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Crónicas sobre Televisão


_Daniel_

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O fim de " Agora":

 

O fim de Agora (RTP2), cuja versão semanal se despediu ontem e que amanhã vê terminada também a sua versão diária, não é igual ao fim de Acontece, Magazine ou Câmara Clara.

Há dez anos que vimos discutindo o modelo do magazine cultural de referência da estação pública de televisão e há dez anos que vimos fazendo mais ou menos o mesmo - lamento, colegas que a cada um deles se dedicaram com paixão e sentido de responsabilidade: no fim, tornou-se sempre tudo razoavelmente parecido -, na certeza pelo menos de que um canal como a RTP2 precisa de ter alguma coisa assim.

Agora, é diferente. Agora a RTP2 passou a viver segundo o imperativo das audiências (4% para atingir o mais depressa possível) e a tutela parece mais deliberadamente a salvo das acusações de dirigismo do que, por exemplo, nos tempos de Morais Sarmento.

Ao modesto nível do velhinho Segundo Canal, pode tratar-se da tempestade perfeita. E o pouco alcance do projeto junto das massas, sempre algo informes, ainda lhe oferece uma evidente falta de monitorização por parte dos espaços de comunicação onde se acompanham estes assuntos.

Facto: num momento em que deveríamos estar a cingir progressivamente a RTP ao universo da RTP2 (e seus tangentes), estamos pelo contrário a afastar o universo da RTP2 da esfera da antena pública. Agora acaba e, para já, não está anunciado nada de atualidade cultural em sua substituição.

O desafio é antigo (a sobrevivência num cenário de urgência de desoneração do Estado) e o problema também (menos qualidade continua a produzir mais audiências). E daqui talvez não saiamos mesmo. Mas, para já, vamos saindo - e pela porta por que não deveríamos sair.

Editado por Mundo
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Novidades todos os dias:

 

Quanto a 5 para a Meia-Noite, agora cancelado (temporariamente, diz-se), nunca fui aquilo a que se chama um fã. Acontece-me vê-lo, porém - e, ao fim de oito temporadas e meia, creio ter uma ideia das suas potencialidades e limitações.

Deste lado, a pior é provavelmente o crescente declínio de uma certa ideia de irreverência. O programa foi-se tornando progressivamente mainstream, como era natural que acontecesse, mas o modo meloso como passou a tratar tantos convidados, denunciando cada vez mais proximidade pessoal entre estes e os apresentadores, nem por isso foi acompanhado por uma maneira mais convencional - e, até certo ponto, sofisticada - de fazer. No fundo, passou a praticar a irreverência de Herman José, com nove dedos dentro e um de fora, mas esforçando-se por que este parecesse o dedo mais emblemático. O seu tom algo trapalhão (propositadamente trapalhão, é certo, mas talvez seja mesmo esse o ponto) tornou-se obsoleto - e, independentemente dos resultados numéricos globais, a verdade é que muitos telespectadores intuíram essa desarticulação.

Pergunto-me, porém: como é que a RTP tem dinheiro para Água de Mar e não tem dinheiro para 5 para a Meia-Noite? Uma é uma noveleta sem nada que a dignifique, igualzinha a tudo o que as estações privadas oferecem, já ofereceram e voltarão a oferecer. O outro é um talk show (e há cada vez menos talk shows, porque parece já que não vendem) em que, com maior ou menor brilhantismo, se promovem as artes, os artistas e as indústrias artísticas portuguesas. Tem um mérito acrescido, apesar dos defeitos, e em todo o caso constitui um factor de coesão.

Tornamos a cortar no sítio errado. Agora é dia sim, dia não.

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"Nem tudo é pessoal"- Joel Neto:

 

Da mesma maneira que durante anos critiquei o trabalho de Manuela Moura Guedes como pivô, no qual me pareceu haver muitas vezes uma perigosa confusão entre a notícia, a opinião e a tentação persecutória, aplaudo, à partida, a integração da jornalista em Barca do Inferno, que a RTP anunciou para setembro. Num programa abertamente opinativo, Manuela não terá de guardar nada (a não ser o que ultrapasse os limites da lei, naturalmente), pelo que não corre o risco de reprimir os impulsos certos e exprimir os impulsos errados, como aconteceu no passado. Tenho dúvidas, pelo contrário, quanto ao formato: porque se trata de quatro mulheres, esforço de afunilamento de resultado sempre um tanto imprevisível, e porque o anfitrião será um humorista (Nilton). Soa-me um bocadinho a fiambre com açúcar, confesso. Por outro lado, os melhores programas nasceram da tensão entre formas ou conteúdos - ou mesmo entre formas "e" conteúdos -, e é evidente que continua a haver um défice de opinião feminina na televisão portuguesa. Vamos a ver quem serão as restantes três comentadoras, esperando já agora que não sejam apenas as do costume. Tenho alguma curiosidade sobre o que poderá sair dali, mesmo se não grandes expectativas. Às vezes é o melhor.

Dissensões como aquelas que se vivem entre Vítor Espadinha e a SIC ou entre a TVI e Rui Sinel de Cordes (ou vice-versa, em cada um dos casos ou em ambos, o que vai dar ao mesmo) são, a partir de certa altura, apenas tristes paradigmas de um tempo de escassez. Melhor fariam os intervenientes, na esmagadora maioria destas situações, em ficarem calados. Os tribunais existem para tratar desse tipo de coisas.

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" O outro Algarve" por Nuno Azinheira:

 

Há reportagens que nascem por obra do acaso. Uma conversa descontraída, uma dica recolhida aqui, uma observação atenta acolá e, de repente, eis uma bela história para contar a quem nos vê, lê ou ouve. É assim a vida de um repórter. É assim a vida de um jornalista. Parafraseando Ferreira Fernandes, jornalismo é isso mesmo: "Ir, ver e contar." Ora, foi isso mesmo que a direção de Informação da RTP pediu aRita Marrafa de Carvalho. Que fosse, que visse e que contasse. Não uma, não duas, mas trinta vezes. Durante os 30 dias de agosto, a jornalista da televisão pública palmilhou o Algarve de lés a lés. Deslocou-se para onde milhares de portugueses partem todos os anos, reforçando a delegação da televisão pública naquela região. Há quem ache que ela esteve de férias um mês no Algarve à conta da RTP. Há quem ache que ela foi fazendo umas coisas, mas foi dando uns mergulhos e bebendo umas caipirinhas.Eu sei que não foi assim. E a maioria, felizmente, também sabe. A Rita Marrafa de Carvalho é uma das mais competentes jornalistas da RTP. Durante 30 dias esteve no Algarve. Durante 30 dias só "esteve" com os filhos pelo telefone ou pelo Skype. Durante 30 dias não foi a banhos, não estendeu toalhas, não alugou toldos, não andou de gaivota. Durante30 dias, todos os dias, procurou (e encontrou) histórias - De Sagres a Castro Marim. Do Litoral ao Interior. Da praia à serra. Com turistas e locais. Com novos e velhos. Com magros e gordos. Quem já andou a palmilhar terreno sabe o que é isso. É duro, obriga a uma enorme capacidade de trabalho e a muita organização. Merece respeito. E o reconhecimento justo e público dos seus pares. Mesmo que isso faça comichões aos detratores do serviço público.

Editado por Mundo
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" Minuto a Minuto" por Joel Neto:

 

1. A informação veio nas entrelinhas, mas ajuda--nos a perceber várias coisas sobre a caixa luminosa e o modo como a política se relaciona com ela. Iniciada a discussão em torno dos debates entre os candidatos à liderança do PS, Seguro e Costa extremaram posições quanto à sua duração: um pretendia 45 minutos, o outro apenas 25. Isso diz-nos bastante sobre o modo como cada um deles se julga mais capaz de convencer os militantes e os portugueses: gerindo com acutilância o sound bite ou mergulhando numa aturada desmontagem dos temas. Mas, no fundo, também isso é apenas comunicação, sem relação direta com um eventual modo de governar. O que se mantém é a influência que cada minuto de televisão pode ter no decurso de uma campanha destas e o cuidado com que cada uma das candidaturas se dispõe a lidar com ele. De resto, dizemos que a TV generalista está ultrapassada, mas afinal ainda é aí, em boa parte, que a política sente que deve desenvolver-se. Se calhar são duas coisas um bocado antigas.

2. O sucesso, em televisão, é muitas vezes uma alquimia difícil de decifrar. Por exemplo: porque é que o canadiano Dragons" Den, em exibição na SIC Radical, tem menos êxito do que Shark Tank, o seu sucedâneo americano, e em todo o caso ambos com mais êxito do que o original japonês em que se inspiram? A palavra é carisma. Não falo apenas dos participantes, até porque Kevin O"Leary e Robert Herjavec entram em ambas as versões anglófonas. Mas os participantes são essenciais numa coisa tão dada às vaidades e, agora que se lê com insistência sobre os planos da SIC para importar o modelo, tremo de medo. Não consigo esquecer-me do nosso Dr. White.

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" Abraçar a lição" por Joel Neto:

 

1. É evidente, mas fica a lição - e não é por muitos a terem frisado já que devemos dispensar-nos de repeti-la até que se entranhe. A autoproclamada jihad decapitou um segundo jornalista porque a primeira decapitação foi um sucesso. Não foi um sucesso porque o homem tenha morrido: matar um homem, para a dita, é uma rotina quase entediante. Foi um sucesso porque, tal como os amadores das redes sociais, também muitos profissionais da imprensa, da rádio e da televisão de todo o mundo voltaram a noticiá-la acriticamente, com um pé no voyeurismo e outro no maniqueísmo. O jornalismo-tipo-partilha-de-Facebook, em que todos, em maior ou menor grau, vimos embarcando, não tem os dias contados: pode até acontecer que seja o único a sobreviver. Mas implica custos e, provavelmente, só dentro de algumas décadas começaremos a ter uma ideia da sua dimensão. Uma coisa é certa: ela é maior do que aquilo que agora nos parece - mesmo aos mais pessimistas.

2 - Os números não só cresceram como se consolidaram - e os parâmetros não apenas ganharam sofisticação como já demonstram uma inversão nas hierarquias. Em Portugal, o número de subscritores de televisão codificada continua a crescer de modo acelerado, e o que os telespectadores portugueses veem hoje, em comparação com a média internacional, é mais TV em streaming, mais TV gravada, menos TV em contínuo e menos programação em DVD ou blu-ray. O que isto quer dizer é o que sempre quis dizer: a televisão generalista, ou pelo menos o status quo que a põe no topo da pirâmide, vai desaparecer. Mas ainda é, no imediato, um negócio interessante. E, enquanto o for, esse negócio continuará a vampirizar a criatividade. 

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  • 1 mês depois...
O desafio do milénio

por JOEL NETO

 

O alargamento do TVI Direct, hoje baseado em Casa dos Segredos 5, à NOS e à Vodafone veio consagrar o canal como o segundo mais visto do cabo, atrás apenas do Hollywood. No momento em que escrevo, estão dois rapazes a fingir que lavam a loiça, enquanto uma rapariga loira anda à procura de água para atestar um garrafão e se passeia vestida apenas com um top e as cuecas de um biquíni amarelo, enlouquecendo--os. Vai encher uma banheira para tomar banho, enquanto, ao fundo, uma série de outros rapazes e raparigas se esparramam às camadas em duas ou três camas. O canal promete mostrar tudo e milhares de pessoas acompanhá-lo-ão em direto.

Ao todo, quase 1,5 milhões de portugueses - cerca de 15 % da população, note-se - seguem regularmente o programa, em particular as (mal) chamadas "galas", transmitidas pela TVI. O número parece preocupante, mas, como nos demonstrava a edição de ontem deste mesmo jornal, a sua decomposição é mais preocupante ainda. Para cima de 200 mil desses cidadãos são das ditas classes A (alta) e B (média--alta), das quais era de esperar outro tipo de preocupação com o bom gosto e o enriquecimento intelectual. E o número de jovens entre os 15 e os 24 anos a agonizar em frente a tal coisa continua a crescer.

Muitos dizem que nem sequer costumam ver televisão: simplesmente não resistem a um reality show. Aquilo de que Casa dos Segredos lhes serve, pois, não é como substituto para séries de qualidade, telejornais ou outra coisa qualquer. É para a vida. O triunfo dos reality shows não resulta de um defeito da televisão, mas de um defeito da família e da sociedade. É isso que o torna, não difícil, mas virtualmente impossível de debelar.

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Sempre disse que a TVI subia nas Classes mais altas, sempre que emitia realities. Não é novo. Pelo menos eu já o tinha confessado várias vezes. O cinismo impera na sociedade. Dizem que não veem e desprezam realities, mas depois são quase 4 milhões os telespectadores que contactaram pelo menos 1 minuto com o mesmo. Mas, a informação de que o número de jovens a ver está, sistematicamente, a aumentar está errada. De edição para edição verifica-se um decréscimo acentuado! O canal do SS atesta também a falsidade de certas pessoas, que se dizem cultas e que, supostamente, se recusam a ver programas deste tipo.

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Mortinhos pelo ébola

http://www.dinheirovivo.pt/buzz/opiniao/interior.aspx?content_id=4186117

Esta é uma das razões porque não tenho visto as notícias nos últimos dias pois andam sempre a falar do mesmo. É isto e o repete e repete das notícias mais os comentários sobre o Orçamento de Estado. Será que não existe mais nada para falar? Claro que há mas é como o autor desse artigo escreveu... aqui dá-se as notícias como se fossemos americanos.

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A TVI que já lá instalada e a trabalhar em conjunto com eles que aproveite  :rolleyes:

 

Abrir bem os olhos

por Nuno Santos

 

Se tomarmos o Brasil como um caso à parte no universo dos países lusófonos verificamos que Angola se aproxima de Portugal na produção audiovisual. Tal como não podemos falar de uma verdadeira indústria em Portugal, se tivermos em conta o padrão europeu ou americano, com certeza que também não é legítimo fazê-lo em relação a Angola, mas o país está a dar passos sustentados fruto de um investimento significativo das televisões em aberto e das plataformas de televisão paga. Porque é que este tema é, e pode ser, especialmente interessante para o leitor? Porque há hoje dezenas de profissionais portugueses a trabalhar em Luanda o que torna a atividade dos media semelhante a muitas outras - somos um país de emigrantes.

Vejamos um caso concreto: nesta semana a TPA estreou a sua novela - Jikulumessu, termo da língua nacional kimbundo. Em português significa Abrir os Olhos. É um projeto da Semba Comunicação, uma poderosa empresa angolana com um braço em Lisboa. Do ponto de vista técnico e estético a novela nada fica a dever, pelo contrário, ao melhor que se faz no Brasil e em Portugal neste momento. Tem um elenco fixo de 74 atores, uma equipa técnica, operacional, de produção, realização e escrita de cerca de 180 pessoas, sendo 90 portugueses. Para a gravação da novela, que está ainda a decorrer, foi construída uma cidade cenográfica nos arredores de Luanda com 4000 metros de implantação. É obra! O material de captação de imagem é do mais sofisticado que existe no mercado.

Num país onde o consumo tem muitas semelhanças com Portugal ou com o Brasil, e onde é pela televisão que as pessoas recebem a informação, a ficção e o entretenimento assumem igualmente um papel determinante. Por isso programas como Big Brother, que teve neste ano a primeira edição, ou as novelas de produção nacional estão a fidelizar os espectadores e a criar um novo paradigma de visionamento colocando em plano secundário a produção estrangeira, mesmo que falada em português como é o caso das novelas da Globo.

A crescer a um rimo elevado, Angola está a queimar etapas e a aproximar-se de mercados mais maduros. Convém que, em Portugal, os vários agentes entendam o que está a acontecer.

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  • 4 semanas depois...

Em 2011 li isto e, passados 3 anos (já a caminho dos 4), continua actual...

 

Júlia Pinheiro, rainha na TVI, pobre na SIC

 

Júlia Pinheiro foi a transferência televisiva que marcou a passagem de ano de 2010 para 2011, mas ao quinto mês de estar na SIC, o que se esperava que trouxesse ao canal ainda não foi mostrado e nem parece estar para breve.

 

Com ‘Querida Júlia’ e ‘Peso Pesado’ por sua conta e ambos no ar, os valores de ambos não estão a corresponder às expectativas. Se no caso do primeiro as coisas pioram de dia para dia, tendo alcançado os piores valores esta semana, no caso do reality-show até se pode dizer que começou muito bem e que tem tido dias, mas a tendência tem sido de queda. Será que Júlia Pinheiro não consegue fazer render o seu peixe na SIC como o fez na TVI? Não!

 

Nas manhãs Júlia tentou enfrentar os pesos pesados da apresentação da RTP e TVI a solo, tendo um programa muito do género do que tinha nas tardes de Queluz. Não resultou! Avançou para uma triste dupla com Ana Marques, que não passa de uma ‘assistente’ que se deixa fazer tudo o que lhe é ordenado pela dona do programa. Também não está a resultar, e para quem olha para as duas apresentadoras juntas tem percebido que ali não existe química e que tudo não passa de uma tentativa para se ter graça, quando não se tem. Se Júlia não conseguiu apresentar sozinha ‘Querida Júlia’ e quer ter uma ‘assistente’ consigo, porque não muda de vez o nome do programa para ‘Queridas Manhãs’? Egocentrismo puro e duro! A juntar a isto, ainda podemos ver que nas manhãs a SIC tem apresentado resultados inferiores aos que eram feitos pelo ‘Companhia das Manhãs’… Pergunto: a intenção não era levantá-los ou mesmo manter? Cair não foi o propósito desta contratação de luxo!

 

Das manhãs para ‘Peso Pesado’… Eis que o formato internacional foi bem elaborado para ser produzido entre nós, com bons concorrentes e por aí fora, mas… O que tem faltado então? Na edição portuguesa as coisas são muito lentas a acontecerem no ecrã… Tudo é mostrado com uma certa calma ‘alentejana’, talvez por o formato estar a ser gravado na zona, não sei. Para além disto, a massiva presença da apresentadora no programa também tem pesado. As pessoas parecem não ter gostado desta mudança de canal de Júlia e se nas manhãs as coisas estão complicadas, no reality-show não estão melhores, sendo que os momentos em que os concorrentes estão com a apresentadora os mais críticos de serem vistos pelo público. Porque a SIC quer que Júlia tenha mais presença em ‘Peso Pesado’ que os apresentadores das edições internacionais? Eu sei! Eu sei! Mais uma vez, egocentrismo, por se ser a diretora que quer, pode e manda ser assim!

 

Júlia tinha o público a seus pés, embora algo já cansado da sua imagem de querer fazer tudo na TVI. Agora mudou-se para a SIC e tudo piorou, não levando os telespetadores que se esperava consigo. As coisas estão a ser complicadas para a apresentadora se impor no canal, e os seus valores só têm mostrado que a ‘Querida Júlia’ não consegue fazer melhor do que os profissionais que já lá estavam.

 

Comando Directo - Ricardo Trindade

Editado por Tiago Madeira
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  • 1 ano depois...

@LFTV e @skizzo, achei a pesquisa mencionada no tópico da tv brasileira. Como é algo muito geral, acho que este tópico adequa-se mais. Poderão reparar que pelo estudo que se fez, a RTP1 ficou em 27º à frente da TV Globo.

http://downloads.bbc.co.uk/mediacentre/international-research-data.pdf

Esta pesquisa tem muito que se lhe diga. Entrevistar apenas 500 pessoas de 14 países para avaliar o que acham da qualidade da sua tv...

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  • 1 ano depois...
On 18/11/2014 at 00:39, Tiago Madeira disse:

Em 2011 li isto e, passados 3 anos (já a caminho dos 4), continua actual...

 

Júlia Pinheiro, rainha na TVI, pobre na SIC

 

Júlia Pinheiro foi a transferência televisiva que marcou a passagem de ano de 2010 para 2011, mas ao quinto mês de estar na SIC, o que se esperava que trouxesse ao canal ainda não foi mostrado e nem parece estar para breve.

 

Com ‘Querida Júlia’ e ‘Peso Pesado’ por sua conta e ambos no ar, os valores de ambos não estão a corresponder às expectativas. Se no caso do primeiro as coisas pioram de dia para dia, tendo alcançado os piores valores esta semana, no caso do reality-show até se pode dizer que começou muito bem e que tem tido dias, mas a tendência tem sido de queda. Será que Júlia Pinheiro não consegue fazer render o seu peixe na SIC como o fez na TVI? Não!

 

Nas manhãs Júlia tentou enfrentar os pesos pesados da apresentação da RTP e TVI a solo, tendo um programa muito do género do que tinha nas tardes de Queluz. Não resultou! Avançou para uma triste dupla com Ana Marques, que não passa de uma ‘assistente’ que se deixa fazer tudo o que lhe é ordenado pela dona do programa. Também não está a resultar, e para quem olha para as duas apresentadoras juntas tem percebido que ali não existe química e que tudo não passa de uma tentativa para se ter graça, quando não se tem. Se Júlia não conseguiu apresentar sozinha ‘Querida Júlia’ e quer ter uma ‘assistente’ consigo, porque não muda de vez o nome do programa para ‘Queridas Manhãs’? Egocentrismo puro e duro! A juntar a isto, ainda podemos ver que nas manhãs a SIC tem apresentado resultados inferiores aos que eram feitos pelo ‘Companhia das Manhãs’… Pergunto: a intenção não era levantá-los ou mesmo manter? Cair não foi o propósito desta contratação de luxo!

 

Das manhãs para ‘Peso Pesado’… Eis que o formato internacional foi bem elaborado para ser produzido entre nós, com bons concorrentes e por aí fora, mas… O que tem faltado então? Na edição portuguesa as coisas são muito lentas a acontecerem no ecrã… Tudo é mostrado com uma certa calma ‘alentejana’, talvez por o formato estar a ser gravado na zona, não sei. Para além disto, a massiva presença da apresentadora no programa também tem pesado. As pessoas parecem não ter gostado desta mudança de canal de Júlia e se nas manhãs as coisas estão complicadas, no reality-show não estão melhores, sendo que os momentos em que os concorrentes estão com a apresentadora os mais críticos de serem vistos pelo público. Porque a SIC quer que Júlia tenha mais presença em ‘Peso Pesado’ que os apresentadores das edições internacionais? Eu sei! Eu sei! Mais uma vez, egocentrismo, por se ser a diretora que quer, pode e manda ser assim!

 

Júlia tinha o público a seus pés, embora algo já cansado da sua imagem de querer fazer tudo na TVI. Agora mudou-se para a SIC e tudo piorou, não levando os telespetadores que se esperava consigo. As coisas estão a ser complicadas para a apresentadora se impor no canal, e os seus valores só têm mostrado que a ‘Querida Júlia’ não consegue fazer melhor do que os profissionais que já lá estavam.

 

Comando Directo - Ricardo Trindade

Engraçado que ele previu que o programa sempre se veio a chamar "Queridas Manhãs" :shok::mosking:

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há 1 hora, Tiago João disse:

Engraçado que ele previu que o programa sempre se veio a chamar "Queridas Manhãs" :shok::mosking:

Pois foi :mosking:

E realmente essa crónica se passados 3/4 anos continuava actual, passados 6 continua também praticamente! E não me parece que a tendência seja para mudar...

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  • 3 anos depois...
  • 1 ano depois...

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