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Ana Ao Cubo


Ana Maria Peres

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há 1 minuto, Ambrósio disse:

@AGUI lovers ao que parece outro canal tão conhecido dos portugueses e sucesso de audiências vai transmitir a novela desde o início... se fosse a ti começava a arranjar estratégias para não baixar as audiências do teu canal ;)

As audiências do meu canal estão no topo. E essa imagem tem direito de autor. 

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No episódio anterior  

  Hide contents

- AGUI Lovers acorda do coma;
- Gabriel e Magazine partem para Amesterdão;
- herportrait também o faz;
- João 94 e Filipe Luís também se juntam à viagem

13º Episódio 

Enfermagem

YpeOYYm.jpg

              

O avião que levará algumas das nossas personagens partiu e a viagem estava, neste momento, a ocorrer. Que corra bem, é o que desejamos.

                Altura é, no entanto, de virarmos atenção para a família da Magy e do Visky. Era de manhã e já estavam quase todos acordados, à exceção da dona do café. JoanaSantos havia preparado o pequeno-almoço e estavam todos reunidos à mesa, inclusive Ana Jenny. Duarte vem acompanhado do seu telemóvel e verifica que tem inúmeras notificações. Ontem havia colocado o vídeo do *quase* colapso nervoso do avô (devido ao roubo da reforma) e tal havia sido um sucesso. Os comentários haviam sido inúmeros e todos estavam a apoiar o senhor. Havia era um problema – é que Duarte não havia contado nada ao seu familiar… Este que podia reagir muito mal. Contudo, decidi que não podia esconder mais tal facto e decide contar:

                - Avô! Queres saber uma coisa?

                - O que quiseres, meu filho.

                - Não deve ser coisa boa…. – comenta Ambrósio.

                - Ó Ambrósio, cale-te! – ordena Duarte. – Sabes, é que eu ontem…

                - Ontem ligaste para o 760 e ganhaste 10.000€?! Eu sabia que um dia íamos ter sorte! – grita JoanaSantos.

                - Não avó, não foi nada disso…

                - Não ligues à tola da tua avó. Diz lá o me queres dizer. – alude Rafael.

                - É que… Ontem eu filmei-te no café… Quando vieste e ficaste todo revoltado porque te roubar a reforma…. E pus o vídeo na internet…

                - O quê?! – ri-se SIM.

                - Não te rias, ó totó. Avô, pus o vídeo na internet e… Está a ser um sucesso. Mais de 300.000 já viram o teu vídeo…

                Rafael não sabia o que dzer. Havia sido apanhado de surpresa e, honestamente, desconhecia o que dizer ao neto, este que continua:

                - Mas avô, todos estão a apoiar-te…

                - Ai, se calhar agora ainda vão ligar para nós do 760! Como és famoso… - sonha JoanaSantos.

                O avô da família havia decidido pronunciar-se.

                - Duarte, tu sabes que eu não percebo nada disso das Internetes e dos vídeos… Eu sou um leigo nessas matérias. No entanto, aquilo que fizeste foi muito grave! Não me consultaste antes de colocar o vídeo? Achas isso correto?

                - Quer que eu apague? – questiona Duarte.

                - Não.

                - Porquê? – questiona SIM.

                - Porque, apesar do ato menos bom do teu irmão, o facto de ele meter o meu vídeo a queixar-me dos ladrões que me roubaram a reforma, pode ser que a polícia os encontre mais facilmente. Por isso, deixa estar.

                Duarte estava surpreendido com a resposta do seu avô. Nunca imaginara que tal ia acontecer – sempre supos que a ordem fosse da eliminação imediata do vídeo. Ainda assim, ficara contente: ia continuar a lucrar com as visualizações.

                Mudando de tema, Ana Jenny parecia distante daquela conversa. Estava a formular muitos planos na sua cabeça e achou que era altura de os pôr em prática. Assim, acaba de tomar o pequeno almoço e comunica aos restantes:

                - Bem, vou sair.

                - Onde vais, querida afilhada?

                - Vou ao motel buscar as minhas coisas. – mente Ana Jenny.                     

                - Mas não vais lá voltar depois de hoje? Olha que aquela peça perdida da Magy não a vai deixar ficar. – diz Rafael.

                - Não, eu penso mudar de motel. Estou farta de ficar naquele. Já agora, SIM, posso pedir-te uma coisa?

                - Sim, diz.

                - Posso levar o teu telemóvel?

                - Para quê? – questiona SIM.

                - Porque eu acho que perdi o meu e…. Precisava de saber se ele estava no motel… - mente novamente Ana Jenny.

                - OK, leva-o, eu não vou precisar dele. Vou trabalhar para aquela espelunca com o nome de supermercado…

                - Dá-me um beijo, querido. – pede Ana Jenny.

                E deram. Porém, houve alguém que desconfiou daquela relação – Ambrósio. O rapaz sentia frieza entre os dois namorados, além de notar que era tudo muito forçado. Ainda assim, não divulgou as suas dúvidas aos demais, pois podia ser mal interpretado.

                Ana Jenny saiu. Não para o motel onde ela estava, mas para o Hospital Bem Viver. O plano era simples – saber mais do rapto de Magy. Aquela história que a dona do café lhe havia contado não batia certo e ela queria mais pormenores. Assim, ia pedir o contacto do empregado ao diretor do Hospital e poderia saber mais informações. Chega, entretanto, ao hospital. Dirige-se à secretaria (onde estava Bloody), tira senha, espera, até que é chamada.

                - SEGUINTE!

                - Olá, bom dia.

                - Você aqui outra vez?! Mas não tem mais nada que fazer do que moer-me o juízo?! Que quer?! Se é para saber das suas amiguinhas, elas para outro hospital. Não me pergunte qual, que eu não sei!

                Ana Jenny ficou a saber – sem questionar uma única pergunta – onde estavam as irmãs. No entanto, e apesar de ser um plano vingar-se delas, tal não lhe interessava no momento. Precisava de arranjar uma casa, tendo – neste sentido – dito:

                - Não, não é isso. Eu queria saber se podia falar com o diretor do hospital…

                - Ahahahaha. – ri-se Bloody. – Com o diretor? Para quê?

                - É sobre uma questão clínica…

                - Minha querida, você, como é óbvio, não pode falar com o diretor do hospital. Ele tem uma agenda muita cheia e não vejo motivo pelo qual quer comunicar com o Diretor Oxi. Quer dizer, por acaso até sei… Mas olhe, ele joga noutro campo.

                - Desculpe?

                - Acha que é a única que vem cá para falar com ele? – pergunta Bloody. – Muitas já vieram antes de si… Querem todos o dinheiro dele, também é a única coisa que ele tem, porque de resto… É um 0 à esquerda. E olhe que ele é gay.

                - Está-me a interpretar mal…

                - Não estou nada. Agora saía daqui, já teve resposta para a sua questão, é não, agora deixe-me trabalhar que tenho muitos velhinhos ainda para atender! SEGUINTE! Senha 110!

                Ana Jenny não sabia o que fazer. Ela precisava de falar com Oxi, seja que de maneira fosse. Não tinha outra maneira de contactar João. Saí, distancia-se, espera um momento, até que avista uma cara conhecida. Era D007! O empregado do bordel, que havia falado com ela há uns tempos, estava ali a falar com o secretário! Como é que um dono de um bordel é enfermeiro, segundo ela deduzia (por causa da bata), ao mesmo tempo? Ana estava curiosa e chama pelo enfermeiro:

                - D007!

                O enfermeiro olha e pergunta a Bloody:

                - Quem é aquela?

                - Uma maluquinha qualquer. Agora vem todos os dias cá, moer-me o juízo! – condescende Bloody.

                Ainda assim, embora o panorama negativo que o rececionista do hospital apresentou, D007 decidiu ir ter com aquela rapariga. Fê-lo, porque tinha a sensação que a aquela cara não lhe nada estranha. Chegando perto dela, questiona:

                - O que quer de mim?

                - Com que então é dono de um bordel e enf…

                - Cala-te! – interrompe D007. – Vamos lá para fora falar.

                Dirigiram-se para o espaço exterior, onde o enfermeiro agressivamente diz:

                - Não digas isso sequer em voz alta.

                - Porquê? É segredo?

                - Talvez sim, talvez não, não tens nada a ver com isso. – responde furioso D007. – E como é que sabes disso?

                - Uma vez entrei, sem querer, no seu bordel.

                - Ah, já me lembro de ti, a mendiga… Estás melhor vestida realmente. Arranjaste alguém para te sustentar, foi?

                Ana Jenny irritou-se com o tom daquela pergunta – sarcástico e almejando rebaixa-la. No entanto, a irmã de Ana Maria não se fica dizendo:

                - Não. Ao contrário de si, eu sei ganhar a vida por meios lícitos.

                - Minha querida, eu não quero discutir como é que eu ganho a vida, como é que você ganha a vida… Eu, sinceramente, tenho muitas doentes para atender e não posso ficar aqui a falar consigo. Bom resto de dia.

                Ana Jenny percebeu que o assunto do bordel era tabu, fruto de tudo o que se passou. Veloz e engenhosamente percebeu que tinha o enfermeiro na mão. Quando este vira costas, atira para o ar, no sentido de o testar:

                - Seria interessante eu chegar ali e gritar que você tem um bordel, não era?

                D007 virou-se, novamente, para trás. Furiosamente, pega no braço da rapariga e ameaça-a:

                - Se dizes alguma coisa a alguém, eu mato-te. Quer dizer…. – largando-lhe o braço. – Eu nem sei para quê que estou preocupado… Tu não tens provas.

                - Aí é que se engana, caro enfermeiro. Tenho o seu cartão de negócios, dado por si.

                Ana mentia; havia perdido, há tempos, aqule cartão. No entanto, era apenas uma arma de arremesso tal válida como as outras. Quando ouve isto, D007 muda a sua expressão corporal – de altivo para inseguro. A irmã de Ana Pimpolho percebe disto e comenta:

                - Assim sendo, como percebe decerto mais de negócios do que eu, e que tal se fizéssemos um?

                - O que quer, sua lambisgoia? Dinheiro?

                - Não. Simplesmente, quero uma coisa muito simples: falar com o Diretor deste hospital. – diz Ana Jenny.

                Clima tenso entre estes dois. Sem querer desvendar o que quer que seja, podemos garantir que será uma relação muito pelicular.

                Enfim, altura de mudarmos o nosso foco para o atv Settle Grace. Lá, ainda permaneciam Ana Pimpolho e Ana Maria na sala de espera. Já haviam visto AGUI, mas este estava em coma, o que simbolizava que nada lhe podiam dizer. Ana Maria, inesperadamente, comenta:

                - Sabes, Ana Pimpolho? Apesar desta situação, penso que isto nos uniu tão grandemente…       

                - Também acho. Foi…

                Toca o telemóvel de Ana Pimpolho. Do outro lado da linha era Manú Tenry – o seu “pai” adotivo que tratava dela com muito amor. A professora de geografia decide atender a chamada:

                - Estou, querido pai?

                - Estou filha. Adonde estás? Estou tão preocupado contigo, não me disseste nada… Ainda para mais, recorri às minhas cartas e elas dizem-me que estás num sítio muito perturbador.

                - Desculpa, pai. Não me lembrei de te ligar. Foi um amigo que adoeceu gravemente e tive de o acompanhar ao hospital.

                - O quê? – não compreendia Manú.       

                - ESTOU NUM HOSPITAL COM UM AMIGO DOENTE. – grita Ana Pimpolho, pois o seu “pai” ouvia muito mal.

                - Ah! Tá bem! Estás no hospital a falar com um amigo. – Manú só conseguia ouvir palavra soltas. - Olha, filha, tenho de desligar.

                - OK, pai! Adeus.

                Depois de desligar o telemóvel, Ana Maria pergunta:

                - Quem era?

                - Era o meu “pai”. Foi o senhor que cuidou de mim a minha vida toda. Um grande homem. Chama-se Manú Tenry.

                Ouvindo estas palavras, Ana Maria olha para a irmã com uma cara assustada. Ana Pimpolho decide-lhe perguntar:

                - Que foI?

                - Esse Manú Tenry… Como é que ele cuidou de ti? Eu tenho informações muito sérias sobre ele e que não vais gostar…              

No próximo episódio:

  Hide contents

 

- Oxi! Sou Ana Jenny, uma detetiva. - diz Ana Jenny.
- Olá! O que quer?

-------------------------------------------

- Ana Pimpolho, o Manú é uma pessoa perigosa... - revela Ana Maria.

---------------------------------------------

- Quem está a tocar a campainha? Que chatos! - reclama Magy.

E está feito. Por hoje. Na terça há novo episódio!

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O Ambrósio é muito astuto, já está a desconfiar daquela "relação" ;) Vamos lá ver se a personagem desenvolve... xD

há 4 horas, JoanaSantos disse:

A velhota 760 está top e com destaque:girlsigh:

Sempre a chatear os netos com o 760. Poupe as suas parcas reformas, avozinha! ;):mosking:

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há 17 horas, Ambrósio disse:

O Ambrósio é muito astuto, já está a desconfiar daquela "relação" ;) Vamos lá ver se a personagem desenvolve... xD

Sempre a chatear os netos com o 760. Poupe as suas parcas reformas, avozinha! ;):mosking:

mesmo... para a próximo chateio a nora ou a namorada do neto :D

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            No episódio anterior    

  Hide contents

- Rafael A. torna-se famoso;
- Ana Jenny inventa que dorme num motel;
- O seu objetivo é saber mais sobre o rapto de Magy;
- Para tal, chantageia, com a desculpa do bordel, D007;
- Ana Pimpolho defende o pai.

14º Episódio 

Será verdade ou mentira?

YpeOYYm.jpg

              

                  O hospital atv Settle Grace estava cheio. Na sala de pacientes estavam Ana Maria e Ana Pimpolho. Estavam a ter uma conversa sobre o senhor que cuidou de Ana Pimpolho – o seu “pai”: Manú Tenry. Ana Maria tinha informações chocantes sobre o idoso, dizendo-lhe:

                - Ana Pimpolho… O Manú não és quem tu julgas.

                - Como assim, não é quem eu julgo? Ana Maria, eu nem sei que informações tens sobre ele, mas sempre foi um bom homem.

                - Bom homem? Estás enganada… - revela Ana Maria.

                - Como? Para quê que estás com esse tom de voz tão condescendente?

                Ana Maria estava receosa acerca do impacto das suas palavras em Ana Pimpolho. Contudo, continua:

                - Sabes, Ana, eu estive a investigar sobre a nossa família, especialmente sobre os nossos pais. Nunca soube que tinha irmãs, mas investiguei muito sobre os nossos pais.

                - E? O que tem o Manú a ver com isso? – pergunta ofendida Ana Pimpolho.       

                - A polícia chegou a duas conclusões prováveis: a primeira é um acidente rodoviário, a segunda…           

                - A segunda, o quê? - interrompe Ana Pimpolho visivelmente nervosa.

                - A segunda hipótese é um assassinato. – diz Ana Maria.

                - Assassinato?

                - Sim. E a judiciária elaborou uma lista de suspeitos… Sendo que o Manú Tenry estava nessa lista, Ana Pimpolho…

                A “filha” de Manú ficou sem reação. Havia ficado em choque. Havia ouvido que um homem tenro, bom e generoso era um assassino. Não pensou na resposta, atirando:

                - Isso não é possível! É mentira!

                - Eu compreendo que seja difícil…           

                - Não! Não compreendes nada, porque isto só pode ser mentira… - refere Ana Pimpolho.

                - Não é. Há fortes indícios...       

                - Não há nada. – interrompe Ana Pimpolho. - E, por favor, para com esta conversa, Ana. Descobrimos há muito pouco a nossa ligação e não a quero estragar já.

                Ana Maria não diz mais nada. Entendeu que aquele assunto era incómodo à irmã e percebeu que, por muitos argumentos que desse, Ana Pimpolho não ia mudar a sua opinião. Depois deste episódio, o silêncio instalou-se e o distanciamento entre ambas imperou...

                Noutra situação completamente diferente estava a terceira irmã, Ana Jenny. Tendo chantageado o enfermeiro D007, este que havia concedido levá-la a falar com o diretor do hospital - Oxi. A rapariga queria urgentemente o contacto do empregado do namorado de Diogo. Assim, D007 conta a Ana Jenny:

                - Vamos pelas traseiras.

                - Porquê?

                - Porque, caso contrário, seríamos apanhados pelo coscuvilheiro do secretário, assim como seríamos apanhados uma avalanche de perguntas.

                Seguiram em direção das traseiras. Percorreram alguns corredores, subiram dois pisos, tendo chegado a uma porta enorme. D007 bate à porta e diz:

                - Podemos?

                - Sim. – responde Oxi.

                - Olha, tens aqui uma pessoa que quer falar contigo.

                - Manda-a entrar, D007.

                Ana Jenny entra no gabinete do diretor. Era grande, com muita luz natural. A mobilação era típica e um gabinete, à exceção do cadeirão no qual se sentava Oxi, que era grandioso. Chegando perto do homem, Ana Jenny apresenta-se, enquanto D007 bate a porta e vai-se embora.

                - Olá.

                - Olá, o Diretor do hospital Bem Viver, Oxi. Queria falar comigo?

                - Sim.

                - Diga.

                A irmã de Ana Pimpolho tinha preparado uma mentira que havia elaborado na noite anterior e que esperava que pegasse.

                - Eu sou a detetiva Joana. Estou a investigar um caso muito grave de um rapto que ocorreu ontem de uma grande amiga do seu empregado.

                - OK. Mas não estou a gostar do tom da conversa… Sabe, eu não gosto de misturar o pessoal com o profissional… - alega Oxi.

                - Não, o que vim aqui fazer é rápido. – conta Ana Jenny. – Queria apenas que me desse o contacto do João para ter uma conversa sobre aquilo que estou a investigar.

                - Eu não sei se o estou autorizado a fazer. Mas deixe-me ligar-lhe para saber se o JoãoCruz está disposto a que eu lhe dê o seu número.

                Ana Jenny havia pensado para si mesmo que o homem com que estava a conversar era o mais complicado à face da terra. Para obter o número de telefone, era preciso ligar ao empregado… Irra, que certinho. Oxi saiu do pé dela para realizar a chamada telefónica. Passado uns momentos, o veredicto foi:

                - Tome. Aqui tem o número de telefone do meu empregado. Ele concordou falar consigo, tem é de antes de lhe ligar.

                - Muito obrigado. Esse gesto é vital para o desenvolvimento da minha investigação.

                - E o que está a investigar? – perguntou Oxi. – Já que veio aqui…

                - Já lhe disse: o rapto de uma amiga do João. Foi efetivamente grave que ela ficou tão preocupada, que me decidiu contratar… - dizendo isto, prepara-se para sair. – Se não se importa, agora tenho de ir. Muito obrigada pela sua disponibilidade.

                E saí. O diretor do hospital havia ficado com dúvidas se aquilo que ouvira daquela mulher era verdade ou não. No entanto, desvaloriza o assunto, continuando a trabalhar.

                Já Ana Jenny rejubilava! Havia conseguido o tão esperado contacto. Com o telemóvel de SIM, que pediu emprestado, ligou a João, assim que saiu do hospital. Do outro lado da linha, responderam-lhe:

                - Estou?!

                - Estou sim. Bom dia, olhe eu sou uma detetive e estou…

                - Já sei, o Doutor Oxi já me contou. Que quer de mim? – pergunta João.

                - Então é assim: eu fui contratada para resolver o mistério do rapto da sua amiga Magy.

                - Ah, então aquilo do rapto, que ontem falamos, era verdade… Mas eu não tenho grandes informações para lhe dar, não sei nada, ela quase nem comentou nada comigo…

                - Sabe mais do que pensa. Qualquer informação é importante. Posso-me encontrar consigo?

                - Comigo? Tenho que pedir ao meu patrão, mas eu quero saber quem foi o patife que raptou minha amiga. Espere um momento.

                JoãoCruz dirigiu-se ao quarto do Diogo, onde este estava deitado a olhar para o telemóvel. Bate primeiro à porta e depois pergunta:

                - Posso, senhor Diogo?

                - Olhe, já lhe disse para me tratar por Doutor, é mais chique! Raio do empregado. O que quer?

                - Queria saber se podia vir aqui uma detetive para falar com ela. Foi um rapto que ocorreu… E eu prometo que é rápido e até saio mais tarde!

                - Meu querido, nós pagamos-lhe para trabalhar, não para conversar…

                - É grave, Doutor Diogo….

                - OK, pode vir. Mas com uma condição: sabe, hoje à noite preciso de apimentar a minha relação com o Oxinho e assim, preciso que ninguém esteja em casa. Por isso, vá dar uma volta e deixe-nos a sós para falar com essa tal detetive, ok?

                - Percebido, doutor Diogo.

                Saem ambos do quarto. Diogo estava farto de estar, indo para a sala ler uma revista. Já JoãoCruz ia falar com Ana Jenny:

                - Pode vir.

                - A sério? Que bom! Diga-me só a morada!

                João disse e Ana Jenny ia caminho. Não ficava muito longe do hospital, por isso decidiu ir a pé, chegando lá rapidamente. Tocou à campainha, sendo que JoãoCruz ouviu e foi abria a porta de entrada, que dava para a sala (onde estava Diogo), imediatamente.

                - É você, a Detetive Joana? – pergunta João intrigado.

                - Sim, olá, bom dia. Gostaria de falar consigo.

                - Sim, acompanhe-me à cozinha.

                - João, deixa estar, falem aqui na sala. – conta Diogo. – Vou sair, vou comprar uma garrafa de vinho para eu e o meu amor bebermos.

                - Obrigada, doutor.

                Quando Diogo estava a dirigir-se para a porta, começa a ouvir a “detetive” a perguntar o seguinte:

                - Qual é a sua relação com a Magy? É que eu preciso de saber muitos pormenores da vida dela…             

                Magy?! Diogo conhecia aquela mulher, pois muitas vezes vinha ao seu lar, ao final da noite, tomar café e conversar com o seu empregado. A sua relação até podia e deveria de ser de indiferença, mas não: era de um ódio visceral. Diogo_M era o melhor de amigo herportrait e um dia, quando foi lanchar com uns amigos a um reputado hotel, apanhou Gabriel aos beijos com a dona do café, o que o escandalizou, dado que odiava traições. Nunca contou nada à amiga para não a magoar, mas proibiu JoãoCruz de trazer a sua melhor amiga a sua casa. Dito isto, o ímpeto de interromper a conversa foi tal, que atirou:

                - Magy? Essa mulher que só faz poucas vergonhas?

                O empregado e a irmã de Ana Maria ficaram um pouco à toa quando Oxi disse aquilo, mas Ana Jenny estava curiosa. Deste modo, questiona:

                - O que sabe sobre a Magy?

                - O que sei sobre ela? É uma mulher sem princípios.

                - Não fale assim da minha amiga, doutor! – pede JoãoCruz.

                - Porquê? É verdade… Quem anda a dar facadinhas no casamento com um marido casado… - alude Diogo.

                - Como assim? – a curiosidade de Ana Jenny aumentava a cada segundo.

                - Não sabe? Anda a fazer mal o seu trabalho… A Magy anda metida com o marido da minha melhor amiga, o dono do Banco BCGH, o Gabriel_C. Apanhei-os um dia aos beijos… A partir desse momento, essa pega nunca mais meteu os pés aqui em casa!

                - Doutor Diogo, por favor não insulte minha amiga!

                - Insulto quem eu bem entender! Era agora um empregado mandar em mim… Já agora, ó detetive, se essa tal Magy foi rapatada, digo-lhe que foi muito merecido...

                Toca o telefone de Diogo, quando estava a acabar o seu discurso. Era Oxi: o seu grande amor! Atende rapidamente e seguidamente saí da casa para comprar o vinho, uma vez que aquele tema de conversa não lhe interessava.

                Depois do namorado do diretor do hospital ter ido embora, a “detetive” Joana fez uma série de questões ao empregado doméstico, o qual respondeu prontamente. Quando acabou, pede um favor:

                - Não diga nada à Magy. Eu fui contratada pelo seu marido e se ela sabe… Pode não gostar.

                - OK, eu não digo. De facto, a minha amiga não ia gostar de saber que anda alguém a saber a vida dela… Mas pronto, é para o bem dela, por isso tem de ser.

                - E não se preocupo, eu mantenho sigilo!

                Ana Jenny saí. E saí muito radiante com todas as bombas que havia ouvido… Ao tudo indicava e a seu ver, tinha presença garantida naquela casa durante muito tempo… Nessa casa, onde Visky e Magy era os donos, a dona do café estava a tomar o pequeno-almoço e ouve a campainha! Quem será? A mulher dirige-se à porta, perguntando:

                - Quem é?

                Abrindo a porta, desconhece a rosto. No entanto, Magy tinha uma certeza: aquele homem à sua frente era muito atraente…

               

No próximo episódio:

  Hide contents

- O que deseja, meu caro? - pergunta Magy ao homem misterioso.
- Falar com o senhor Rafael. 
-------------------------

- Onde vão tão cedo? - pergunta herportrait. - Chegamos agora mesmo...
- A tua vida de dondoca, se não se compadece com a vida dos negócios, paciência. Temos assuntos a tratar. - responde friamente Gabriel.

-----------------------

- Ricardo, beija-me! 
Ricardo ficou com o coração aos pulos ao ouvir o que o filho do patrão lhe disse...

Dia 7, já passou! Agora temos novo episódio sexta, dia 10 de março! :) 

há 5 horas, Ambrósio disse:

Agora que falaste nisso...

@Ana Maria Peres terei sorte no amor pelo menos nesta novela? :(:mosking: 

Quem sabe, Ambrósio, quem sabe... :mosking::rolleyes: 

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Muito bom o episódio, @Ana Maria Peres, mas tenho a apontar uma errata:

Onde se lê "O empregado e a irmã de Ana Maria ficaram um pouco à toa quando Oxi disse aquilo, mas Ana Jenny estava curiosa." deveria-se ler "O empregado e a irmã de Ana Maria ficaram um pouco à toa quando Diogo disse aquilo, mas Ana Jenny estava curiosa." ;)

E já agora, não é "saí", é "sai" :mosking: Ai a senhora professora ;) 

Eu desculpo os erros mas em contrapartida tens de expandir o meu enredo no que toca ao amor <3 :haha:

Spoiler

Não leves a mal as correções :)

 

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(Finalmente tive tempo para ler os episódios todos. Isto tem tantas personagens que uma pessoa tem de ler com muita atenção para não baralhar tudo!)

Em minha defesa: Todas as pessoas têm algo a esconder. Rodeada das pessoas certas e com as informações certas conseguirei tudo o que quero.

Quanto aos meus interesses amorosos: quando eu vivia naquela masmorra li um livro acerca de síndromes (tenho de admitir que aquela velha tinha livros com temáticas interessantes, ainda que já pudessem estar um pouco desactualizados) e vinha aí descrito o síndrome de "Florence Nightingale". É um síndrome em que alguém que cuida de outrém (como um profissional de saúde que cuida dos pacientes) desenvolve sentimentos românticos e/ou sexuais por essas pessoas. Tenho de admitir que há algo que me cativa no doutor srbica e que gostei mesmo de o beijar, mas não posso deitar tudo a perder até ter a certeza de que o que ele sente por mim é verdadeiro e não um sentimento que tenha derivado do facto de me ter encontrado numa situação vulnerável. Caso tal seja verdade, ponderarei conseguir ter alguma coisa com ele (uma vez que como é médico também não lhe deve faltar dinheiro nem condições para me dar a vida com que sempre sonhei enquanto estava na masmorra :smoke:). Até lá, dá-me mais prazer tentar encontrar as minhas irmãs e infernizar a vida do meu caro SIM e da sua mãe (que também não são nenhuns anjos) em troca de uma casa.

 

Acho hilariante a relação casual entre a mulher do banqueiro e o aspirante a cantor pimba! Não sei se imaginas alguma banda sonora para as cenas enquanto escreves isto, @Ana Maria Peres, mas imaginei totalmente a cena deles com a canção "Boom Boom Yeah" do Axel...

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  No episódio anterior    

  Hide contents

- Ana Maria e Ana Pimpolho discutem devido a Manú Tenry;
- Ana Maria acusa-o de ser o assassino dos pais;
- Ana Jenny fala com Oxi, JoãoCruz e Diogo_M;
- Descobre as traições de Magy.

15º Episódio 

Catapulta do amor e da fama

YpeOYYm.jpg

              

                Magy havia aberto a porta e deixado entrar aquele homem. Não conhecia a sua identidade, mas sentia-se já, após poucos segundos de convivência, atraída por ele. Deste modo, a dona do café pergunta:

                - O que deseja, homem tão bonito?

                - Desejava falar com o senhor Rafael A.

                - Desculpe? – admira-se Magy. 

                - Sim, vim aqui falar com o senhor Rafael A. Já agora, que ainda não me apresentei, sou o NunoSCP.

                - Magy. Eu então vou chamar o Rafael. – diz Magy.

                Dirigindo-se ao quarto dos idosos, a dona do café bate à porta, abrindo-a e dizendo:

                - Ó velho, tem ali uma pessoa para falar consigo.

                - Quem? – pergunta surpreendido Rafael.

                - Um tal de Nuno… Não conheço.

                - Ai, se calhar é um homem do 760 a dizer que ganhamos o prémio! Ai, homem, despacha-te pode ser ele! – intervém JoanaSantos.

                - Cala-te, mulher! Eu vou já.

                Rafael saiu do quarto e foi ter ao hall de entrada, divisória aonde estava Nuno. Magy também foi atrás dele e atentamente esperava ouvir a conversa. Cumprimentaram-se e o avô de SIM disse:

                - Olá. A minha nora chamou-me. Supostamente, queria falar comigo?

                - Sim, claro que quero. Sou NunoSCP, dono de uma agência de modelos.

                - Agência de modelos? – riu-se Magy, atrás.

                - Sim. Agência de modelos, internacionalmente presente em mais 100 países. Somos uma marca forte, presente no mercado e os nossos modelos têm sempre grandes oportunidades.

                Entretanto, JoanaSantos, que havia ficado no quarto, decide sair do mesmo, indo ao hall de entrada. Gritando, diz:

                - Ai, este senhor é o que traz os prémios do 760?

                - Desculpe? – pergunta Nuno.

                - Ó mulher, cala-te, claro que não é nada dos 760! Deixa-me falar com o homem em paz, irra!

                JoanaSantos anuiu. Rafael continuava, dizendo a Nuno:

                - Ó meu senhor, eu ainda não compreendi o que quer falar comigo. Agências de modelos? Para quê que me vem falar em agências de modelos?

                - Não sei se sabe, mas você tem um vídeo na internet, certo? – pergunta Nuno.

                - Sim, efetivamente tenho, foi o meu neto que o colocou lá nas internetes.

                - Tem a noção que está a ser um fenómeno e toda a gente o defende e adora, não tem?

                - O quê? Como assim, senhor Nuno?

                - Você tornou-se um sucesso. Toda a gente comenta acerca de si e é um trending topic em todas as redes sociais há 24 horas.

                Magy, que estava atrás de Rafael, não conteve o riso, tendo entrado na conversa.

                - O velho? Ahahaha! Famoso? Ahahahah! Ele não passa de uma carcaça velha… Ahahaha… As pessoas devem estar a gozar com a cara dele!

                - Minha senhora, tenha bons modos, especialmente com este senhor! – adverte Nuno. - Fica-lhe muito mal. De todas as formas, ele é um sucesso e, Rafael, aquilo que vim propor é o seguinte: nós estamos interessado em agenciá-lo. Assim, pensamos que seria uma mais-valia para a nossa empresa.

                - Eu? Quer que eu seja modelo? Ó senhor Nuno, você andou a enfrascar antes de vir para aqui? Eu tenho 70 anos e acha que tenho corpo para ser modelo?

                - Não, meu caro, não é ser modelo. O interesse em si não é esse. São outros, como, por exemplo, a participação em novelas e em anúncios publicitários.

                Rafael A. acabara de ficar muito confuso. Participar em novelas? Publicidade? Ele nunca havia feito nada disso… Assim, responde:

                - Senhor Nuno, eu sou um simples idoso que quer viver o resto dos seus dias em paz e sossego. Muito obrigado pela sua proposta, mas não estou interessado.

                - A sério? – questiona Nuno. – É que era uma pena… Não tome nenhuma ação precipitada. Deixo-lhe aqui o meu…

                - Não é necessário, senhor Nuno. Eu já sei o que quero, não vale a pena.

                No meio disto tudo, Magy comenta:

                - Claro que não, mais vale poupar este pobre velho inútil a falhanços! Ahahah. – ri-se. – É que ele? A participar numa novela? Ahahaha! Ai, isto fez o meu dia.

                - Então, eu vou indo… Até um dia e saudações. – despede-se Nuno.

                No entanto, Rafael A. – depois de ter ouvido o que a nora disse -, havia ficado revoltado com ela. Estava farto de ser humilhado pela dona do café; os constantes rebaixamentos eram frequentes. Não havia começado uma discussão por causa do Senhor Nuno, que não tinha de levar ambientes tensos. Neste sentido, e para calar a nora, o avô de Duarte mudou muito rapidamente a anterior opinião, berrando:

                - Senhor Nuno! Espere!

                - Diga, senhor Rafael.    

                - Quero entrar nisso das novelas e das agências. Aceito.

                - O quê? – indigna-se Magy.

                - A sério? Mudou de opinião? Ótimo! Então é assim: amanhã, vá ter comigo a esta morada… - dando-lhe um cartão a Rafael. – E falamos melhor sobre os termos contratuais no meu escritório, percebido?

                - Percebido! – revela Rafael.

                Nuno vai embora e o ambiente começa a ficar mais tenso. A dona do café havia tomado a atitude do sogro como uma afronta, tendo dito:

                - Só fez isso para me desafiar, não foi?

                - Malcriada! Não tem vergonha na cara… Eu fiz o que fiz porque me apeteceu e você não tem nada a ver com isso.

                - Não… Conte-me histórias, velho caquético! Mas vai ser giro uma coisa: ver o seu falhanço. – alude Magy.

                - Ainda mais giro é ver a sua cara agora. Olhe, sua malcriada, paremos com este tipo de discussões. – pede Rafael. – E já agora, se está tão revoltada com a minha fama, eu a semana passada comprei antiácidos. Estão ali no armário.

                - Velho caquético! – insulta Magy.

                Rafael ignora e vai para o quarto. A dona do café havia, de facto, ficado irritada com aquela cena, não sabendo a razão, ainda assim.
 

                O avião aterrou. A quilómetros de distância estavam Ricardo, Magazine, Gabriel, herportrait, Filipe Luís e João 94. Haviam viajado para Amesterdão e tudo havia corrido de feição. Aquando da sua chegada, chovia bastante na capital holandesa.

                À espera do bancário, do filho dele, do secretário e agora da companhia da esposa de Gabriel estava um táxi que os ia levar rapidamente à sede dos Países Baixos do banco BCGH. Herpotrait questiona:

 - Onde vão tão cedo? - pergunta herportrait. - Chegamos agora mesmo...

- A tua vida de dondoca, se não se compadece com a vida dos negócios, paciência. Temos assuntos a tratar e vamos já para a sede do banco. - responde friamente Gabriel.

                - E as malas? – questiona herportrait.

                - Um empregado qualquer vai levá-las, não se preocupe, mãe. – responde Magazine.

                Seguiram para uma das filiais do banco, enquanto Filipe Luís foi para um hotel, diferente onde iam estar os seus “patrões”. Curiosamente, quem também ia para o mesmo albergue era João 94 – o rapaz que viajou ao lado dele. Aliás, encontraram-se na receção do hotel, dado que chegaram mais ou menos ao mesmo tempo. Filipe foi o primeiro a reparar e disse:

                - Que coincidência! Olá!

                - Olá. A sério que também veio para este hotel? – pergunta João 94.

                - Sim, é uma coincidência fantástica… O que veio fazer à Holanda?

                - Nada de especial, vim espairecer numa escapadinha. Sempre quis conhecer Amesterdão e a ocasião deu-se. E você?

                - A minha situação é idêntica à sua. – responde Filipe Luís.

                Calaram-se. Cada um fez o seu check-in e seguiu para o ser quarto. Ambos haviam pensado naquilo que haviam pronunciado – é que, quer um, quer outro, mentiram. O Filipe já sabemos: veio acompanhar o patrão para fazer qualquer trafulhice; já o João… Não se pode dizer que os seus fins fossem melhores. É que o rapaz era dono, juntamente com D007, de um bordel nos arredores de Lisboa, aquele no qual Ana Jenny entrou. Vinha à Holanda, no sentido de “desviar” raparigas para trabalharem no seu prostíbulo. Este seu “lado” mais promíscuo tinha de estar bem escondido, pois João era inspetor/secretário da Polícia Judiciária e tal poderia levar a perder o seu principal emprego.

                Mudando o foco para o núcleo de Gabriel_C, estes haviam chegado à sucursal holandesa, que trabalhava a um ritmo estonteante. Herportrait estranhou aquele ambiente, mas nada disse. Tiveram uma primeira reunião, uma segunda, uma terceira, uma quarta... Um monte delas, parecia que o dia não tinha fim.

                Mas teve. Estava a anoitecer em Amesterdão. Apesar dos inúmeros encontros, Gabriel_C e a família não conseguia entender aquilo que se passava em concreto no banco e o motivo para tamanha urgência. Apesar disto, era no dia seguinte pelo qual mais esperavam; é que o bancário ia-se encontrar com o diretor-geral holandês, tendo sido este que lhe remeteu a carta. Assim, esperavam por mais notícias no dia seguinte.

                Chegaram ao hotel 5 estrelas mais reputado de Amesterdão e cada um ficou no seu quarto separadamente até mesmo herportrait e Gabriel_C, que eram casados. O final da tarde corria calmamente até que o secretário Ricardo, que nunca havia estado em tão glamouroso hotel, ouviu a sua porta bater. Abriu-a, vendo Magazine. Seguidamente, perguntou:

                - Que se passou, doutor Magazine?

                - Posso entrar?

                - Claro que sim….

                - Ótimo! – rejubilou Magazine. – Não se preocupe que não vim para falar de trabalhar. Vim para conversar.

                - Muito bem, já estava a ficar preocupado…

                - Ricardo, tem namorado? – pergunta atrevidamente Magazine.

                O secretário não sabia o que responder. Meu Deus, a sua crush havia-lhe perguntado aquilo? Ficou uns segundos a pensar na resposta, ainda que esta fosse óbvia.

                - Não.

                - Não?! – fingiu Magazine. – Que pena… Hoje em dia, não sabem dar valor a gente que merece o amor…

                Ricardo não sabia mesmo o que dizer. Aquela aproximação era demasiado boa para estar a acontecer e não se queria acreditar naquilo. Ainda fica mais nervoso, quando Magazine, apesar de ser um pedido, entoa a sua voz como se fosse uma ordem:

                - Ricardo, beije-me

                Ricardo ficou com o coração aos pulos ao ouvir o que o filho do patrão lhe disse... O que fazer? A sua face estava muito próxima da de Magazine, mas, devido aos nervos que sentia, não conseguia reagir.            

                Contrariamente a Ricardo – e fitando os olhos deste -, mete a mão na nuca do secretário e, segundos depois, beija-o. Uma explosão de sensações foi o que sentiu Ricardotv1. Foi como se estivesse a arder por dentro… Já o filho de Gabriel nada sentiu. O beijo ainda durou uns segundos até que bateram à porta. Ricardo saí de perto de Magazine e vai abri-la. Do outro lado estava uma pessoa que não conhecia.

                - Olá! Venho interromper alguma coisa? – pergunta Filipe Luís, entrando no quarto.

                Ricardo e Magazine entreolharam-se, tendo ficado estupefactos com a entrada daquela pessoa na habitação. Quem seria? Ou melhor: o que ele quereria? É que o filho de herportrait até o conhecia de vista…

No próximo episódio:

  Hide contents

- Meus queridos, vim-vos interromper porque... Melhor: por causa do teu pai. - refere Filipe Luís

-------------------------------

- Magy, minha querida sogra, então é verdade que anda com um bancário todo ricalhaço e não me dizia nada? - pergunta Ana Jenny.
- O quê? - ouve Ambrósio, que entrava na cozinha.

------------------------------

- Estou tão contente pelo avô... E pela Ana Jenny. Hoje foi um dia em grande! - exclama SIM.

Agora só domingo! :) 

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O meu avozinho Rafael ainda há-de aparecer naqueles anúncios a elevadores de escadas/scooters de mobilidade :mosking:

Que alto nível, o Gabriel e a esposa ficam cada um com o seu quarto no hotel mais luxuoso de Amesterdão!

Magazine a brincar com os sentimentos do Ricardo, isso não se faz ;) 

E no próximo episódio eu vou saber da traição da minha mãe! Pode ser que saia de vez daquela casa, não gosto nada dela :P

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Agora mesmo, Filipe Luís disse:

@Magazine, o interesseiro

@ricardotv1 , o iludido

@Gabriel_C, o atarefado

@herportrait, a dondoca de companhia

@Magy, a aziada-mor

@Rafael A., a avó Elvira 2.0

@Filipe Luís, o empata-f*das

@João 94, o inspetor-chefe do Bataclan

@Ana Maria Peres, Parabéns, isto está muito bom!

 

:rofl::lol: Ri-me bastante com essas descrições, então a tua, a do João 94, a da Magy e do Rafael. :rofl::lol: 

Já estou a ver capas de revistas com esses nomes. :cool:

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No episódio anterior    

  Hide contents

- NunoSCP entra em contacto com Rafael A.;
- Este diz "sim" e planeia assinar com Nuno;
- Chega-se a Amesterdão;
- Magazine beija Ricardo.

16º Episódio 

Um segredo com chantagem

YpeOYYm.jpg

                 Filipe Luís havia interrompido o primeiro beijo do casal Magazine e Ricardotv1. Queria urgentemente falar com o filho de Gabriel, este que o conhecia como sendo moço de recados do pai. Depois de uns segundos em silêncio, o irmão de Angel-O diz:

                - Magazine, precisamos de falar com urgência. Acompanhe-me ao bar do hotel.

                - E quer falar comigo, porque?

                - Ó rapazinho, isto é mesmo importante. É algo vital para a continuidade da sua vida. Por isso, se não se importa, deixe o secretário e venha comigo ao bar.

                 - Esperas, Ricardo?

                - Claro. Deve ser mesmo urgente.

                Magazine e Filipe saem da habitação do secretário. Direcionam-se ao bar do hotel, pedindo duas cervejas cada um. Começando a conversa rapidamente, o empregado de Gabriel_C diz:

                - Amanhã não saía do seu quarto.

                - Mas eu tenho uma reunião muito importante com o diretor da sucursal holandesa…

                - Eu sei. O seu pai contou-me. No entanto, se tem gosto pela sua vida, eu não o aconselharia a sair do quarto. Vá ver a cidade e aproveite para descansar.

                - Mas porquê? O que vai acontecer? – questiona Magazine.

                - Eu até lhe responderia a essa pergunta, caso soubesse dar-lhe uma explicação. Não faço ideia. A única coisa que o seu pai me disse foi isso, mais nada. – explicita Filipe.

                - Tem que concordar comigo que isto parece suspeito…

                - Se parece ou não, não me cabe a mim fazer juízos de valor… - riposta Filipe.

                - E a minha mãe? Já sabe?          

                - Não se preocupe. A senhora herportrait já está ocorrente da situação. – confirma Filipe.

                E a conversa é pausada com uma mentira. É que o moço de recados de Gabriel não disse lhe nada. Aliás, tal era completamente proibido. Mas porquê? Bem, isso é segredo por agora…              

                Pouco depois, terminam de beber as cervejas. Assim que acabam, Filipe pronuncia-se, dizendo:

                - Ah, já me ia esquecendo! Diga ao seu secretário também para não sair do hotel. Invente qualquer desculpa.

                - OK. – assenta Magazine.

                Os dois homens despedem-se. Filipe vai-se embora, enquanto que Magazine vai ter com o secretário do pai ao seu quarto. Apesar de estranhar toda a conversa que tivera tido, tal seria perfeito para continua a enganar Ricardo. Deste modo, Magazine planeou rapidamente uma tour a Amesterdão, a qual iria fazer acompanhado de Ricardo. Chega ao quarto do secretário e anuncia:

                - Tenho uma surpresa!

                - Uma surpresa? E o quê que aquele homem queria?

                - Oh, vinha falar da empresa… Coisa mais chata! - mente Magazine. – No entanto, Ricardo, tenho algo muito bom para te contar! Quando aquele homem acabou de me contar aquilo, fui ao quarto do meu pai e….

                - E… Está-me a matar do coração, Magazine!

                - Ah, já agora, e para te provocar um ataque cardíaco, vamos-nos tratar por tu, ok?!

                - OK! Mas agora dig… diz lá!

                - Amanhã não vais trabalhar. Aliás, eu também não vou e vamos passar dia juntos! Quero-te mostrar esta maravilhosa cidade que é Amesterdão! – conta Magazine.

                - E a reunião muito importante de amanhã? – pergunta alarmado Ricardo.

                - Pois, ao que tudo indica querem mesmo manter o sigilo absoluto entre o diretor-geral holandês e o meu pai, coisas assim.

                - Deve ser algo mesmo importante…

                - Sim, é. Mas vê pelo lado positivo – podemos passar mais tempo juntos!

                Dito isto, Magazine volta a beijar Ricardo. O secretário não só havia tido o melhor da sua vida, como também tinha a confirmação que o seguinte ia ser igualmente estupendo.

                - Vamos jantar fora? – pergunta Magazine.

                - O quê? – surpreende-se Ricardotv1.

                - Sim, conheço um restaurante magnífico perto daqui. Veste algo mais pomposo, eu também o farei. Até já!

                - Até já.

                Magazine saí do quarto e Ricardo deita-se na cama, sentindo-se mais felizardo que nunca. Aliás, chegou a beliscar-se, pois não se queria acreditar que tal estava a acontecer.

 

                Em Portugal, o dia havia sido normal. Ana Pimpolho e Ana Maria continuavam no hospital à espera que AGUI acordasse, Diogo esperava por Oxi para o surpreender com uma noite romântica, Joana ligou inúmeras vezes para o 760 sendo seguidamente repreendida pelo esposo, Magy, Duarte e Ambrósio trabalhavam no café. Só Ana Jenny teve um dia diferente: esperava ansiosamente pela chegada da sua nova “sogra” para a chantagear, no sentido de permanecer a viver em sua casa.

                Chegara. Magy, Ambrósio e Duarte haviam chegado do café, eram aproximadamente 20:00 horas. JoanaSantos cozinhava o jantar, Visky estava no computador, Rafael A. estava a ver televisão, juntamente com SIM e Ana Jenny. Tendo percebido do seu regresso a casa, a irmã de Ana Pimpolho, levantou-se e foi ter com eles. Falando exclusivamente à sogra, diz-lhe:              

                - Precisamos de falar.

                Magy ignora-a. Sabia perfeitamente o que ela queria e não desejava ser incomodada. Assim, sobe para o seu quarto sem dizer nada a ninguém, nem mesmo a Ana Jenny. Esta seguiu-a e afirma:

                - Vai querer ouvir o que tenho para lhe dizer.

                Mas nada. Todas as tentativas eram em vão. As coisas começaram-se a complicar quando Magy entrou no quarto e trancou a porta. Eram necessárias medidas urgentes para a sogra a ouvir, sendo que atirou para o ar:

                - Hotel Sheraton Lisboa, conhece? Esteve lá ontem, penso.

                Passado uns segundos, a porta abre-se. Magy responde-lhe:

                - O quê. Mas como é que sabes isso?         

                - Posso entrar para conversarmos?        

                - No meu quarto, não. Ainda vem o inútil do meu marido e interrompe-nos. Vamos para a cozinha.

                Dirigiram-se lá e JoanaSantos estava a preparar o jantar. Rudemente Magy ordena:

                - Saía, por favor.

                - E o estufado?

                - Eu trato dele a partir de agora. – diz Magy.

                A mulher de Rafael A. saí, indo para a sala ver televisão. As duas mulheres estavam frente-a-frente. Magy começa:

                - Como é que sabes que eu estive naquele hotel ontem?

                - Sabendo.

                - Não estou a brincar. Diz-me agora! – manda Magy.

                - Eu dou-lhe a minha fonte. Mas todos vão saber a verdade… Quer? – chantageia Ana Jenny.

                Magy não respondeu, dando hipótese à irmã de Ana Maria continuar:

                - Então, vamos ao nosso acordo: eu não digo nada. Isto é, não conto à sua família este episódio, este segredo morre comigo. Em troca, tem de me deixar ficar a viver aqui. Para sempre.

                A dona do café não disse nada. Passado uns momentos, ri-se, o que se incomoda Ana Jenny.

                - Minha querida, claro que ontem eu estive no Sheraton… Fui tomar o pequeno-almoço com uma amiga… - mente Magy. – Achavas que era com esse pequeno descobrimento que ias assegurar a tua dormida aqui? Estás bem enganada.

                Ana Jenny não sabia como continuar a conversa. É que a rapariga queria guardar o trunfo de ter descoberto quem era o amante dele para mais tarde, para uma possível urgência. No entanto, tinha a noção que tinha de contar tudo naquele momento, pois caso contrário perdia a guarida.

                Entretanto, Ambrósio, que tinha ido vestir o pijama, está quase a chegar à cozinha. Chega no momento em que a irmã de Ana Pimpolho revela:

                - Se aquilo não lhe chegou… Então é verdade que anda enrolada com um bancário todo ricalhaço e não me dizia nada? - pergunta Ana Jenny.

    - O quê? - ouve Ambrósio, que entrava na cozinha.

                O ambiente, a partir desse momento, fica muito tenso. Nenhuma das mulheres conseguia balbuciar qualquer som, tendo sido o filho de Magy a falar:

                - Enrolada com um banqueiro, a mãe? Isso não é verdade, pois não? Digam-me que não!

                Rapidamente, Ana Jenny inventa uma desculpa:

                - Ai, ó Ambrósio… Isto de entrar a meio das conversas… Nós… Nós estávamos a falar da novela. Eu e a tua mãe assistimos e adoramos… É aquela que há muitos raptos… Acho que é “A Única Mulher”.

                - Essa novela já acabou…

                - Estamos a ver por gravações automáticas. – refere Ana Jenny. – Maravilhas da tecnologia.

                - Isso não explica o que ouvi anteriormente…

                - Bom, nós estávamos a citar uma personagem que anda enrolada com um banqueiro… - inventa Ana Jenny. – A irmã do seu marido descobre e diz esta frase à traidora.

                - Foi só isso? – queria ter a certeza Ambrósio.

                - Sim, filho, sim. Que chato! Achas que um banqueiro queria andar metido comigo, uma simples dona de um café? Ingénuo! Eles só andam com ricalhaças. – diz Magy.

                Ambrósio saí da cozinha, mas ficara com a pulga atrás da orelha… Aquela história não estava bem contada e a sua intuição dizia-lhe que algo estava muito errado… Entretanto, Magy repreende:

             - Estás a ver o que podias ter feito? Parva! Leviana!

- É isto que vai acontecer ainda hoje, à exceção da parte da desculpa, se não me deixar a ficar a viver aqui. – manipula Ana Jenny.

- Tu não podes fazer isso… Como é que soubeste do meu caso com o Gabriel? – pergunta Magy irritada. – Como?

- Isso não lhe interessa nada. Caso contrário… Já sabe.

- Minha querida, tu até podes ter ganho esta batalha, mas não ganhaste esta guerra. Deixa-me que te diga: sinceramente, estou farta desta vida miserável. Farta. Como compreendes, eu estou a pensar deixar o banana do Visky e ficar com o Gabriel. É um objetivo, efetivamente, só preciso é de tempo para reorganizar a minha vida. Por isso, podes ficar, mas já sabes: é só até vir a altura propícia para as circunstâncias serem as mais favoráveis.

     - Que vai ser nunca… - comenta Ana Jenny.

                - Mais cedo que imaginas. Em todo o caso, tenho uma condição para a tua estadia nesta casa: arranjares um emprego e ajudares com as contas. E convinha que fosse o mais cedo possível, pois eu também posso-me apressar nisto de deixar o banana do meu marido… - diz Magy.

                - Não se preocupe. Eu arranjarei.

                - Ótimo. Agora vou tomar banho. Ou será que vou romper com o meu casamento, Ana Jenny? Pois… - conspira Magy. – Nah, vou só tomar banho.

                Ana Jenny sabia que era uma questão de tempo a sua permanência naquela casa. Para ajudar a ganhá-lo, tinha de arranjar um emprego rapidamente, mas o problema era aonde…

                Após Magy ter tomado banho, reuniram-se todos e começaram a jantar. A dona do café anuncia o prolongamento da estadia de Ana Jenny e todos rejubilam, à excepção de SIM que parecia indiferente. Visto isto, Ambrósio comenta:

                - Tanta indiferença, maninho…

                - É de estar demasiado contente… É que estou tão contente pelo avô... E pela Ana Jenny. Hoje foi um dia em grande! - exclama SIM. – E não me saía palavra.

                - E não se beijam? – pergunta Ambrósio a Ana Jenny e SIM. – Os casais, quando recebem boas notícias são efusivos na maneira como celebram…

                - Não seja por isso. - SIM beija Ana Jenny.

                Ambrósio começava a ganhar alguma antipatia por Ana Jenny. Tantas situações estranhas, então a relação com o irmão… Tudo lhe soava forçado e falso e sabia que tinha de descobrir o que estava, verdadeiramente, a acontecer no seio da sua família.

No próximo episódio:

  Hide contents

- O que se está a passar? - grita herportrait. - O quê? 

-------------------------------

- O AGUI acordou do coma! 
- A sério? - dizem Ana Maria e Ana Pimpolho

------------------------------

- Ana Jenny, como é que tu e o SIM se conheceram? - pergunta Ambrósio. - Estou curioso. 

Agora só terça-feira! Não percam. :) 

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No episódio anterior    

  Hide contents

- Filipe Luís avisa Magazine a não sair do quarto;
- Ana Jenny chantageia Magy;
- Ambrósio ouve a conversa;
- Desconfia da mãe, mas principalmente de Ana Jenny.

17º Episódio 

Incêndio!

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                  A família de Magy e de Visky havia acabado de jantar. Falaram sobre inúmeros temas, especialmente da permanência de Ana Jenny naquela casa e da ascensão à fama de Rafael. Ambrósio era o que estava mais feliz pelo avô:

                - Estou tão contente por si!

                - Oh, eu ainda nem sequer assinei contrato, Ambrósio. Estão sempre a falar disso, mas nada está confirmado.

                - Vá ver que tudo vai correr pelo melhor e ainda se vai tornar famoso! – exclama Ambrósio.

                Duarte intromete-se na conversa, dizendo:

                - E não se esqueça quem o catapultou para a fama! Dê uma palavrinha ao seu agente para ver se quer um cantor maravilhoso no seu lote de agenciados.

                - Maravilhoso? – ri-se SIM. – Maravilhosamente horrível.           

                - Ó SIM, tu calado fazias tão boa figura… Eu vou ser um sucesso e já tenho um contacto de alto nível!

                - Tá bem. – SIM não tencionava continuar a conversa.

                Magy não se havia pronunciado durante todo o jantar. Em primeiro lugar, estava furiosa por Ana Jenny saber o seu segredo; em segundo, porque não partilhava o entusiasmo do resto da família por Rafael A. agora estar agenciado. Tudo isto até ser interrompido pelo esposo, que lhe diz:

                - Passa-se alguma coisa, Magy?

                - Não. – responde friamente a dona do café. – Simplesmente estou farta da vossa mediocridade.

                - Outra vez essa conversa do dinheiro? – questiona Visky. – Sei bem que não somos ricos, mas temos um nível de vida digno.

                - Digno? Sair de casa às 08:00, trabalhar todo o dia, chegar às 20:00 e ainda aturar-vos? Sabem, estou farta. Farta desta vida e de todos.

                A partir deste momento, Ana Jenny olhou para Magy. Estava com medo que ela revelasse tudo. Entretanto, Rafael A. interviu:

                - Orgulhe-se de ter uma casa e pessoas que gostam de si!

                - Tinha de ver a carcaça velha com mais uma tirada…

                - Magy! Mais respeito! – grita Visky.

                - Mais respeito? Respeito por alguém que não merece? Estou saturada de tudo isto. Vou-me embora para o quarto!

                Levantando-se, Magy dirige-se à sua habitação. Os restantes ficaram na sala de jantar e começaram todos a levantar a loiça, à exceção de Ambrósio e da irmã de Ana Maria. O filho de Magy estava curioso com aquela rapariga, tendo-lhe perguntado:

                - Ana Jenny, como é que tu e o SIM se conheceram? - pergunta Ambrósio. - Estou curioso.

                - Foi no supermercado. – responde Ana Jenny. – Estava à procura do papel higiénico e ele disse-me onde estava. A partir daí… Foi amor à primeira vista.

                - Ótimo. Realmente, ainda dizem que não há amor… Bem, eu vou levantar a mesa.

                Ambrósio levanta uma travessa, dirigindo-se à cozinha. Lá, estava SIM sozinho a esfregar a loiça. Uma vez que desconfiava da relação entre Ana Jenny e o irmão, questionou, sem antes fazer um elogio:

                - Que bonita relação, tens tu e a Ana Jenny! Tu nunca me contaste é como se conheceram…

                - Foi no supermercado. – retorque SIM.

                - A fazer o quê? Estavas a trabalhar?     

                - Não, ela estava a entrar no supermercado…. Vimo-nos e apaixonámo-nos logo. Foi à primeira vista. – conta SIM.

                - Que bonito! – adjetiva Ambrósio.

                As dúvidas do filho de Visky quando àquela relação ainda aumentaram mais. Nenhuma das histórias condiziam! A bota não batia com a perdigota e suspeitava que tudo aquilo não passava de uma farsa… Ia-se encarregar de investigar mais sobre aquele “namoro”, que tantas dúvidas lhe criavam…


                Mudando de núcleo, AGUI Lovers esteve em coma durante algumas horas. Esteve, pois tal havia acordado há uns minutos. O médico do atv Settle Grace responsável pelo caso ia, neste momento, contar a novidade a Ana Maria e a Ana Pimpolho. Intercetando-as, revela:

                - Ana Maria e Ana Pimpolho.

                - Diga, doutor!

                - O paciente AGUI Lovers já acordou do coma.

                - A sério? – pergunta feliz Ana Pimpolho.

                - Sim, ele já acordou.

                - Isso é positivo, não é, doutor? – questiona Ana Maria

                - É, efetivamente revela uma melhoria do seu estado de saúde.

                - Podemos ir vê-lo? – interroga Ana Pimpolho.

                - Amanhã. Ele está a descansar e, uma vez o seu estado ser débil, aconselho que só o devem ver amanhã.

                - Muito bem, que seja amanhã. – revela Ana Maria.

                O médico saí de cena e as irmãs comentam uma com a outra:

                - Ainda bem que o AGUI acordou do coma! – exalta-se Ana Pimpolho.

                - Eu também estou mesmo feliz, já era tempo de isso acontecer. – diz Ana Maria.

                - Olha, Ana, se não te importas, eu vou a casa. Tenho de tratar de uma coisas e precisava mesmo. Já que já acordou do coma e está aqui… - refere Ana Pimpolho.

                - Fazes bem! E eu também tenho de ir, tenho de tratar de uns assuntos.

                E as irmãs saem do hospital. Antes trocam o seu número de telefone para se encontrarem no dia seguinte.
 

                Era final da noite em Amesterdão. Gabriel e herportrait estavam no seu quarto a tratar dos seus assuntos. Relativamente ao seu filho, o cenário era distinto. Já havia acabado, juntamente com o secretário, de jantar no restaurante e estavam no quarto, tendo-se beijado inúmeras vezes. No entanto quando o ambiente começa a aquecer, Ricardo decide interromper a situação, dado que não se sentia confortável. Apesar de estar completamente apaixonado, o secretário não estava completamente à vontade. Magazine cedeu, tendo depois saído do quarto. Chegando ao seu, comenta para si próprio:

                - Está conquistado!

                E com isto, o dia das nossas personagens acaba. Um novo dia começa e será um muito emocionante…

                Era de manhã cedo e herportrait já estava acordada. Estava ansiosa para saber tudo aquilo que se passava na filial holandesa. Tomou banho, passou creme pelo corpo, vestiu-se, maquilhou-se, pegou na sua mala e saiu para tomar o pequeno-almoço. Quando chega à sala das refeições, estranha o facto de o marido e o filho Magazine não estarem lá. Antes mesmo de desjejuar, decide ir à receção perguntar onde é que eles estavam, sendo que lhe contaram que já haviam saído.

                Logo a seguir a tomar um pequeno-almoço, chega a sua limusina e dirige-se ao banco. Entretanto, recebe um SMS anónimo que diz: Foi bom… Mas vai acabar muito cedo, o que de facto estranha. Acaba por desvalorizar, pensando que era engano ou uma simples brincadeira.

                O banco estava à sua frente. Saí da limusine e entra no banco. O ambiente, naquela altura, era o mesmo do dia anterior – bastante movimentado e stressante. Depois de ter apanhado o elevado4, chegara à sala de reuniões, tendo perguntado, em inglês, a uma empregada dos Países Baixos, onde estava Ricardo, sendo que esta não lhe soube dar qualquer resposta.

                Neste momento, tudo lhe parece estranho e sombrio. Magazine e Gabriel já haviam saído, Ricardo não estava em nenhum sítio… Perdida nos seus pensamentos, rapidamente se apercebe que se havia esquecido da sua mala na limusine que a havia transportado. Desce do edifício e felizmente o carro ainda lá estava. Pede ao motorista para lhe conceder o seu objeto pessoal, o que rapidamente faz.

                Com a mala da mão, dirige-se novamente ao banco. Estava um cheio estranho no ar, um cheiro a queimado… Tenta chamar o ascensor, mas nada feito. Simultaneamente, havia uma agitação estranha do banco, o que herportrait estranhou. Assim, e fruto de um engano, pergunta a um holandês:

                - O que se está a passar? - grita herportrait. - O quê?

                Obviamente, o rapaz dos Países Baixos não lhe responde, pois não percebeu o idioma, sendo que faz a questão em inglês. A pessoa à sua frente também não saía. Herportrait decidiu sair do edifício e observa o edifício bancário. Chocada, apercebe-se que… Havia um incêndio nos últimos andares, nomeadamente onde se localizava a Sala de Reuniões. A esposa de Gabriel grita “Fire, fire”, chamando os bombeiros.

                Entretanto, e já na parte exterior, chegara a limusina de Gabriel_C. Herportrait observa-o e quando ele saí, vai ter com ele e, muito preocupada, refere:

                - Há um incêndio nos últimos andares!

                - O quê? Um incêndio?!

                O pai de Magazine estava alarmado e vai ter com o porteiro, que lhe refere que só sabia o que via da parte de fora. Entretanto, vindo das escadas, saí uma rapariga que vinha chamuscada. Era uma mulher nos seus 30 anos que trabalhava nos andares superiores. Ao que tudo indica, começara um incêndio no penúltimo andar, o nono, que era onde se localizava a Sala da Reuniões, e que rapidamente se expandiu aos restantes andares. Assim que a mulher acaba de explicar, o telhado começa a colapsar e todos os que estavam a ouvi-la, incluindo herportrait e Gabriel_C, fogem para o exterior. O edifício estava a arder todo.

                Os bombeiros chegam pouco depois e deparam-se com um cenário aterrador. A filial estava toda queimada e a situação parecia perigosa…

                No hotel estavam Ricardotv1 e Magazine, que já tinham acordado. Haviam descido para a Sala de Refeições e estavam a tomar o pequeno-almoço juntos:

                - Ricardo, hoje o dia vai ser dedicado a nós…

                - Ainda bem, meu querido. Estou desejoso para…

                Na Sala de Refeições do hotel havia uma televisão que estava num reputado canal de notícias holandês. Quando o secretário estava a acabar a frase que dissera anteriormente, olha para a tv e vê que a empresa holandesa do patrão estava a arder. Empalidece com a aspereza do que via e Magazine questiona:

                - Que se passa?

                - Houve um incêndio…

                - Onde? – interroga o filho de Gabriel.

                - Na tua empresa! Cá na Holanda!

                O rapaz rico vira a cabeça e fica ocorrente da situação. Levante-se e ordena a Ricardo:

                - Vamos!

                - Aonde?

                - Temos de ir rapidamente para lá!

                E saem, dirigindo-se a correr para o banco.

                Paralelamente, várias noticiosas de todo o mundo cobrem este incêndio, incluindo as portuguesas. Na casa de Gabriel_C e herportrait localizada em Lisboa o ambiente estava sossegado. Forbidden, srcbica e JDuarte tomavam o pequeno almoço tranquilamente. João_O servia um sumo de romã e de maracujá, até que o seu telemóvel toca. Pedindo licença aos seus patrões, atende o telefone:

                - Estou?

                - João! Sou o TheSecret! Olha lá, sabes da última?

                - Que última? Não, não sei nada.

                - É que a empresa do Doutor Gabriel lá na Holanda está a arder toda!

                - Como?

                - Está a arder, não sei mais nada! Mas é melhor contares aos filhos dele!

                - Sim, eu conto.

                Chegando perto deles, diz aos 3:

                - Não sei se sabem, mas… Houve um incêndio na empresa do vosso pai na Holanda.

                - O quê?! – exclama srcbica

                - Sim, houve, mas não sei mais pormenores nenhuns. – conta João_O

                - Temos de ligar ao pai e à mãe! – grita Forbidden.

                Os dois filhos – srcbica e Forbidden – estavam muito assustados e nervosos, contrariamente a JDuarte, cujo impacto da notícia havia sido quase nulo. Desta forma, João_O questiona:

                - Não vai ligar ao seu pai, nem à sua mãe?

                - Não. Cada um tem o que merece. – responde JDuarte.

                Tal havia, de facto, assustado João_O. A certeza e a maneira fria como JDuarte dizia aquilo, chocou o empregado que suspeitou do comportamento do filho de Gabriel_C…

No próximo episódio:

  Hide contents

- Gabriel, diz-me que não foste tu que armaste este incêndio! Diz-me! - grita herportrait.
- Minha querida, não tenho de te dar justificações...

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- Ó sogrinha, já viu que o banco do seu amante está a arder? - pergunta Ana Jenny
- Como assim? - pergunta Magy.

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- Vamos voltar a Portugal já amanhã! - diz Gabriel.

Marquem na vossa agenda: sexta-feira saí novo episódio.

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