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Ana Ao Cubo


Ana Maria Peres

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No episódio anterior

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- Gabriel chega ao escritório;
- Ricardo confessa a sua paixão por Magazine;
- Magazine decide usá-lo para obter a presidência;
- Gabriel decide ir para Amesterdão com o filho mais velho e o secretário.

 

7º Episódio

Amor de irmãs

                 

               Chegou a altura de irmos ver o que Ana Maria e Ana Pimpolho andaram a fazer neste longo espaço de tempo. A resposta é simples: continuavam às turras. A antipatia de uma pela outra aumentava de dia para dia e não havia maneira de solucionar a situação. Ainda para mais, quando havia uma paixão à mistura. As duas raparigas continuavam apaixonadas loucamente pelo playboy AGUI, embora este continuasse a ignorá-las. Aquilo que o professor de Educação Visual queria era one nights stands, não se querendo comprometer com ninguém. Estas atitudes continuavam, apesar do manifesto interesse das professoras de geografia, e levava uma vida boémia.

                Simultaneamente, AGUI apresentava sintomas como tosse excessiva, faltas de ar constantes e sentia tonturas. Embora as Anas se preocupassem com a saúde do rapaz, este ignorava qualquer e recusava qualquer cuidado médico.

                Até hoje.

                Era início da tarde e os três tinham de dar aulas. O cenário era pitoresco e idêntico ao de muitos dias: as Anas ignoravam-se, falavam mal uma da outra, tentavam seduzir AGUI, este que, como sempre, não queria saber das tentativas das professoras. No meio de uma conversa casual com Ana Pimpolho, onde esta o convidava para dançar, o professor começa-se a sentir mal:

                - AGUI, sabes, eu amanhã adorava ir a uma discoteca… E não tenho par.

                - Arranja alguém… Ai, que tontura… - queixa-se AGUI

                - Estás bem, querido? – pergunta Ana Pimpolho preocupada.

                - Não, claro que não está bem, como é que podia estar? Estar ao lado de alguém horroroso, é normal que o pobrezinho até se sinta mal… – intromete-se Ana Maria. – AGUI, sai do pé dessa criatura…

                - Calem-se, eu… - AGUI estava-se a sentir francamente mal.

                - Estás bem? – perguntam, ao mesmo tempo, as Anas.

                - Não… - quando o professor de educação visual acaba de pronunciar esta palavra, desmaia.

                - AGUI! – gritam as professoras.

                - Vou chamar a ambulância! – diz Ana Pimpolho.

                - Não, eu chamo! – grita Ana Maria. – AGUI, acorda!

                - Querias, já estou a chamar… - refere Ana Pimpolho.

                Apesar de a rapariga que falava com árvores não ter gostado, deixou Ana Pimpolho ligar para uma ambulância. Tentavam, ao mesmo tempo, reanimar o professor de educação visual, mas sem efeito.

                - AGUI! Acorda! – chora Ana Maria.

                - Por favor, pelo amor de Deus, acorda… - completa Ana Pimpolho.

                Durante algum tempo, tentaram acordar AGUI, nunca o conseguindo. Para o reanimar, chega a ambulância, levando-o para o hospital. Na altura em que o funcionário pergunta quem é que vai com AGUI para o hospital, as Anas, infantilmente, começam a discutir:

                - Eu vou com o AGUI na ambulância! – afirma Ana Maria.

                - Há gente sem noção… Quem liga, é quem vai com a pessoa para o hospital. Enfim, eu vou entrando… - diz Ana Pimpolho.

                - Eu não acho lógico ir a pessoa que causou o desmaio dele… Mas lá está, incoerências.

                - Às vezes, é melhor nem sequer responder a gente baixa e sem nível… - refere Ana Pimpolho.

                Continuaram nesta luta durante alguns minutos, sendo que o senhor da ambulância foi obrigado a intervir, escolhendo que seria Ana Pimpolho a ir com AGUI. No entanto, Ana Maria decide ir atrás da ambulância, indo ter também ao Hospital Bem Viver.

                É altura de referirmos o Hospital Bem Viver - um dos mais reputados em Portugal. Com uma equipa médica magnífica, chefiada pelo carismático Oxi, a marca de qualidade estava bem patente neste espaço médico público. E nós já o visitamos! Lembram-se de quando a Ana Jenny foi lá ter e beijou depois srcbica? Pois, ela foi ao Hospital Bem Viver. E é altura de voltarmos lá, é que outra personagem decide intervir…

                - A SEGUIR! VAMOS LÁ! – grita o secretário Bloody.       

                - Olá, boa tarde. Vim buscar as minhas análises da minha mulher: Magy – diz Visky.

                É verdade: o marido de Magy foi buscar as análises da mulher ao hospital, tal como ela tinha pedido. Direcionou-se primeiramente à zona normal das análises. Contudo, fruto de um equívoco, as análises da esposa foram colocadas na parte das Urgências. Visky explica o sucedido ao secretário, que responde:

                - Erraram? Esta gente tem sempre de pôr o trabalho para cima aqui do mouro! Impressionante, não é? Mandam os documentos mal e eu que me lixe a aturar mais pessoas! Já não basta o que tenho de trabalhar…

                - Desculpe, mas…

                - Mas o quê? Eu nem sei onde estão as análises dessa tal Magy… Caramba, hoje, também, já ouvi falar dela para aí umas 39 vezes! Só me dá trabalho, essa mulher! – reclama Bloody.

                - Como?

                - Você é o esposo, não é? É que ligou para aqui outro senhor a perguntar se ela estava cá internada e agora surge você a pedir-me as análises… No mínimo, insólito! Insólito pelo trabalho que me dá!

Na secretaria atrás de Bloody, estava o diretor do hospital Oxi, a organizar uns papéis. Ouvindo a conversa, decidiu intervir:

- Bloody, eu compreendo que nem todos os dias sejam os melhores, mas por favor ser profissional e atende este senhor com dignidade. – ao dizer isto, sai da secretaria.

- A sério, era dar-lhe um chapadão a este diretorizinho… - comenta Bloody. – Mudando de assunto, olhe, espere um pouco que eu vou lá dentro ver se está lá algo!

                Visky fica muito confuso com o que ouvira anteriormente. Alguém tinha ligado para saber se a mulher estava internada? Isso não fazia lógica nenhuma, ainda há pouco tinha trocado SMS’s com ela… Havia alguma coisa que lhe estava a escapar e a sua intuição dizia-lhe que não era algo de agradável.

                Continua a pensar nisto até que a urgência entra em reboliço. Ia dar entrada um doente. Rapidamente surge um médico a perguntar os sintomas, levando-o diretamente para um gabinete. É que chegara AGUI Lovers, sendo que atrás dos médicos vinham Ana Maria e Ana Pimpolho.

                - O quê que ele tem? – pergunta Ana Maria.

                A professora de geografia não sabia o que queriam dizer: o vocabulário trocado pelos médicos era demasiado técnico, sendo que um lhe pediu:

                - Calma! Nós já as chamamos!

                - O meu AGUI não pode morrer! – chora Ana Pimpolho.

                - Que drama queen esta aqui me saiu… - comenta Ana Maria.   

                - Eu tenho andado a ignorar as tuas ofensivas, mas chega! Estou farta de te ouvir!

                - E eu a ti, minha querida, com os teus devaneios exagerados. – diz Ana Maria.

                - Já tu, com a tua frieza e calculismo, também me enervas!

                - Idiota!

                - Parva! – retribui Ana Pimpolho.

                Quem ouviu estas discussões foram Visky e Bloody, este que estava a procurar os exames de Magy (ainda não os tendo encontrado). Como achou a cena desnecessária e estava enervado pela conversa anterior com Oxi, decide interromper a tarefa e chega-se perto das professoras:

                - Ouçam lá, quem é que são estas galinhas que estão a gritar?! – pergunta Bloody. – Ouçam lá, histéricas, isto é um hospital, não é uma capoeira! Calem-se ou serei obrigado a chamar o segurança! Esganiçadas.

                Ambas pediram desculpam e Bloody voltou ao seu posto de trabalho. Quando este se virou, viram um homem a chegar perto delas. Era o pai de Duarte, SIM e Ambrósio. Este fitava-as, olhava-as para elas… Reconheceu-as! Eram as irmãs Ana Maria & Ana Pimpolho, filhas de um grande amigo seu que infelizmente havia falecido. Aproximando-se delas, e para ter a certeza que efetivamente eram elas, pergunta:

                - Desculpem, mas estou curioso acerca de uma coisa. Como é que se chamam?

                - Para quê? – questiona Ana Maria.

    - Curiosidade.  

                - OK, eu sou a Ana Pimpolho.

                - Ana Maria.

                - São vocês! Não me acredito que vos encontrei! – diz, feliz, Visky.

                - Nós, o quê? – pergunta Ana Maria.

                - Eu conhecia os vossos pais. – afirma Visky.

                - Pais? Mas que pais? Não, felizmente, não temos nada a ver uma com a outra… - alude Ana Pimpolho.

                - Não me acredito… Vocês não sabem?

                - Não sabemos o quê? – pergunta Ana Maria.

                - Vocês são irmãs.

                Assim que o marido de Magy acaba de pronunciar estas palavras, elas olham-se de cima a baixo. Com efeito, estavam diante de alguém que partilhava o mesmo sangue e finalmente, tinham contacto com um membro familiar. Nunca, na sua vida de órfãs, haviam conhecido uma pessoa assim: alguém que partilha esta jornada com o nome de vida connosco, incondicionalmente. A reação espontânea delas é um abraço que dura ainda alguns segundos. Deixaram as mágoas, as trocas de palavras amargas e o ódio para trás e choraram no ombro uma da outra.

                - Mana… - sussurra Ana Maria.

                - Nunca te deixarei. Nunca mais. – completa Ana Pimpolho.

                Assim que este encontro acaba, Visky acrescenta:

                - E sabem da vossa terceira irmã?

                - Temos outra irmã? – questiona, surpreendida, Ana Maria.       

                - Sim, mais uma: Ana Jenny. Aliás, eu sou padrinho dela.

                - Não, nós sabemos nada… - diz Ana Pimpolho. - Nem sabíamos da sua existência.

                - Que pena… - caracteriza Visky. – Já agora, eu sou o Visky! O que estão a aqui fazer? É algo grave?

                - Não é grave connosco, mas poderá ser com um colega. Nós somos professoras, curiosamente, quer uma, quer outra de geografia, e um colega nosso sentiu-se mal e veio para o hospital. – conta Ana Maria.

                Entretanto, chega Bloody que chama o anterior advogado para ir buscar os papeis. Paralelamente, chega um enfermeiro que diz, às duas Anas, para irem ter com o médico.

                - Olá, boa tarde, sou o enfermeiro D007. O médico quer falar connosco. Dirijam-se imediatamente comigo, é grave. Sigam-me! – ordena D007.

                - E aquele senhor? – pergunta Ana Maria à irmã.

                - Que senhor? Querem ficar aqui? – questiona D007, pensando que lhe estavam a colocar uma questão.

                - Não, ignore. – diz Ana Pimpolho. – Leve-nos lá então.

                Acabado de receber os exames da sua esposa, Visky foi outra vez contactar com as duas irmãs. Contudo, já não as via mais. Uma vez que estava com pressa (pois recebeu um SMS de Ambrósio a contar o sucedido com o pai), decidiu ir-se embora, sendo que voltaria, mais tarde, para pôr a conversa em dia com as duas professoras de geografia...

 No próximo episódio:

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- Olá, família. – cumprimenta SIM.

                - Olá. – diz Ana Jenny.

                - Quem é esta? – pergunta Duarte. – Deixa-me adivinhar: deixaste de ser o totó que és e finalmente arranjaste uma namorada!-----------------------------------------------------

          

- Muito bem. Coisas de mãe, algo que tu, infelizmente, não deves saber… - diz Magy

- Como assim? – estranhou Ana Jenny. Como é que aquela mulher sabia que ela tinha crescido órfã?

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- Olá, D007! Sabes onde é que eu posso encontrar o meu maridão sexy e atrevido?

Quem tinha realizado esta questão era Diogo_M.


Gostaram? Espero que sim. :) 

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há 19 minutos, Magazine disse:

angel não é daquela série das prostitutas da globo?

super-série :rolleyes:

há 43 minutos, Angel-O disse:

Não há Angel, não há episódio de jeito. :secret:

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Brinks. Gostei bastante :P 

 

Como é que queres aparecer? Andas metido em todos os concursos, obviamente não há tempo para aqui. Aprendiz, atvboard, secret santa, alohomora, life saving,... e não ganhaste nenhum :ph34r:

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