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Ana Ao Cubo


Ana Maria Peres

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há 6 minutos, Angel-O disse:

Quantos episodios vai isto ter? emoji13.png

Enviado do meu Maya através de Tapatalk
 

Sem dar 100% de certeza, penso que serão 40. :P Mas os dois últimos episódios estão um pouco longos e assim sendo, se calhar vou começar a reduzir a sua dimensão e dá para mais 1-2 episódios. Não sei ao certo, mas será por volta de 40. :) 

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há 9 horas, Ambrósio disse:

@Ana Maria Peres e quando é que o @Forbidden vai ser raptado e sequestrado? Há alguns temas que mencionaste na apresentação da "novela" que te estão a escapar :P 

Será tudo devidamente explicitado e explicado. :mosking: A história ainda vai dar muitas voltas, 9 episódios é muita coisa e sim, explicar-se-á os raptos do Forb, o bordel do D007 e a relação entre Oxi e Jduarte. :yes: 

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há 1 hora, Ana Maria Peres disse:

Será tudo devidamente explicitado e explicado. :mosking: A história ainda vai dar muitas voltas, 9 episódios é muita coisa e sim, explicar-se-á os raptos do Forb, o bordel do D007 e a relação entre Oxi e Jduarte. :yes: 

Ah muito bem :P Então se terá mais 9 episódios deverá terminar no dia 7 de Maio, domingo, certo?

E quero um final feliz para a minha personagem, de preferência acompanhado ;)

 

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há 14 horas, Ana Maria Peres disse:

Sem dar 100% de certeza, penso que serão 40. :P Mas os dois últimos episódios estão um pouco longos e assim sendo, se calhar vou começar a reduzir a sua dimensão e dá para mais 1-2 episódios. Não sei ao certo, mas será por volta de 40. :) 

:)

No último episódio quero ver a velhota a ganhar o 760 :mosking:

 

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(Desculpem o atraso. :ph34r:)

No episódio anterior:

Spoiler

- Manu Tenry pede a Oxi para ver a filha;
- JDuarte sente-se mal;
- Magy decide divorciar-se de Visky;
- Magy é expulsa de casa.

32º Episódio
Festa: Parte 1

              Após discutir com o marido e este ter saído da sua habitação, Magy decide começar a fazer as malas. Havia discutido fortemente com Visky, que a expulsou daquela casa. Apesar de não ser dela, sentiu-se muito desapontada com aquela ação. O seu futuro ex-marido contou a decisão de ambos aos pais, que o brandaram por isso. De facto, Rafael A. até deu pulos de contentamento, ficou muito realizado.

            O clima era de festa até que a dona do café começa a descer as escadas com as malas. A mãe, Visky e o pai observaram. Não trocam qualquer impressão, até que Rafael A. lhe pergunta:

           - Ó lambisgoia traidora, espero que goste de morar na rua. Merece.

            Magy nem era para responder, mas decide o fazer:

           - Sabe, prefiro viver na rua do que viver com um velho resmungão e louco! Assim como viver com o seu marido, que é um parasita! Odeio-vos a todos.

            - O sentimento é recíproco. – responde Rafael.

            - Ainda bem! – comenta Magy. – E preparem-se: eu vou fazer da vossa vida um inferno, preparem-se. E tenho de ir. Tenho muitas coisas para fazer.

             - És medíocre. – diz Visky.

             - Ao menos não sou um banana parasita! Até nunca!

              E saiu. Saiu daquela casa, na qual habituou mais de 15 anos. Jurara que nunca mais lá voltara, quando pôs o primeiro pé fora dali. Dirigia-se, agora, para casa de JoãoCruz, no sentido de arrumar as malas. É que Magy tinha como intenção ficar a viver na casa de Gabriel: naquela mansão linda e grandioso. Para tal, teria de assumir que era amante do bancário há anos e ia aproveitar aquela festa para revelar tudo aquilo que sabia.

             Noutra situação, a festa estava quase a começar! Eram 19:00 e estava quase tudo preparado. Gabriel já havia chegado do trabalho, herportrait estava-se a vestir e todos estavam a aprontar para uma noite de glamour e celebração.

             Paralelamente, Ana Jenny também chegara a casa. A primeira coisa que fez foi anunciar a sua ida à festa, o que SIM respondeu com indiferença. Depois, decidiu ir tomar banho, maquilhar-se e foi-se finalmente vestir. Era uma peça de roupa vermelha, absolutamente divinal. Havia sido roubado, na noite anterior, do guarda-vestidos de Magy sem este o notar. Saindo desta forma do quarto encontra Ambrósio. O rapaz havia chegado do café, onde havia estado a trabalhar todo o dia. Repara na vestimenta de Ana Jenny e deduz que ela vai àquela festa da casa do bancário! Tinha a certeza disso. Assim sendo, também se despachou, vestindo uma roupa mais formal que tinha lá para o armário. A irmã de Ana Maria sai e dirige-se à mansão de Gabriel.

               De igual forma deslumbrantes estavam Ana Maria e Ana Pimpolho. As duas manas haviam-se produzido excelentemente. Tinham ido naquela tarde comprar os vestidos; era uma maneira genial que Ana Maria arranjou para distrair a irmã. Estavam prontas para sair. Ana Pimpolho já estava pronta, até que o seu telemóvel toca. De facto, nesse ato, repara que tinha inúmeras chamadas de um número desconhecido. Nós sabemos quem é: Oxi. O diretor do hospital havia prometido que ia fazer com que a “filha” de Manu fosse ver o pai, algo no qual ele não estava a ser bem-sucedido, pois a rapariga decide ignorar a chamada. A irmã já estava pronta. Saíram.

                Quem já estava na festa era Duarte. O cantor sensação que ia encantar o público presente na festa estava a ensaiar. Não havia encontrado herportrait – a sua amante -, pois esta ainda se estava a vestir. Até agora. Descendo as escadas, a esposa de Gabriel estava muito bem produzida e absolutamente divinal. O filho de Visky não conseguia deixar de olhar para ela. Esta decidiu-se aproximar e cumprimenta-lo:

                 - Boa noite. Espero um concerto memorável, hoje.

                 - Está linda.

                 - Obrigada. – agradeceu herportrait. – Também não está nada mau, o menino…

                - Depois disto, será que…

               - Será que? Será que, numa festa? Viva o presente! Não se preocupe com o que virá a seguir… O inesperado é sempre o melhor condimento.

                - Adoro. – refere Duarte.

                - Bom, querido, adoraria continuar a conversar consigo, mas, infelizmente, não posso. Tenho de ir tratar de uns assuntos e de caminho, os convidados estão a chegar. Já agora, deixe-me perguntar-lhe: a quem deu os seus convites?

                 - Para lhe ser sincero, a ninguém. Passou-se-me e eu também não tinha interesse em trazer alguém da minha família ou dos amigos para aqui.

                - Fez bem. – diz herportrait. – Até já!

                A família de Gabriel e da sua esposa já estavam todos prontos. Inclusivamente o patriarca estava presente, ainda que estivesse com ar de frete. Srcbica, desconfiado, questiona:

                   - Que se passa, pai?

                   - Nada, filho. Nada.

                  - Não me convenceu…

                   - Que bom!

                    A festa começa. O primeiro convidado a chegar é Diogo_M, o melhor amigo de herportrait. Efusivamente, cumprimenta a sua conhecida:

                   - Querida, que festa linda que preparaste!

                   - Que preparamos!

                   - E estás linda… - repara Diogo. – Contudo, deixa-me dar os parabéns ao aniversariante! Parabéns, JDuarte! 25 anos, han? Já é responsabilidade…

                    - Sim, alguma! E obrigada! – responde JDuarte.

                    - Tens aqui um presentinho!

                    - Obrigado, outra vez.

                   - Olá, Diogo! – cumprimenta Gabriel, aproximando-se.

                   - Olá, Gabriel.

                  - Não vieste com o teu cãozinho atrás? – pergunta, inconvenientemente, Gabriel.

                  - Desculpa?

                 - Não ligas ao meu marido, ele, às vezes, tem umas tiradas ridículas.

                - Aprendi consigo, querida. Mas o Oxi não veio? O diretor do hospital, o cuidador dos pobrezinhos que necessitam de cuidados de saúde não se dignou a vir cá?

                - Não, Gabriel. Ele está a trabalhar.

                - A trabalhar? – ri-se Gabriel. – Se isso fosse trabalho…

                - Chega! – pede herportrait. – Vamos embora daqui, Diogo, não temos de levar com a rabugice do Gabriel.

                E foram. Entretanto, começaram a chegar muitos convidados, amigos de JDuarte, familiares e conhecidos. Contudo, nada se compara ao seguinte momento. Tocam à campainha e o empregado João_O abre. Do outro lado, está uma rapariga bonita. Quem ela é? A nossa vilã. Rapidamente dois homens prendem o seu olhar nela – srcbica e Gabriel_C. Ambos olham deslumbrados para aquela mulher de vestido cor escarlate. Consideravam que lhe assentava que nem uma luva. Gabriel decidiu ir ter com ela, dizendo-lhe:

                 - Boa noite. Tem bom gosto, você.

                 - Boa noite, doutor Gabriel. Obrigada pelo elogio. O seu bom gosto também não se fica nada atrás do meu…

                - Desfrute desta festa.

                - Disfrutarei. Qualquer momento ao seu lado… É digno de o fazer…

                Sai de perto do bancário e Diogo_M repara logo naquela rapariga! Era aquela detetive… Que, num dia qualquer, havia ido a sua casa fazer perguntas sobre Magy – a amante de Gabriel. Por esta razão, pergunta:

                - Ó her, o que está aquela rapariga aqui a fazer?

                - Não sei. Não a conheço. Deve ser amiga do JDuarte. Tem ar disso.

                - Sim, está bem… Mas sabias que ela era detetive?

                - Detetive? – questiona surpreendia herportrait.

                - Sim. Um dia foi a minha casa fazer perguntas…

                Diogo lembrara-se que, ao dizer a verdade, teria de contar da traição de Gabriel. Assim sendo, decidi omitir este facto e diz:

                - Fazer perguntas ao meu empregado, por causa de algo que ele tinha testemunhado…

                - Estranho, realmente.

                - É. Estranho. – diz Diogo_M.

                Ana Jenny circulava pela sala. Já havia dado os parabéns ao aniversariante. Havia chegado agora a vez de cumprimentar srcbica, o rapaz pelo qual sentia um fraquinho. Decide-o fazer, sendo que este está acompanhado pelo irmão Forbidden:

                - Olá. Ana Jenny.

                - Olá! Forbidden!

                - Olá. E tu sabes o meu nome, Ana.

                - Pois sei...

                Havia-se criado um clima estranho, de que o irmão que só lia revistas se deu conta. Por essa razão, decide ir à casa de banho, enquanto os nossos dois pombinhos continuam a conversar.

                - Ainda que o Forbidden se foi…

                - Sim. É teu irmão? – pergunta casualmente Ana Jenny.

                - É.

                Ficaram em silêncio uns momentos ao olharem um para o outro. Para quebrar o gelo, a irmã de Ana Pimpolho afirma:

                - Linda festa…

                - Ana, tu és mais linda. Estás absolutamente maravilhosa. Linda.

                - Obrigada...

                - Tive saudades tuas.

                - Vimo-nos há pouco. – diz Ana Jenny.

                - Pouco? Para mim, para o meu coração apaixonado… Para ele, foi um século.

                - Tens um coração resistente, tu.

                - Mas tu és capaz de o derreter.

                Ana Jenny adorava ouvir aqueles elogios e estavam-se a sentir seduzida. No entanto, olhando para o lado, repara que Gabriel os observava muito atentamente. Assim sendo, decide mudar o rumo da conversa, questionando:

                - Sabes quem são a Ana Maria e Ana Pimpolho? Soube que estão convidadas…

                - Porquê que estás a mudar de assunto?

                - Porque sim.

                - Odeio a tua racionalidade. Mas pronto, a Ana Maria é amiga do meu irmão. A outra não quem é.

                - E já chegaram?

                - Não. – nega srcbica. – E essa curiosidade deve-se a quê?

                - A nada. Simplesmente… Simplesmente, tenho uma amiga com o mesmo nome e podia ser ela. O mundo é muito pequeno. Bom, srcbica, eu vou lá fora ver se apanho um pouco de ar… Já venho ter contigo. Até já.

                - Até já.

                Ana Jenny queria ver se apanhava as irmãs à entrada da porta. Tinha de procurar por duas raparigas que ela suponha parecidas entre si e consigo. Avista duas mulheres e vai-lhes perguntar pelo nome; foi uma tentativa falhada, pois chamavam-se Beatriz e Rita. Visualiza novamente duas mulheres e vai-lhes questionar:

                - Olá! Como é que se chamam?

                Ouvira Ana Maria e Ana Pimpolho. Aquelas eram, sem dúvida, as suas irmãs. Havia traços idênticos entre si, havia uma matriz que se podia agrupar numa. As três aperceberam-se disso, mas nada comentaram. Tudo quando Ana Jenny refere:

                - Sou a Ana Jenny.

                - Ana Jenny? – questiona surpreendida Ana Pimpolho.

                - Sim. Ana Jenny, a vossa irmã.

                Ana Maria e Ana Pimpolho estavam em choque com o que ouviram. A sua irmã perdida estava ali diante de elas. Aquela pessoa que tinham ouvido no dia antes… Estava ali. Sentiam que tinham muito de dizer umas às outras.

                Mudando de assunto – pela última vez -, Forbidden havia ido à casa de banho do piso superior. Saindo de lá, sente algo na nuca, que estranha. Olha para trás e ouve:

                - Olá. Acompanha-me ou morres.

                Era uma pistola que estava atrás da cabeça do rapaz…

No próximo episódio:

Spoiler

- E preparem-se, maninhas: a partir de agora, a vossa vida vai ser muito amarga... - refere Ana Jenny.

------------

- Olá, cheguei! - grita Angel-O. - Fui convidado pela herportrait para a festa dos ricalhaços!
- Olá, Angel-O! - exclama herportrait.

------------

- Olá, Gabriel. Cheguei. - diz Magy.
- O que estás aqui a fazer? 

A festa vai continuar no próximo episódio, na sexta-feira! Não percam! 

 

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No episódio anterior:

Spoiler

- Magy sai de casa dos pais de Visky;
- Ambrósio decide ir à festa;
- Diogo_M, Ana Jenny, Ana Maria e Ana Pimpolho chegam à festa;
- As 3 irmãs encontram-se;
- Forbidden é raptado.

33º Episódio
Festa: parte 2

 Forbidden sentia, neste momento, uma pistola sobre a sua nuca. Não conseguia, como é óbvio, balbuciar qualquer som com sentido. Ouve as instruções e segue-as religiosamente. Saem da mansão donde o rapaz morava e entram num carro preto pelas traseiras, sem que ninguém conseguisse reparar.

           Embora passando pelo jardim – e avistando as três raparigas -, estas não o viram. Mas estavam a ter uma conversa muito interessante e dinâmica, talvez tenha sido essa a razão. Haviam descoberto que eram irmãs; havia sido Ana Jenny que o revelara, de uma maneira provocatória e pouco afável. Ana Maria reagiu:

           - És tu? És mesmo tu, a nossa irmã?

           - Sim, sou. Não encarnei um fantasma, quem eu saiba. Apesar de que, provavelmente, nunca ouviram falar de mim.

           - Enganas-te.

           - Como?

           Ana Jenny havia sido altamente surpreendida com aquela informação. Como é que as irmãs sabiam da existência dela? Visky quase que lhe garantiu que não lhes havia contado nada! Ana Pimpolho responde-lhe:

           - A situação não foi muito positiva. No entanto, soubemos da tua existência, ontem.

           - Eu queria apanhar-vos de surpresa… - ironiza Ana Jenny. – Não consegui. E então, maninhas, o que fazem?

           - Somos… - dizia Ana Pimpolho.

           - Eu sei o que são: são professoras de geografia. Também suponho que devem de ter tido uma ótima educação, uma vida perfeita e foram sempre bem tratadas, não foi?

            - Como assim? – interroga Ana Maria. – O quê que tu estás a dizer? Nós encontrámo-nos e tu vens logo com essas insinuações? Nós somos 3 irmãs. Sangue do mesmo sangue! Porquê que estás com essa agressividade toda?

            - Ó queridinha, mas tu sabes alguma coisa sobre mim? Irmãs? Se o fôssemos, eu não teria tido a porcaria de vida que tive! Vocês são umas privilegiadas. Eu fiquei com uma velha mal-encarada, que nem sequer à escola me deixava ir! Achas justo?

             - Não temos culpa de nada disso, Ana Jenny… - afirma Ana Pimpolho. – Sejamos amigas!

             - Eu não quero a vossa amizade. Aliás, eu quero destruir-vos.

             - Tu não estás bem… - diz Ana Maria. – Nós estivemos perdidas durante tanto tempo! Vamos tentar aproveitar…

             - Aproveitar, o quê?! Não há nada para aproveitar, nem eu quero manter uma relação cordial convosco. Ai, íamos agora aprender andar de bicicleta? Íamos agora brincar com as Barbies? É muito tarde, maninhas. Mas não é tarde para sofrerem tudo aquilo que eu sofri.

               - Mas porquê?

               - Chama-lhe justiça, Ana Pimpolho. Agora, aproveitem a festa; a partir de agora, e já que nos conhecemos, nunca mais terão nenhum momento de paz.

               - Ó Ana Jenny, tu estás a ameaçar-nos? – questiona Ana Maria.

               - Ainda por cima, para além de favorecidas, são burras e não compreendem o que eu digo… Claro que estou. Eu vou fazer de tudo para vocês experimentarem a vida de cão que eu tive. É um reajustamento do karma.

                - Tu estás louca... E cheia de inveja! - comenta Ana Maria.

                - Estou? - pergunta Ana Jenny furibunda, pronta a dar um estalo à irmã.

                - É o que parece... Nós almejamos coisas na vida. Pelos vistos, tu ficaste frustrada pelo facto da tua vida ter sido um zero redondo, sendo por isso que deitas esse recalque todo para cima de nós. - afirma Ana Maria.

                Ana Jenny ia dar um estalo. Queria provocar a dor que Ana Maria lhe havia provocado naquele momento. Quando estava a levantar a mão, ouve uma voz:

                - Boa noite!

                Havia surgido um rapaz atrás das duas irmãs, as que eram amigas. Nenhuma destas a conhecia, mas aquela cara não era estranha a Ana Jenny. Infelizmente, para esta aquela presença não era muito favorável… Quem via era Ambrósio, que havia roubado um bilhete ao irmão e agora estava naquela festa. Depois de uns segundos de silêncio, o irmão de SIM voltou a reforçar:

                - Boa noite. Principalmente para ti, Ana Jenny.

                - O quê que estás aqui a fazer, ó intrometido? Vieste espiar-me, como fazes sempre? Se vieste… Se vieste, há um grande problema: há um segurança e que eu saiba, ele não te vai deixar entrar… Idiota.

                - Para quê que o estás a insultar? – pergunta Ana Pimpolho.

                - Obrigada pela defesa, mas eu já sei como lidar com esta rapariga mal-humorada. E não te preocupes, Ana Jenny, que eu tenho um bilhete.

                - Muito bem. Aproveita a festa. Eu não tenho nada a esconder, por isso… - refere Ana Jenny. – Agora, desculpem-me, que tenho de ir. Tenho de ir conviver com gente que realmente importa e não com 1 falhado e com 2 futuras falhadas. Adeus!

                A rapariga sai de cena e deixa as três personagens, que não se conheciam, a olhar umas para outras. Ana Pimpolho sente que tinha de começar a conversa. Não sabia porquê, mas sentia que o tinha de fazer. Cá para nós, e já que ela não nos ouve, ela havia achado Ambrósio um rapaz bonito e interessante e, por essa razão, sentia que tinha de saber mais sobre ele. Assim, interroga:

                - Desculpa, mas quem és? Já agora, eu sou a Ana Pimpolho e esta é a Ana Maria, a minha irmã.

                - Olá.

                - Vocês… O meu pai conhece-vos! Viu-vos no hospital!

                - É o Visky? – pergunta Ana Maria.

                - Sim! Bom, eu sou filho dele e não imaginam os esforços que nós temos feito para vos encontrar. Tem é sido inglório. Até agora.

                - Sim, até agora. – reforça Ana Pimpolho. – E donde é que conheces a nossa irmã?

                - Infelizmente, vive connosco. O meu irmão é namorado dela e agora vive lá.

                - A sério? E como é que ela é?

                - Muito misteriosa.  E também arrogante, como já devem ter percebido. Caiu de lá de para-quedas e nunca soubemos nada dela. Até agora, que descobrimos a sua família. És a Ana Pimpolho, não és? – diz, reparando na rapariga. Tinha havido uma química imediata entre ambos. Tinham tido a perceção disso.

                - Sim… Sou.

                - Bom, e se entrássemos? – propõe Ana Maria. – Está a ficar frio e lá podem conversar lá.

                Fizeram-no. Ana Maria cumprimentou o aniversariante e deu-lhe um presente. Falaram durante algum tempo, uma vez que eram amigos. Já Ambrósio e Ana Pimpolho conversavam e conheciam-se melhor. Havia havido um qualquer clima entre eles e precisavam de desvendar aquele sentimento inicial que se havia desenrolado.

                A festa corria dentro da normalidade. Duarte tocava e cantava (não muito bem, há que dizê-lo) e herportrait estava vidrada nele. Gabriel_C percebeu, mas nada fez; de facto, estava mais preocupado com Ana Jenny, que conversava aqui e ali.

              O filho de Visky e de Magy anuncia um pequeno intervalo e a esposa do banqueiro decide ir conversar com ele:

                - Muito bem. Estou a gostar.

                - Ainda bem. Faço tudo para que obtenha prazer…

                - Sabe… - refere herportrait. – Neste intervalo podíamos fazer coisas mais produtivas. E se fôssemos lá para fora… Ninguém iria notar a minha falta… Nem a sua. Além do mais, todos os convidados já chegaram e… E iríamos estar sozinhos.

                - Teve uma brilhante ideia.

                Saíram. Dirigiram-se para perto da piscina e, escondidos, começaram a beijar-se na boca e a trocarem carícias. O ambiente estava a começar a aquecer. Não estavam é a contar com o que se ia passar a seguir.

                Uma mulher havia chegado. Atrasada, mas havia. Estava a percorrer o jardim da mansão com uns trolleys na mão e ouve uma voz que bem conhecia a gemer. Aproxima-se e vê o filho a beijar o pescoço de uma mulher 20 anos mais velho. Era Magy que ali estava. O filho estava a beijar a sua inimiga mortal - herportrait. Quase instintivamente, queria interromper aquele ato; contudo, teve uma ideia melhor. Dirigiu-se a casa dos convidados, deixando as malas no jardim, e gritou:

                - A todos a vossa atenção!

                Ana Jenny e Gabriel_C ao verem aquela cara conhecida ficaram atónitos. Não contavam com a presença daquela mulher, que para eles era indesejável. Aliás, o bancário e a sua secretária vieram logo ter com a dona do café.

                - Bom, a todos a vossa atenção, especialmente ao meu querido Gabriel. Sabem onde está a dona desta casa? Aquela dondoca? Não, pois não? Bom, eu aconselhava a acompanhar-me. Terão uma surpresa… Uma surpresa desagradável.

                - O quê? – questionam quase todos.

                Gabriel chega perto da amante e refere, apertando-lhe o braço:

                - O quê estás a fazer aqui?

                - A anunciar que a tua mulher te mete os cornos. Segue-me.

                Uma vez que o organizador da festa saiu, quase todos copiarem a sua ação e acompanharam Magy àquele cenário. Sem notarem, herportrait e Duarte continuavam aos beijos, mas desta feita já faziam mais do que isso. Quase todos os convidados assistiram àquela cena, que não cessava em parar. Por este motivo, Magy grita:

                - Aqui está a verdadeira herportrait!

                O casal de amantes para de se beijar e dá-se conta que está a ser observado por uma multidão, que fica profundamente chocada. Magy continua a provocar:

                - Depois de incendiar um prédio, esta mulher agora anda com jovens 20 anos mais novo. Aliás, o rapaz que ela estava a beijar era o meu filhinho…

                Todos estavam surpreendidos, especialmente pela negativa. Houve pessoas a tirarem fotos, enquanto que Duarte e herportrait se vestiam. A primeira reação, depois da da dona do café, partiu de Ana Jenny:

                - Que galdéria!

                Gabriel sentiu a obrigação de colocar um ponto final àquela situação, mandando todos para dentro. Quase ninguém cumpre as ordens do banqueiro. Chegando-se perto do casal, a reação do magnata foi dar um murro a Duarte. Aliás, não só lhe dá um murro, como lhe dá uma sova. O cantor não consegue fazer nada e apenas é agredido. Herportrait grita para o marido parar, mas nada feito. Após dar uma tareia ao rapaz, diz a esposa:

                - Vadia! A partir de hoje, vais viver para a rua! Estás oficialmente expulsa desta casa!  Amanhã, o meu advogado contactar-te-á. Quero, como é óbvio, o divórcio!

                - Será muito bem-recebido, Gabriel. – afirma herportrait, indo, a seguir, socorrer o seu amante.

                Entretanto, ouve-se novamente a voz de Magy. A mulher parecia não estar satisfeita com os estragos que provocara. Assim, prossegue:

                - A todos, novamente, a vossa atenção! Não pensem que a incendiária galdéria é a única que dá facadinhas no casamento… De facto, eu e o Gabriel também fomos amantes… Amantes por mais de 10 anos… Durante muitas manhãs, encontrávamo-nos e eu satisfazia-o como aquela louca incendiária nunca o fez… Foram momentos inesquecíveis.

                - Cala-te! – ordena Gabriel.

                - Ó meu amor… Meu amor, já estás divorciado, já podemos revelar ao mundo a nossa relação… - diz Magy. – Com efeito, sou-vos sincera: este é homem é fogo na cama…

                - Segurança!

                - O quê que estás a fazer, Gabriel? Não sei se sabias, mas trouxe as malas para ficar aqui a viver contigo. Já podemos assumir a nossa relação finalmente.

                - Eu não vou assumir coisa nenhuma! – grita Gabriel.

                - Também não queres assumir o rapto que encomendaste, só por eu ter recusado fazer sexo contigo? Mas lembra-te: eu perdoo-te. Não me aconteceu nada de mal.

                O segurança, quando Magy acabou a frase, havia chegado:

                - Leve esta mulher daqui. Acabou tudo entre nós.

                - Como? – questionou a dona do café surpreendida. – Nós tivemos uma relação… Tão boa, tão satisfatória… Lembras-te do sexo que fazíamos? As posições que experimentámos… Podíamos ter isto para o resto das nossas vidas.

                - Louca! – grita Gabriel. – Segurança, leve-a daqui!

                - Largue-me! – grita Magy para o segurança. – Isto não pode ser a sério! Gabriel, se fizeres isto… Vais-te arrepender amargamente! Eu acabarei contigo! 

                - Ainda não a levou? 

                - Gabriel, eu vou acabar contigo!

                Levam-na para fora da mansão e a mulher ficou visivelmente afetada com aquilo que havia acontecido.

                De igual forma, estavam todos os presentes, incluindo Duarte e herportrait, em choque com a sequência de eventos. Ninguém sabia que reação ter àquilo que se estava a passava. No entanto, depois da cena ter terminado, JDuarte começou a sentir uma dor forte no peito. Desvalorizou inicialmente, mas era a intensidade era tal, que não conseguia mexer-se. Começa a perder os sentidos e desmaia. Quem repara primeiramente nisto é Ana Maria, que berra:

                - Alguém venha cá! O JDuarte acabou de desmaiar!   

No próximo episódio:

Spoiler

- Quem temos aqui? - pergunta Oxi.
- É o meu filho, Jduarte, Doutor Oxi! - grita herportrait.

-------------

- Ana Jenny, sinto-me tão só... E se viesse morar para minha casa? - questiona Gabriel.
- A sério?

-------------

- O quê? Traz-me um homem raptado para o meu bordel? - indigna-se D007. 
- Não te queixes. - responde Filipe Luís. 

Espero que tenho gostado deste barraco monumental! Amanhã há o fim e as consequência do mesmo.

 

 

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No episódio anterior:

Spoiler

- Forbidden é raptado;
- Ana Jenny, Ana Pimpolho e Ana Jenny encontram;
- Começa a festa de JDuarte;
- Magy interrompe a festa, fazendo um escândalo; 
- Gabriel divorcia-se de herportrait;
- JDuarte desmaia.

34º Episódio
Ressaca Positiva

Depois de uma noite onde festejou o seu aniversário, JDuarte não estava a ter umas boas entradas no seu novo número de anos de vida. Sentira-se mal e Ana Maria havia sido a primeiro a notar que o seu amigo estava desmaiado. A mãe herportrait rapidamente ficou a par da situação e chamou, em primeira instância, o filho srcbica, que era médico. Não tendo meios suficientes para apurar de quê que o irmão padecia, decidiram levá-lo ao Hospital Bem Viver. Acompanharam-no a mãe, a amiga Ana Maria, o seu mano e ainda o pai Gabriel_C. Este decidira levar a sua secretária consigo, inventando que tinha uns assuntos para tratar. Aquilo que o banqueiro queria era passar mais tempo com Ana Jenny.

Quando chegaram ao hospital são recebidos por Bloody; o secretário estava a fazer o turno da noite. Dá-se conta de quem são os pacientes e quando os atende, manda a boquinha:

- Olhem os riquinhos… Vieram visitar a plebe?

- Desculpe? – questionou herportrait. – Por favor, o nosso filho desmaiou e não reage a nenhum sinal!

- Muito bem. Preciso dos seus documentos.

- Aqui tens, Bloody. – diz srcbica que o conhecia bem. – E não sejas assim.

- Eu sou o que me bem me apetecer. E não é por terem connects e serem podres de ricos que vão ser atendidos mais depressa. Pronto, dito isto, o vosso filho já tem o check-in pronto para ir à recolha. Até já.

Todos olharam para aquele homem com desdém. Não gostaram do tom acusatório dele. Contrariamente ao esperava Bloody, JDuarte foi rapidamente atendido, tendo sido acompanhado pela mãe e pelo irmão.

Na sala de espera ficaram Gabriel_C, Ana Jenny, assim como a sua irmã. O ambiente entre ambas estava muito tenso, trocando olhares agressivos, e pior ficou quando o bancário saiu de cena, para atender uma chamada vinda da comunicação social que, entretanto, já soubera do escândalo. Para tentar quebrar o gelo, Ana Maria estranhava a ida da secretária. Assim, comenta:

- Que leal és ao teu patrão!

- É verdade. – responde Ana Jenny. – Não se vê muitas funcionárias assim. E não precisei de andar na universidade, maninha.

- Autodidata, estou a ver. Também o foste no recalque, certo?

- Que graça, irmãzinha! Mas aproveita o prato enquanto podes. Quando fizer da tua vida um inferno… Aí será diferente.

- Muito. Estou com muito medo, Ana. Vê lá se, com essas ideias de vingança, não ficas sem tempo para o teu querido namorado bancário. – provoca Ana Maria.

- Eu não namoro com ele. Aliás, não lhe sou nada. Simplesmente honro os meus compromissos profissionais com muita dedicação, maninha…

- Tá, e sou a Madre Teresa de Calcutá.

- Ah, só espero que essa senhora tenha terminado de maneira ruinosa a sua vida… Se te intitulas assim….

Rematando a conversa, surge, segundos depois, Gabriel_C. Surpreendentemente, e tendo os conta os cenários onde estava envolvido, o bancário mostrava-se feliz, com um sorriso enigmático. Entra na sala para chamar Ana Jenny; queria conversar com a rapariga. Dirigem-se à parte exterior do hospital, com o intuito de falarem a sós. Percebendo como o patrão estava, a secretária questiona:

- Que se passa? Está muito airoso e feliz…

- Apesar de tudo, as coisas estão a correr bem. Acabaram de me ligar de uma revista cor-de-rosa.

- E?

- E a imprensa está toda do meu lado. É verdade: o nome daquela meretriz está completamente manchado e eu fiquei a vítima no meio disto tudo, o pobre homem de família que é traído por uma insensata louca por rapazinhos imberbes. Sabes, adoro a nossa sociedade, de facto. Quando um homem trai uma mulher tenta-se desculpabilizar o seu ato; agora quando é ao contrário… Todos estão prontos para atirarem pedras à devassa. Mas ainda bem que assim é. É de maneira que me vinguei dela e melhor: não tive de fazer nada.

- Isso são ótimas notícias! – exclama Ana Jenny.

- Concordo. São excelentes mesmo. Agora, preciso de falar consigo.

- Sobre o quê? Estou curiosa.

- Sabe, com a expulsão da minha ex-mulher de casa… Fiquei sozinho. Sem dúvida que me sentirei um pobre lobo solitário e, honestamente, odeio isso. Assim, Ana Jenny, gostaria de saber se gostaria de ir viver comigo.

A surpresa e a apreensão tomaram conta da nossa protagonista. Nunca havia imaginado aquilo e nunca, nem nos seus melhores sonhos, havia formulado tamanho privilégio. Apesar disto, estava dividida. Por um lado, a parte racional dizia-lhe que para aceitar de imediato aquela proposta. Finalmente, depois de tanto sofrimento, ia ter uma vida digna. Uma vida de milionária onde teria tudo aquilo que sempre desejara… Mas por outro, o seu lado emocional dizia que não. Ir para a casa do Gabriel significava que teria de assumir o seu relacionamento com ele. O seu amado, aquela paixão platónica com o nome de srcbica nunca a iria perdoar. Estava assim num dilema: a possibilidade de morar numa mansão, em detrimento de perder o seu grande amor. Pensando melhor, chegou a uma conclusão: poderia não rescindir do melhor dos dois mundos… Não, de facto a ideia que ela tivera tido era ótima. Deste modo, começa por dizer:

- Eu adoraria ir viver consigo.

- Isso é um sim?

- Não. É uma dúvida. Sabe, eu não sei se é muito boa ideia ir viver consigo. Como deve de saber, a comunicação social estará a vigiar os movimentos da sua casa, quem entra, quem sai… E caso arranjar uma nova pessoa para viver consigo, neste caso eu, tal poderia mudar a opinião pública sobre si. Poderá ser o mau da fita e a pega da sua ex-mulher uma vítima.

- Isso é que não pode acontecer! E tem razão. – reconhece Gabriel.

- A não ser que se invente uma desculpa para a minha ida para sua casa… E eu tenho a perfeita! Não sei se sabe, mas o seu filho está completamente apaixonado por mim…

- Já deu para ver. Na festa não tirava os olhos de si.

- Então, eu vou com falinhas mansas, digo que preciso de um lar e ele receber-me-á de braços abertos, pedindo-lhe permissão. A seguir… A seguir podemos fazer aquilo que quisermos… Uma verdadeira relação entre patrão e empregada…

- Adoro a ideia! Aliás, adoro a sua perspicácia.

- Há é um problema. – contrapõe Ana Jenny. – Com o tempo, o seu filho saberá e decerto que ficará magoado consigo…

- O que não o mata, torna-o mais forte, não se preocupe.

Posto isto, era oficial: a irmã de Ana Maria ia passar a viver na casa dos ricos. E conseguiu aquilo que almejara: por um lado, vai viver para aquela casa de luxo; por outro, continuará a ver o seu amado. O problema seria quando ele descobrisse; mas Ana Jenny tinha a certeza de que lhe conseguiria dar a volta.

Na futura casa da nossa protagonista, o ambiente estava caótico. João_O estava a arrumar a casa, depois da festa; simultaneamente, estava com o coração nas mãos por causa do menino JDuarte. Magazine era o único irmão presente; havia bebido tanto, que já estava a dormir. Ninguém se apercebeu nem do desaparecimento de Forbidden, nem que dois estranhos estavam sentados no jardim a conversarem.

Nós conhecemos bem quem eles são. Ambrósio e Ana Pimpolho, que se apresentaram na festa, havia sentido uma química brutal entre ambos. Tinham sentido algo que poucas vezes haviam experimentado: algo soberbo, algo poderoso, mas magnífico. Assim, decidiram ver as estrelas sentados no jardim de Gabriel e herportrait. Conheceram-se, conversaram sobre o passado e o futuro, falaram do tema de conversa que os unia, ou seja, Ana Jenny, e sentiram uma conexão muito especial. Por esse motivo, o irmão de SIM decide beijar a rapariga na face. A atmosfera ficou diferente e, prova disso, é que o silêncio imperou a partir do momento que Ambrósio a beija. Começam a trocar olhares de cumplicidade. Aproximam-se. Tocam na mão um do outro. Sentados a ver a lua, fitam os olhos um do outro. Simultaneamente, aproximam as faces e beijam-se na boca. Uma perfeita simbiose havia sido criada.

Embora o sentimento possante que os estava a dominar, Ana Pimpolho decide parar o beijo. Não lhe apetecia, mas a sua timidez inicial fê-la dizer:

- Bem, está a ficar tarde…

- Sim, tens razão.

Trocam o número de telefone e vão juntos embora. Esperavam não ser apanhados por nenhum segurança, o que, felizmente, não aconteceu. Contudo, ao sair daquela mansão, veem uma mulher a chorar. Ambrósio reconhecia-a: era a sua mãe. Percebendo-se que alguém chegara perto dela, refere:

- Saia daqui!

- Mãe, sou eu. O Ambrósio.

- O que estás aqui a fazer? – questiona Magy. – Vieste dar-me um sermão? O teu irmão já mo deu!

Com efeito, Duarte havia ficado extremamente magoado com a mãe, dado tê-lo envergonhado em frente de todos os convidados para àquela festa. Afirmou que não ia falar mais com ela e para não o voltar mais a contactar. A mãe do rapaz havia ficado desfeita com aquelas palavras. Ambrósio fez questão de responder:

- Não lhe vim dar um sermão, aliás, nem sabia que aqui estava. Mas vim lhe dizer que também estou muito chateado consigo. Aquilo que a mãe fez foi de uma crueldade… Não só assumiu que traiu o meu pai durante anos, como humilhou o seu filho perante gente que ele nem sequer conhece! Acha que aquilo que fez é digno de perdão?

- Ambrósio, tu já sabes como é que eu sou! Sou impulsiva, não pensei no que disse nem no que fiz… Sem falar de que estava farta daquela situação! Foi a Ana Jenny a chantagear-me, foi o rapto, foi uma série de coisas.

- Isso não justifica tudo… - diz Ambrósio.

- Justifica. Quando as situações estão no limite… Temos ações no limite. O pior são as consequências: perdi tudo. Perdi a minha casa, perdi o amor dos meus filhos… Perdi o controlo da minha vida. Isso é que o é o pior.

- Tinha de calcular os riscos…

- Ambrósio, não sejas assim! Compreende a tua mãe.

Quem acabara de falar era Ana Pimpolho. A rapariga que se havia mantido calada a conversa inteira, decide intervir, no sentido de o filho da dona do café ter compaixão. Magy não sabia quem ela era; deste modo, interrogou:

- Quem é esta? A sua cara não me é estranha…

- É a Ana Pimpolho, a irmã da Ana Jenny.

- E é tão reles como a irmã? Se for, vai-te embora.

- Não. Acho. – diz Ana Pimpolho. – Apesar de não a conhecer bem, penso que não sou como ela. Já agora, Ambrósio, reflete sobre a situação da tua mãe: vê-se que está arrependida.

Depois de pensar durante uns momentos, Ambrósio decide perdoar a mãe. Não iria esquecer aquilo que fez, mas perdoa-a. A dona do café fica radiante. Decidem-se ir embora daquele sítio e abandonam-no.

Num cenário completamente diferente, mas que já se conhece, estava o enfermeiro D007, juntamente com o seu sócio João 94. O bordel que haviam aberto tinha bastante sucesso; a sua afluência aumentava desde da abertura. O negócio corria às mil maravilhas. Até tiveram que contratar um novo barman: Tiago João. Após ter sido despedido, arranjou emprego a servir bebidas. Todos estavam a conversar, assim como a ver um show de uma rapariga:

- João, esta aqui foi uma aposta ganha!

- Ainda bem que eu a trouxe de Amesterdão. – refere João.

A conversa ia circulando até que o telefone de D007 toca. O enfermeiro vai atender. Não conhece quem está do outro lado; este diz-lhe “vem cá fora”. Embora com reticência, o dono do prostíbulo dirige-se ao exterior, onde vê um homem encapuçado, junto a um automóvel preto. Pergunta-lhe:

- Foi você me ligou?

- Sim.

- Para quê me obrigou a sair de lá dentro? Já disse que só podem usar as raparigas lá dentro, não fazemos serviço expresso.

- O quê? Isto é um bordel? OK. Não faz mal. Serve.

- Mas serve para quê? – questiona D007.

- Pois. Serve para eu esconder uma pessoa.

- Esconder? Está louco, só pode.

- Não estou. Quero que esconda um rapaz dentro do seu bordel. Isso ou esta noite vai dormir com os anjinhos. – diz o homem, mostrando uma arma.

D007 percebeu que aquilo era sério. Também não lhe custava nada servir como esconderijo: tive uma cave velha desabitada, que servia perfeitamente. Embora amedrontado, contesta ao raptor:

 - Para quê que o quer esconder aqui?

- Porque o armazém onde supostamente eu ia pô-lo está fechado e houve uma confusão qualquer. Amanhã venho busca-lo e livra-se de mim e do rapaz. Já agora, sou o Filipe Luís.

- D007, prazer.

Estranhamente a ouvir a conversa, Tiago João, o barman, ficou muito confuso com este novo negócio do patrão…

No próximo episódio:

Spoiler

- srcbica, eu pensei e.... E penso que quero oficializar uma relação contigo. - afirma Ana Jenny.
- A sério?

--------

- Sirenes de polícia? - questiona D007. - Mas o que será?
Entra um corpo militar fortemente equipado dentro do bordel.

---------------

- Ai, desculpe... - pede Oxi.
- Quem é você? - interroga JDuarte.
- Nada, foi um erro!

Espero que tenham gostado. Sexta-feira sai o 35º episódio: só faltam 5 para acabar!

 

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Calendarização dos últimos episódios

Dado a história estar a acabar, e com o intuito de tornar a leitura mais dinâmica, decidi - nestes últimos episódios - alterar a calendarização. Atentem:

  • 35º Episódio: 28 de Abril (sexta);
  • 36º Episódio: 30 de Abril (domingo);
  • 37º Episódio: 02 de Maio (terça);
  • 38º Episódio: 04 de Maio (quinta);
  • 39º Episódio: 05 de Maio (sexta);
  • 40º Episódio e último: 06 de Maio (sábado).

Ou seja: até ao 37º Episódio, tudo seguirá igual ao que tem sido norma até agora. Só os três últimos episódios - para não quebrar o ritmo de leitura com pausas -, serão lançados em três dias consecutivas. A história termina, assim, no Episódio 40, no dia 6 de Maio de 2017. 

Não percam pitada! Como é que a vossa personagem acabará? Mal ou bem? Nos próximos episódios saberão! 

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Agora mesmo, Ambrósio disse:

Concordo com a calendarização! :) A minha personagem está a tomar um rumo muito bom, espero que assim continue :P

@Ana Maria Peres, só sugeria que colocasses a lista dos episódios actualizada naquele tópico que tu criaste, para depois ser mais fácil de (re)ler ;)

Vais morrer. :ph34r: #spoiler #naoeverdade :mosking: 

Sim, depois quando toda a série acabar (ou mesmo antes), terei esse cuidado. Sei que há gente que ficou num episódio e nunca mais leu mais nenhum ou aqueles que leram alguns e que já se perderam. Para evitar isso, arranja-se essa solução. :P 

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No episódio anterior:

Spoiler

- JDuarte vai para o hospital;
- Gabriel_C pede a Ana Jenny para ir morar para casa dele;
- Ana Jenny usa srcbica para ficar na casa do magnata;
- Ana Pimpolho e Ambrósio beijam-se;
- Ambrósio perdoa a mãe;
- Filipe Luís esconde Forbidden do bordel do D007.

35º Episódio
Caem as máscaras

A noite começava a entrar nas suas horas mais sombrias. Eram já 02:30. JDuarte já havia acordado do seu desmaio e estava a tirar uma radiografia. Uma vez uma mudança de turno, o filho de herportrait estava sozinho naquela sala à espera de médico.

Até que entra alguém! Um homem entra naquela sala e os dois olhares cruzaram-se de uma forma intensa. Não se conheciam, mas tiveram um forte impacto assim que se fitaram. Sentiram-se atraídos um ao outro, com efeito. Ficaram em silêncio durante uns momentos, até que Oxi interrompe, perguntando:

- Está à espera do médico?

- Sim.

- Muito bem. Já agora, eu sou o Oxi, o diretor do hospital.

Era o namorado de Diogo que entrara. O rapaz estava numa relação que não o fazia feliz; de facto, já não amava o seu mais que tudo. Com o irmão de Forbidden, havia pressentido aquele sentimento que há muito que não o assolava: sentiu o seu coração a arrebatar, algo que poucas vezes experimentara na sua vida. JDuarte havia tido a mesma reação e ficara seduzido com aquele homem. Contrariamente a Oxi, conhecia quem ele era, dizendo:

- Oxi?! Eu sou o filho da herportrait, da melhor amiga do seu… Do seu namorado.

- A sério? – questionou Oxi. – Não sabia! Onde está a sua mãe?

- Na sala de espera.

A tristeza apoderou-se do diretor do hospital; tendo em conta aquele historial, seria muito difícil ter uma relação com aquele rapaz. Passou-lhe esta ideia pela cabeça e acha que aquilo era estúpidas. Ter uma relação com uma pessoa que conhecera há 5 minutos? Que insensato e louco! Assim, desconsiderou a situação e foi ter com a família de Gabriel. Encontrou-se com herportrait, falou com ela e com o pai do doente.

Apercebendo-se da situação e da conversa com ambos, uma das nossas protagonistas, a irmã vilã, chama srcbica. A sua intenção era abordar a sua ida para a casa do rapaz e assumir uma suposta relação com ele. Deste modo, dirigindo-se novamente ao exterior do hospital, diz:

- Que situação esta complicada a do teu irmão…

- Sem dúvida. E foi disto que querias falar comigo? Podíamos ter conversado isto lá dentro… Ou o tema é diferente?

- Acertaste. O tema é diferente.

- Então… - introduz srcbica.

- Estive a pensar… Com esta situação do teu irmão dei-me conta que a vida… Que a vida pode terminar a qualquer momento. Que, a qualquer momento, podemos estar muito e no seguinte podemos estar nas horas da morte...

- Estou a gostar…

- E, srcbica, eu amo-te. Tu sabes disso. Amo-te, desde da primeira vez que nos vimos.

- Eu também. – confessa srcbica. – E sempre percebi que era recíproco.

- É. Assim, srcbica, queres oficializar a tua relação comigo?

Aquela pergunta havia apanhado de surpresa o médico. Era demasiado bom para ser verdade! O seu sonho havia-se concretizado; a mulher dos seus sonhos queria ter uma relação com ele! Sendo assim, o médico afirma que sim e beijam-se na boca. Após trocarem carícias, Ana Jenny volta ao fim utilitarista que tinha: ficar a viver na casa de srcbica, referindo:

- Sabes… Eu sinto que nós tínhamos que dar um passo maior…

- Um passo maior? Como assim?

- Precisávamos de ir mais longe com a nossa relação. – refere Ana Jenny. – A nossa conexão é tão especial, é tão única, que devíamos de passar mais tempo juntos…

Srcbica ainda não tinha entendido aonde a sua amada queria chegar; até que ela, após andar em inúmeros rodeios, verbalizou os seu intentos. O médio ficara surpreendido com tal proposta. De facto, era muito estranho aquilo que ela lhe sugerira. Pela primeira vez, sentiu que as intenções desta mulher não eram tão lineares como pareciam inicialmente. No entanto, decidiu aceitar, à condição de pedir ao seu pai, que rapidamente aceitou. Com efeito, Gabriel_C ficara impressionado com a capacidade de Ana Jenny convencer o filho e rejubilara com o facto de que a sua nova "amante" havia conseguido o que ele lhe havia proposto.

Já era tarde. Já eram 04:00. O bordel de D007 continuava em funcionamento: de facto, aquele espaço só fechava quando a manhã rompia. Os dirigentes haviam sido surpreendidos, com a proposta de um homem misterioso: Filipe Luís. Este pediu para esconder Forbidden nas suas imediações, o que aceitaram ou, caso contrário, arriscavam-se a perder a vida. Esconderam o rapaz numa cave escura, tapando-lhe a boca. João 94 ficou ocorrente da situação e, devido à sua profissão, não ficou muito agradado. Por esse motivo, e fruto de uma discussão com o enfermeiro, decide ir para casa. Paralelamente, e fruto de uma dor de cabeça, Tiago João também abandonou aquele espaço.

E foram num momento oportuno. Pouco depois, ouve-se muitas sirenes da polícia. Inicialmente ignoraram; de facto, aquela zona onde o bordel se localizava não era das melhores. No entanto, o som vai assolando cada vez mais, com mais intensidade. Efetivamente, tal não era normal e todos, lá dentro, ficaram em pânico. Apesar de o bordel estar disfarçado de café, nunca ninguém diria que, aquele esconderijo era um prostíbulo.

As inquietações de D007 começam a ganhar forma. Ouve vários carros a pararem, dá um berro para todos se esconderem, mas, assim que o faz, a polícia entra com várias armas. Anonimamente, alguém havia denunciado aquele espaço por estar a esconder um refém; neste caso, Forbidden. Mas nós sabemos quem foi. A nossa clarividência permite-nos averiguar quem o fez: foi Tiago João.

A polícia pergunta várias vezes onde está o refém. O enfermeiro nega saber o seu paradeiro. Mentia; sabia que, caso confessasse aquilo que lhe fizera, provavelmente ia acabar muito pior. O corpo de segurança faz várias vistorias ao prostíbulo e, efetivamente, não encontra ninguém, uma vez que a cave onde o irmão de srcbica estava escondida numa cave bem funda. Embora não conseguindo verificar se aquilo exposto era verdade, D007 foi preso preventivamente, dado que possuía um bordel ilegal; da mesma forma, raparigas que trabalhavam para ele também o foram. O espaço foi fechado. O homem contesta:

- Isto não é justo! Eu não sou nenhum criminoso!

Mas a polícia ignorou as suas queixas e levou-o. Ficava à espera de julgamento na cadeia. Ainda não havia denunciado o seu sócio; aliás, sabia bem que, caso o fizesse, este ainda o difamava mais e piorasse a situação, derivado da sua profissão. 

Ainda nesse dia, Filipe Luís voltou ao bordel e depara-se com o espaço fechado e com fitas de segurança da polícia. Entra na mesma; percebe que não está ninguém naquele bordel e fá-lo. Estava com algum medo que aquilo fosse uma cilada, mas não o era. Chegou à cave, que D007 mostrara, e Forbidden lá estava a dormir.

- Acorda! – grita Filipe.

- Socorro! Salvem-me!

- Aqui ninguém te salve até ordem em contrário. Vamos. Vou-te levar para um sítio mais digno.

E foram. Ninguém sentira a ausência de Forbidden. A família estava completamente focada no caso de Jduarte. A manhã havia chegado e já se sabia do diagnóstico do rapaz: era diabetes. A sua glicemia estava completamente descontrolada e era necessário ficar internado durante algum tempo, no sentido de melhorar os valores. A família ficou aliviada: com efeito, o diagnóstico inicial indicava uma doença incurável.

Por causa da situação estar menos tensa, Gabriel dirigiu-se a casa, juntamente com Ana Maria e Ana Jenny. Oxi também terminara o seu turno e havia ido para sua casa. Srcbcia, que ia trabalhar nesse dia, ficou na mesma no hospital, tal como herportrait. Despediu-se da nova namorada, dizendo:

- Ana, então até logo. Trazes as tuas malas?

- Claro que sim, amor.

A irmã de Ana Pimpolho estava radiante de como a situação se havia desenrolado. Sentia alguma culpa por estar a enganar o médico, mas, ao mesmo tempo, tinha a noção de que conseguira arranjar aquele meio-termo fantástico, que lhe permitira, por um lado, continuar a subir na vida por via de Gabriel e por outro, estar perto do seu amado. Teria é de fazer algo: despedir-se da casa onde havia ficado temporariamente, assim como da sua suposta relação com o filho de Magy. Assim, dirige-se, depois do hospital, a casa de SIM. Uma vez que este estava de folga, estava a tomar, calma e isoladamente, o pequeno-almoço. Cumprimenta-o:

- Bom dia.

- Para namorados, andamos muito assanhadas… Toda a noite na vida louca…

- Sim. Precisamos é de falar, SIM.

- Diz.

- Eu vou sair desta casa.

- A sério? – questiona SIM.

- Sim. E não é só. Também está tudo terminado entre nós.

- A nossa relação tinha tanta cumplicidade… Tanto amor… E agora, acabamos? Desta forma? – ironiza SIM.

- É, de facto. E toma: tens aqui o DVD que te incriminava do roubo da reforma ao teu avô.

- Roubo do quê? – questiona alguém.

De facto, alguém havia ouvido a última parte da conversa que SIM e Ana Jenny estavam a ter. Curiosamente, era o principal envolvido: Rafael A. É verdade: o velhinho escutou perfeitamente. E não se queria acreditar. Assim, enfatiza:

- Roubo de quê? Já perguntei!

- Nada… - diz Ana Jenny.

- Nada? Eu não me acredito em vocês! Foste tu, SIM, foste tu que me roubaste a reforma? – questiona Rafael.

Ninguém diz nada. Apenas desviam os olhares. O avô percebe que havia sido o seu próprio neto a pilhar-lhe o dinheiro que angariara durante a sua vida toda. Um neto. Alguém que era do nosso sangue a cometer tal heresia... Como é que fora possível? Rafael apenas sentia desilusão pelo membro da sua família. Considerava, assim, que era necessária uma medida externa: e assim o faz. Comunica ao neto:

- Sai de minha casa. Estás, oficialmente, fora. Rua!

- O avô não pode fazer isso sem consultar o meu pai! – grita SIM.

- Eu posso fazer o que bem me atender. E leva a tua namoradinha contigo. Não vos quero aqui!

Visky e Joana, ouvindo a gritaria, aproximam-se do idoso. Este que, aos gritos, conta aos recém-chegados aquilo que o neto havia feito. Todos ficaram chocados com a atitude de SIM e ninguém contestou a decisão do patriarca. No entanto, SIM faz uma cena dramática, dizendo:

- É isso que querem? É porem-me na rua? É deixar-me ao abandono? Tudo bem! Façam-no! Façam-no e nunca mais saberão mais nada, nem sequer do meu paredeiro! E sabem mais? Esta rapariga, a santinha vista por vós, não passa de uma falsa. Sabiam que ela também ocultou tudo disto de vós? Ela soube deste roubo e fez chantagem comigo. Ou vinha para aqui para casa, ou mostrava tudo ao avô!

- Isso é verdade, Ana? – pergunta Visky.

- É! – grita SIM. – Eu tive nas garras dessa vendida.

- Cuidadinho com a língua. – refere Ana Jenny. – E eu não fiz nada… Não fiz nada por cuidar da saúde do Rafael…

- Mentirosa! Ana Jenny, tu és uma pega. Achas que eu não sei daquilo que andas a fazer com o banqueiro? Achas que não? Eu sei bem que andas a dormir com ele. Li as tuas mensagens... – revela SIM. – Eu fui vítima desta impostora!

- Ah, andas-me a espiar… OK. Eu não nego, mas também não estou para isto! Bem, eu não sei se sabiam, mas vou-me embora. Realmente a Magy tinha razão: vocês são todos uns falhados! Um desempregado, um velho, uma velhota louca pelos números de telefone… Realmente fiz uma boa representação, pois para vos aguentar...

- Ana Jenny… - desaponta-se Visky. – Eu pensei…

- Pensou mal, padrinho. E estou farta de estar aqui. Vou mas é fazer as malas…

Pegando no braço da rapariga, Rafael A. avisa:

- Tu não vais a lado nenhum, à exceção da porta da rua! Sai imediatamente daqui!

- Eu vou buscar as minhas coisas, velho caquético!

- Não vais nada! Vais com para fora com a roupa que tens no corpo! – grita Rafael.

Empurrando a jovem dali para fora, expulsa-a de casa. Esta, apesar de ter ficado irritada com aquela situação, ignorou. Inventava uma desculpa a Gabriel e este com certeza a deixava comprar roupa muito mais bonita àquela que tivera tido.

SIM também foi expulso. Fez uma cena ainda mais dramática e disse:

- É mesmo isso que querem? A minha própria família a abandonar-me… Como é que são capazes?

Com tanto grito, Ambrósio havia acordado. O rapaz, que tinha um sono profundo, não se havia apercebido do que tinha acontecido, até que a avó lhe dá conta de tudo, o que deixa o irmão de Duarte chocado. Respondendo a SIM, Rafael diz:

- Neto, infelizmente herdaste os genes de má-índole da tua mãe. Sai imediatamente de nossa casa. Ganhas o teu ordenado, é suficiente para construíres a tua vida.

- É mesmo isso que querem?

SIM pergunta isto e ninguém se opõe. O jovem sai e grita que foi abandonado, vendo inclusivamente o irmão Duarte (depois do escândalo não dormiu em casa, direcionando-se agora para lá) que, escondido num casaco com carapuço, ignora. Ambrósio segue o irmão a correr e refere:

- Foi a Ana Jenny que te fez isso, não foi?

- Nem fales dessa pega! – grita SIM. - Eu vou destruí-la! Eu vou acabar com ela! 

- Então, vamos unir forças. Eu sei podres dessa rapariga…

No próximo episódio:

Spoiler

- Doutor Oxi... Outra vez aqui? - questiona JDuarte.
- Ups, enganei-me... - justifica-se o diretor do hospital.

----------

- Com que então o diretorzinho enervante anda a meter os cornos ao Dioguinho? Ele vai adorar saber... - refere Bloody.

---------

- Consegui. Finalmente estou nesta casa! - diz Ana Jenny.
- Quem é você? - questiona herportrait. 
- Já não recebeu a ordem de despejo? Saia! - ordena a irmã de Ana Maria.

Gostaram? O @SIM foi apanhado e promete vingança a Ana Jenny! O que sucederá a seguir? Não percam, domingo, às 21:45, o 36º Episódio!

 

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