Post Popular Ana Maria Peres Postado 16 de março 2019 Post Popular Partilhar Postado 16 de março 2019 (editado) Estamos numa altura da época eurovisiva em que temos de lançar os nossos tops e eu junto-me a este grupo. Já ouvi as 41 músicas, já tenho opiniões parcialmente formadas (ainda que não seguras, porque há músicas que me conquistam com as escutas, enquanto outras fazem o contrário) e estou pronta para apresentar o meu top41, embora conjure que vá mudar de ideias algumas vezes. Apresentarei em seguida a minha ordenação de músicas e, depois disso, farei um comentário mais ou menos breve sobre as músicas, em spoiler (que, caso contrário, seria para deitar abaixo o servidor do fórum - tentem ver o tamanho daquilo - nem eu me acredito que escrevi tanto ), que tentem justificar o seu posicionamento, juntamente com uma pequena palavra que dê para resumir o meu estado de espírito a ouvi a cantiga. Antes disso, tenho a dizer que o ano, apesar de ter começado fatalmente, conseguiu converter-se numa Eurovisão bastante simpática. Confesso que, comparativamente a 2018, penso que o nível na sua globalidade decresceu - há muitas canções desfasadas e pouco atrativas. Simultaneamente, afirmo que gosto muito muito de umas 13 músicas deste ESC, o que não aconteceu o ano passado em que só encontrei umas 8 que me conquistaram completamente. Assim que há mais músicas excelentes do que na edição vespertina, mas também coisas terríveis. Posto isto, refiro que isto é a minha opinião. É o que sinto a ouvir, é o que me apetece comentar - como é óbvio, ninguém concordará a 100% comigo, mas a diversidade de opiniões torna-nos mais ricos. Top 41 Eurovisão 2019 1 - Holanda 2 - Portugal 3 - Malta 4 - Itália 5 - Chipre 6 - Suécia 7 - Grécia 8 - Islândia 9 - Suíça 10 - Eslovénia 11 - Arménia 12 - Noruega 13 - Azerbaijão 14 - Bélgica 15 - Hungria 16 - Roménia 17 - Rússia 18 - Áustria 19 - Polónia 20 - República Checa 21 - Letónia 22 - Dinamarca 23 - Austrália 24 - Sérvia 25 - Reino Unido 26 - Macedónia do Norte 27 - Albânia 28 - Espanha 29 - São Marino 30 - Alemanha 31 - Estónia 32 - Irlanda 33 - Finlândia 34 - Bielorrússia 35 - Lituânia 36 - Israel 37 - Montenegro 38 - França 39 - Geórgia 40 - Moldávia 41 - Croácia Aqui vão os comentários: Spoiler 1 - Holanda. Avassalador. Sabem quando escutam algo e parece que entraram noutra realidade paralela, numa galáxia diferente? É como me sinto quando ouço isto. É tudo tão bonito, tão delicado, tão emotivo, que se conjuga para tornar esta canção em algo extrassensorial. E muitas poucas músicas conseguem fazer o que esta holandesa é capaz de fazer: o estado de tristeza, de desapontamento e de alguma fúria que me transmite são abismais - senti arrepios assim que a ouvi e acabei lavada em lágrimas já algumas vezes. É a minha vencedora indiscutível e não mudaria por nada, daí que se compreenda que eu vá votar massivamente nele em maio. Honestamente, penso que seja a melhor cantiga que os Países Baixos enviaram desde há muitos anos. Nada se compara a isto. Espero que triunfe e tem todas as capacidades para o fazer - os jurados vão amar isto e não me parece que o televoto seja insensível ao ponto de o desprezar. Outlaw in Em' , apesar de não ser nada má, nada tem a ver com esta preciosidade. Esta aqui está num nível incrivelmente alto e será uma das minhas canções favoritas de sempre no ESC. 2 - Portugal. Glorioso. Eu não sou nada chauvinista. Aliás, quem me conhece sabe que eu nunca valorizo a canção de Portugal por ser do país que é. Não sou assim - para mim, a Eurovisão não é uma celebração do meu nacionalismo, para mim é a celebração de um continente unido pela música. Claro que ficarei feliz se o meu país ganhar, no entanto, não esse tipo de experiência que retiro do ESC. Dito isto, serei objetiva e digo: esta canção é brutal. É tão inovativa: adoro a junção de sons - desde da batida eletrónica, aos elementos africanos que se ouvem lá em Marrocos () à da voz do Conan - o timbre dele é muito bonito e a maneira como ele canta é excelente -, é um pacote excelente. É tudo tão bem-feito. Ademais, tem uma característica que costuma dar sorte: ainda que seja diferente, é um diferente que engancha, é algo que nos prende à primeira escuta. Assim que não poderia estar mais feliz com a representação portuguesa - e gosto mais do que Amar Pelos Dois (e O Jardim), se bem que isto seja muito controverso. Não creio que ganhemos em maio, no entanto, um top10 já seria motivo de celebração. 3 - Malta. Hino. Se me dissessem há uns anos que eu ia ter Malta no meu top 3, eu rir-me-ia. Mas olhem, parece que este ano está. Eu não quero saber se é pop comercial e radio-friendly: está aqui uma música soberba e a melhor canção pop animada do ano. Acima de tudo, o que adoro é a junção de estilos: é o reggae, é o pop, é a electronica... Adoro quando brincam desta maneira e está aqui a prova viva de que a música mais mainstream ainda tem muito que inventar. Adoro o refrão, adoro a bridge, adoro os versos e adoro sobretudo o beat da música: eu estou completamente vidrada nisto. Sei que para muitos este elemento é incomodativo, mas para mim é o que a vende e que a torna uns furos acima das suas concorrentes mais próximas, tornando uma das minhas preferidas. Tenho medo que isto vá ser um desastre ao vivo - tem pinta que vai, mas é Malta e os jurados dão-lhes sempre 100 pontos, por isso basta-lhe convencer algum televoto, que entra na Final garantidamente. Enfim, parece que a ouvir ter de escutar outra vez, é que não paro - tem sido um exagero louco, nem vos digo quantas vezes já a reproduzi. Taboo comparada com isto nem é canção e eu posso prová-lo. 4 - Itália. Fantástica. Isto cheira a 2019. Isto cheira a modernidade. Isto cheira a hit. A televisão italiana está - mais uma vez -, de parabéns. Desde 2011 que tem trazido bastante qualidade à Eurovisão e este no não é excepção. Esta canção tem um instrumental brutal, com um trabalho de percussão magnífico e está excelentemente selado com a voz pouco comum do Mahmood. Tem aqui uma canção soberba e que seria um crime que não figurasse nas 10 primeiras em maio. O facto de ser tão fresca é algo que também me faz ainda mais apreciar: a combinação musical é arriscada - a mistura entre trap, hip-pop e R&B, entre outros -, mas resulta muito bem. A mensagem também é muito bonita e condiz-se com o espírito da canção. É melhor que 2018, que nunca verdadeiramente me tocou, e Itália poderá bater palmas - como eu faço quando ouço a música -, porque vai receber muitos pontos dos jurados. O televoto não o vejo a apoiar isto, no entanto, deve dar para um bom lugar e espero mesmo que resulte. O ESC precisa desta qualidade e talvez isto seja um incentivo para que outros deixem as baladas enche-chouriços. 5 - Chipre. Summer hit. Quem os via e quem os vê. É só voltar ali a 2017 e vê-se com distinção a diferença abismal com que o Chipre aborda a Eurovisão. Atualmente, temos um pais competitivo, que está sempre a lutar para estar lá em cima e que está a competir na verdadeira aceção da palavra - não se reduz a mandar entradas medíocres. Esta música é mais uma prova disso. Pese embora ser de estilo muito parecido à tão afamada Fuego, esta canção tem qualidade, dentro do género. E já disse: não me parece nada cópia da Eleni - esta aqui é urbana e mais genérica, enquanto a do ano passado era mais étnica e mais antiquada. Prosseguindo, na minha opinião, tem um instrumental muito bom e uma produção magnífica. Assim, para mim, tem de figurar nas canções mais votadas. Acredito-me que o palco é o elemento que está a faltar a esta canção para ser uma candidata a vitória, porque penso que virá aí algo em grande. Caso venha a uma coisa como preparam o ano passado, não me admirava nada que fôssemos a Limassol em 2020. Não vou entrar em disputas entre Fuego e Replay, uma vez que não consigo escolher a melhor - gosto destas duas farofas. 6 - Suécia. Felicidade. Olhem, eu gosto muito da Suécia e digo-o a voz alta. Parece que agora é escandaloso adorar as propostas suecas. Sim, são genéricas e daí? Esta canção, ainda assim, tem uns elementos gospel/soul, que a fazem distinguir das restantes. E eu sou fã deste género, já o ano passado babava pelo César, por isso... Que prazer que tenho a escutá-la! O John tem uma voz brutal - que potência! -, as coristas que o acompanham também e a música - se bem que não seja o apanágio da criatividade -, está muito bem-feita e, além do mais, transmite felicidade, transmite um sentimento de bem-estar, que eu particularmente prezo. Então quando começa o refrão! Esta nação sabe mesmo como abordar a Eurovisão (a final do Melodifestivalen teve 73% de share) e o público também os apoia, por isso, ser tão popular. Não me admirava nada que estivéssemos perante o vencedor dos pontos dos júris. Isto é mesmo a cara chapada deles. Porém, não vejo grande apoio do público - mas pode haver e não descurem uma vitória sueca. Ela pode muito bem acontecer. Tal como no caso cipriota, não me decido - tanto Dance You Off como esta são duas músicas muito interessantes e que me agradam muitíssimo, daí que não as consiga valorar e dizer qual é a melhor. 7 - Grécia. Qualidade. Felizmente, houve um milagre. A abordagem helénica ao Eurofestival voltou a reequilibrar-se e a prova está nesta canção brutal. À cabeça, adoro a voz peculiar da Katerina - que timbre tão único, tão bonito e que pode conquistar pontos pela diferença! De seguida, a canção é muito boa: é muito contemporânea e gosto que seja orelhuda e que, paralelamente, não tenha perdido muita da sua autenticidade enquanto artista para se "vender" aos supostos cânones eurovisivos. Gosto particularmente do final, com aquele falsete incrível, que dá o climax à canção e a torna ainda mais memorável. Portanto, a Grécia tem de estar na final. Já chega de flops. Confesso que também vi aqui uma subida monumental relativamente ao ano passado. Eu não desgostava da canção da Yianna, mas não me enchia as medidas e o palco foi terrível - e aqui, quero estar confiante que vão montar algo em bom. Larga as tintas e deixa a tua mão normal, não te quero ver feita maluquinha com uma mão azul, ó Duska. Penso que Atenas aprendeu a lição do ano passado. 8 - Islândia. Irreverente. A minha primeira reação a escutar esta música foi de ódio visceral. Coisa mais horrível, que sons tão possidónios, porquê é que está este homem a gritar comigo? Eu não me portei assim tão mal! Hoje em dia, é completamente oposta: finalmente, entendi de que é que a música se trata e entendi perfeitamente o tom e até comecei a gostar dela. Principalmente da parte do refrão e do falsete. Além disso, a música tem um instrumental bastante bom - dos melhores, este ano -, acompanhado por uma letra bastante pertinente hoje em dia, e não podia de deixar de ter Reiquejavique no meu top10 - pela primeira vez desde 2012! Comparativamente com o ano passado, é uma escalada monumental. Passaram de uma entrada horrível para estarem na vanguarda de um estilo próprio e que poderá ter muito sucesso na Eurovisão. Era este turning point que o país necessitava e os Hatari - ainda que com intenções ligeiramente políticas -, socorrem-no. Espero que compita em maio e que transmita desta forma a mensagem - não é preciso atitudes desenfreadas para se perceber as críticas a Israel. 9 - Suíça. Bomba. Tal como o caso de cima: nem me acredito que estou a ouvir a música da Suíça. Daquele país que acabou arrasado duas vezes nos últimos lugares da semifinal. Inicialmente, não lhe achei a maior graça, mas tenho que me redimir e dizer que me foi conquistando e hoje em dia, meto-me a cantá-la: é extremamente pegadiça. Temos aqui uma canção de facto orelhuda, com um instrumental muito bom e uma voz que - se cumprir ao vivo -, torna este pacote bastante atrativo. Para mim, confesso que o melhor da música é mesmo a parte da bridge com as palmas: brutal e poderá ser O momento em maio, caso invistam em transformá-lo em algo memorável. Berna está de parabéns pelo esforço e pelo investimento realizado - parecia contradizente um dos países mais ricos da Europa apostar sempre em coisas tão pobrezinhas. Agora, falta o principal ponto que lhe trouxe várias desqualificações : o palco. Porém, tendo o Luca o historial que tem... Não me acredito que venham vestidos amarelos horríveis e uma aula de ginástica. Fico a torcer por eles e parece-me ser um forte candidato a ficar no top5. 10 - Eslovénia. Etérea. Foi-me complicadíssimo eleger que música é que finaliza o meu top10. Estive dividida entre Eslovénia, Arménia, Azerbaijão e Noruega, mas terminei elegendo Sebi por aquilo que aporta. É uma canção muito relaxante, que foge do espalhafatoso e que se reduz a três minutos de pureza e tranquilidade. E eu adoro. Digo que não me convenceu as primeiras vezes que a escutei - achei-a muito plana. Mas foi-me convencendo com o passar do tempo e não consigo passar um dia sem a ouvir. É uma preciosidade mesmo - começando pelo instrumental, acabando na voz da rapariga. Posto isto, a música eslovena volta a estar no lote das minhas favoritas, depois de já o ano passado me ter conquistado (não nesta escala). É bom ver uma pequena nação a arriscar e a levar este tipo de sons ao ESC - felizmente, foge das baladas horríveis de 2017 e das imitações de 2016. Pessoalmente, quero-a ver na final e creio que lá estará; contudo, vejo-a no bottom da Final. Vai ser completamente imerecido, no entanto, estamos a falar da Eslovénia e de uma canção que não é de gosto instantâneo. 11 - Arménia. A Diva que necessitávamos. Desapontei-me quando escutei a proposta arménia pela primeira vez. É que eu estava à espera de uma Fly With Me - que foi uma das minhas favoritas em 2017 e merecia top5 (foi uma das maiores injustiças de sempre!) -, mas apresentaram-me algo mais eurovisivo: canção muito poderosa, um uptempo com tons de rock e que cumpre todos os requisitos para ser a "diva" da edição. Não estava a contar e torci-lhe o nariz inicialmente. Após esta desilusão provisional, dei-lhe mais uma oportunidade e afirmo-o: é uma canção muito boa! Adoro a garra, a mensagem de empoderamento e de força que está por detrás da canção da Arménia. E aquele final... Mind-blowing! Parece-me muito coerente com o resto da música e é o "basta" que a Srbuk quer gritar ao mundo. De bom-grado que vejo que Yerevan voltou ao seu trilho após um ano de interregno, em que levou algo mais desenxabido que maçã assada. Tem capacidades para se tornar uma adversária de peso, na medida em que é uma cantiga que pode ter uma posta em cena absolutamente brutal. Deve-lhe ter sobrado muito dinheiro de 2018, é que o homem do ano passado esteve parado no meio de pedras, por isso espero algo do nível da Iveta. 12 - Noruega. Junção mágica. Adoro que três vozes dissemelhantes se tenham juntado e tenham dado este produto - torna-se em algo único e evita a monotonia. Apesar disto, o destaque desta canção é a voz feminina, que é muito bonita. A masculina também é boa, só a daquela parte dos sons nórdicos é que não me apraz, mas pronto, penso que até traga coerência a música, esta que apresenta um instrumental interessante. Não compreendo quem diga que isto se assemelhe a Monsters - nada a ver -, e quem dera à canção finlandesa ser tão boa quanto esta. No seu todo, só não gosto muito da parte joik, ainda assim, confere-lhe autenticidade - e podem-no tornar em algo impactante em maio e que as distingue e todas as outras. Depois de um 2018 tão odiada pelos fãs - e boazinha para mim -, parece-me que a música norueguesa agradará mais. Todavia, não me perguntem a razão, mas isto tem ares de ser flop. É só uma impressão e pode estar errada, porém, algo me diz que isto - se passar -, vai ser à rasquinha e o posicionamento na final vai ser muito aquém. Pelo lado positivo, o John Ola Sand deve dar uma mãozinha ao seu país. 13 - Azerbaijão. Dialética bem-feita. Bem-vindo à final outra vez, Azerbaijão. Gosto muito desta proposta: é radio-friendly, moderna e, mesmo assim, não é completamente descaracterizada com maior parte das entradas azeris: tem uns ares da zona, fruto da inclusão de instrumentos mais típicos da zona. A música está muito bem-construída e eu adoro completamente o refrão - é muito prazeroso e é daqueles que uma pessoa quer cantar aos gritos. A parte da bridge, porém, é um bocadinho desapontante e não está ao nível de toda a canção. Mas perdoa-se, que ainda assim é uma música muito boa. É um upgrade incrível comparado com 2018 - não gostei da Aisel e da sua música infantil pouco marcante. Esta aqui sim, que pertence a 2019 e é cantada com intuitos de estar lá em cima. Com a produção e com o acabamento que o Azerbaijão costuma dar às músicas - bem como o investimento -, não me admirava nada que isto se tornasse uma candidata a terminar num lugar muito superior. Têm uma boa música, se fizerem um palco magnífico como é costume (e se o Chingiz souber cantar ao vivo) é caso para dizer que esta nação do Cáucaso vá voltar a estar lá em cima. 14 - Bélgica. Atmosférica. Eu aprecio em larga escala a canção belga. Em primeiro lugar, porque tem um instrumental que nos permite entrar numa atmosfera sombria e que se entranha pela primeira vez que a escutamos. Em segundo lugar, considero a voz do Eliot cai que nem uma luva nesta canção. Esta junção complementa-se de maneira excelente nos versos, não obstante, refiro que o refrão é um pouco monótono e está desencaixado do restante. Sinto que a cantiga ia com um certo rumo e o autor teve uma crise de ideias e lembrou-se de um refrão menos marcado. Em todo o caso, é uma música muito bem produzida, que gosto bastante - sinto que se a parte central da canção fosse melhor, teria ganhado imenso -, e que poderá vir a ter muitas chances de ter sucesso no ESC, em maio, pois as hipóteses de montar um bom staging, tipo o Loic. Por favor que não se lembre de destruir uma boa música tal como a Sennek fez o ano passado: ainda hoje tenho pesadelos com aquela performance horrível. É mais uma que prova a sequência fantástica que a Bélgica tem trazido ao ESC desde 2015 e que continuará, a não ser que se suceda a hecatombe do ano passado, que espero que não. 15 - Hungria. 8 ou 80. Eu não gostei da Origo. Quer dizer, não era de todo das minhas canções preferida de 2017 - agradava-me o instrumental, mas a parte do rap era um grande não e nunca superei isso. Dito isto, achei o oitavo lugar muito sobrevalorizado - para mim, tinha acabado no top20. Mas também 2017 foi uma desgraça em termos de resultados e este até nem foi dos piores. Enfim, prosseguindo. Se eu não tivesse ouvido esta, pensava que era igual à proposta de há 2 anos - porém, é-lhe superior. Sei que é uma opinião controversa. Ainda assim, esta aqui - segundo o meu ponto de vista -, bate-lhe aos pontos. O instrumental da outra talvez seja melhor, é verdade, porém, esta aqui resulta muito bem durante 3 minutos. A voz dele é característica e ele é um bom performer, portanto, a Hungria deverá constar na grande Final. Não o digo com 100% de certeza; poderá haver uma surpresa e ser esquecida ao longo da semifinal 1. Espero que não, porque - por mim -, é uma finalista assegurada. E melhor que 2018, sem dúvida. 16 - Roménia. Sombria. A polémica que a Ester criou. Uma desconhecida a ganhar a uma rapariguinha a cantar sobre o pai e a uma celebridade no país é dose e dá muita polémica. Convenientemente, ganhou On a Sunday e a onda de ódio que recebeu foi muita injusta: percebe que o método de votação tenha sido injusto; sem embargo, a culpa é a TVR, nunca desta aspirante a ganhar o ESC. Falando sobre a música, eu gosto muito - é o meu estilo. Tem um instrumental muito interessante e a voz dela também é boa, pese embora alguns agudos dela tenham de ser melhorados. Só não a coloco mais em cima porque acho que falta algo para a explodir - tem demasiados hey, hey, hey. No cômputo geral, é uma boa entrada, 392949 melhor do que aquela coisa antiquada que Bucareste enviou o ano passado. A propósito, nunca pensei ver a Roménia ser representada por algo tão sóbrio, mid-tempo e moderno - este país arrasa nas músicas mais animadas, mas está aqui a prova que a abordagem pode ser diferente e boa na mesma. 17 - Rússia. De grande envergadura. É uma grande canção. Com grande quero dizer que é tudo muito exagerado - o instrumental, o drama, a voz dele, a letra... É tudo muito russo, esta mania de fazer tudo enorme. O Sergey já o havia feito em 2016, por isso, não seria novidade que esta seria assim. Falando da edição de 2016, eu que meio que gostei da You're The Only One - não era má, mas para mim teria acabado no top10 - nem teria cheirado o top5 -, e só por causa do palco, porque - a meu ver -, a canção era antiquada e nada me cativava, havendo ainda para mais músicas muito melhores esse ano. Posto isto, não estava com grandes expectativas, mas surpreendeu-me. Quer dizer, dentro do que esperava, porque não a considero uma proposta excelente. Destaco pelo lado positivo o lado mais épico da música, que gosto imenso, e a voz dele que até nem está má. Por outro lado, não sou propriamente fã da letra, que me provoca um pouco de distúrbio de tão cheesy que é. Conquanto, pode vencer e o palco vai ser brutal, portanto, devo-a subir no meu top em maio. 18 - Áustria. Bonita. Tal como no caso arménio, expectava algo de maravilhoso e de irreverente. Infelizmente, isso não veio - a Paenda decidiu trazer algo mais intimista e não propriamente uma novidade na cena musical. Baladas como esta não são incomuns, muito menos na Eurovisão. Sem embargo, esta música foi me ganhando. A sua atmosfera minimalista e as pequenas diferenças na sua voz, bem como do instrumental, conquistaram-me. Não totalmente, mas em grande escala e ponho-me a cantarolá-la quase instintivamente. Falta-lhe claramente uma apoteose - caso a tivesse, penso que Viena estaria muito bem servida. Não apresentando isso, caracterizo-a como boa e especial.Não queria dizer isto, mas o César dava-lhe 1000 x 0. Nobody But You foi talvez das minhas atuações favoritas do ESC e da Áustria (até gostei mais que a Rise Like a Phoenix), portanto, vejam o tombo que o país levou. Ao menos leva algo digno e bom. Mas não fenomenal e fantástico, infelizmente. Não podem ficar em 3º todos os anos. 19 - Polónia. Pitoresca. PAREM DE SUBVALORIZAR ISTO, TÁ? Estou a brincar, cada um gosta daquilo que gosta e eu defenderei isto com unhas e dentes. Sou da opinião que esta mescla de folk e rock tem qualidade. As vozes são estridentes, tudo bem, no entanto, a junção com o instrumental - este que é bom e muito convincente -, torna-as mais suaves. Eu desfruto verdadeiramente disto e olhem que eu não costumo ser fã deste tipo de coisas, mas a Pali Sie fez com que gostasse. Negativamente aponto o facto de parecer que ouço a mesma coisa durante 3 minutos - não tem subidas, descidas, é tudo no mesmo tom e isso talvez a torne um pouco maçadora. Contudo, continuo a gostar. Isto vai ficar na semifinal decerto - não consigo ver como é que Varsóvia irá à final: os jurados vão detestar isto e não estou a ver o voto popular a adorar - poderá contar a diáspora, mas só isso. É pena. Relativamente ao ano passado, esta é ligeiramente melhor do que a Light Me Up, que era genérica até dizer chega - esta é mesmo o contraste completo. 20 - República Checa. Animada. O ódio que muitos mostram a Praga é injusto. Sim, disse-o. A cópia da Lana Del Rey não era melhor. Esta canção é tão agradável, adoro o seu som mais retro e funk que lhe está impregnada. O vocalista também é muito seguro ao vivo e a voz dele - assim mais fina -, coaduna-se perfeitamente com o seu estilo. O revamp torna-a mais sólida e deu-lhe um final mais poderoso, que era necessário. Porém, tenho a criticar a voz feminina que não aprecio muito e por favor que não a levem a Tel Aviv. E a letra, pronto, é assim aquela coisa básica, mas não me ofende os ouvidos. Não valorizo isto, contudo, o vídeo também está genial. Isto, pessoalmente, continuará a ser uma finalista. Quer dizer, não me chocaria se ficassem enterrados na semi, mas está-me a parecer que vão passar sem grandes dificuldades - o júri vai-se encantar e o voto dos espectadores também não lhe deve faltar. De mal-grado que a Jamala não vai poder votar neles. Ou vai à Belarus e fá-lo. Por fim, confesso que é pior que 2018. 21 - Letónia. Suave. Eu adoro escutar isto. Relaxa-me e mete-me um sorriso na cara. É um antidepressivo grátis - os Carousel são melhores que muitos medicamentos. No meio do stress e da correria, escutar algo tão etéreo, tranquilo é maravilhoso. A vocalista, ainda para mais, tem uma voz lindíssima, que parece que nos embala. Dito isto, tinha de apreciar a Letónia e entristece-me ver a onda de negatividade com que foi recebida. Compreendo quem diz que é monótona e eu concordo. Mas é a magia da música: é o facto de ser plana que a torna boa. É esta simplicidade, descomplicação e o facto de ser tão despretensiosa que me fazem querer Riga na final. É improvável e sei bem que isto vai acabar em penúltimo lugar da semifinal, mas não merecia. Não digo que seja impossível, pois a performance em palco é bastante hipnotizante e tem um bom trabalho de câmaras. Se manterem isto em Israel, talvez a sorte lhes possa sorrir. Duvido, mas acredito. Pese embora os meus elogios, continuo a considerar Funny Girl muito melhor e mais sensual - num nível geral, contudo, ambas são giras. 22 - Dinamarca. Doce. Se me pedissem para adivinhar esta música, eu acertaria. Isto é chapa cinco daquilo que a Dinamarca costuma enviar à Eurovisão: uma canção boazinha, que nos faz sorrir, com um instrumental bonito, mas nada de muito fantástica, nem que se destaque. Dito isto, percebem que gosto da música: é fofinha, é engraçada e é um raio de sol. O instrumental é muito cutchi-cutchi, gosto da guitarra e dos violinos. De igual modo que me parece perfeita a voz da Leonora no conjunto. Além do mais, terem posto francês e alemão foi uma adição interessante e dá uma nuance completamente diferente à canção. Não gosto é da letra - é assim uma coisa muito love love peace peace. Na sua globalidade, é uma boa proposta, nada de incrível, mas que talvez dê a Final a Copenhaga. Não meto as minhas mãos no fogo - a intérprete parece constrangida em palco e isso pode ser tido como insegurança e poderá ditar o futuro dinamarquês em competição. Continua a ser melhor que Higher Ground, que nunca me convenceu e nunca o fará, nunca gostei daquilo. 23 - Austrália. Estrambólica. Eu não odeio esta música e até gosto dela. Tem sido criticada de uma maneira um pouco exagerada. Claro que 2000 and Whatever era musicalmente superior e era um possível vencedor da Eurovisão, mas esta aqui não é péssima, se bem que nunca vá ganhar nada, a não ser uma presença provável na final. Há muito para comentar sobre isto: tem um instrumental simples, pois o que se salienta neste pacote é a voz. Enquanto eu adoro a primeira parte da música com um tom mais Disney, a segunda parte já não me conquista tanto, sobretudo devido aos coros que retiram força à vocalista. É confuso e é talvez seja too much, mas - positivamente -, é muito memorável. A letra, embora a sua simplicidade, é muito bonita e consigo-me identificar com ela. Referente ao palco da final nacional australiana: medonho. Era muito feio e completamente desadequado. Vamos ver se melhora, é que precisa mesmo - eu odiei o que lhe montaram na cabeça , a dançarina fantasma atrás da cantora, que, por sua vez, estava vestida de Monte Evereste. Piroso. 24 - Sérvia. Inofensivamente agradável. Não quero ser mázinha, mas é certo e sabido que o ESC não vai ser organizado em Belgrado em 2020, a não ser que a música seja completamente reformada. É bonita, é interessante, ainda que seja completamente abnóxia. Tem um instrumental muito bonito, com uns toques balcânicos que lhe ficam muito bem. Da mesma maneira que a voz da Nevena é aprazível. Mas fica-se tudo por aqui. Poderia ter sido algo mais mágico e mais impactante, o que se teria tornado muito melhor. Critico o inglês, que me parece estranho colocado daquela maneira e é esquisito ouvi-lo duas frases daquela forma. É do nível da proposta do ano passado: boa, mas nada que tire o sono pela sua qualidade ou arrojo. Deve passar à final, pois os jurados vão apoiá-la e o televoto também: muitos vizinhos da Sérvia estão na semi - Hungria, Montenegro, Eslovénia -, que, graças ao seu apoio, lhe deverão carimbar o passe. Não admirava também que flopasse, porém, tenho uma certeza: se marcar presença no sábado, ficará completamente perdida. 25 - Reino Unido. Esforço bom. Era fazer copy-paste daquilo que disse ao país balcânico: adequa-se tudo na mesma, só que a proposta britânica tem algo que a da Sérvia não tem: uma voz muito potente a acompanhar. O Michael canta que se farta e isso dá-lhe força e vai-lhe conquistar um lugar mediano na tabela dos jurados. Porém, acho-a muito mais genérica - muito mais que a sérvia. É tudo demasiado visto: a letra, a mudança de tom, a estrutura... Não aporta nada de fenomenal nem de grandioso. Não é que seja mau - não é, e eu sou sincera que gosto -, mas comparada com as outras não tem um atrativo que se destaque - pode ser que ao vivo a voz do intérprete consiga preencher este vazio de conteúdo e de originalidade. É muito melhor que a Storm, ainda assim; a da SuRie era chata, esta aqui ainda nos faz querer cantar e vibrar. É curioso que continua a ser melhor que praticamente todas as canções desta década britânicas. Todos sabemos que o UK não quer organizar o ESC. Já agora, vai ser bonito o resultado no televoto por parte do país, vai... 26 - Macedónia do Norte. Mensagem importante. Muito bem, que temos aqui uma nação nova do ESC. Ah, parece que não, continua a ser a Macedónia. Esta canção é simples e é agradável, mas acima de tudo transmite algo de verdadeira importância. A mensagem que traz é muito bonita e eu gosto muito. Tudo bem que as palavras e as expressões são muito cliché, mas tem de haver espaço para estes statements. Saliento ainda o do som do violino quando termina o primeiro refrão - grande acrescento. Em contrapartida, esta canção não é nada de novo - parece que já escutei isto umas 1393 vezes. Falta-lhe mais criatividade, que também pode suprida, caso a voz da Tamara se destaque - principalmente no final, que é a parte que mais impacto cria. Direi isto de forma crua: tenho saudades da Lost and Found e da Dance Alone. As baladas são compostas, porém, eu queria um bop, que só este país me é capaz de oferecer. Posto isto, decresceu em relação ao ano passado. Duvido igualmente que passe à final, se bem que esta música lhe seja fácil criar uma performance. 27 - Albânia. Fórmula sólida. Todos sabemos que a Albânia adora assim este tipo de propostas: mulheres com vestidos glamoursos e enormes a cantarem uma balada com muito poderosa. Se havia anos que me conectava, esta aqui ainda só o fez parcialmente. Entendo que está bem produzida e tem uma voz possante a acompanhar - além de um instrumental muito bonito com o som da flauta a destacar-se -, mas, simplesmente, acho o pacote demasiado dramático e muitas vezes visto por parte da nação. Se contarmos todas as canções albanesas, à excepção de 2013, 2015 e 2018, são deste género. Assim que pedia mais inovação ao país e deram-se tão bem o ano passado! Não entendi este retrocesso à "normalidade". A canção é boa e de todo que é das piores do ano, só é demasiadamente vista. É pior que a Mall e duvido que lhe siga as pisadas, isto é, que chegue sequer à final. Aqui estou dividida: 50% de mim acha que não, os outros acham que sim, pois Itália e Macedónia devem-lhe dar uns pontos que a podem ajudar a passar à final. Será suficiente? 28 - Espanha. Animada. Eu não sei o que maior parte dos eurofãs viram na canção espanhola. Eu não vi nada. Eu simplesmente a considero boa, ali a roçar o razoável. Nada de transcendental. Anima-nos, mete-nos um sorriso na face, tem um instrumental bem mexido (e de qualidade, há que o confessar), mas de resto... Não vejo nada de muito positivo. A voz do Miki é um bocadinho enervante, sou sincera, o seu timbre e a maneira como pronuncia as palavras causam-me um pouco de impressão. E depois, considero esta música muito cansativa: até o final do primeiro refrão tudo muito giro, vamos lá dançar, mas depois é tão ritmada, que me desligo dela. E não gosto da bridge - a repetição do lo que ere, lo que ere no me gusta, lo siento. Ainda assim, nada é nada má e vejo-a com possibilidades de crescer em mim, principalmente quando chegar o espetáculo ao vivo. Tinha preferência pela Tu Canción, contudo, considero que em palco La Venda será muito melhor (também não é muito difícil ) - vão ser três minutos de puro entretenimento , felicidade e diversão. Pode dar um lugar jeitoso. 29 - São Marino. Choque. Retornasse eu ao dia em que anunciaram que o Serhat representaria São Marino, eu diria que me iria desgostar e que ia ser péssimo. Mas ora aqui está uma das maiores surpresas de 2019: confesso que até gostei, nada de grandioso, nada de maravilhoso, mas muito bom tendo em conta as expectativas que tinha. A voz dele é talvez o pior do pacote - a pronúncia é estranha e o seu timbre soa-me estranho. Porém, o instrumental é tão animado, tão vivaz, tão a fazer lembrar os idos anos 90, que não consigo desgostar disto. Está a anos-luz da proposta de 2016, a qual considerei absolutamente degradante. Esta aqui tem alguma qualidade e é das melhores coisas que o micro-estado apresentou no ESC. A passagem à final, pese embora ser difícil, não é improvável - o país até contratou alguém para lhe montar uma performance icónica. E se há três anos ficaram em 12º na semi... Bem que se pode dar a passagem. Felizmente, que tem muito mais nível que o duo que representou o país em Lisboa: a Jeny B. e a outra que me perdoem, mas tem de comer muita papa para chegarem aos calcanhares quer deste senhor, quer da Valentina. 30 - Alemanha. Mediana. A partir daqui, entramos na categoria daquelas que até sou capaz de sentir um gostinho, mas é reduzido. Esta aqui talvez seja a melhorzinha. Tem um instrumental assim fofinho e o dueto até que nem correu mal. Não a adjetivo como equivalente: a voz da morena sobrepõe-se em larga escala à da loira e isso talvez uma crítica. O que não gosto é o refrão, que não me consegue mesmo convencer e então quando gritam Sister lá para o meio é tão repetitivo. É que se fosse só uma vez, mas são para aí 30 e é demasiado cansativo, além de escusado. O que querem transmitir é bonito, apesar de não me fazer muito lógica que duas raparigas que se conheceram recentemente já tenham uma ligação que se pudesse caracterizar como de irmãs, mas também percebo que ultrapasse isso - não deixa é de soar forçado. Porém, a proposta do ano passado era tremendamente melhor - a Let me Walk Alone detinha um sentimento muito bonito, esta em comparação parece inócua. Estou a deduzir um algo muito mauzinho para a nação germânica - é para bottom 5, parece-me. 31 - Estónia. Relembrar Avicii. Sou sincera: esta canção é tão genérica. Podiam ter inovado, acrescentado alguma coisa que a fizesse luzir, mas não toca a ir ouvir um álbum do artista sueco e adaptar um dos seus êxitos. Tem um instrumental mais folk e mais country - a fazer lembrar Wake Me Up -, e isso até a distingue das outras, mas dentro do género é tão reciclada de outros e tão vista. A voz do Victor também me enerva um pouco, principalmente quando canta "A Storm like this/ can break a man like this" - não sou fã, peço perdão. No entanto, no cômputo geral, qualifico como mediana e não me ofende os ouvidos, até sou capaz de a cantar um pouco, uma vez que ate a considero catchy. De resto, não a considero nada criativa, aliás, está nos antípodas disso. Comparar 2018 com não é possível - La Forza estava a quilómetros da canção do ano corrente. O futuro de Tallinn é incerto - tanto vejo o país báltico a passar como não. Por um lado, deve apelar aos jurados que gostam de coisas muito desenxabidas - que os há -, mas por outro não vejo apoio do televoto. Veremos o que sucederá. 32 - Irlanda. Fácil de escutar. Ganhar nunca vai acontecer se continuarem com este tipo de músicas. Tenho pena que assim seja. Adoraria ver Dublin como potência competitiva outra vez, no entanto, a televisão estatal não tem interesses e quando assim é, é pena. De 300 cantigas que receberam na sua plataforma de escolha esta era a melhor? Duvido imenso, temos pena. E mais um ano, mais um lugar desapontante para a Irlanda no meu top. Esta canção é inofensiva, mas até é bonitinha, não me convencendo, porém. A voz dela é bem gira, é "corpulenta", mas o instrumental é algo tão visto... Parece que foi a um álbum da Taylor Swift, retirou a música mais básica dela - e é curioso que também a americana tem uma música chamada 22! -, e adoptou-a. Como já disse, é fofinha, é docinha, mas não me consigo lembrar dela assim que a termino de escutar. Together era melhor, sendo que ganhou imenso com a posta em cena. O procedimento terá de ser igual, caso queiram marcar presente no alinhamento de sábado. Será muito difícil, sem ser impossível - isto é capaz de piscar o olho aos júris. 33 - Finlândia. Razoável. Esta canção parece-se-me saída assim da década de 90. O que não é mau quando não é mal-feita e esta não o é. É, simplesmente, plana, sem nada que se destaque. A voz do Sebastian também não me enche as medidas e o instrumental, embora dentro do género, não é péssimo. Todavia, no cômputo geral, não me convence por aí além. A letra é repleta de clichés e o género electrónico poderia estar tão melhor representado... O Darude teve êxito outrora e agora, não está a saber renovar-se - nenhuma das três músicas apresentadas eram boas e esta era, a meu ver, a melhor. Eu considero que não vá passar à final, só se o palco surpreender muitíssimo. Já vi que o cantor não é grande espingarda, ainda para mais vamos ter o DJ a fazer movimentos constrangedores... Estou a imaginar um Polónia 2018 2.0 com um desfecho idêntico. A Finlândia tinha indiscutivelmente uma melhor proposta o ano passado - a Saara poderá ter-se perdido numa performance muito cheia, mas ao menos tinha o seu distintivo e o seu carisma, coisas que este pack não deverá deter. 34 - Bielorrússia. Amadora. Eu não desgosto desta canção. É uma música uptempo típica, que já se viu algumas vezes na Eurovisão. Peca por ser muito repetitiva e por ter um refrão enervante, até me faz tremer o olho quando a ouço. Yes, you're going like it - irrita-me e, ainda para mais, está sempre a dizer a mesma coisa, parece um disco riscado. A sua voz igualmente me parece imberbe e não muito segura. Terei de criticar o instrumental da mesma maneira: parece-me muito simples e nada profissional - parece uma faixa produzida por um miúda de 19 anos numa garagem húmida, juntando uns instrumentos aleatórios. Ainda assim, é orelhuda e não é péssima: é só razoável. Não me acredito numa performance impactante: estamos a falar de Minsk e todos sabemos a sua tendência em estragar tudo. As suas chances para passar à final são baixas, tendo para mais a Tamta na semifinal, que a vai engolir por inteiro. Enfim, ao menos é sempre melhor que a cantiga de 2018 - a Like It está uns furos acima da Forever, apesar de esta estar melhor produzida. Mas nenhuma é muito boa. 35 - Lituânia. Voz irritante. Eu já li em qualquer sítio que vai haver uma nova versão, mas - enquanto ela não é divulgada -, resta-me comentar aquilo que tenho. E eu a sério que tentei descortinar o motivo pelo qual acho esta canção irritante. É o instrumental? Não, que até é bonzinho - os elementos no refrão dão-lhe um twist. É a letra? Não, não é assim tão péssima. E depois cheguei à minha conclusão brilhante - é a voz! Não me conquista, não gosto nada dos agudos do intérprete e é isso que é desagradável ao ouvido. Quando não gosto do timbre é-me difícil conseguir gostar da música. Além disso, é muito maçadora, parece que está sempre a cantar a mesma coisa e eu não tenho paciência. Desculpa, Lituânia, mas não me convenceste, resta ver o revamp para ver se é desta, o que duvido. Comparativamente com 2018, tenho de dar o prémio à simpática Ieva - a sua música, embora não tenha sido nada de brilhante, resultou com aquela posta em cena tão intimista. O futuro de Vilnius poderá ser muito bem na Final - este país conquista sempre muitos pontos da sua diáspora, que está em peso na sua semifinal: Irlanda, Noruega, Letónia, Reino Unido... Já tem para aí 42 pontos garantidos. 36 - Israel. Tombo. Odiei isto no momento em que a escutei na primeira vez. Ouvi-a com mais calma e já não me ofendeu os ouvidos. É uma balada razoável, que fala do amor à pátria - um tema comum quando estamos a falar da nação que acolhe o certame. O instrumental é simplório - não há nada que se destaque aqui. É um piano com um acompanhamento de uma voz forte, que tem ali um trabalho de percussão no final. A voz dele também não me convence, o vibratto torna-se incomodativo e está sempre com está técnica vocal... É muito cansativo e parece é sempre o mesmo, que não evolui. O final é marcante e talvez seja a melhor parte de algo razoável. Quanto à letra... Não sei, não me consegue agradar, é demasiado patriótica para o meu gosto. Tenho a referir que o retrocesso que Tel Aviv sofreu - passou de algo vanguardista e que rompia com todos os cânones para algo aborrecido, de encher chouriços e que não traz nada de novo. É inadmissível que desçam tanto a qualidade de um ano para outro. Parece-me que vai terminar nos últimos lugares da Final - é bastante provável que assim seja. 37 - Montenegro. Projeto de escola. Honestamente, que subida de qualidade que sofreu com o revamp. Inicialmente era muito medíocre e continua a sê-lo, só que agora tem um atrativo especial: o instrumental tornou-se assim mais regional e típico da zona, o que melhor substancialmente. Não é suficiente para tornar esta proposta interessante: a base musica não cessa em ser muito amadora e irritante - mal produzida -, a junção de vozes é pouco original e não julgo que seja se coadunem. Ademais, a letra é péssima. Sinceramente, lembra-me um projeto de educação musical; selecionam as melhores vozes e toca a representar o país na Eurovisão. Todos sabemos as consequências destes atos - provavelmente, ficará na semifinal. Não vejo - nem por nada - isto a conseguir passar a atuar na noite de sábado. Ninguém gostará disto, é a Our Choice de 2019, só que cantada por mais pessoas. Distinguindo-a com a do ano vesperino... Venho o diabo e escolha. Talvez Inje fosse ligeiramente melhor, contudo, nenhuma das duas é suficiente boa para um certame musical desta envergadura. 38 - França. Não consigo mesmo gostar. Esta música irrita-me, tira-me do sério - desde do instrumental desenxabido, à voz dele que não é nada de especial e acabando pela letra ridícula. Não consigo gostar de nada e nem a consigo ouvir até ao fim. Desligo logo ao final do primeiro minuto e não sei porquê. É que tudo nisto me enerva. A melodia é fraca e desenvolve de uma maneira que não me cativa. A voz dele até é o melhor do pacote, contudo - ao vivo -, ele é capaz de destruir o melhor que tem a proposta. E vou referir outra vez a fraquíssima letra: eu entendo a mensagem que quer transmitir, mas era preciso pôr I am me? I'm not rich but I'm shining bright? Only God can judge us? Olhem isto é demasiado ridículo e para isso, mais valia ir tudo em francês. E tenho pena, dado que França poderia ter estado no meu top10 se tivesse elegido a Seemone. Eu nunca me conformarei com aquela pérola ter sido eliminada contra isto. 2018 bate aos pontos esta música e tenho a referir e é a pior entrada francesa desde 2012, que também abominava. Terminará muito mal nos jurados, mas o televoto podê-lo-á salvar de um lugar péssimo. 39 - Geórgia. Aborrecida. Isto aqui é muito mau. Eu não consigo ser positiva acerca disto. Ainda não saiu oficialmente a versão estúdio, portanto, poderá ser que seja modificada e esteja melhor, mas atualmente parece-me ser um incómodo. Não é melódica, não tem sons unidos, não tem harmonia, parece-me completamente desprovida de musicalidade. O Oto tem uma voz grandiosa e é o melhor deste pacote, mas o resto é só terrível. A música parece uma junção de sons completamente aleatórios, sem ter nada que os una. A agressividade, sempre que é bem-utilizada, dá uma áurea diferente às músicas, mas nestas circunstâncias ainda pior tudo e torna tudo ainda mais pesado e carregado negativamente, destacando-se de forma prejudicial. Surpreendentemente, até acabei por gostar dos Iriao, daí que diga que os prefira em comparação com esta mescla - ao menos, os senhores tinham um refrão e versos claramente definidos. Mais um ano, mais um falhanço para Tbilisi. Isto vai ficar enterrada na semifinal e eu surpreendo-me como é que uma televisão dá tanta preponderância ao JESC e manda a pior canção ao ESC. Não entendo. 40 - Moldávia. Não. Tudo o que a Eurovisão não precisa é de canções deste género. Antiquadas - parece que têm mofo -, amorfas, genéricas e más. É que a canção tem mesmo uma fraca qualidade - está inclusive mal-produzida. Destacando já o positivo: a voz da Anna. Tudo o resto é tão mauzinho - o instrumental parece uma mistura entre a música moldava de 2014 com a de 2016. E a letra... Não, isto é péssimo Stay forever, it's now or never... Os Nobeis da Literatura deve estar invejosos com tamanha qualidade artística. Considero mesmo que isto tira prestígio ao ESC - alguém apanha isto e pensa que está a ver o certame de 2007, desmerecendo qualquer evolução positiva que houve nesta década. Eu gosto tanto da participação moldava, que acho que quer a do ano passado, quer a deste são terríveis e verdadeiros atentados contra os meus ouvidos. :sarcasticA de 2018 ainda deu para pintar com uma atuação memorável, já esta duvido imenso que possam melhorar o que quer que seja. E ainda bem, que já basta a seca com que apanhei com os DoReDos, odiei a sua presença na Final. 41 - Croácia. Fraca. Tudo nisto me incomoda. O instrumental é terrível, é tão antiquado, é tão chato, é tão monótono, que viro os olhos assim que a começo a ouvi-la. A voz dele também confesso que enerva, principalmente nos agudos, não me consegue conectar e desligo assim que ouço aqueles gritos do refrão. E a letra, pelo menos a parte em inglês, é fraquíssima - que coisa tão antiquada e cheesy. A minha opinião é exatamente como o caso moldavo: não deveria haver espaço para canções como estas na Eurovisão. Já chega, isto devia ficar enterrado numa gaveta funda dos anos 90. Ainda para mais, custa-me a entender como é que a Croácia com os seus supostos "profissionais" de música deram a vitória a esta música - eu do público não reclamo, mas agora como é que alguém que estuda musicologia consegue apoiar isto? É algo que me ultrapassa. Isto vai acabar muito mal numa semifinal muito competitiva e, mais uma vez, Zagreb vai-se embaraçar, então se levar as asas de anjo. Volta, Franka, tu podias não ter uma excelente canção, mas a tua ao menos ainda tinha algo de bom e de sofisticada... Já esta... Depois ainda tem o pretensioso do Jacques Houdek por trás... Poderá estar na final, mas será um momento mau. Tenho pena pelo Roko - ele merecia algo muito melhor. E pronto, terminei este testamento. Quem ler até ao final merece um prémio incrível! Isto está mesmo gigante. Editado 17 de março 2019 por Ana Maria Peres 4 3 1 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Post Popular vanillaa Postado 16 de março 2019 Post Popular Partilhar Postado 16 de março 2019 (editado) há 3 minutos, Ana Maria Peres disse: 1 - Holanda2 - Portugal 3 - Malta 4 - Itália 5 - Chipre 6 - Suécia 7 - Grécia 8 - Islândia 9 - Suíça 10 - Eslovénia Sempre sonhei ficar com o melão que a Bulgária ficou há 2 anos Editado 16 de março 2019 por vanillaa 1 6 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Ana Maria Peres Postado 16 de março 2019 Partilhar Postado 16 de março 2019 há 1 minuto, vanillaa disse: Sempre sonhei ficar com o melão que a Bulgária ficou há 2 anos É a minha opinião, das músicas que mais gosto. Não é uma previsão, nem nada que se pareça. Gosto mais da música holandesa e por muito boa que Telemóveis seja não vou ser cega e colocá-la só porque tem o rótulo a dizer Portugal. E mesmo um segundo lugar seria muito bom, eu pelo menos ficaria felicíssima, já ganhámos há 2 anos, a RTP não pode ficar falida. 2 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
vanillaa Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 11 minutos, Ana Maria Peres disse: É a minha opinião, das músicas que mais gosto. Não é uma previsão, nem nada que se pareça. Gosto mais da música holandesa e por muito boa que Telemóveis seja não vou ser cega e colocá-la só porque tem o rótulo a dizer Portugal. E mesmo um segundo lugar seria muito bom, eu pelo menos ficaria felicíssima, já ganhámos há 2 anos, a RTP não pode ficar falida. Sempre é melhor do que o Alexander Rybak a dizer que vai ganhar a Rússia. 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
agui Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 1 hora, Ana Maria Peres disse: Top 41 Eurovisão 2019 1 - Holanda 2 - Portugal 3 - Malta 4 - Itália 5 - Chipre 6 - Suécia 7 - Grécia 8 - Islândia 9 - Suíça 10 - Eslovénia 11 - Arménia 12 - Noruega 13 - Azerbaijão 14 - Bélgica 15 - Hungria 16 - Roménia 17 - Rússia 18 - Áustria 19 - Polónia 20 - República Checa 21 - Letónia 22 - Dinamarca 23 - Austrália 24 - Sérvia 25 - Reino Unido 26 - Macedónia do Norte 27 - Albânia 28 - Espanha 29 - São Marino 30 - Alemanha 31 - Estónia 32 - Irlanda 33 - Finlândia 34 - Bielorrússia 35 - Lituânia 36 - Israel 37 - Montenegro 38 - França 39 - Geórgia 40 - Moldávia 41 - Croácia Aqui vão os comentários: Ocultar conteúdo E pronto, terminei este testamento. Quem ler até ao final merece um prémio incrível! Isto está mesmo gigante. Li cada palavra que escreveste. Demorei meia hora, mas obrigado, Ana, por existires e nos dares as tuas análises preciosas. Felizmente agradeço a Deus todos os dias por o Wiwibloggs ainda não te ter descoberto e tirado deste pequeno cantinho sagrado Farei apenas um pequeno comentário a algumas músicas: Gosto muito da música da Holanda, é também a minha preferida, mas confesso que não é uma música que me toque muito, talvez por achar que já a ouvi tantas outras vezes em outras reencarnações musicais. Tenho medo é de como a vão pôr em palco. Acho que se pode perder facilmente com o Duncan apenas em pé a cantar ou mesmo com muitos efeitos que tirem o seu minimalismo. Aguardo, mas com poucas esperanças. Portugal é capaz de ser o meu 2º favorito (odeio fazer tops e estabelecer posições, dá-me a sensação que estou a desmerecer outras canções e que não estou a aproveitar a sua qualidade. Gosto de torcer por todas, assim como a sua apreciação depende de cada momento). É uma autêntica inovação musical e ser cantada em português é um orgulho. Contudo, espero que em palco o Conan não aposte em demasiadas coisas que distraiam o telespectador. E também me faz um pouco de confusão que os estrangeiros não percebam a letra da música (que, inevitavelmente, é um dos grandes chamativos pela sua "bizarrice poética" ou, talvez melhor, "poesia não usual"), mas também não quero nada de telemóveis na atuação. -continuo a achar Amar Pelos Dois num nível único e impossível de alcançar, uma autêntica pérola artística. A sua vitória foi apenas derivada do karma ocidental. Acho a música de La Valleta muito enjoativa. Gosto de pequenas partes. Mas a junção é muito brusca. Passa de um estilo ao outro sem uma transição que prepare. Considero muito razoável, do mesmo modo não gosto da letra. São tantas cores e estilos que se transforma numa mistura imensa e indesejável. A canção cipriana é uma autêntica cópia da fórmula de Fuego. Começa com uma introdução rápida e suave para, no palco, fazer uma entrada de silhueta como sombra, ala Beyoncé; depois uma espécie de buzina faz a transição para o começo da cantoria; primeiros versos e, de seguida, um pequeno gemido; continuação dos versos e um pequeno pré-refrão; refrão com a repetição do palavra do título em meio a uns bops; bridge e um pequeno silêncio; recomeço do instrumental com mais potência; refrão e final com a palavra do título. Fuego era uma cópia da fórmula americana e Replay é uma cópia da fórmula de Fuego (dupla cópia). Parece que os compositores puseram a música da Eleni a dar e foram compondo a nova canção tentando reproduzir cada parte (instrumental, refrão, bridge,...). Mas eu gosto muito, embora preferisse Fuego e a figura da Eleni (algo mais atrativo e tropical). Penso que possa perder um pouco da força por não ser uma novidade (apenas uma repetição de uma fórmula). Gosto da música sueca, tem aquela qualidade que o país nos habituou (sempre genérico, mas algo bem produzido e que coaduna com a identidade que sempre vem sendo apresentada). Mas não vejo mesmo como vencedora, é demasiado básica para isso. Não suporto o representante suíço. Não gosto da música e nem a letra está bem feita. Mas também prevejo que venha a ser arruinada em Tel Aviv. A Letónia tem uma música que me passou ao lado. Mas ouvindo os recados foi conquistando-me e acho tão calma. Tão fofa. É uma delícia ouví-la. Eu detestei a vencedora australiana. 2000 and Whatever chegaria a um top 5. Mas depois lá fui gostando da música e da sua bizarrice. Aquilo é tão bizarro que fica bom. E vejo-me a rir às gargalhadas com a senhora, numa montanha de tecido, a cantar uma ópera de um CD com defeito e uma mulher atrás a voar, possuída por algum espírito maligno, com os cabelos para a frente e para trás, completamente desamparada. É uma autêntica e deliciosa comédia involuntária. Odeio a canção da Estónia. Que ódio de tão genérica que é. Então aqueles versos principais são insuportáveis para os meus ouvidos. Deixo um adendo para a música francesa que não é assim tão má E que a Bielorrússia me persegue, pois as suas produções costumam-me conquistar (eu achava Forever muito poderosa e acho Like It uma das melhores canções pops)-isto tudo antes da performance na Eurovisão, porque depois volto tudo à normalidade, comigo a não gostar do país e da sua "ditadura ordinária" (como o título do documentário da RTP sobre o país assim referia ). 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Televisão 10 Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 13 horas, Ana Maria Peres disse: E mesmo um segundo lugar seria muito bom, eu pelo menos ficaria felicíssima, já ganhámos há 2 anos, a RTP não pode ficar falida. Antes 3.° lugar do que 2.°. Mas isto sou eu, que fico muitas vezes em 2.° e não gosto nada. 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Ana Maria Peres Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 12 horas, AGUI disse: Não suporto o reresentante suíço. Não gosto da música e nem a letra está bem feita. Mas também prevejo que venha a ser arruinada em Tel Aviv. Oh, obrigada. Deu-me um trabalhão enorme, mas ao menos tenho um leitor. Além disso, também serve para registo posterior. Concordo com quase, talvez não com Malta, que é mesmo algo que me enfeitiçou - além disso, o país está a apostar todo o seu PIB nacional em anúncios do YouTube. Já vi alguns, eu não sei como tem dinheiro para tanta coisa. Gastam todo o orçamento mesmo para a Eurovisão. E quanto à Suíça, eu pensava assim, mas foi confirmado que Sacha-Jean Baptiste - a coreógrafa de Fuego -, vai realizar e executar o palco de She Got Me. Meu Deus, o investimento e isto pode ser bem grandioso. Fiquei expectante para ver o que ela vai montar, costuma ser muito profissional e arrasar com músicas mais mexidas. 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Televisão 10 Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 EBU/UER está a investigar as visualizações do videoclip da Arménia http://www.escportugal.pt/2019/03/armenia-ebuuer-esta-investigar-as.html?m=1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
ATVTQsV Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 https://www.publico.pt/2019/03/17/culturaipsilon/noticia/roger-waters-pede-conan-osiris-nao-ir-israel-1865744/amp Mais um elogio a Telemóveis, porém, não defende levar Conan Osíris a Israel. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Phoenix Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 59 minutos, Televisão 10 disse: EBU/UER está a investigar as visualizações do videoclip da Arménia http://www.escportugal.pt/2019/03/armenia-ebuuer-esta-investigar-as.html?m=1 Parece-me perfeitamente possível o vídeo um país ter 1,5 milhões de visualizações numa hora (mesmos sem anúncios ou compra de visualizações). Imaginando que a comunidade eurovisiva estava à espera no lançamento da canção + pessoas do próprio país + possível diáspora (e a da Arménia não é assim tão pequena) até acho que 1,5 milhões de visualizações não é muito. O facto do meio milhão ter aparecido uns momentos logo depois de atingir o milhão pode ser perfeitamente um bug no YouTube. Quantas vezes acontece as visualizações não ficarem logo actualizadas? Se a EBU se preocupasse com coisas verdadeiramente importantes fazia melhor! Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
FraisesSucrées Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 Amar Pelos Dois no The Voice da Bulgária 2 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
agui Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 32 minutos, Jenny disse: Parece-me perfeitamente possível o vídeo um país ter 1,5 milhões de visualizações numa hora (mesmos sem anúncios ou compra de visualizações). Imaginando que a comunidade eurovisiva estava à espera no lançamento da canção + pessoas do próprio país + possível diáspora (e a da Arménia não é assim tão pequena) até acho que 1,5 milhões de visualizações não é muito. O facto do meio milhão ter aparecido uns momentos logo depois de atingir o milhão pode ser perfeitamente um bug no YouTube. Quantas vezes acontece as visualizações não ficarem logo actualizadas? Se a EBU se preocupasse com coisas verdadeiramente importantes fazia melhor! Mas foi a própria delegação da Arménia que reclamou o caso. E o que aconteceu foi, depois do vídeo ter atingido o 1 milhão, passado uma hora já tinha ganhado mais 1,5 milhão. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Magazine Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 Por acaso era para ter vindo aqui dizer que um videoclip da Eurovisão apareceu-me na publicidade de um vídeo do youtube e nem tinha botão para passar à frente Era esse mesmo MORTO 2 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
vanillaa Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 (editado) há 1 hora, Televisão 10 disse: EBU/UER está a investigar as visualizações do videoclip da Arménia http://www.escportugal.pt/2019/03/armenia-ebuuer-esta-investigar-as.html?m=1 Há quem pague para o videoclip da Arménia ter mais 1,5 milhões de visualizações mas ninguém paga uma escada maior ao Conan! Editado 17 de março 2019 por vanillaa 4 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Televisão 10 Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 40 minutos, Jenny disse: Parece-me perfeitamente possível o vídeo um país ter 1,5 milhões de visualizações numa hora (mesmos sem anúncios ou compra de visualizações). Imaginando que a comunidade eurovisiva estava à espera no lançamento da canção + pessoas do próprio país + possível diáspora (e a da Arménia não é assim tão pequena) até acho que 1,5 milhões de visualizações não é muito. O facto do meio milhão ter aparecido uns momentos logo depois de atingir o milhão pode ser perfeitamente um bug no YouTube. Quantas vezes acontece as visualizações não ficarem logo actualizadas? Se a EBU se preocupasse com coisas verdadeiramente importantes fazia melhor! Este caso é um pouco estranho. Inicialmente, pensei que fosse mais um confronto Arménia x Azerbaijão. Ora vejamos: o Azerbaijão lançou um teaser. A Armenia fez o mesmo, de seguida. Foram os únicos países que o fizeram. Depois, pensei, talvez erradamente, que alguém na Arménia teria pago estas visualizações para o vídeo ter um maior número de visualizações do que o Azerbaijão. 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
ATVTQsV Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 30 minutos, Magazine disse: Por acaso era para ter vindo aqui dizer que um videoclip da Eurovisão apareceu-me na publicidade de um vídeo do youtube e nem tinha botão para passar à frente Era esse mesmo MORTO Qual era? Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Magazine Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 1 minuto, ATVTQsV disse: Qual era? o que está na notícia, filho https://www.youtube.com/watch?v=q_46dy4yJwg Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
ATVTQsV Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 há 1 minuto, Magazine disse: o que está na notícia, filho https://www.youtube.com/watch?v=q_46dy4yJwg Agora anda com quase a quantidade de visuaiizações do que o mais visto de Conan Osíris (o lyric video com mais de 3.1 milhões) Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Post Popular Phoenix Postado 17 de março 2019 Post Popular Partilhar Postado 17 de março 2019 há 47 minutos, AGUI disse: Mas foi a própria delegação da Arménia que reclamou o caso. E o que aconteceu foi, depois do vídeo ter atingido o 1 milhão, passado uma hora já tinha ganhado mais 1,5 milhão. O quê? Acharam que 1 milhão era tão pouco que se queixaram à EBU para investigar o caso? Ah pá, devem ter sido os malvados dos azeris a hackear os servidores que fazem a contagem das visualizações do vídeo da Arménia! 5 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Francisco Félix Postado 17 de março 2019 Partilhar Postado 17 de março 2019 Estou agora a ver um vídeo no YouTube e o anúncio é o videoclipe de Malta Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Televisão 10 Postado 18 de março 2019 Partilhar Postado 18 de março 2019 há 1 minuto, Francisco Félix disse: Estou agora a ver um vídeo no YouTube e o anúncio é o videoclipe de Malta Não admira o videoclipe do país estar com tantas visualizações. Acho que é o 3.° com mais visualizações. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Francisco Félix Postado 18 de março 2019 Partilhar Postado 18 de março 2019 agora mesmo, Televisão 10 disse: Não admira o videoclipe do país estar com tantas visualizações. Acho que é o 3.° com mais visualizações. Mas a EBU pode fazer isso? Promover umas músicas e outras não? Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Hugo Postado 18 de março 2019 Partilhar Postado 18 de março 2019 há 3 horas, FraisesSucrées disse: Amar Pelos Dois no The Voice da Bulgária Voz icónica, bem camaleónica. E conseguiu cantar bem o português. 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Magazine Postado 18 de março 2019 Partilhar Postado 18 de março 2019 há 12 minutos, Francisco Félix disse: Estou agora a ver um vídeo no YouTube e o anúncio é o videoclipe de Malta Morto, confundi. Então é esse mesmo que também me apareceu a mim. Sorry, Arménia Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
Televisão 10 Postado 18 de março 2019 Partilhar Postado 18 de março 2019 há 10 minutos, Francisco Félix disse: Mas a EBU pode fazer isso? Promover umas músicas e outras não? Eu penso que não. E acho injusto se o puder fazer, sinceramente. há 22 horas, AGUI disse: Acho a música de La Valleta muito enjoativa. Gosto de pequenas partes. Mas a junção é muito brusca. Passa de um estilo ao outro sem uma transição que prepare. Considero muito razoável, do mesmo modo não gosto da letra. São tantas cores e estilos que se transforma numa mistura imensa e indesejável. Exato. Depois de ler os comentários da @Ana Maria Peres (é verdade, tens mais um leitor, Ana ), fui ouvir novamente a proposta de Malta e estou como tu. Eu iria adorar a música se fosse como é a partir do minuto 2:21. No entanto, no seu todo, tem lá partes de que não gosto. A que gosto menos é mesmo quando ela diz "I'm a chameleon", pois acho que o ritmo dessa parte destoa do resto da canção. No entanto, apesar disto, Malta é capaz de ter uma boa classificação. Devem ter uma boa atuação, isto porque me parece que investem muito na Eurovisão. Basta ver a atuação do ano passado. A canção podia não ter qualquer hipótese, mas gastaram dinheiro naquele módulo de LED, que não os salvou da não qualificação. Assim, este ano, devem apresentar igualmente uma boa atuação. 1 Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais Mais opções de partilha...
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