão Digital Terrestre portuguesa continua, um ano depois, a ser aquela que menos canais tem em todo o continente europeu.

Fonte:https://espalhafactos.com/2017/12/02/um-ano-tdt-rtp3-rtp-memoria/

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  • 1 mês depois...

Estudo da Anacom aponta debilidades da TDT e alerta para conflito de interesses do Meo

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O alargamento da oferta e a introdução de novos serviços são duas das medidas apontadas por um estudo promovido pela Anacom sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT), sob pena de o actual caminho conduzir a um decréscimo da penetração uma vez que está aquém das expectativas criadas pela plataforma. “A penetração irá continuar a decrescer e os utilizadores da TDT serão indubitavelmente as populações de menor rendimento disponível, do interior e com menos apetência tecnológica”, avisa o regulador no documento agora divulgado no site da Autoridade Nacional para as Comunicações sobre o caminho que está a ser seguido para a TDT, chamando a atenção para o facto de que, por outro lado, “aumenta, sobretudo entre as novas gerações, a visualização de conteúdos através de outros meios (como a internet ou o móvel, em detrimento do tradicional aparelho de televisão, em casa) o que pode significar, nas novas gerações, uma redução do consumo através de pacotes”.

Do lado dos poderes públicos, assegura o “Estudo sobre alargamento adicional da oferta de serviços de programas na TDT”, “denota-se uma clara vontade de avançar (…) para o alargamento da oferta e a introdução de novos serviços que potenciem o serviço da TDT e vão mais ao encontro das expectativas criadas por esta plataforma”. Neste aspecto, o estudo considera que “a taxa de crescimento do share da RTP3 quando entrou na TDT pode ser um bom indício do interesse dos canais na plataforma” e adianta que “nas entrevistas realizadas, todos os operadores actualmente presentes na plataforma (RTP, SIC e TVI) demonstraram interesse na introdução de mais canais”.

Além do alargamento da oferta de canais, o estudo coloca ênfase também na melhoria do serviço proporcionado pela plataforma na medida em que “cada vez mais se está a optar pela visualização não linear de conteúdos, uma funcionalidade que a TDT em Portugal não apresenta de uma forma consistente e que as outras plataformas alternativas apresentam de uma forma massiva”. A TDT, sugere o estudo, “deveria equacionar a apresentação de uma oferta competitiva com a inclusão desta funcionalidade”, além da oferta de pacotes que combinem televisão e internet em parceria com os operadores, algo que “pode ser atrativo para o mercado da TDT, indo buscar utilizadores à faixa de utilizadores do cabo que consomem os pacotes mais básicos”.

No entanto, o estudo promovido pelo regulador alerta para uma situação de possível conflito de interesses a impedir esta melhoria do serviço da TDT já que “não parece possível que o actual detentor do DUF [Direito de Utilização das Frequências] tenha qualquer incentivo para o alargamento da oferta, a introdução de novos canais e serviços ou a valorização da plataforma no seu todo”. “Isto porque o modelo de negócio definido (em termos das regras de pricing) e o seu claro conflito de interesses (por ser também detentor de uma plataforma concorrente) assim o determinam”, aponta o documento, considerando que “deve ser ainda analisada e equacionada a implicação, em termos de conflitos de interesse, de a Meo – empresa titular do DUF – ser a mesma (ou estar inserida no mesmo grupo de empresas) que um operador concorrente à TDT, o operador de TV por cabo e satélite da Meo”. “Acresce a este facto que o Meo formalizou ainda uma oferta sobre o grupo Media Capital, onde se encontra a TVI, um dos clientes do serviço do titular do DUF”, sublinha o estudo promovido pela Anacom.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2018/01/estudo-da-anacom-aponta-debilidades-da-tdt-alerta-conflito-interesses-do-meo/

Governo admite mais dois canais de televisão e analisa situação de precários da Lusa e RTP

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-admite-mais-dois-canais-de-televisao-e-analisa-situacao-de-precarios-da-lusa-e-rtp-256983

Editado por TekClub
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há 5 horas, TekClub disse:

Estudo da Anacom aponta debilidades da TDT e alerta para conflito de interesses do Meo

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O alargamento da oferta e a introdução de novos serviços são duas das medidas apontadas por um estudo promovido pela Anacom sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT), sob pena de o actual caminho conduzir a um decréscimo da penetração uma vez que está aquém das expectativas criadas pela plataforma. “A penetração irá continuar a decrescer e os utilizadores da TDT serão indubitavelmente as populações de menor rendimento disponível, do interior e com menos apetência tecnológica”, avisa o regulador no documento agora divulgado no site da Autoridade Nacional para as Comunicações sobre o caminho que está a ser seguido para a TDT, chamando a atenção para o facto de que, por outro lado, “aumenta, sobretudo entre as novas gerações, a visualização de conteúdos através de outros meios (como a internet ou o móvel, em detrimento do tradicional aparelho de televisão, em casa) o que pode significar, nas novas gerações, uma redução do consumo através de pacotes”.

Do lado dos poderes públicos, assegura o “Estudo sobre alargamento adicional da oferta de serviços de programas na TDT”, “denota-se uma clara vontade de avançar (…) para o alargamento da oferta e a introdução de novos serviços que potenciem o serviço da TDT e vão mais ao encontro das expectativas criadas por esta plataforma”. Neste aspecto, o estudo considera que “a taxa de crescimento do share da RTP3 quando entrou na TDT pode ser um bom indício do interesse dos canais na plataforma” e adianta que “nas entrevistas realizadas, todos os operadores actualmente presentes na plataforma (RTP, SIC e TVI) demonstraram interesse na introdução de mais canais”.

Além do alargamento da oferta de canais, o estudo coloca ênfase também na melhoria do serviço proporcionado pela plataforma na medida em que “cada vez mais se está a optar pela visualização não linear de conteúdos, uma funcionalidade que a TDT em Portugal não apresenta de uma forma consistente e que as outras plataformas alternativas apresentam de uma forma massiva”. A TDT, sugere o estudo, “deveria equacionar a apresentação de uma oferta competitiva com a inclusão desta funcionalidade”, além da oferta de pacotes que combinem televisão e internet em parceria com os operadores, algo que “pode ser atrativo para o mercado da TDT, indo buscar utilizadores à faixa de utilizadores do cabo que consomem os pacotes mais básicos”.

No entanto, o estudo promovido pelo regulador alerta para uma situação de possível conflito de interesses a impedir esta melhoria do serviço da TDT já que “não parece possível que o actual detentor do DUF [Direito de Utilização das Frequências] tenha qualquer incentivo para o alargamento da oferta, a introdução de novos canais e serviços ou a valorização da plataforma no seu todo”. “Isto porque o modelo de negócio definido (em termos das regras de pricing) e o seu claro conflito de interesses (por ser também detentor de uma plataforma concorrente) assim o determinam”, aponta o documento, considerando que “deve ser ainda analisada e equacionada a implicação, em termos de conflitos de interesse, de a Meo – empresa titular do DUF – ser a mesma (ou estar inserida no mesmo grupo de empresas) que um operador concorrente à TDT, o operador de TV por cabo e satélite da Meo”. “Acresce a este facto que o Meo formalizou ainda uma oferta sobre o grupo Media Capital, onde se encontra a TVI, um dos clientes do serviço do titular do DUF”, sublinha o estudo promovido pela Anacom.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2018/01/estudo-da-anacom-aponta-debilidades-da-tdt-alerta-conflito-interesses-do-meo/

Governo admite mais dois canais de televisão e analisa situação de precários da Lusa e RTP

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-admite-mais-dois-canais-de-televisao-e-analisa-situacao-de-precarios-da-lusa-e-rtp-256983

Lá estão eles com os estudos... porra. Desculpem a linguagem, mas é que isto nem para a frente nem para trás. Vamos lá ver o que é que disto sai :|

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há 14 minutos, Tiago João disse:

Claro que ainda estou insatisfeito, mas a entrada da RTP3 e RTPMemória por enquanto já acalmou os ânimos e neste momento ainda estão a crescer/consolidar-se. Claro que devem vir novos canais, privados agora, para que realmente mexam com a concorrência.

Sem dúvida, do mal o menos. Nas últimas férias de verão, em que só tinha TDT no sítio onde estava, não deixava de ser um alívio ter finalmente um canal de informação em sinal aberto e, de vez em quando, ter a alternativa da RTP Memória.

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há 1 hora, Tiago João disse:

Claro que ainda estou insatisfeito, mas a entrada da RTP3 e RTPMemória por enquanto já acalmou os ânimos e neste momento ainda estão a crescer/consolidar-se. Claro que devem vir novos canais, privados agora, para que realmente mexam com a concorrência.

Segundo o estudo apenas 17,8% das casas têm TDT... A única coisa que mexeria com a concorrência ainda era a CMTV aparecer, e dado o público da TDT, chegar ao 3º lugar :ph34r:

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Concurso para entrada de mais dois canais privados na TDT pode arrancar este ano

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O concurso para a atribuição de duas licenças para canais privados no âmbito do processo de concessão da Televisão Digital Terrestre (TDT) pode avançar este ano, admitiu o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. O alargamento da oferta da TDT a nove canais, com quatro novos canais divididos entre a RTP e os privados, havia já recebido luz verde do Conselho de Ministros no passado mês de Junho de 2016, tendo no último ano sido concretizado apenas o alargamento a sete canais, com a introdução dos canais da estação pública RTP3 e RTP Memória. O processo ficou por concluir, não tendo avançado o concurso para a atribuição das duas licenças a canais privados.

“Incluem-se, aqui, dois canais do operador de serviço público, sem publicidade, reservando-se a capacidade necessária para a atribuição de licença a dois canais de operadores privados, possibilitando o alargamento da oferta de conteúdos na televisão digital terrestre [TDT] para nove canais em formato SD [definição standard]”, podia ler-se no comunicado emitido pelo Conselho de Ministros aquando da aprovação. Numa audição parlamentar esta terça-feira, o ministro da Cultura admitiu avançar finalmente com concursos para dois canais privados, considerando haver condições para o fazer este ano, agora que se encontra resolvido o “impasse na ERC”. Recorde-se que, no início de 2016, SIC e TVI manifestaram-se contra o alargamento nessas condições, emitindo um comunicado conjunto onde acusavam a proposta de violar o princípio de igualdade e sublinhando ser “absolutamente inaceitável que se trate de forma diferenciada os três operadores”.

O alargamento da oferta da TDT foi uma das medidas apontadas esta semana por um estudo promovido pela Anacom como necessárias para evitar o decréscimo da penetração uma vez que o serviço está aquém das expectativas criadas pela plataforma. “A penetração irá continuar a decrescer e os utilizadores da TDT serão indubitavelmente as populações de menor rendimento disponível, do interior e com menos apetência tecnológica”, avisa o regulador no documento agora divulgado no site da Autoridade Nacional para as Comunicações sobre o caminho que está a ser seguido para a TDT.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/2018/01/concurso-entrada-dois-canais-privados-na-tdt-pode-arrancar-ano/
 

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Agora mesmo, canal5 disse:

Vai ser isso... embora a SIC pudesse apostar na SIC Mulher, com as boas audiências que tem

Concordo, mas de facto é previsível que seja a SICN e a TVI24. Eles certamente não quererão dar o braço a torcer pelo facto do canal de informação da RTP estar em sinal aberto e o deles não, com medo de perderem audiências. E como na nossa TV todos se imitam uns aos outros... there you go.

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Agora mesmo, TekClub disse:

Só quando sair o concurso internacional e que vamos saber que critérios e que vão ser usados para escolher os canais, por mim não entrava mais nenhum canal noticioso, ate agora  2 canais já se mostraram interessados em estar na TDT a TVI24 e a Angelus TV...

Totalmente! E apesar de não ser de todo o meu canal de eleição, a CMTV também é uma forte candidata, ou pelo menos até há uns tempos o era.

E Angelus TV? :lol: Eu acho que não é bem isso que o público da TDT (ou em geral mesmo) quer, mas enfim...

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Lembro-me de que em 2016 falava-se num canal de ficção (filmes? séries?) e noutro infantil.

há 8 minutos, LP 98 disse:

E Angelus TV? :lol: Eu acho que não é bem isso que o público da TDT (ou em geral mesmo) quer, mas enfim...

O Angelus TV só serve para beneficiar as zonas rurais onde a devoção católica continua (ao contrário das cidades), uma vez que a TVI, que antes era católica, já não é apesar de ser um canal predominantemente "normal" nos primeiros anos.

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há 12 minutos, ATVTQsV disse:

Lembro-me de que em 2016 falava-se num canal de ficção (filmes? séries?) e noutro infantil.

O Angelus TV só serve para beneficiar as zonas rurais onde a devoção católica continua (ao contrário das cidades), uma vez que a TVI, que antes era católica, já não é apesar de ser um canal predominantemente "normal" nos primeiros anos.

Bom, já chegámos a falar na "RTP ZigZag" ;) Mas, ao mesmo tempo, também já abordámos as consequências que teria para a RTP2, caso se alienasse para um canal próprio uma grande porção da sua programação e geradora duma boa fatia das suas audiências. Só revendo profundamente a sua estratégia é que o 2º canal sobreviveria.

Eu acho que existe um bocado essa confusão de que a TVI era um canal maioritariamente católico, mesmo em termos de programação, nos primeiros anos. Na minha opinião, e pelo que vi, a TVI desde sempre teve um cariz popular. O grande ponto de viragem de facto foi o Big Brother e as telenovelas, quando então descobriram a "receita mágica" que de há 18 anos para cá ainda perdura. Para mim, o elo que mantém a TVI ligada até hoje a essa vertente dos seus early years é a transmissão da missa antes da hora de almoço de domingo. É o que sobra, nos nossos dias, da "Quatro".

Editado por LP 98
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há 54 minutos, TekClub disse:

Para aumentar audiências e aderirem mais a TDT era entrar a CMTV e a SportTV+ são os únicos canais que neste momento vejo do cabo a cumprirem o requisito da produção nacional sem entrarem canais da SIC e da TVI que não deviam poder concorrer por já terem um canal na plataforma...

Isso também era injusto, uma diferença de tratamentos em relação à RTP. Deviam era sim limitar a inclusão numa primeira fase da SIC Notícias por ser outro canal puramente informativo na óptica da variedade explicando assim muito bem que não estão a querer favorecer a RTP e tentando convencê-la para avançar com a SIC Mulher, e obrigar a TVI24 a ser registada como canal generalista com foco na informação, como a CMTV.

Editado por canal7
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Administradora indigitada da Anacom alerta que modelo da TDT é um "fracasso"

Paula Meira Lourenço considera que o actual modelo da TDT não é o mais correcto.

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Para Paula Meira Lourenço, um dos três nomes propostos pelo Governo para a administração da Anacom, o  actual modelo da Televisão Digital Terrestre (TDT) não funciona.  "O problema está identificado: efectivamente não resultou. Tivemos um "switch off " (apagão) que não resultou", disse Paula Meira Lourenço durante a audição no Parlamento esta quinta-feira, 18 de Janeiro.  "17% da população a utilizar a TDT parece-me um fracasso. É este o modelo ou há modelos alternativos", questionou.

Durante a sua intervenção, Paula Meira Lourenço sublinhou que, no entanto, viu "com agrado" a abertura da plataforma a mais dois novos canais – RTP3 e RTP Memória.

Altice garante cumprir "obrigações determinadas" para TDT

A Altice respondeu ao estudo revelado no site da Anacom que alertou para alegados conflitos de interesse da Meo na televisão digital terrestre (TDT).

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Depois de a Lusa ter revelado um estudo encomendado pela Anacom sobre a televisão digital terrestre (TDT), que fala de um eventual conflito de interesses da Meo, detentora da rede TDT, e que conclui que a plataforma tem ficado aquém das expectativas iniciais, a Altice respondeu.

A detentora da rede de TDT garante que "cumpre e sempre cumpriu as obrigações que lhe foram determinadas em sede de qualidade de serviço TDT", obrigações que estavam previstas no concurso público e as que foram determinados mais tarde pela Anacom e Governo.

 
 
De acordo com um comunicado, a Altice diz não compreender as conclusões do relatório "sobretudo porque, a própria Anacom, no início de 2017, divulgou um relatório sobre a qualidade de serviço TDT, que foi elaborado com base nos dados recolhidos através da sua rede de monitorização nacional de sondas em 2016, tendo concluído que '(…) a qualidade do sinal da TDT no ano 2016 foi muito boa, com valores de disponibilidade de serviço próximos dos 100% e nível de estabilidade de serviço quase sempre elevada (…)'".

Além da qualidade, a Altice responde ainda ao alegado conflito de interesse, referido no estudo, pelo facto de "da Meo - empresa titular do DUF (direitos de utilização de frequências) - ser a mesma (ou estar inserida no mesmo grupo de empresas) que um operador concorrente à TDT - o operador de TV por cabo e satélite da Meo", lembrando-se ainda que a empresa está em processo de compra do Grupo Media Capital, onde se encontra a TVI, cliente da TDT.

A esta afirmação, a Altice responde que, em nenhum momento, foram "assinaladas quaisquer reservas, nomeadamente quanto a potenciais conflitos de interesse". 
 
A Altice diz-se ainda disponível para responder a soluções que lhe proponham, "mesmo não estando obrigada a isso contratualmente". Foi, diz, o que aconteceu com a introdução de mais canais na oferta aberta da TDT. Oferta que poderá voltar a ser alargada. "Cabe ao Governo decidir sobre os canais disponibilizados através da TDT, determinando quais devem ser incluídos na oferta TDT. A Altice sempre tem estado totalmente disponível e acessível neste âmbito, como aconteceu recentemente no âmbito do processo de inclusão de dois novos canais há cerca de um ano".

 

 

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