Duarte com D

Honestamente, parece-me que a audiência subiu mais pelas estratégias da Globo, que pela novela em si. Últimos episódios de Elas por Elas, Paraíso Tropical começou a entrar numa melhor fase, e agora vem Alma Gémea que de certeza será sucesso, até no Rancho Fundo tem sucesso exatamente por estas condições, acho que Família é Tudo tem tudo para não descambar como Fuzuê pois está mais "amparada".

Que desconversa. Ok, lê o que escrevi de novo, se não quiseres, seguimos em frente, amigos à mesma.

Sim, foi o que eu disse. Mas este tipo de comportamentos, que “deixam no ar” pois está a induzir que até pode ser, mas não quer admitir, quando, na verdade, não é coisas nenhuma, só ajuda a criar mais preconceito com os gays. Leva a querer que só não quer admitir porque tem vergonha, o que não ajuda nada.

“É escandaloso continuarem a fazer noticia sobre estas coisas e que me façam essas perguntas, mas continuem a falar nisso por favor”. Eu sei que cada um se assume no seu ritmo, e a sua vida apenas às pessoas diz respeito, mas as vezes sinto que muitos atores gostam de fazer caso destas “questões” para serem falados, podia ter respondido um simples não e arrumar com o assunto, fosse mentira ou não, e andar para a frente. Os atores as vezes parece que também gostam de criar estigma com estas coisas e deixar no ar, muitas vezes até quando não são, o que ajuda, a meu ver a criar celeuma com estes assuntos que já não deveria existir.

Mas a melhor cena é ela quando todos vão embora, sentada a ouvir o saxofone. Classe.

Ainda sobre a abertura da América, obvio que prefiro a primeira, a musica é melhor e mais épica. A questão é que a novela não é tão épica assim, depois da travessia no deserto que sim foi uma trama grandiosa, a novela vira mais uma novela como tantas outras e por isso a segunda faz mais sentido. Até porque os núcleos secundários nada tinham de grandioso, o marido que trai a mulher, as farofadas de barretos com as Breteiras, vila Isabel com os seus barracos, não havia nada de "épico". Mas mesmo popular, esta novela tinha uma "aura" tão gostosa, até os núcleos de vila Isabel eu gostava, com aquela confusão na vila, a gafieira com a dança, como amei ver esta novela. Eu adoro o Jayme Monjardim, mas de facto ele não casou bem com a história que estava a ser contada, exeto a travessia no deserto.

Com todo o respeito pelos brasileiros aqui do forum, mas é cada bizarrice fora da caixa que vem do Brasil, que nem na ficção eu pensaria ver algo assim.

Mas é sucesso, isso é que me deixa triste, pois cada vez mais a Globo irá seguir esta fórmula.

O Filão que ele encontra sempre:

Qual será a razão para terem feito uma coisas destas?

Também é pedir para flopar, fazer uma novela rural e enfiar tudo em interiores é pedir o flop, especialmente quando têm o original como método de comparação, já não basta o filtro que tira a luz solar da trama e as cores vivas da natureza ainda fecham tudo em interiores. Genial.

EU pensava que isto estava a ser um sucesso? Está a ser flop? Ainda bem, para ver se deixam estas fases de remakes, ou então que os guardem para a Globoplay. Aliás que produções originais tem a Globoplay este ano, está um pouco fraca nesse sentido não?

E se não pertences à NATO mais depressa estavas envolvido, só os portuguesas não entendem onde fica o seu país geograficamente no mundo, ás portas da Europa, muito próxima do norte de África, e o mais próximo da América por mar, e com uma grande costa marítima.

Coitado de Israel, só espero que consiga sair por cima deste ataque.

E não comentaste esse cenão com um dos melhores diálogos de embate da ficção? "Ele era seu namorado, quando era namorado de meia dúzia de outras, quando tinha uma por semana, ou uma até por dia. O seu dia era a segunda-feira, nem o domingo ele reservava para você, já comigo é diferente, ele me ama todos os dias da semana". * Eduarda a atirar a Laura numa cadeira de rodas para a pisicina.